quinta-feira, maio 29, 2008

Rumo a 2009!


Ontem realizou-se o último debate entre os quatro candidatos. Como amanhã será dia de reflexão, proponho um balanço da campanha que, para mim, teve bem mais elevação do que a anterior. Foram levantadas e debatidas algumas das questões que mais preocupam os portugueses. Um novo fôlego para o PSD.

Espero que no sábado, independentemente do vencedor, saia um projecto alternativo para o país. Um PSD forte, unido, que consiga destronar o partido socialista em 2009!

40 comentários:

Tiago Mendonça disse...

Conheço, via virtual,nomeadamente pelos mails que sistematicamente me envia, as opiniões da Margarida. Sei que é apoiante da Dra.Ferreira Leite.

Contudo este texto e esta imagem pareciam de uma apoiante do Dr.Santana Lopes. Por três motivos.

Um primeiro, relacionado com a imagem e com o nosso PPD-PSD, denominação que Santana Lopes faz questão de usar quando se refere ao nosso partido.

Em segundo lugar, porque a Margarida referiu um projecto alternativo. E dos quatro candidatos que se apresentam, a candidata com o projecto e pensamento político menos alternativo e mais parecido a José Sócrates é mesmo Manuela Ferreira Leite. De longe, o projecto mais alternativo é de Santana Lopes, embora e aflorando um pouco o debate, acho que não é dado o crédito devido às propostas e à pessoa de Patinha Antão que, por exemplo, defende a diminuição dos escalões do IRS, algo que eu concordo plenamente.

Por último, e como consequência desse projecto alternativo, parecia também uma apoiante de Pedro Santana Lopes porque fala em capacidade de destronar Sócrates em 2009.

Quanto ao debate em si, mais uma vez a pessoa que achei que esteve pior seria a que Vasco Pulido Valente diria que esteve melhor.

Mas o mais importante é manifestar a minha disponibilidade para trabalhar com qualquer líder do PSD, embora, como é conhecido, um me motive mais do que qualquer outro.

É preciso, em política, esta de disponibilidade para o combate político.

Fica a minha opinião. Bom post Margarida.

Efeitoplacebo disse...

dia 31 o PPC vai vencer com o meu apoio e de cerca de 60% dos militantes do PSD até lá está tudo dito neste post , o mofo significa o estado do nosso pais a desgraça e a miséria em que nos encontramos todos....Pedro Passos Coelho é o Homem que vai mudar Portugal e é agora, basta de barões e de elites que o poder seja entregue aos jovens pensadores, inteligentes, empreendedores, honestos e com futuro...
para os mais velhos deixo um recado: todos vós tendes filhos, e muitos deles estão no desemprego porque pessoas como Manuela Ferreira Leite e aqueles que a apoiam ocupam lugares a mais de 30 anos, estão agarrados ás cadeiras do poder e deixam os jovens sem alternativas está na hora de vocês que são pais que são avós darem uma oportunidade aos vossos filhos e netos de serem alguém , e só votando Pedro Passos Coelho se renova a classe politica e empresarial de Portugal , só com Pedro Passos Coelho os Jovens vão ter a esperança de ser alguém !!!

jfd disse...

Pois é Margarida, para quem depois do outro debate utilizou estas palavras;
O debate foi muito esclarecedor. E permitam-me que diga que, claramente, MFL saiu vencedora. Não estava realmente à espera.
Os outros dois candidatos (perdoem-me mas recuso-me a considerar PA como tal, ainda mais depois da sua prestação televisiva) parecem já considerar a vitória de MFL como um dado garantido.

Faz-me espécie que, após o debate de ontem, realmente decisivo, não seja feito nenhum comentário acerca da prestação da tua candidata. Será pelo facto de ter sido esmagada num comentário patrocinado pelo candidato que tu insistes em desconsiderar? Ou por depois ter sido esmagada por PSL?
Ou por PPC ter estado sereno o tempo todo?
Ou por MFL não ter conseguido definir o que é a matriz Social-democrata que tanto apregoa? Correu-lhe mal.
A minha diferença para os Copinhos de Leite de Laranjada, é que não fiquei a esfregar as mãos de contente, até que fiquei triste de ver a coisa correr mal à companheira (passada claro a euforia inicial, que sou humano!), mas imaginem que tal se tivesse passado com o Coelho? ou o Santana? do Patinha nem falo, pois vocês democrática e simpaticamente já o consideram uma nulidade...
ENFIM!
E não ter visto o debate não é desculpa. Ele está disponível na internet www.sic.pt, para que vejamos, como é nossa OBRIGAÇÃO. Para podermos comentar e postar informados.

É pena que tenha sido um post estanque e sem a alegria e arrogância Leitista a que já nos habituaram os meus queridos companheiros de blog.

NO ENTANTO! Que vença o escolhido pelos militantes e que siga a partir de dia 1 um PSD com rumo e com uma liderança com um valente par de tomates. Não quero todos de volta do novo líder a prestar vassalagem. É nossa riqueza o debate interno. Mas que fique interno o que é interno, e que saía para o exterior a nossa valente força.

Desejo boa sorte a todos os candidatos e que tudo corra pelo melhor.
Que bom é ser PSD!
Viva!

Diogo Agostinho disse...

Caro JFD,

Confesso que também estranhei hoje não termos reacções ao debate por aqui...

O último debate deu origem a tantos post...mas hoje estou de acordo contigo em alguns pontos.

Primeiro: Dois vencedores claros.
Mário Patinha Antão e Pedro Santana Lopes.

Mário Patinha Antão, apresentou com um estilo muito diferente da opinião que detinha sobre o próprio.
Ontem, demonstrou que afinal o tipo sério e directo ainda existia.

Manuela Ferreira Leite, esteve forte com Passos Coelho, mas depois não foi aquela fortaleza que nos habituou quando Patinha Antão e Santana Lopes lhe fizeram ver que falou muito sobre o PSD e pouco sobre questões sociais. E depois pecou em dois capítulos. Social Democracia e Credibilidade, o último bastião! Ali, podia ter claramente dado a volta ao texto.

Santana Lopes foi acertivo. E tocou num ponto essencial: a nossa família social democrata! E creio que a partir desta eleição é essencial unir. Unir a família, todos para em 2009 vencer. Mas tem mesmo que ser um processo de aceitação do vencedor e de apoio nos moldes que cada um entender, mas que apoie.

Passos Coelho apresentou um low profile que começa a marcar a sua imagem...um pouco mais de garra faz lhe falta.

Só quero que em 2009 vença a União. É o meu desejo para esse dia.

xana disse...

Bem, mais uma vez PSL esteve melhor que todos os outros. O debate não foi nada de especial, foi curto, e poucas foram as mensagens que passaram, apenas os momentos televisivos como o: "Ó minha senhora!" de PA.

PPC esteve mais sereno, mas vinha com a lição estudada para se descolar de MFL. Não gostei disso, gosto pouco de lições estudadas e de discursos vomitados.

MFl tem de facto, muito pouco dom de palavra. É impressionante! Senti-me um tanto envergonhada com a sua prestação ontem. Não consegue ter um discurso fluido que chegue às pessoas, e se de facto ganhar no sábado, preocupa-me. Apesar de saber que estamos entregues a uma pessoa séria, perde muito por essa falta de empatia na imagem, na postura e até no discurso.

PPC e PSL fazem políticas desde muito novos, e isso notou-se ontem. A forma como falam, como encaram as câmaras, são políticos profissionais! Essa coisa medonha que se instalou desde o 25 de Abril...

Ainda assim, continuo a acreditar que PPC é a mudança que o partido e o país precisa.
PSL esteve muito bem na campanha e está de parabéns por isso. A mim, surpreendeu-me pela positiva.

Bruno disse...

De forma descomplexada assumo: a candidata que apoio (MFL) esteve mal no debate de ontem. Da mesma forma que, ao que parece, ganhou o debate da TVI, ontem perdeu. A vida política em democracia é mesmo assim.

Agora, uma coisa é perder um debate. Outra coisa é isso significar que temos que arrumar a pessoa a um canto porque não serve para líder do PSD ou para Primeira Ministra.

Por isso acalmem-se, caros apoiantes dos outros candidatos. Não cantem já vitória nem queiram fazer disto um cavalo de batalha porque isso só vos minimiza. Convém terem melhores argumentos do que "ah e tal ela não tem um bom discurso e não passa a mensagem".

Anónimo disse...

este comentário não tem mensagens subliminares.

Bom, isto é que é double-standard: tanto nos batem porque "manipulamos" o blog como agora se queixam que não o fazemos.

Tenho de pedir desculpa a quem contava que o fizesse, mas na última semana tenho tido pouco tempo para o Psico.

Qualquer pessoa pode fazer um post. Libertem-se das vossas amarras e das vergonhas ;)

MFL foi ontem vítima de um verdadeiro "gang-bang". Os outros aperceberam-se bem que a reverência que MFL merece não pode ser usada em debate porque provoca a sua derrota (caso TVI).

MFL claramente não ganhou. Mas, com a mesma objectividade, também acho que não perdeu. Foi vítima da necessidade de afirmação de quem luta pelo segundo lugar. Foi acossada, violentada e não esteve à altura da violência. Fez mal em determinada altura em dar troco; esteve bem quando os deixou carpir as mágoas e voltou à sua mensagem.

PPC entrou bem mas entretanto desapareceu. Tal como disse a Xana entrou demasiado treinado e quando o debate se centrou no ataque aberto a MFL, desapareceu. Foi uma boa opção para o sentido de estado, mas por outro lado deixou que se salientasse que a luta seria entre Santana e MFL.

Patinha Antão jogou ontem como wing-man de PPC e PSL. Percebo o entusiasmo dos passistas e dos santanistas, mas ontem PA só reforçou a sua posição de não-candidato e de "idiota útil" nesta corrida.

Deixo para o fim o vencedor: Santana Lopes. Desta vez sim foi quem esteve melhor. Esperou pelo seu tempo, foi rápido e eficaz na mensagem, sabe como bater e onde bater. E digo isto sem "mas" ;)

Acabo como tenho acabado todas as minhas opiniões desde há uma semana para trás: dia 31 de Maio as pessoas decidirão.

Eu voto Manuela Ferreira Leite.

Anónimo disse...

E, à parte, os parabéns à Margarida. Quer no lançamento da análise ao primeiro debate, quer no lançamento do segundo, conseguiu manter o distanciamento que não inquinasse o debate.

Paulo Colaço disse...

Com pena do Jorge, que esperava que os "leitistas" fugissem ao tema ou tivessem uma quebra de lucidez, também eu digo: MFL não ganhou o debate.

Não assisti ao mesmo porque estive no grande jantar da ELSA-FDL em que foi apresentado o seu site (é a primeira ELSA do país a ter site).
Quando puderem visitem www.elsafdl.org

Mas, não tendo visto o debate, como é que digo que MFL não o ganhou? Simples: essa é a palavra corrente e a palavra corrente tem mais força que a verdade.

Por vezes uma e outra coincidem, mas nem sempre é assim. No debate da TVI a palavra corrente era a vitória de MFL (e eu comprovo porque vi o debate), desta vez a palavra corrente é: MFL não esteve combativa e atrapalhou-se em alguns momentos.

Tendo sido também essa a opinião de alguns "leitistas" cuja lucidez reconheço, aceito a interpretação do evento.

Mas, so what? deixo de a apoiar apenas porque houve uma luta para o segundo lugar que a tentou manchar?

Apoio MFL. Não por nenhum debate (seria superficialidade da minha parte), mas por toda uma vida de credibilidade, de competência e seriedade.

É isso que o PSD precisa. É isso que Sócrates teme.

Desde as últimas directas que deixei de ter certezas eleitorais mas há uma verdade que ninguém ma tira: o meu voto é um acto de missão, absolutamente consciente e convicto!

Margarida Balseiro Lopes disse...

É caso para dizer que cada um lê/vê aquilo que quer.

Como sabes Jorge não vi o debate. Ainda assim no post faço-lhe referência, para que todos comentem e dêem, como sempre, livremente a sua opinião neste blogue. Mas é escusado deixares o link da SIC, porque só é possível visionar quase metade do debate. Eu ontem bem procurei noutros sites a totalidade do debate, mas creio que hoje encontrarei. São posturas: poderia ter feito grandes dissertações sobre o debate (julgo que tu comentaste o anterior debate mesmo antes de o teres visto) mas estaria a falar sem conhecimento de causa. OBRIGAÇÃO, Jorge? É não falarmos do que não sabemos. Devemos ser sérios.

"É pena que tenha sido um post estanque e sem a alegria e arrogância Leitista a que já nos habituaram os meus queridos companheiros de blog."
Estas palavras deixam-me (ainda) estupefacta. Arrogância? Que fixação. Tu até sonhas connosco, “leitistas”. Alegria? Tive tanto cuidado a escolher a imagem...

Aquilo a que tu chamas “estanque” foi escrito nas véspera de eleições, em que o que deve imperar é a serenidade, para que sejam os militantes livremente a escolher o próximo líder no sábado. Com menos festa ou folclore, a partir de dia 31 espero que centremos as nossas atenções no partido socialista. Esse sim é o nosso adversário.

Paulo Colaço disse...

ehehehe
Oh Jorge, se alguém faz um post de apoio a MFL tu insurges-te.
Quando se faz um post equidistante tu achas suspeito.

ehehe, decide-te.

Anónimo disse...

Pode o PSD dar menos importância ao País do que a importância que o País está a dar ao PSD?

Creio que este será um dos ultimos post’s sobre as candidaturas à liderança do PSD. Amanhã é o dia de reflexão e prefiro publicar já os meus azedumes :)

As eleições internas do PSD ganham, neste momento, uma importância nacional. A primeira das causas é certamente o imperativo de pôr fim à ausência de alternativa que distorce a lógica democrática.
Em segundo lugar é importante que o eleitorado se veja representado nos próximos actos eleitorais.

E para finalizar, porque o PSD é um partido de poder, a verdadeira organização interna e a calmia precisa de um politico/gestor que não invente muito mas que saiba gerir sensibilidades.
Porque o PSD sabe que os portugueses desacreditaram e a política se desacreditou, no torvelinho dos fait divers, no falhar das promessas, no desgaste das ilusões, o tempo não é para habilidosos.
- - -
Menezes foi eleito presidente do PSD. Não foi com o meu voto mas eu respeitei. A principio mantive a curiosidade de ver a garra de quem vem com um grupo fresco e de uma ala que sempre desejou o poder. Aos poucos muitos como eu, começaram a assustar-se com a velocidade de disparates.

1- Santana:
Ninguém acredita, em juízo perfeito, que Santana era uma preferência de Menezes; provavelmente, é uma amarga inevitabilidade, para não falar de imposição. Santana não regressa para servir; regressa para servir-se e preparar a vingança sobre os seus coveiros de 2004. Infelizmente para Menezes, a vingança só teria sentido se a herança de Santana fosse um caso exemplar. E sem acento parlamentar seria dificilimo Menezes a tal credibilidade instituicional. Não era à porta das fábricas (que tambem acho importante) mas não é o efeito pretendido.
Mas calma, que na altura ainda fui daqueles que acreditou que a chamada “liderança bicefala” podia resultar. Achei mesmo que ia marchar certinho.

2- Take Over:
Menezes apresentou uma série de propostas de alteração dos regulamentos internos do partido. Dez antigos secretários-gerais do PSD manifestam-se contra elas e o pouco tempo que houve para as discutir, e Luís Filipe Menezes faz orelhas moucas. Menezes tornou assim inevitável uma ruptura entre a direcção e alguns “notáveis” do partido, num domínio em que um consenso mínimo é desejável: quanto o combate se centra nas regras, combate-se sem regras.

3- O que ai vinha:
Para alem de uma agência de comunicação com pouquissimo Low Profile e a voz publica desbocada de António da Cunha Vaz, para mim a proposta de extinção das quotas ia definitivamente acabar com a curiosidade e tornar-me como um prego fino e doloroso no caixão.

Bom, entretanto o Sr. Menezes voltou para Gaia, deixou o trabalhinho de sapa para o Ribau e dia 31 cada um vota no candidato que entender.
Curiosidade... Ribau falou à dias das contas do partido. O saldo de 2007 está fechado. O passivo já "só" é 11 milhões de euros, menos 2,6 milhões do que em 2006.

Anónimo disse...

» ELEIÇÕES

O universo de militantes com as quotas pagas é de apenas 51 por cento do universo geral dos filiados (150 901) que representa, para começar uma certa "fragilidade do partido".

Em vésperas das eleições directas para a presidência do Partido Social-Democrata muitos dos presentes sabem bem o que intui o partido, o que existe para além do aparelho e do caciquismo, das "chapeladas" e da contagem de espingardas.

E embora Manuela Ferreira Leite pareça ser mais amada pelo País do que pelo PSD mediático, a massa crítica que o partido ainda possui deverá dar-lhe a vitória.

E se não conseguir, nestas eleições internas, estabelecer uma distinção clara do PS, pode ser, até, que nasça um outro partido para ocupar o espaço vazio, deixando os restos do PSD entregues à inglória como, uma mera alternativa à mesma coisa.

Na verdade, trata-se de uma luta de egos, de personalidades, e não de algo mais. Gosta-se deste ou daquele, respeita-se ou não a pessoa, admira-se ou detesta-se o carácter ou o estilo, mas as discussões não passam disso. A idade, a telegenia, o carisma pessoal, os activos e os passivos de cada um, são as condições determinantes para formar opinião.


» ULTIMO DEBATE TELEVISIVO
À partida todos sabiamos que o debate ia ser melhor coordenado, sem baixarias no receber dos candidatos pela estação, e com uma pivô de qualidade.

O objectivo geral de quem está em desvantagem é arranhar, puxar para baixo e espernear o mais possivel, para destacar-se e levar a bom porto o indice de popularidade.

Pantinha Antão...
foi vencedor nesse aspecto, como o menos bem educado, sempre a falar por cima, de PPC e MFL. PSL estava imaculado. Como disse o Né, era o wing men.
Tiradas desagradáveis: " PPC é um protótipo de liderança do século XXI"
“Oh minha senhora, o partido tem mais militantes que a dona ferreira leite” (e depois desmentiu a frase à saida do estudio)
Mas este candidato já me transmitiu tudo, aquando da razão da sua candidatura: : "Uma questão de auto-estima"

Quanto a PPC.
Os portugueses não são tendencialmente liberais, vêem com desconfiança propostas, por exemplo, no sentido de menor protecção social, como as que têm sido defendidas por Passos Coelho.
Já o disse e reafirmo que tem um potencial muito grande, mas claramente falta-lhe ainda o conteudo, o bafo de experiência.
No principio envolveu-se ali numa rede de conversas várias entre candidatos para explicar a redução do Impostos Sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) e o IVA sobre os combustíveis para responder a curto prazo aos sucessivos aumentos de preços.
Ando ali com um cliché na boca a dizer “Discordo da Dr.MFL”, talvez para abafar a experiencia anterior na TVI.
Mas acabou com a ideia principal, conotando os seus adversários com o passado.

Manuela Ferreira Leite
Entrou melhor, a matar diria mesmo, considerando a proposta de PPC do ISP e IVA como "um sinal erradíssimo à economia" e qualificando as propostas de Passos Coelho como "pura demagogia".
Mas assim que os candidatos à volta deixassem a leoa mostrar as garras, fizeram questão de dar aquela mão amiga acusando-a de acreditar no modelo de governação do PS, que fala mal do partido, e a ideia do social apenas empregue na campanha.
Factos de momentos lançados para desacreditar porque, todos sabemos as opiniões que regularmente MFL nos jornais, no programa de rádio, conferências, na sua actividade profissional, na actividade política, manifesta sobre o Pais e sobre o partido.

Bom, Santana foi o mais inteligente.
Aguardou sereno que Pantinha Antão continuasse no bate e foge, e Passos Coelho manso, para depois ser ele no momento chave dar a estocada final.
Aproveitou ali o descrédito do discurso sem qualquer adesão à realidade e aproveitou para ser ele a credibilizar uma área instituicional do partido.
E saiu-se bem e naturalmente melhor com esse destaque televisivo.

Para finalizar, pego nas palavras da pessoa que acredito que melhor pode liderar o partido.

Manuela Ferreira Leite disse esperar que os militantes votem no sábado "de uma forma absolutamente livre e independente e pela sua cabeça" e em sintonia com o eleitorado do partido.

Pela minha parte, aceito e respeito todas as eleições a partir de sábado apesar de ter que engolir a vontade da abstenção :)

Frederico Carvalho disse...

Já me registei :)

jfd disse...

Pois é Margarida, estou a momentos de apresentar um trabalho deciso no fim do meu 1º ciclo académico.
Mas não deixo de, carinhosamente, dar-te troco.
Vi, na faculdade o que precisava de ver do 1º debate, como escrevi! Enquando espumava nos comentários, fui vendo o resto.

Esta frase:
Mas é escusado deixares o link da SIC, porque só é possível visionar quase metade do debate.
É uma incognita, além de um disparate. E coisa que não sou, é alguém que faria o que insinuas. O debate visiona-se na totalidade no site da SIC. E não precisas de ir muito longe. Pois embora a tua candidata não tenha um site dinâmico e virado para o futuro e para a comunidade, outros terão. E no caso de PSL, minutos depois, já lá estava. No caso de PPC e de Patinha não sei, e agora nem quero saber!

(...)em que o que deve imperar é a serenidade, para que sejam os militantes livremente a escolher o próximo líder no sábado.

Eu sou militante e estou tudo menos sereno. Por três razões!
Trabalho (RIR + chuva), Partido(a minha sede + MFL e circo mediático + tudo tem de correr bem sábado) e Universidade(fim do curso). Não me queiras impôr o teu Estado de Alma ;)

Né fora os primeiros 4 parágrafos, excelente análise, folgo em dizê-lo :)

ehehehe
Oh Jorge, se alguém faz um post de apoio a MFL tu insurges-te.
Quando se faz um post equidistante tu achas suspeito.
ehehe, decide-te.


Paulo, não é bem assim como dizes. Há muito mais para lá da formatação que me colas... E tu sabes!

O que mais me faz espécie nisto tudo. Esquecendo quem apoia quem, são pessoas que admiro e aprendi a gostar, com quem tenho aprendido imenso, totalmente formatadas e subjugadas a determinados discursos e caminhos fatalistas.
Sem esperança e sem vontade de mudança. Agarrando-se a conceitos e a ideias de tal forma anti (a sua) natura, que quase se levam ao extremismo.
A cada um direi: Quem te viu, quem te vê!

Filipe de Arede Nunes disse...

Gostei muito da análise do debate que nos deixou o Frederico Carvalho.
Duas ou três notas da minha parte.
Vi o debate integralmente e a minha opinião é a seguinte:
Patinha Antão: fiquei muito mal impressionado com a forma como desrespeitou Ferreira Leite os outros candidatos, tendo merecido, inclusive, uma advertência pela entrevistadora por estar constantemente a falar por cima dos outros. Tem algumas propostas interessantes e nas quais me revejo - afinal somos todos militante do PSD - mas claramente não faço ideia do que ali anda a fazer!
Passos Coelho começou bastante melhor do que na TVI tentando marcar diferença face a Ferreira Leite. Ao longo do debate foi perdendo chama à medida que Santana Lopes começou a galgar terreno.
Santa Lopes soube corrigir o que tinha corrido mal na TVI. Em primeiro lugar não havia Moura Guedes, o que foi óptimo para ele. Depois teve muito mais descontraído e calmo, respeitando o tempo de intervenção dos outros candidatos.
A meio do debate passou-se e fez um ataque vil e vergonhoso a Ferreira Leite com a estória de criticar o partido. Ao contrário do que se pode por aí dizer, pessoalmente envergonho-me daqueles 6 meses do Santana como Primeiro-Ministro e admito que qualquer outro militante possa sentir o mesmo sem que com isso queira dizer que é menos militante do partido. Ainda assim saiu vencedor, claro, deste debate. O único problema que tem nesta eleições é as pessoas saberem o quão pouco ele vale...!
Ferreira Leite este menos bem. Mais cansada e alvo de um ataque concertado da parte de todos os outros candidatos que tinham de marcar uma posição e de ganhar terreno. É uma mulher séria e honesta e o país ficou naturalmente com essa noção.
Para concluir: vou votar Ferreira Leite e os debates não serviram para mudar a minha posição.
Acredito que Ferreira Leite corresponde ao que eu procuro no PSD neste momento.
Não acho que venha mal grande ao partido se Passos Coelho ganhar, mas depende das pessoas que ele escolheria para o acompanhar tanto na Comissão Política como na Assembleia da República.
Já quanto à possibilidade de Santana ganhar. Bem, se Santana ganhar acho que fecho a porta e vou pregar para outra freguesia. Estou farto que o PSD escolha candidatos suicidas e guerreiros loucos como presidentes.
Dia 31 lá estarei.
Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes

Pedro Pimpão disse...

Também concordo contigo margarida quando dizes que houve elevação no debate. Realmente esta campanha não nos envergonhou como outras no passado. Creio que se discutiu muito o país, o que é extremamente importante mas faltou falar um pouco mais do próprio PSD. É certo que temos que nos virar para fora para ganhar 2009, mas também é certo que há muita coisa a arrumar dentro da nossa própria casa para consolidar um projecto ganhador.
Como sabes dou o meu apoio incondicional a Passos Coelho, mas o que importa é que, ganhe quem ganhar, seja capaz de unir e mobilizar o partido em torno de uma nova esperança para o nosso país. Um beijinho

Pedro Pimpão disse...

Também concordo contigo margarida quando dizes que houve elevação no debate. Realmente esta campanha não nos envergonhou como outras no passado. Creio que se discutiu muito o país, o que é extremamente importante mas faltou falar um pouco mais do próprio PSD. É certo que temos que nos virar para fora para ganhar 2009, mas também é certo que há muita coisa a arrumar dentro da nossa própria casa para consolidar um projecto ganhador.
Como sabes dou o meu apoio incondicional a Passos Coelho, mas o que importa é que, ganhe quem ganhar, seja capaz de unir e mobilizar o partido em torno de uma nova esperança para o nosso país. Um beijinho

Anónimo disse...

Tive oportunidade ouvir todos os grandes candidatos.
3 foram à minha secção.
Foi esclaracedor e gostaria que todos tivessem tido a mesmo oportunidade do que eu, de presenciar ao vivo a postura, o respeito e acima de tudo a vontade que todos demonstram aos militantes em serem eles a liderar Portugal.

As familias estão agora elas reunidas, bem agrupadas.
Não há duvidas de alinhamentos de apoios, não há duvidas sobre personalidades.
A unica coisa que se impõe saber é a votação de sabado.

Neste momento generais, majors, tenentes e sargentos fazem uso dos tanques, dos call media, da juventude a dobrar as cartas e toda a grande massa de campanha para ultimar a ultima comunicação impessoal com os militantes.

Eu voto na pessoa que fez o melhor marketing nesta campanha.
Manuela Ferreira Leite

Não estamos para brincadeiras, meus amigos. De aventura andou o partido à deriva, desde que muitos sabiam que marques mendes não era o lider ideal e depois menezes abandona o barco e vai para as patuscadas de gaia.

É hora da seriedade.

Bom, para finalizar, gostei imenso da analise do Frederico Carvalho, quer do debate quer do passado.
Revejo-me nas tuas palavras.

Bjinhos a todos
Diana Dias

Anónimo disse...

Filmes dedicados às candidaturas

MFL - The Last Samurai
PPC - Indiana Jones
PSL - Transformers
PA - Hannibal

:)

Anónimo disse...

(re)
Filmes dedicados às candidaturas

MFL - The Last Samurai
PPC - Indiana Jones
PSL - Transformers
PA - Duck Tales (animação)

:)

Paulo Colaço disse...

Lá estás tu, Jorge, a catalogar.

Tu dizes "quem te viu e quem te vê", eu digo: "é a democracia a funcionar".

Eu não apelido os apoiantes de PPC como insensatos, ou de ingénuos os de PSL. São companheiros de partido que escolheram, convictamente, uma via diferente da minha.

Classificando outra candidatura que não a tua, falas em fatalismo, em pouca vontade de mudança, em anti-natura. Eu falo em convicção. Falo em opção de segurança. Não precisamos de inventar nada para sairmos destas eleições com um partido forte.

Jorge, o truque é a serenidade.

Anónimo disse...

Caros Amigos,

Como sabem sou um apoiante convicto do Pedro Passos Coelho, por isso o que eu possa dizer tem essa parcialidade.

Mas como sabem também, apesar de fazer Política com Amizade, os meus Amigos não condicionam a minha forma de estar e de sentir o nosso partido.

É por isso que eu estou ainda mais convicto depois dos debates da escolha que fiz.

Eu explico porquê:
1- O Pedro Passos Coelho trouxe um discurso diferente, uma postura inteligente, uma imagem de serenidade e seriedade a que devemos aliar um projecto muito bem estruturado sobre o Portugal que Temos e o Futuro que Queremos;

2- O Pedro Passos não tem falado demasiado no Passado, porque a sua preocupação é o Futuro;

3- A forma como faz Política mostra ser o melhor candidato para Unir o Partido, e permitir que o PSD melhor consiga Reencontrar-se e Entusiasmar Portugal;

4- Porque nos debates, como sobretudo, na campanha mostrou que está claramente a Lutar Pela Vitória

5- Finalmente, porque é o único candidato que realmente pode afirmar uma Liderança no PSD e no País para a próxima Década.

Respeito todos os candidatos, e aceitarei com paixão de militante os resultados, no entanto, estou firmemente convicto que o próximo dia 31 de Maio poderá ser um Momento Marcante para o PSD e para Portugal com a Vitória desejável do Pedro Passos Coelho.

Viva o PSD! Viva Portugal!

Um abraço amigo

Nuno Matias

Anónimo disse...

Boa noite,

Gosto muito da vossa dinâmica neste espaço de liberdade de expressão, que de tão livre que é se torna Psico... psicolaranja. Não percam esta vossa "loucura".

Como podem ver no blog da secção B eu assumo a minha escolha e apoio ao projecto de Pedro Passos Coelho. Por isso tenho que manter o esforço em fazer uma leitura mais "técnica" do último debate.

Desta vez a palavra debate não tem aspas, porque acho que existiu mesmo debate.

Clara de Sousa esteve bem. Imparcial, distante q.b. e bem preparada. Fez perguntas difíceis mas que tinham uma intenção obvia: Permitir que cada um dos candidatos mostra-se a sua diferença dos demais. Um único reparo que, eventualmente, poderia permitir que se tocassem outros temas que seria interessante saber que programas cada candidato teria para eles. Para tal poderia reduzir o tempo de resposta de cada um.

Sobre os candidatos:

MFL - Voltou a mostrar que não deu importância aos debates e portanto nem se preparou devidamente. Voltou a mostrar que quer ser eleita por ser quem é e não por o que tem para dar de novo ao país.

Entrincheirou-se na sua obsessão pelo deficit e, por isso, acaba por estar colada ás políticas do actual governo PS. Perante as dificuldades do país não se viu uma proposta, mas se essa era a estratégia então tinha que ter uma palavra de esperança de que com ela o PSD teria uma nova abordagem que retirasse o país das dificuldades.

Quis jogar n o tabuleiro ideológico marcando a diferença entre uma Social-democracia e uma ideia liberal de PPC, mas mais uma vez, como tinha sido na TVI, não conseguiu ter uma ideia sequer.

Por último, abriu o flanco ao entrar numa discussão com PSL e PA e ouviu o que não queria e mesmo que depois em peças televisivas, já no exterior do estúdio, quisesse emendar os estragos já foi tarde. A Intervenção final, pessoalmente, não foi muito feliz. Quando Clara de Sousa deu a deixa “de falar olhos nos olhos dos militantes” ela teve dificuldade de o fazer. Mas Cavaco também tinha essas dificuldades, contudo não tinha a experiência televisiva que MFL já tem.


PPC – Bom, eu considero que um candidato deve ser preparado para este tipo de intervenção pública. È isso que se espera dele. Estudar as mensagens que devem ser importantes fazer passar, preparar o debate de ideias, saber o que se espera dos adversários e até a postura que se deve ter, são sinais de profissionalismo e de respeito para com quem vai assistir o debate.

Eu acho que esteve bastante melhor que na TVI. Manteve o respeito por MFL mas marcou a diferença entre os dois. Ele quer ser líder do PSD para a uma década e para isso tem que merecer ganhar estas eleições. Manteve as suas mensagens essenciais sobre a economia e finanças e sobre a sua solução para o problema actual do preço dos combustíveis. Foi certeiro em dois momentos: “ os governantes europeus já estão a pedir a redução do IVA sobre os combustíveis” “ pela lógica da Dr.ª MFL então nunca teremos condições para baixar os impostos que sufocam os portugueses e as empresas”.

Ao contrário do que alguns dizem ele não se meteu na guerra de facção entre PA com PSL contra MFL, e fez muito bem. Porque é precisamente contra este luta que ele concorre a líder do partido. Portanto ele não se calou. A ideia era “deixa-os fazer as cenas tristes”.

Menos bem na abordagem sobre a crise social. Faltou-lhe um outro golpe de asa. Mas no essencial ao contrário de MFL – E é esta a grande diferença entre os dois – deixou uma mensagem de perante as dificuldades, temos que ter uma atitude vencedora temos que ter uma mensagem de esperança.

PA – Foi claro, conciso com ideias interessantes bem montadas o que em televisão é muito importante. Como não tinha nada a perder esteve com uma atitude fresca. Foi mauzinho para MFL por vezes até inconveniente com interrupções constantes.

PSL – “Este é o mar do golfinho”. Tem tudo a favor: muitos anos de televisão, de debates, grande capacidade comunicação emotiva, “guerreiro” nos argumentos e denominador dos conceitos de media behaviour.

Ele venceu o debate.

Contudo, acho que o que interessava aos indecisos era poder ouvir e comparar PPC com MFL para tomar uma decisão. E aí, este debate correu muito melhor a PPC.

Estamos a 2 dias da decisão dos militantes. Sábado à noite começa um novo ciclo no PSD rumo a 2009. Que nasça uma nova esperança para o portugueses.

jfd disse...

Se me permitem;

PVF, Frederico Carvalho e Filipe de Arede Nunes são os meus vencedores do debate dos comentários ;)))

Destes apenas conheço o do meio, que infelizmente, degenerou ;)
Mas continua bom rapaz ;)))

Boa disposição de agora em frente.
Ganhamos todos! Espero!
Vamos ver se consigo a serenidade que o AB me recomenda!

Tiago Mendonça disse...

Não consigo qualificar as declarações proferidas hoje por Manuela Ferreira Leite à Sábado. Deixa-me dúvidas que as mesmas sejam compatíveis com a condição de militante do Partido, estou certo que são incompatíveis com a condição de candidata a líder do PSD e a primeiro-ministro de Portugal.

Tiago Mendonça disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
jfd disse...

Hummmmmm E elas são?!?!!??!

Tiago Mendonça disse...

O que já tinha dito numa entrevista anterior. Que se no boletim de voto aparecer o nome de Santana Lopes, em eleições externas, não vota nele.

É uma prática reiterada. Não é com estes ataques fraticidas que se une o partido rumo à vitória em 2009.

jfd disse...

Atenção Tiago aos jornalistas sedentos de sangue ;)

Margarida Balseiro Lopes disse...

Manuela Ferreira Leite dá esta resposta à revista Sábado
http://www.manuelaferreiraleite.pt/pdf/mfl_sabado.pdf


"Se lá estivesse o nome de Santana Lopes não votava. Só que no boletim estava PSD. E eu sempre votei no PSD."

Paulo Colaço disse...

Caro amigo Nuno Matias, falta um dia para voltarmos a estar, novamente, todos por um (ou uma).

Nestas horas que nos separam da proclamação dos resultados haverá muitas incertezas, ranger de dentes, nervosismo (mesmo naqueles que têm a tal serenidade que eu "recomendei" ao nosso Jorge).

A par de tudo isso, espero que também haja convicção no momento do voto: é que nada haveria de mais prejudicial que eleger-se um lider que não fosse por convicção mas por interesse. E bem sabemos que há quem esteja com este ou aquele apenas para aproveitamento.

Ganhe o "meu" ou o "teu" candidato, ou o do Diogo, desejo que faça um bom mandato.

E um abraço para ti, pela amizade que vais dedicando ao Psico.

Paulo Colaço disse...

Também gostei a imparcialidade com que o caro PVF comentou o debate.

Agradeço as palavras que dirigiu ao Psico e incentivo-o a fazer desta casa um local de passagem habitual.

Caro Jorge, tens toda a razão quanto a imprensa venenosa.

Em todo o caso, deixa acrescentar a seguinte reflexão: MFL não foi fadada para o jogo de palavras nem para a meia verdade.

Não costuma chutar para canto, à espera que alguém se esqueça da pergunta enquanto alguém repõe a bola em campo.

Podia ter dito: "não respondo a essa pergunta" ou "é demasiado pessoal para lhe responder". Ou podia ter dito o que todos querem ouvir.

Mas não. Não foge ao que sente. Mesmo sabendo que depois as suas palavras seriam usadas, com inegável legitimidade, pelos seus adversários.

Mas a verdade é que MFL, como tantos companheiros por aí fora, com idêntico direito, acreditam que o partido não justifica todos os sacrifícios nem que temos de sufragar todas as suas determinações.

Militantes insuspeitos votaram em Soares nas presidenciais que defrontou contra Freitas, o homem apoiado por nós.

Militantes que deram uma ajuda para destronar Mendes estiveram com Carmona, no embate que manteve frente a Negrão. Ou com Isaltino, contra Teresa Zambujo.

Já aqui foi dito, nomeadamente pelo Filipe Arede Nunes, distinto psico-comentador, que o Partido não é dono de todas as nossas opções. Sobretudo não é dono das opções que dizem respeito a pessoas.

Anónimo disse...

A entrevista à Sabado é vergonhosa.
O jornalista como jfd disse estava "sedento de sangue"

Eu acho que a metade da entrevista já tinha convidado o estagiário a sair.
É que é de uma arrogância mor.

Va la, que MFL respondeu à altura

Anónimo disse...

Paulo Colaço greetings! (é de uma série de culto de ficção cientifica).

Atenção que no caso de Soares, o professor Cavaco fez o que tinha a fazer. Penso que foi Rui Oliveira e Costa um dos que foi convidado a sair. Eu defendi no tempo de Marques Mendes que se devia pelo menos fazer um inquérito ao que se passou nas autarquicas. Mas existe sempre a dificuldade em provar se não se fizer parte de uma lista, comissão de apoio ou algo do género. Contudo a mensagem ficava dada.

No PSD as diferenças de opinião devem ser defendidas e exigidas para bem do próprio partido. Agora na política o debate no plano interno não tem as condicionantes do palco da opinião pública. Neste caso ele não se circunscreve a um espaço estanque, como muito bem sabe,quando menos se espera ela passa para o patamar da opinião públicada e aí o processo é de difícil gestão.

Desse modo, é preciso ter muito cuidado como se diz o que se quer ou não quer dizer.

PPC disse: "Eu não votei em PSL eu votei no PSD". MFL na Sábado disse praticamente a mesma coisa só que já vem em "esforço". E na política mudar uma primeira impressão é muito difícil. Se logo na primeira pergunta do JN ela tivesse dito "em 2005, como é obvio votei PSD". Tinha morrido a questão. Ela tinha cumprido o seu dever como militante do partido.

A questão que se coloca é : Mas ela votou mesmo PSD? Eu, sinceramente, acredito que sim.

Mas teria que votar PSD? Bom, aí ficará na consciência de cada um. Na sua liberdade de decidir.

Então não se deverá assumir a opção que se tomou, certamente, bem fundamentada em razões de principio e valores que são inquestionáveis em cada pessoa?

O futuro do PSD precisa de todos, sem excepção. Mas também a credibilidade do partido e do projecto que se vai ter para Portugal começa em cada um de nós.
( repetirei isto até à exaustão)

Se não concordo com o líder e a sua estratégia, então serei um militante que reduz a sua militância ao debate interno e abstenho-me de participar em acções de campanha ou de emissão de opinião pública contra ou a favor do partido, até ao momento em que de novo for chamado a escolher uma nova liderança. É isto que se espera de um militante de uma organização.

É por isso que o Congresso vai ser decisivo para o Partido e os delegados terão que estar bem cientes do que se espera deles.

Esta é a minha opinião.

Abraço

PS. Peço desculpa pelas minhas longas escritas ..tentarei ser mais suncito nos proximos post que escrever :(

Anónimo disse...

Se não concordo com o líder e a sua estratégia, então serei um militante que reduz a sua militância ao debate interno e abstenho-me de participar em acções de campanha ou de emissão de opinião pública contra ou a favor do partido, até ao momento em que de novo for chamado a escolher uma nova liderança. É isto que se espera de um militante de uma organização.

Amigo Paulo,

se for isto que se espera de mim num partido eu entrego o cartão.

Compreendo o pudor, compreendo que devemos ter cuidado na análise, que se calhar não devemos ser tão assertivos ou tão duros na imprensa ou em intervenções no exterior. Concordo até.

Mas se não concordar com o líder não faço votos de silêncio. A diferença é ténue mas existe: não é necessário estar em clima de guerrilha constante (como fez MM ou LFM), mas afirmar a minha discordância podem contar com isso.

Não me calo por conveniência... torna-me cúmplice.

Diogo Agostinho disse...

Concordo Nélson,

Acho até que este é o momento certo para afirmar diferenças de rumo e ideias. Porém, depois, é respeitar quem vence e ajudar dentro do possível e da consciência de cada um.

Acho incrivel dizer que se afastam porque x ou y ganham. Eu não me afasto, eu gosto do PSD, revejo-me no PSD e sobretudo: não gosto de Sócrates e não é por isso que saio de Portugal!

Anónimo disse...

Meus caros!

É preciso ser consequente. Eu não posso exigir liberdade de expressão, direito à oposição e ao contraditório (by Rui gomes da silva),etc porque "contra socrates tudo", "não me calo para não ser conivente" e depois admitir votar em branco ou nem votar no PSD em eleições.

E o que eu disse foi claro: o debate interno tem obrigatoriamente de existir até para que o partido mantenha uma dinâmica de exigência interna. Agora o que se deve evitar, principalmente quando estamos em momentos eleitorais externos, é ter posições que dividem o partido e o enfraquecem perante o eleitorado.

Se PSL me convidasse para deputado teria que ser consequente com a minha posição e não aceitava. Se aceitasse então teria que adequar a minha diferença interna á unidade externa.

Mas esta minha afirmação mnão se prende só dos "MFL" para PPC , mas também o contrário dos "PPC" se "MFL" vencesse. Dos "PSL"... bem é outro problema.

Abraço sincero.

A.Costa disse...

Bom dia!
- Desejo a todos os candidatos a melhor sorte para o momento eleitoral que se inicia dentro de minutos.
- Todos mostraram, cada um no seu estilo, querer um PPD-PSD mais fortalecido.
- Espero que a partir das 18 horas e 30 minutos (horário previsto para a divulgação dos resultados) a lealdade seja o sentimento e atitude dominante.
- Podendo ser acusado, novamente, de demagogia volto a dizer que o fim primeiro e último da política é a melhoria das condições de vida das pessoas (principalmente das mais necessitadas), a promoção de uma verdadeira igualdade de oportunidades e a defesa intransigente dos valores da liberdade.
Boa Sorte para o PPD-PSD!
Por um Portugal mais justo, mais livre e com um futuro mais próspero!
A. Costa

Paulo Colaço disse...

Ontem lembro-me de ter ficado desagradado com o ainda líder do PSD: LFMenezes.

Precisamente na véspera do acto eleitoral, escolheu fragilizar o futuro líder.
Disse que, pela primeira vez na história do PSD, o próximo líder não teria base de apoio suficiente.
Foi logo desmentido por PPC e PSL, que recordaram que um vitória é uma vitória, nem que seja por um voto.

Mas não deixa de ser esta a imagem de Menezes: o homem obcecado com ele mesmo.
Pedia estabilidade para governar o Partido e condenava quem emitia opinião. No entanto, antes de ser líder, derretia sempre que podia o titular do cargo e agora, na iminência de abandonar funções, faz questão de dizer: o próximo não terá qualquer legitimidade.

Feio.
Muito feio.

Menezes nasceu para provar que nem todos os líderes do PSD têm estrutura pessoal para cumprir as funções.

Mais: quando anunciou a demissão, disse que ia cumprir todo o seu calendário, que iria a todo o lado onde já tinha sido convidado.
Disse também que estaria calado e sossegado quanto ao acto eleitoral.

Facto 1: logo no início, começou por cancelar eventos. Um dos quais foi a festa de um ano de mandato da actual CPN/JSD.
Facto 2: deu uma doentia entrevista em que falou da uma das candidatas em termos tais que o homem parecia que ia explodir no seu próprio fel.

Camões dizia: "o dia em que nasci moura e pereça". É o mesmo que a história fará ao dia em que elegemos Menezes.