Uma data carregada com significado.
Um país devoto e dedicado.
Muito evoluímos desde 1917, por muito passámos, e por muito mais haveremos de passar.
Mas continuamos com Fé.
Caminhamos pelos caminhos que vão dar a Fátima. De joelhos, a pé, em autocarros, de carro.
Um povo que se junta para pagar as suas promessas. A Fé move montanhas. E em momentos difíceis, torna-se cada vez mais, de vital importância. Como estaremos nós servidos, de tão nobre sentimento?
Há espaço para acreditar em milagres?
terça-feira, maio 13, 2008
13 de Maio de 1917
Uma psicose de jfd às 5:41 da tarde
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
13 comentários:
Garanto-vos que quase tive um ataque ao ver a imagem que postaste, Jorge.
Quando me refizer, lerei o post e, sendo caso, comentarei :)
A Fé é de facto algo impressionante.
Em todo o lado há espaço para milagres, desde que não os deitem na mesa da autópsia científica.
Ainda que agnóstico, há muito na religião "institucionalizada" que me fascina e me espanta.
Mistério da Fé.
Claro que há espaço para milagres,
senão vejamos:
- Como é que em 1917, num país rural, com 3 crianças anafalbetas, poderiam saber que naquela data especifica iria acontecer a chamada "dança do sol", tudo bem que em determinadas condições atmosfericas aquele fenómeno aconteco, agora o que é imprevisivel é saber qdo é q este fénomeno vai acontecer, e aquelas 3 crianças sabiam-no, sendo um catolico, acho que na Cova da Iria assistiu-se mesmo a um milagre.
"A Fé é de facto algo impressionante" Né dixit.
Que não se confunda fé com igreja, doutrina, e por aí adiante. A fé é um dom que recebemos e que nos alimenta, que me dá esperança para continuar a enfrentar a luta do dia.
Milagres? Claro que sim, basta querer! (não intrepertar no sentido literal, não disparem já).
E muitas vezes são momentos da nossa vida que nos fazem aumentar a fé e nomeio-vos alguns dos meus:
- Fátima, no ano de 2000: Beatificação dos pastorinhos com o Papa João Paulo II
- Jornadas Mundiais da Juventude em Colónia, 1 milhão de jovens a celebrar a fé
E mais, transmitir a nossa experiência na catequese e saber que somos tomados como exemplo é um grande teste à nossa fé e coerência.
E acredito, a fé é um guia para tudo o que faço.
Né, belo 2º parágrafo de Fé ;)
Paulo, define ataque !!! ;)
"...quanto mais o homem de fé faz seu o acontecimento que é base para o optimismo por excelência, tanto mais pode permitir-se o realismo, a lucidez, a coragem de dar aos problemas os seus nomes próprios para enfrentá-los, sem fechar os olhos ou embelezá-los com lentes cor-de-rosa" - Vittorio Messori
1 - a fé não é inimiga da razão - exactamente o contrário;
2 - a fé explica-se por todas as realizações do mundo (por mundo entenda-se Universo);
3 - a fé não é "remédio", "medicamento", "bula", "receita",...
4 - sem a fé não seria possível explicar a existência sensível de "Futuro",... nem de "Presente" porque o que é o Presente senão a memória fresca sobre um Passado de curto prazo?
Cumprimentos,
A. Costa
Sou um céptico em relação a Fátima. Tenho respeito como gosto sempre de fazer. Mas, neste caso, ainda se justifica mais. Porque Fátima é um dos grandes veículos de transmissão de Fé que temos no nosso país.
A Fé é importantíssima na minha vida. Não me considero um infeliz mas já tive muitas desilusões e momentos difíceis. Tenho sentido sempre a presença do meu Amigo. Isso faz-me continuar a acreditar.
Obrigado Jorge :)
Mas que grande texto António. Brutal.
clap, clap, clap
Não sou céptico em relação a Fátima: já lá passei algumas vezes por isso sei que existe :)
Também sei que há pessoas que acreditam em deus, ao contrário de mim.
Que saibamos todos respeitar a fé uns dos outros, que ninguém seja atacado pelas suas crenças e que ninguém se julgue superior pelos mesmos motivos ou legitimado a atacar a fé alheia.
Por vezes brinco com estes assuntos porque acho o humor um bom "quebra-gelo" e a rir castigamos os costumes. Em todo o caso, a religião e a fé são temas muito delicados.
Causas de guerras e de fim de civilizações. Também causa de paz e de apogeus.
Jorge: o meu "ataque" foi pela imagem: estava à espera de ver um elefante com uma corôa e vi nossa senhora coroada. Foi estranho!
Antes demais, uma declaração de intenções: este ano, à imagem de tantos outros, caminhei durante 4 dias até ao Santuário de Fátima...
.
Acredito em milagres, pois em meu entender, estes manifestam-se no dia a dia de cada um, não sendo por isso necessário um grande fenómeno para acreditar...
.
No entanto como sempre fiz, respeito os cépticos, os não crentes e os crentes em outras religiões, com toda a tolerância possivel.
.
Contudo torna-se cada vez mais dificil cultivar e confrontar toda a vivência e moral cristã, com uma sociedade cada vez mais consumista e distorcida quanto a valores e "principios chave" da dignidade humana...
.
Pode ser que existam alguns milagres nesse aspecto. Pelo menos tenho fé que sim ;)
Grande texto Luis.
Não consigo deixar de apreciar estas temáticas e os textos dos crentes.
Ainda um dia voltarei à instituição, mas só quando voltar a ter tanta força como até à crise dos 16 anos :)
Reforço a ideia de milagre do Daniel Geraldes, pela razão que ele bem apresentou e por uma interrogação para a qual só encontro resposta aceitando o fenómeno como uma manifestação divina.
Se não foi milagre o que aconteceu, eu tenho uma dificuldade de base: é perceber como é que aqueles meninos tão "insignificantes", inventaram um fenómeno extradimensional quando comparado com as suas cabecinhas, formação e meio em que viviam.
Com que objectivo? Dois morreram muito cedo mas a irmã Lúcia viveu muitos anos e, sempre a testemunhar o que aconteceu em Fátima, viveu esses anos todos enganada ou a tentar enganar-nos? Com que objectivo?
Também concordo com o Luis quando diz: Acredito em milagres, pois em meu entender, estes manifestam-se no dia a dia de cada um, não sendo por isso necessário um grande fenómeno para acreditar...
Basta estar atenta para ver e perceber que há processos interiores que são verdadeiros milagres.
Poucos se lembrarão do Mário Viegas. Morreu dia 1 de Abril há muitos anos. Dizia poesia como ninguém era muito bom em tudo o que fazia.
Também era muito bom a afirmar e a testemunhar a sua falta de fé e a falar contra Deus. Diz-se que antes de morrer pediu um padre e a sua morte foi muito serena.
Nelson, até os santos, tiveram crises e dúvidas, são as chamadas "noites negras". A Madre Teresa e Santa Teresa d'Avila passaram por esse período.
Ouvi agora, na SIC Notícias, uma frase muito curiosa de Ben-Gurion: em Israel, quem não acredita em milagres não está a ser realista.
:)
Nota: Grande texto, Luís
Enviar um comentário