Pedro Passos Coelho é candidato a Presidente do Partido Social Democrata.
Assisti à apresentação da sua candidatura. Foi uma apresentação sóbria, com uma mensagem convicta. Assenta em valores que me fizeram acreditar na mensagem de esperança, renovação e de futuro.
Não menosprezando o grande passado do nosso mui amado partido, centrou-se no que aí vem. As suas declarações estão amplamente divulgadas, e já foram debatidas por todos os pundits do costume. Os dados estão lançados!
Eu apoio o PPC. E apoio porque gostei de ouvir o seguinte:
"Sou um reformista e sou um liberal, não sou de direita nem sou de esquerda, acredito nas pessoas e na sua iniciativa e acredito que são as empresas que criam riqueza, que criam emprego e que criam valor, não é o Estado que cria riqueza e que cria valor"
Explicando...
”Sou um liberal; sou um homem que acredita na democracia liberal. Sou um reformista porque sou contra o imobilismo. Sou solidário; acredito que a sociedade não pode ser uma selva com a lei do mais forte"
Sobre o Estado...
”(...)tem um papel regulador essencial e insubstituível na produção de bens públicos: aquilo que nenhum privado oferece e que no entanto é necessário para toda a gente, é para isso que existe o Estado".
Sobre a Autoridade...
Defendo que o exercício do poder democrático deve ser claro e determinado na defesa do no bem comum. Rejeito, sem hesitar, todo e qualquer autoritarismo»
E para mim, a cereja em cima do bolo...
” Quero uma liberdade responsável, onde cada um possa viver com a consequência das suas decisões. Esta candidatura vai falar de liberdade, com liberdade.
PPC acredita também na meritocracia, acredita que um Governo se compõe com os melhores, com os que detêm as ideias, com os que se preocupam.
Tudo isto, para mim, é parte da Visão que antecede a Estratégia que deverá delinear um programa de um novo PSD; Um Partido virado para o reformismo, para o liberalismo humanista com consciência social, tudo muito bem e realisticamente doseado.
Como poderia eu, não estar em linha com este pensamento?
Segue o meu voto de confiança e que não seja defraudado. Os Líderes existem, porque os militantes existem :P E que esta campanha tenha isto sempre presente!
Para as outras candidaturas desejo as maiores felicidades, e que continuem a dignificar o grande partido que nos une!
E como já (bem) disse anteriormente;
Para mim, é tempo de dar lugar aos novos. Novas ideias, novos pontos de vista, novas formas de pensar e viver o PSD.
Por mais que me custe deixar de votar em A ou B. Sempre os terei no lugar especial que merecem. Mas agora, com licença; É a vez do futuro.
Tenho dito!
quinta-feira, maio 01, 2008
É a vez do futuro!!!
Uma psicose de jfd às 12:45 da manhã
Marcadores: autoridade, confiança, esperança, liberdade, mérito, mudança, oportunidade, passos coelho, pessoa, PSD, união, verdade
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117 comentários:
Idéias, valores, futuro, tudo aquilo que Manuela não representa e Passos nos dá!
Grande Abraço Jorge!
Boa intervenção. Interessantes sound bytes.
Pedro Passos Coelho anda a ensaiar este discurso há muito anos e agora vem a terreiro com ele.
Boa sorte a PPC.
Eu estou com a Dra. Manuela Ferreira Leite. Motivos? Credibilidade, união estabilidade.
São os valores que neste momento nos faltam.
Bons discursos e bons sound bytes encontraremos em todas as candidaturas, mas nem todas estão aptas a satisfazer a nossa absoluta necessidade de tranquilidade.
E, caro Palmilha, dizeres que a Dra. Manuela Ferreira Leite não representa valores é um tiro de pólvora seca :)
Quanto a ideias e futuro, cada um qualifica as ideias de boas ou más, e vê futuro onde bem entende, mas no que toca a valores, creio que os de MFL são indesmentíveis.
O Vítor decerto estava demasiado entusiasmado quando insinua que Manuela não representa nem Ideias nem Valores. O Futuro seria discutível.
Eu não vejo Futuro numa candidatura que nos dá uma tónica diferente mas que ninguém conhece;
não vejo Futuro num candidato que apareceu há dois meses e quer governar o País;
não vejo Futuro num discurso liberal que ainda não foi devidamente testado (será discurso ou aparência de discurso?);
não vejo Futuro num liberal apoiado por tantos que renegam esse caminho (eu sei quem voçês são: há muito que levanto a bandeira do discurso liberal em Lisboa ;);
não vejo Futuro numa candidatura de ruptura que tão cedo se rendeu aos tiques do Passado e à lógica da estrutura.
Mas vejo um caminho certo e seguro para o PSD que levará a que nos encontremos e que determine, desde a primeira hora, que este é um Partido de poder e pronto a governar;
Vejo, não só uma, mas várias pessoa prontas a dar a cara pelo Partido e a levantar-nos do chão;
Vejo um percurso coerente, estável, sabedor, respeitador e responsável para o nosso Partido e o nosso País.
Esta não é a altura para experiências novas... é o tempo do PSD, é o tempo de Manuela Ferreira Leite.
P.S. E se lerem bem o post, vêm que o discurso não é tão novo assim no nosso Partido: há é uma tónica diferente com que muito me identifico. Não é a altura para Pedro Passos Coelho, que não deixa de ser um líder que não dá as garantias que Portugal espera de nós, mas espero que a tónica marque positivamente a campanha.
P.S.S. A melhor das sortes para todos os meus amigos que apoiam Pedro Passos Coelho. Que ouçam bem o discurso e o aprendam é o melhor favor que fazem ao Partido. ;)
Algo que facilmente subscrevo escrito por Bruno Alves n'O Insurgente:
Eu simpatizo com as ideias que Passos Coelho tem apresentado. Mas não lhe passo um cheque em branco. Passos Coelho tem de mostrar que está a falar a sério. E, mesmo mostrando que fala a sério, tem de mostrar que tem consciência das condições em que pode levar a cabo a promoção dessas ideias, e quais as condições que serão nefastas para o projecto que diz querer promover: essas ideias não servirão de nada de Passos Coelho não tiver consciência do lugar do partido na sociedade e da forma como este poderá servir de meio de implementação dessas ideias na prática governativa.
A campanha ainda não começou e já se sentiu necessidade de criticar gratuitamente Manuela Ferreira Leite.
Miral Amaral e Passos Coelho criticam política financeira de Ferreira Leite
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1327425&idCanal=23
A política era de MFL ou de um Governo PSD? E apoiámos ou não esse governo? E apóiamos ou não essa política? E acreditamos ou não que era o caminho certo?
É feio, e não é bonito. ;)
Que futuro haverá em quem despreza o passado? Que novo rumo é este que segue as velhas tácticas da maledicência em vez da afirmação pela positiva? Será que é este o futuro: rosto novo, velhos hábitos?
Nelson Faria,
Não podemos viver apenas de gordas! ;)
Repare-se que a meio da notícia se lê:
(...)
Por sua vez, Passos Coelho criticou “a obsessão do défice que existe desde 2002”, considerando que está “a destruir a economia, as empresas e o emprego” e que se anda “há sensivelmente sete anos a tentar resolver o problema com medidas temporárias, provisórias”.
“Temos de parar um pouco neste caminho, que não pode ser imputado estritamente ao PS, nós também já cometemos esse erro”, sustentou.
Segundo Passos Coelho, é preciso “baixar a receita em função da reforma do Estado”, o que “realmente não foi feito” até ao momento.(...)
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1327425&canal=12
Vivamos o momento de olhos postos no Futuro. E não o passado, pla sua simples existência!
E então JFD?
Quem despreza o passado não merece o futuro. O artigo existe por uma razão e é esta a mensagem que se quer passar.
Ou se tem uma linha ou se critica por conveniência... e a crítica por conveniência é a coisa mais PASSadista que há. ;)
Respeito muito esta candidatura de PPC, apesar de neste momento me sentir mais impelido a votar noutra...
Considero que as propostas de PCC são válidas e credíveis. No entanto pecam por não trazerem novidades verdadeiramente reformistas à "arena política".
Quero com isto dizer, que as ideias apresentadas sobre o Estado, a Autoridade, a Liberdade responsavel, a própria méritocracia, apesar de serem propostas com as quais concordo a 100%, não trazem nada de novo, pois estas já foram apresentadas num passado não muito recente. Mas infelizmente não foram aplicadas...
Aliás, basta ler os post e os comments aqui no Psico, para vermos que todos nós, já há muito tempo que partilhamos da larga maioria destas posições.
Mas há algo que me deixa preocupado no discurso de PPC. Quando este diz que "não sou de direita nem sou de esquerda", dá a entender que uma futura governação sua, será de certo modo hibrida. O que para mim, poderá significar uma falta de rumo, uma total deriva ideológica com consequências sérias no programa a apresentar...
Errata: "Considero que as propostas de PPC são válidas e credíveis."
Né,
Existe uma linha e a critica é assumida. Ponto final.
Não sou um fã de Mira Amaral. Como podem atestar todos os meus colegas de turma :) Sou um fã de Manuela Ferreira Leite.
Eu compreendo que seja dificil compreender a coexistência do que acabei de dizer, com o apoio que afirmei.
Mal se sai da zona de conforto do que sempre foi, e dos dogmas sagrados do PSD, lá vêm as bandeiras do costume.
Isso não, por favor!
Luís,
No que toca ao final do teu comentário, recomendo a leitura do post do Paulo Gorjão em http://ofuturoeagora.blogs.sapo.pt/8028.html ...
Mas aproveito para colocar aqui a quote que ele utiliza, de uma entrevista do maior dinamizador da campanha (e pessoa que eu admiro) que tu apoias (o destaque a bold é meu);
«O que se mistura num mesmo político são tradições de esquerda e direita muito diferentes. A esquerda/direita como instrumento é muito pobre. Posso dizer que algumas ideias que defendo têm uma tradição à direita e outras têm uma tradição à esquerda. Sou capaz de identificar as tradições. Mas não interessa ter uma posição sistemática, organizar todas as minhas ideias em função da tradição da esquerda ou da tradição da direita. Hoje há distinções mais importantes do que a da esquerda/direita. São de outra natureza. Por exemplo: é mais importante a liberdade individual ou a segurança colectiva?» Pacheco Pereira (DE, 24.8.2007).
Ora aí está! O Luís Nogueira disse algo muito importante: as ideias de PPC não são novas e o problema é que nunca foram aplicadas. Eu comçaria uma conversa com PPC exactamente por aí: Caro Pedro, como pensa aplicar as suas ideias? Não pensa que seria importante dizê-lo, uma vez que o seu grande handicap nesta campanha é a falta de trabalho efectivo para apresentar no que a governação diz respeito?
Aos apoiantes de PPC - e uma vez que este é o seu primeiro post ;) - devo dizer o seguinte: não digo que goste mais dele do que vocês gostam. Mas também ninguém poderá dizer que gosto menos! Esta frase (ou uma parecida) é de Santana sobre Cavaco no Coliseu em 95. E sobre Santana eu digo o mesmo!
A questão é que nestas eleições directas para líder do PSD não devemos votar com base em simpatias, gostos pessoais ou amizades. E é exactamente por isso que eu vou votar em Manuela Ferreira Leite e não em Santana ou Pedro Passos de quem gosto muito e por quem sinto muita simpatia.
Mas antes de chegar o futuro, para construir esse futuro é preciso ter um presente. E esse presente ainda precisa de ser construído porque neste momento o PSD não o tem. Quem sabe o que pensa o PSD sobre as mais importantes questões nacionais?
O nosso partido tem esta característica de não ser agarrado a complexos ideológicos e por isso ainda se torna mais importante quem é o seu líder. Pedro Passos Coelho ainda não tem as condições totais para o ser. Não é o homem certo no momento certo. Mas é um grande militante e um grande quadro.
Espero que esteja disponível para apoiar MFL caso esta seja eleita. Espero que esteja disponível para perceber a mensagem do partido mas assumindo que, nas alturas difíceis, todos fazem falta e muito mais os homens e mulheres de valor com ele. Espero que - se perder - não faça birra e não vire as costas como alguns dizem que fez na Amadora, que fez a Marques Mendes e que fez depois de perder a Distrital de Lisboa.
Bruno obrigado pela oportunidade de responder com as palavras de PPC;
"Dirão alguns que me falta experiência. Tanta gente experiente no Governo, com uma carreira política tão ampla e nunca o País precisou de tanta mudança e de aprender tanto com os erros que foram cometidas...(...)"
"(...)não ter feito uma carreira de director-geral, de secretário de Estado, de ministro, noutras circunstâncias poderia ser uma limitação".
"Estamos a tempo de acertar o nosso passo com o tempo novo que o País vive. Muito mudou nestes 34 anos e o PSD também tem de saber mudar"
"Não precisamos de ficar envergonhados, antes pelo contrário, por nos afirmarmos como políticos. Não estive sempre na política, estive muitas vezes fora, tratando da minha vida, dos meus assuntos profissionais, da gestão das empresas a que me tenho dedicado, mas não há coisa mais honrada para fazer na sociedade do que dedicar aos outros o melhor de nós próprios"
"Espero que as pessoas não tenham medo de mudar"
Pedro Passos Coelho, 29 de Abril 2008
Eu não quero ser chata nem desmancha prazeres mas se vamos pelos discursos votaria no PSL. Há que saber ver para além do invólucro, como disse a MFL, "Há uma coisa que me diferencia do Eng.º Sócrates, a mim não me poderão acusar de faltar à verdade".
Parece que este futuro tão risonho não resistiu a dar a primeira toada negativa da campanha.
É um futuro com muito mofo ;)
Compreendo que para Pacheco Pereira, que transitou da esquerda para a direita, a divergência não faça sentido. É-lhe conveniente. Para mim é importante. E parece que para o Luís também.
PPC ainda não nos ofereceu nada para além de palavras. Será que tem a resistência e a capacidade para defender as suas ideias? É um verdadeiro tiro no escuro e eu não assino mais cheques em branco. Já o fiz no passado, agora não. A mudança pela mudança, o novo só porque é novo, diferente só por ser diferente não é mensagem política... é vacuidade política.
Cara Dalmata,
Respeito o teu apoio a MFL. Respeito o seu discurso. Olho para lá do seu invólucro. Ouvi as suas (poucas) ideias até ao momento, e debato-as. Com sentido justo e crítico. Como pessoas informadas que somos, seria injusto pedir reciprocidade?
Dizem que as ideias não são novas. Mas o palanque, o tempo, a forma como foram proferidas não estará, em si, carregado de diferença?
Que futuro para o País? Que futuro para o PSD? Em que moldes?
Nelson,
Quem transita da esquerda para a direita, não diverge. Evolui...
jfd,
a divergência de que falava era entre esquerda e direita. Lê lá com atenção ;) é óbvio que para ele é incómodo: é um cross-over.
Para mim é importante, é distintivo.
São exactamente todas as dúvidas e espaços em branco em torno de Pedro Passos Coelho que não fazem dele o melhor candidato. É incerta a experiência e não nos podemos dar a esse luxo.
Fica marcada a diferença;
Na opção da incerteza, eu sou pelo risco, tu és pelo que sempre foi.
A minha incerteza é acompanhada por convição.
A tua certeza parece-meque, por pura inércia...
eheheh you wish
Não há qualquer risco num voto em PPC... passamos um cheque em branco sabendo que o partido não tem forma de o pagar. Isto não é arriscar... é perder.
Neste momento de falência valorativa precisamos de quem tenha provas dadas, precisamos de quem tenha uma mensagem e um rumo claros, precisamos de quem esteja preparado para governar desde o primeiro dia.
É isto que o partido precisa, é isto que o país precisa, é isto que só Manuela Ferreira Leite pode garantir.
"Considero que as propostas de PPC são válidas e credíveis. No entanto pecam por não trazerem novidades verdadeiramente reformistas à "arena política"."
Pegando nas palavras do Luís Nogueira avanço mais um dado, se realmente conhecem a história do partido e do seu nome maior, Sá Carneiro, digam-me em que é que o discurso de PPC difere daquele que existia em 1980. Dispensando o folclore revolucionário da altura, nada há nas palavras de PPC que um qualquer militante do PSD não acolha com naturalidade (aconselho, a este propósito, o visionamento do programa "Portugal de" com José Miguel Júdice (tapem o écran), que passou há bem pouco tempo na RTP)). Sendo certo que há tendências diferentes e há, como houve desde sempre, temperamentos ideológicos distintos no PSD, certo é que se compararem o que diz Passos Coelho e o que pensa a ala cavaquista, donde provém MFL, dificilmente se encontram clivagens consistentes.
O que não podemos admitir é que por MFL não andar aos sete ventos a cuspir o seu posicionamento ideológico, porque não precisa de o fazer (o seu passado fala por si), ela não o tenha.
O que, no fundo, se irá discutir nestas eleições não é o posicionamento do PSD, nem o de quem o vai liderar, esse é claro para quem tem passado, e está-se a tornar visível para quem o não tem. O que será decisivo é a escolha entre uma personalidade com créditos firmados, que garante a estabilidade do partido, o fim do folclore circense dos últimos tempos e a retoma da pose de estado que a um partido de poder é essencial e outra cujos pensamento, "persona" política e carácter não começaram sequer a ser testados.
Qualquer militante responsável tem de pôr esta questão a si próprio, estaremos nós em tempo de experimentalismos e pior estará o país em condições de aguentar outra deriva populista?
A novidade é boa nos produtos, nos políticos quer-se inovação e essa não está de forma alguma na pertença exclusiva de PPC.
Subscrevo o João por inteiro.
Meus Caros,
Tenho andado por aqui. Mais calado, mas tenho visto os vossos post's e sobretudo tenho estado atento à caixa de comentários.
Citei dois bons post's que por aqui encontrei, um do Nélson Faria e um da Inês Cassiano.
Tenho denotado que se continua a falar muito, e bem, de política interna do PSD. Tudo na mesma portanto.
Escuso-me a dar a minha opinião, em registo mais desenvolvido sobre o que penso de alguns post's bombásticos com incitações a comentários sobre quem é o pior líder do PSD de sempre e que tipo de serviço isso é para o nosso partido.
Poupo-me também a enunciar a evidência da essência anti-democrática que configura afirmações do género :Se a maioria das pessoas pensa como eu, eu fico. Se a maioria das pessoas pensar de forma diferente então vou-me embora do Partido. Pensamento ditatorial este!
Tudo isto será conversado nos locais próprios e nos momentos mais acertados.
Por ora, uma pergunta objectiva ao Nélson Faria.
Partindo do pressuposto que tens razão quando afirmas que : "PPC ainda não nos ofereceu nada para além de palavras. Será que tem a resistência e a capacidade para defender as suas ideias? É um verdadeiro tiro no escuro e eu não assino mais cheques em branco. Já o fiz no passado, agora não. A mudança pela mudança, o novo só porque é novo, diferente só por ser diferente não é mensagem política... é vacuidade política.
Eu pergunto-te : PPC, dizes tu, tem ideias mas ainda não provou que será capaz de as colocar na prática, é um tiro no escuro, e mudar por mudar não vale a pena. Serias tu capaz de votar, noutra circunscrição do partido, em alguém que nem sequer manifestou as suas ideias quanto mais coloca-las em prática, pela simples razão de mudar por mudar? Será isso vacuidade política?
Um abraço a todos
A novidade é boa nos produtos, nos políticos quer-se inovação e essa não está de forma alguma na pertença exclusiva de PPC.
Assim seja João!
Fazes o favor de me elucidar nesse aspecto? Por falha minha, certamente, desconheço as últimas novidades da campanha de MFL...
Já agora, não diferindo o discurso de hoje, do de 80. A facilidade com que proferes a afirmação, leva-me também à pergunta fácil; O que nos levou a estar, onde estamos hoje?
Tiago,
Para responder à tua pergunta uso um comentário ao post Vira-Casacas, escrito pelo Salgado:
Ainda que com responsabilidades na estrutura posso dizer que tive a sorte, até hoje, de estar sempre a apoiar o melhor candidato. Umas vezes por ser infinitamente superior, outras vezes porque me alimentou a esperança de ser superior ao seu adversário.
Participa sempre que quiseres e tempestivamente. Aqui não há papões ;)
Fica então respondido.
Apoiaste Menezes, porque te dava esperança de ser superior a Marques Mendes, apoias Ferreira Leite por a achares infinitamente superior, é isso?
Não posso discordar do que dizes. Parece-me que todos somos assim. Ao apoiarmos, ou achamos que determinado candidato é claramente melhor, " infinitamente superior ", ou ainda que não seja infinitamente superior, dá-nos esperanças de ser melhor que o seu opositor. É a regra geral, nada de estranho.
Julgo que seja essa a lógica de quem apoia PPC. Do que tenho visto, todos têm respeito por Manuela Ferreira Leite, mas apoiam Passos Coelho por lhes dar esperanças de ser superior a Manuela Ferreira Leite.
Mas, está respondido.
Continuarei a andar por aqui e a comentar quando tiver dúvidas. Quanto tiver certezas, não vale a pena.
Um abraço para todos
E continuação de boa reflexão. Que seja um momento que possa revitalizar o PSD e balançar o Partido para a vitória que todos, acho eu, desejamos em 2009.
Obrigado Tiago.
E só para rectificar: não posso dizer que fui apoiante de Luis Filipe Menezes.
Não fiz campanha por ele nem declarei publicamente qual era o candidato da minha preferência nessas eleições. Estive presente em apenas uma acção de campanha dele: a apresentação do Mandatário Nacional da Juventude, o meu amigo Paulo Leitão. E, agora pode-se falar nisso, oportunidades não faltaram para assumir outro tipo de papel. Para quem me conhece decerto vê a minha "ausência" desse processo como esclarecedora ;)
Votei nele e não tenho qualquer problema com essa decisão, que facilmente seria esquecida mas que eu faço questão de salientar. Temos de estar à altura das nossas responsabilidades. Nem mais nem menos.
A candidatura de Manuela Ferreira Leite é uma situação diferente: alimenta-me a alma e ressuscita a imagem que tenho do PSD em que quis ser militante - trabalhador, honesto, sério, credível, respeitável e respeitador, com rumo e mensagem coerentes.
Grande abraço
Começando pelo fim Jorge, o que nos levou a estar hoje como estamos foi a falta de coragem política de fazer o que era necessário nos momentos em que se impunha a mudança.
Pedes-me novidades, como disse novidades são para os produtos e não para os políticos, deles espera-se inovação (obviamente quando necessária), rasgo e, sobretudo, soluções. E é aí que acho que MFL marca pontos, sabe o que fazer, como fazer e tem coragem para o fazer (já o demonstrou enquanto governante). Como se costuma dizer "é uma perda de tempo tentar inventar o que já existe". Temos uma solução que é credível, que nos dá garantias de estabilidade e profundo sentido de estado.
Mas se queres novidades dou-te esta, honestidade.
Eu não preciso de novidades políticas, quero que se cumpram as velhas promessas, quero que o Estado encolha e que a sociedade civil cresça, e que esta cresça tanto em prosperidade como (concomitantemente) em independência face ao poder político. E eu sei o que é que MFL pensa e deseja fazer, mas sei também que ela pode fazê-lo.
Ao que parece PPC já dá mostras de que com ele "nem tudo o que reluz é ouro", LFM júnior para mandatário da juventude??? Ou bem que é um erro, ou trata-se de um castelo de cartas que começa a ruir, em qualquer dos casos fere e de que maneira a tal aura de mudança, ou novidade, ou o que quiserem chamar-lhe.
Não vou entrar na discussão dos candidatos. Quem por aqui "posta" e comenta já tem a sua decisão tomada, pelo que não nos iremos convecer do contrário.
Penso já ser do conhecimento da maioria que apoio Pedro Passos Coelho. Até posso explicar com um argumento que o Né usou para explicar o seu apoio a Ferreira Leite: «alimenta-me a alma e ressuscita a imagem que tenho do PSD em que quis ser militante - trabalhador, honesto, sério, credível, respeitável e respeitador, com rumo e mensagem coerentes.».
Mas não resisti a comentar depois de ler a pergunta que o Tiago Mendonça deixou ao Né.
Não tenho a certeza sobre o que será, mas se é sobre aquilo que penso que é, Né tens de reconhecer que foi uma excelente "provocação" eheheh
abraços e beijos
post scriptum: Jorge, grande post e grandes comentários :)
[Pequeno aparte entre mim e o Rodrigo]
Rodrigo,
Seria... se no Psico houvesse espaço para esse tipo de debate.
E estou à vontade para falar deste tipo de assuntos como poucos (desde que não no Psico, que é superior a estes temas) :)
Afinal de contas, sou dos poucos em Lisboa que se poderá sentir sempre à vontade com os apoios que dá ou deixa de dar... a espinha ainda não está vergada às mudanças súbitas de posição ;)
Os tais apoios de conveniência é coisa que não cola na B eheh
PPC é de facto um candidato muito apelativo. O discurso que o acompanha convida a uma hipótese de renovação como nunca vista. E num sentido que vejo como muito positivo.
De facto ainda não deu provas, mas basta ver a fotografia da Microsoft quando foi fundada para saber que o futuro se constrói por quem apoia em quem mais ninguém aposta.
No entanto, esta máxima só merece esse título devido a outra: a História é escrita pelos vencedores. Porque de todos os sonhadores em quem se apostou que caíram do alto das suas nuvens não há registos.
Não quero com isto dizer que os planos de PPC serão utópicos. O homem chegou a presidente da JSD não foi por nada, e se nos últimos tempos tem andado afastado, isso pouco importa. Fazer política é como andar de bicicleta: ou se nasce para isto ou não, mas quem nasceu, depois de o saber, jamais esquece.
Mas não é de PPC que precisamos.
As reformas a que o próprio apela com luvas de veludo, não demonstram conter a mão de ferro que o partido agora necessita.
O nosso partido está gordo e anafado que nem um senador romano. Precisamos de o pôr em forma, deitar fora o supérfluo peso a mais. Para tal precisamos de um Sir Alex Ferguson, não de um Carlos Queiroz.
Querem "Idéias, valores, futuro"? Também eu. Mas antes de partirmos para conquistar o mundo, temos primeiro de arranjar um general que saiba treinar as tropas a armar canhões.
Já estamos fartos dos que só sabem armar barraca.
Como a discussão se deslocou para aqui aproveito para o anunciar: o Mandatário Nacional de Manuela Ferreira Leite é Paulo Mota Pinto.
Tem 42 anos, é Doutorado pela Universidade de Coimbra em Ciências Jurídico-Civilísticas. Foi Juiz do Tribunal Constitucional durante 9 anos, sendo que foi o mais novo juiz de sempre eleito para o cargo: tinha 32 anos.
Um bom sinal para o Partido e para a política portuguesa.
Nélson,
Concordo com o que disseste sobre a tua secção. De facto uma das coisas em que mais reconheço a Secção B e em que mais a aproximo da secção de Moscavide é a coerência de posições mantidas e a capacidade para assumir as decisões que são tomadas.
Lembro-me em particular de dois episódios : O último conselho distrital eleitoral, onde 2 das 5 intervenções foram da minha secção, onde fui o único presidente de secção a falar, e defendi claramente porque apoiava o Francisco Peres. Sem medos.
Depois, mais recentemente, lembro-me de apenas eu, tu e o Nazareth, naquele conselho distrital do unanimismo termos dito que apoiávamos o Pedro Rodrigues e explicado as nossas razões.
Hoje talvez estejas arrependido de ter votado Luis Filipe Menezes. È legítimo. Eu também estou de ter votado Pedro Rodrigues. Mas assumir em quem votámos, mesmo quando nos desiludem mostra a força e coragem que uma pessoa deve ter.
Mas que não se confunda coerência de posições com indisponibilidade para inverter posições. Devemos ser humildes mas claros quando o fazemos. Não devemos apoiar publicamente alguém e depois puxar o tapete quando se trata de efectivar o apoio. Mas temos todo o direito a mudar a nossa posição e a nossa opinião, isso só revela inteligência e humildade.
Tens um bom exemplo disso, quando lês os manuais de Direito e reparas que na esmagadora maioria deles, os autores explicam onde mudaram a sua posição e porquê, às vezes, até fazem novas edições, com poucos meses de intervalo das anteriores para evidenciarem essas mudanças de posições.
Ou tens um exemplo no plano distrital : Mafra, Algés e a Secção Oriental mudaram de posição, ao que parece. Apoiavam determinada lógica distrital, passados poucos meses apoiam outra lógica e outra visão.
Isso é legítimo. Por vezes uma situação ou um acumular das mesmas, ou somente uma reflexão mais profunda, fazem-nos alterar a nossa posição. Se assim não fosse todos os partidos teriam exactamente a mesma votação em qualquer acto eleitoral. O eleitorado era estanque e não era necessária qualquer campanha eleitoral nem qualquer esforço dos políticos.
A nobreza da política passa pela humildade de reconhecermos os nossos erros e mudarmos as nossas posições. E passa também por assumirmos o que fazemos, ainda que estejamos arrependidos, como tu agora o fazes sobre o voto em Menezes.
Apenas queria deixar esta nota. Agora que se regresse ao debate da política interna do PSD, nomeadamente, a nível nacional. Bons post's e bons comentários têm sido apanágio (ainda que com pontuais excepções que já assinalei) neste blogue, nos últimos dias.
Tenho gostado de ver a energia de alguns de vós em torno desta questão.
Quanto a mim, acho que, mais do que pensar no telhado, devemos pensar na base. Aonde podemos trabalhar para aproximar as pessoas da política e depois, as pessoas do nosso partido.
Quanto a mim, dois vectores essenciais : Credibilidade e Actividade.
Tentarei desenvolver cada um deles, noutra ocasião.
Que continue a reflexão!
Mira Amaral é uma figura incontornável das governações do PSD.
Foi um bom Ministro mas o respeito que lhe devemos é igual ao respeito que o próprio deve a MFL.
Não se verificando esse respeito, bem pelo contrário, começo a acreditar no que já me disseram: aproveitando o facto de MFL não fazer "campanha espectáculo" nem pretender atacar adversários, alguns deles tudo farão para a derreter.
Mira Amaral é, até agora, o exemplo máximo. Até se cospe ao falar da ex-colega.
Sim, é feio. Não é bonito!
Caro Né,
fiquei contente por conhecer o nome do mandatário nacional de MFL.
Mais um a juntar-se às figuras que esta campanha tem trazido ao palco laranja.
Pelo menos isso deveremos a Menezes. Tornou a salvação do PSD em desígnio nacional.
Pois é!
João obrigado pela resposta.
Falta de coragem política referes tu, falta de fazer o que era necessário nos momentos que se impunha a mudança.
De todas as candidaturas, a quem é que não se pode imputar esta falta de coragem?
Onde estava e o que fez a tua candidata nesses momento cruciais que referes?
No que toca às novidades, e já que semântica da coisa te impediu de me responderes, pergunto-te em que vai ela Inovar e como vai Solucionar e o Quê? Compreendo que tu não és dela mandatário nem gestor de campanha, mas como apoiante, e tendo tu levantado esses pontos, poder-me-ás elucidar...
Porque começo a ficar um pouco cansado que acusem o candidato que apoio de palavras ocas, quando depois me respondem com intenções colocadas no mesmo plano realístico que foram colocadas as do meu candidato. Sendo que, as de PPC não são legitimas, mas de MFL são-no. Quando para mim, ambas são legítimas.
A pressa é tanta de criticar PPC, que vocês se estão a perder no que interessa, que é combater a ideia pela, e com a ideia...
LFM júnior...
Não vou ser deselegante falando dos mandatários de MFL. Aqueles de quem vocês não falam nem falarão, pois nada de bom têm para dizer, e até vergonha poderão ter...
E também, nada acrescentam ao debate de ideias que eu aqui quero patrocinar.
Eu não quero convencer ninguém do contrário. Eu quero é perceber porque se vota aqui, ou se vota ali. Por a discussão de ideias a nu e sem preconceitos.
Mas insistem em “politicazinha”...
Mira Amaral e MFL jogam na mesma liga, atacam-se como quiserem. Uma campanha não é uma troca de mimos. A inocência fica mal a quem a apregoa :P
Agora características pessoais do senhor, não interessam em nada, para a conversa.
Bom Ministro? Tenho as minhas dúvidas. Assim como há espaço para quem duvide do “Ministrado” de Ferreira Leite. E eu, antes da vinda das Manifestações da Geração Rasca, ajudei a deitar abaixo a Ministra Ferreira Leite pelas suas políticas na Educação. Sou menos PSD por isso? Façam-me o favor...
Salgado não resisto a dizer que nesta tua frase poderás ter-te arriscado a dar um valente tiro no pé! Não te sei explicar agora o porquê, mas o tempo poder-me-á dar, ou tirar a razão (o destaque a bold é da minha autoria);
O nosso partido está gordo e anafado que nem um senador romano. Precisamos de o pôr em forma, deitar fora o supérfluo peso a mais. Para tal precisamos de um Sir Alex Ferguson, não de um Carlos Queiroz.
Começo a pensar que o real problema de Mira Amaral foi nunca ter sido, e querer ser, ministro das finanças... Afinal para alguém de economia essa é A Pasta ;)
Quanto aos sound bytes de PPC, citados pelo JFD:
Confesso que também me atraiu bastante o discurso... mas depois lembrei-me de voltar a (re)ler o programa do partido, aprovado em 1992:
2. O Reformismo
3. O Estímulo à Iniciativa e Criatividade Individuais
Recusa do Socialismo e do Colectivismo
4. Abertura Económica, Social e Cultural
5. Recusa do Liberalismo Clássico e do Conservadorismo
6. A Recusa da Gestão Tecnocrática da Vida Social
7. A Igualdade de Oportunidades
Excerto do indice da Parte III, "objectivos da [nossa] social democracia"... com a comparaçao o discurso de PPC perde um pouco o seu encanto e torna-se mais uma repetição daquilo que já somos, e que MFL representa:
Um partido reformista, humanista, liberal q.b. que acredita na iniciativa privada mas reconhece-se que o Estado tem um lugar regulador na sociedade!
Face a isto a minha escolha é bastante simples: MFL
Citando o Né, chega de cheques em branco que acabam num circo.
Tem créditos firmados, tem experiencia, tem pulso, tem credibilidade... é disso que precisamos a um ano das eleições, JFD...
É facil criticar MFL pela "obsessão do deficit", em especial de quem não esteve na posição dela - não esquecer da pressão a que o país estava submetido face ao incumprimento da PEC, e do facto que todos se esquecem quando falam de finanças publicas, a despesa publica é hiper rigida em Portugal. Mira Amaral está a ser simplesmente desonesto intlectualmente quando a atacou com a "obsessão" e dúvido que dadas as circustancias tivesse feito melhor.
Além de que, por muito que goste de PPC e do seu discurso - que no entanto não é mais que uma versão light do nosso programa, do que já representamos - cada vez gosto menos de quem ele se deixou rodear.
Há um ditado popular muito engraçado: Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és
De suposta "cadidatura independente e de ruptura" ele passou a ser o agregador do "menezismo"... isso é mudança?
Prefiro o "passado" de MFL e da sua companhia: Alexandre Relvas, António Borges, Rui Rio, entre outros...
Ora aqui está um comentário, do outro lado, daqueles que dá gosto ler.
Compreendo tudo que dizes Guilherme.
Discordo aqui, concordando...;
Tem créditos firmados, tem experiência, tem pulso, tem credibilidade... é disso que precisamos a um ano das eleições, JFD...
Como já tinha ao Né, prefiro arriscar no candidato que não tem os vícios de São Bento.
E de novo é referido um programa de partido antigo, mais uma vez pergunto, a quem devem ser pedidas explicações do porquê do não cumprimento?!?!
:P
Há um ditado popular muito engraçado: Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és
De suposta "cadidatura independente e de ruptura" ele passou a ser o agregador do "menezismo"... isso é mudança?
Vamos ver quanto tempo jogarão vocês esta carta, sem a terem de volta no vosso baralho :)
Jorge, achas mesmo que a carta ainda se vai voltar contra MFL??? Não lhe reconheces, pelo menos, o facto de ter um percurso coerente? Mudança pode significar evolução mas desde que seja feita com rumo.
Qual é o rumo de PPC, afinal? Ruptura com quem? Com Menezes e o passado recente? Com Santana e o tempo das supostas trapalhadas? Com Barroso e a austeridade financeira de Manuela Ferreira Leite?
Ou com todo o passado do partido? Cavaco e os seus 10 anos de Governo incluídos? Aqueles em que Passos Coelho aplaudiu muita vezes sentado na cadeira da Buenos Aires?!?! Ou em que se calou sentado nas cadeiras da Assembleia?
Não tenho intenção de vir aqui expor os podres de PPC! Aliás, já o disse e repito: gosto dele! Tem muito valor. É um dos nossos grandes quadros. Mas por favor não venham agora fazer crer que é um santo! Muito menos que é o salvador da pátria...
Eu, que tento aprender todos os dias umas coisas de comunicação, diria a PPC que a mensagem que deve passar é simples: dizer claramente o que deve fazer, sem recurso a chavões pois isso é o que os políticos habitualmente fazem.
Aí as pessoas poderão escolher: ou MFL que já conhecem e podem ou não gostar. Ou um PPC a quem reconhecem capacidade e em quem poderão apostar. Mas para isso têm que saber o que podem ganhar...
Comentário muito pertinente, Bruno.
Há uma coisa que venho sentindo: neste momento, a grande divisão (e mesmo incerteza individual dos militantes) não é entre Santana Lopes e os restantes, é entre Ferreira Leite e Passos Coelho.
Porquê? Uns porque estão indecisos entre "credibilidade e união" e "novidade e imagem". E é uma escolha complicada para outros porque há ali muito percurso comum. Uma divisão entre mendistas, barrosistas e cavaquistas.
Por isso, é importante que o Bruno diga que, não querendo expor os podres de Pedro Passos, não quer igualmente que se faça dele um santo, arredado da mercearia das últimas décadas.
Para muita gente, tanto dá que ganhe MFL como PPC. A verdade é essa. Mas o que uns e outros não vão suportar nesta campanha é a má campanha. Ou seja, ataques e lançamento de areia aos olhos dos ingénuos.
Não há nem papões nem santos.
É isso que a campanha de PPC deve perceber: não fazer do PPC um santo, não dizer que ele nao tem responabilidades no que aconteceu nos últimos anos nem atacar violentamente MFL.
Manuela Ferreira Leite como pessoa sem coragem ou que tenha falhado ao partido nas alturas importantes é uma imagem que não cola. Esteve sempre lá.
E a questão não seria tanto a crítica ou a divergência com os tempos de Barroso Primeiro-Ministro: é a crítica oportunista que se faz.
PPC tem-nos a oferecer a novidade e não temos garantias quanto à sua consistência; Manuela Ferreira Leite é um nome que fala por si, sabemos o que ela representa e o que quer para o País.
E nesta altura é de alguém com estas garantias que o Partido e o País precisam.
Ninguém aqui falou mal de PPC... há é reservas legítimas sobre quem "apareceu" há dois meses. Demos tempo a Marques Mendes, LFM não aproveitou o tempo que se lhe deu... ficámos sem tempo para o improviso.
De qualquer maneira, gostava de saber quais são os mandatários de MFL com os quais devíamos ter cuidado... ;)
"De todas as candidaturas, a quem é que não se pode imputar esta falta de coragem?
Onde estava e o que fez a tua candidata nesses momento cruciais que referes?"
Estava no governo a tomar medidas impopulares que acreditava serem para o bem do país, se isso não é coragem política não sei o que é?
A Passos Coelho obviamente que não se pode imputar o que quer que seja pois não esteve em lugar algum a fazer coisa nenhuma (ou será que esteve?) e é por isso mesmo que se trata de aventureirismo puro e duro.
As questões semânticas são muitas vezes a diferença entre o ser e o parecer, mas deixemo-las de lado, perguntas qual a inovação que MFL traz, podia responder-te devolvendo a pergunta, mas faço mais, como disse a inovação, ou novidade como queiras, não consiste numa cacofonia de luzes e disparos de pólvora seca, aliás como também já disse, a inovação quer-se na justa medida das necessidades. É que repara falamos de governação de um país e não de merchandising, os passos (salvo seja) devem ser dados com o máximo de cautela e sentido de responsabilidade.
Neste sentido e porque tem provas dadas, acredito que MFL terá a capacidade de fazer. "Solucionar o quê?" Bom, quem se candidata a presidente do PSD candidata-se a primeiro-ministro, portanto, e usando um chavão que poderia ser muito úti a outras candidaturas, espero que solucione Portugal, é para isso que se elege um governante.
Não é deselegância falar das pessoas que rodeiam os candidatos, nem pode de forma alguma ser tabu, isto sob pena de reincidirmos no erro (vide Menezes e a sua "entourage"),trata-se apenas e só de realismo político. E até agora não me posso queixar de quem MFL apresentou como seus mandatários.
Contudo, não me parece que nestas eleições esteja de um lado a inovação e do outro o imobilismo, até porque, como referi, nada do que PPC diz é novo, apenas não se cumpriu (e olha que não foi por culpa de MFL). Convém então perguntarmo-nos o que é que PPC fez enquanto deputado para que esta agenda, que proclama sua, tenha avançado, será interessante vermos as respostas...
Jorge,
Como dizia Churchill: "Nunca tive indigestão por ter de engolir as minhas próprias palavras."
Existe muito a ideia das pessoas que rodeiam MFL de serem uma certa elite, os "barões do PSD".
Primeiro que tudo, há-que lembrar que ser de elite não é errado.A elite é, por definição, contituída pelos melhores de cada campo. O errado é (e é nesse sentido que os "barões" são mencionados) quando se é considerato elite sem se ter merecido esse título.
Não duvido que hajam maçãs podres neste cesto. Há-as em todo o lado. Mas é precisamente aí que se consegue distinguir MFL de PPC: MFL terá a capacidade para pôr essa malta na ordem. Os seus anos de experiência política e o profundo conhecimento que tem da estrutura e do seu modo de funcionar permite-lhe facilmente identificar os frutos estragados antes que contaminem o cesto todo, e de lidar com elas de maneira apropriada.
Já no que toca a PPC, e parafraseando Tony Blair, não sei atéque ponto é que terá força para liderar quem o rodeia, ao invés de ser liderado por eles.
Bem, eu disse, em comentário anterior, que não queria entrar na discussão das candidaturas. Pela razão, que todos devem concordar, que aqui neste forum não nos iremos convencer. Já todos (pelo menos 99%) têm decisão tomada e não me parece que mudem de opinião, salvo terramoto político.
Mas há coisas que não podem ficar em branco.
Bruno,
trouxeste à conversa que muitas vezes, Pedro Passos Coelho ficou calado e sentado nas cadeiras da Buenos Aires e do Parlamento.
E quem não ficou? Nessas ou em outras cadeiras?
Mas se há coisa que me lembro e Passos Coelho é por isso recordado, é que muitas vezes "bateu o pé" ao partido e ao governo! Quando estavam em causa posições políticas da JSD e da defesa da juventude, Passos Coelho não vergou.
Em sequência da boa escola iniciada por Pedro Pinto.
E sobre apoios!
Vamos a ser sérios!
Barrosismo, Cavaquismo, Menezismo e por aí a fora, todos estes "ismos", se é que existem, estão divididos pelas candidaturas.
Daqui a nada estão a fazer contas que x% deste ismo está com PPC e só y% com MFL e por aí a fora.
Acham que isto nos (vos) leva a lado algum? Não me parece.
E puxando pela memória, lembro-me bem as razões pelas quais Pedro Passos Coelho não venceu a Distrital de Lisboa. Pois, pelos apoios! Não abriu a porta a todos.
abraços e beijos
Bem
Cá vamos nós!
Vocês estão (e não levem a mal a generalização), a fazer um exercício interessante. Vão procurando nas minhas palavras ataques a uma pessoa que respeito, e defesas outra pessoa que também respeito.
Falam-me de experiência, e mais outros atributos da mesma família! Por mais que eu diga que os RECONHEÇO a todos, voltam a utiliza-los como se fosse um grande trunfo!
Passem à frente já percebi!
Falam da inexperiência, dos anos fora da política da falta de formação governativa on the job, a quem isso já admitiu.
Passem à frente já percebi!
Falam dos anos de Jota de PPC, passados a dizer tudo que sim... Engraçado, lembro-me de alguns desses tempos de outra forma, mas pronto. Cada um de nós terá a recordação que lhe convier!
Passemos à frente já percebemos!
Continuam a falar de uma MFL que já se conhece, com quem se pode contar, que vai unir. Fixe! E sempre que pergunto sobre HOJE, a resposta é sempre a mesma; MFL já se conhece, pode-se com ela contar, vai-nos unir...
Passemos à frente já percebi!
Os últimos chavões para a campanha de PPC são novidade e imagem, versus credibilidade e união...
Passem à frente já percebi!
Quem está aqui a falar sou eu! O JFD!
Mais ninguém! E eu falo por mim! E eu valho um voto!
Não passem à frente sem perceber!
Não tenho nada contra MFL!
Não passem à frente sem perceber!
Prefiro é PPC!
Não passem à frente sem perceber!
Quero discutir as ideias!
Não passem à frente sem perceber!
(mas vocês picam-me, e uma pessoa não é de ferro :) )
Será que honesta e genuinamente alguém me consegue dizer que ideias tem MFL? Hoje? Para o País e para o PSD?
Xiça!
Acho um erro político menosprezar os restantes candidatos e sobretudo os potenciais candidatos...não me parece que a ideia de troca de acusações entre os apoiantes de Ferreira Leite e Passos Coelho beneficiem os 2...muito pelo contrário!
Não só subscrevo o Diogo como relembro o que eu aqui disse: as candidaturas de MFL e PPC dividem a mesma (mais ou menos) família política interna.
Não vejo qualquer tipo de ataques de parte a parte.
Há um salientar de pontos fortes e fracos de uma e outra candidatura.
A questão de PPC e menezismo está intrinsecamente ligada à escolha dúbida do mandatário distrital do Porto. Rosto novo mas velhos hábitos.
Manuela Ferreira Leite tem uma mensagem muito simples e clara, mais forte que mil declarações.
Né, não vês esses ataques aqui, onde discutimos com calma e tranquilidade.
O mesmo não posso dizer do espumar de boca de Mira Amaral.
Ainda no seguimento do que diz o Diogo, lembremo-nos que AJJ contará, à partida, com cerca de 15% dos votos!!!! Isto não é, DE TODO, de se desprezar!
No que toca ao resto, reforço o meu pedido:
Será que honesta e genuinamente alguém me consegue dizer que ideias tem MFL? Hoje? Para o País e para o PSD?
Claro que se pode: tem uma crónica quinzenal no Expresso e um programa semanal na Rádio Renascença.
Eu gosto particularmente deste texto, publicado no EXPRESSO dia 23 de Fevereiro de 2008:
O Problema do Primeiro-Ministro
Governar não é um trabalho técnico que se esgota na produção legislativa e não transpõe as paredes do Conselho de Ministros.
Se assim fosse, qualquer empresa de consultoria poderia desempenhar essa tarefa.
Governar é também e acima de tudo agir politicamente.
É falar para fora.
É ser capaz de envolver a sociedade nos projectos que se consideram essenciais para o progresso do País com a consequente melhoria de vida das populações.
É fazer com que as pessoas se sintam destinatárias de benefícios e não vítimas de medidas incompreensíveis.
Na ausência disto, as pessoas não se reconhecem no que os responsáveis defendem.
Não basta produzir medidas atrás de medidas, ainda que cada uma em si mesma pudesse ser defensável.
É preciso cuidar de as pôr em prática de forma articulada, racional e compreensível, o que não tem sucedido.
Mas a gestão política cabe essencialmente ao Primeiro-Ministro, que é portanto o responsável pelo divórcio existente entre o que anuncia e o que as pessoas sentem, entre a aparência e a realidade.
Está na sua mão mudar os ministros para aliviar tensões, mas de pouco vale, se é no Primeiro-Ministro que está a origem do problema.
Recomendo também os highlights que fiz da sua apresentação, presente noutra caixa de comentários.
Acima de tudo... PRONTA PARA GOVERNAR! ;)
Apercebi-me agora de um lapso: a pergunta do jorge pode ser meramente retórica já que devíamos discutir aqui PPC e as suas mais valias.
Peço desculpa, mas já agora fica aqui um texto de MFL. Devolvo a pergunta ao Jorge então: que ideias tem para o País e para o Partido o PPC?
Não discordo com nada do que aqui está dito, nem com o que recomendas ler.
Agora que interessante seria, só porque não é a minha candidata, ir buscar mil e uma razões para poder desmontar este discurso...
Mas uma coisa é certa, se um é acusado de ser vago, ou é esta precisa???
Sejamos honestos na equidade dos conceitos e da lupa com examinamos tanto um, como outro.
Efeito halo é o que eu digo!
Ha pois é!
Como dizias tu Né, alguns comentários atrás (o negrito é da minha autoria):
Como a discussão se deslocou para aqui aproveito para o anunciar(...)
Das ideias de PPC, ficam os pedaços do seu discurso de candidatura que já postei, tanto no texto original, como nos comentários.
Aguardo mais, como tu!
http://passoscoelho.info
Tu tens uma fixação muito grande com o desmontar argumentos ;)
Quem está na luta de ideias tem de saber defendê-la. E eu estou pronto para defender esta linha de MFL, tal é a minha convicção. Após um golpe um contra-golpe. Sem dramas!
A questão com PPC não é a vacuidade do discurso, até porque já o disse é um discurso que aprecio. O que não consigo ver é se será uma candidatura com muita conversa e sem substância.
Manuela Ferreira Leite é uma marca em si mesma, é garantia de que seremos bem governados. Não vejo tempo no PSD para mais experiências, coisa que a vitória de PPC exigiria: um tempo de adaptação e de adequação a uma nova mensagem, a qual eu não sei até que ponto ele consegue defender.
A minha incerteza prendia-se com a tónica retórica (ou não) por trás da questão, não com uma pureza "posteira". As discussões seguem o seu próprio rumo, sem freios ;)
É mais que notório que nem todos os militantes têm o mesmo objetivo.
O percurso de Menezes foi dirigida às bases do partido, virada para a estrutura (nova sede, quotas, facilitação da adesão de militantes, comunicação interna com cunha vaz, etc).
Assuntos que uma camada de dirigentes mais experientes do PSD, não faria, não aprovou, e usou da sua influencia através das elites mediáticas que influenciou à demissão de Menezes.
Bom, vamos ver até onde os candidatos podem ir.
Quanto tempo a ala populista e ala reformista conseguem aguentar o periodo de tensão.
Ultima noticia...
Manuela Ferreira Leite recolhe cerca de 29 por cento dos votos, Santana Lopes fica em segundo lugar com 25 por cento e, em terceiro, está Pedro Passos Coelho com 15,5 por cento.
Alberto Joao, confirma apoio a Santana.
Numa primeira análise parece-me que está perigosamente renhido
Digo perigosamente porque não andamos em tempos de brincadeira.
A proposito. Não gostei de ver Santana Lopes a dizer que as politicas de MFL "deram mãos resultados."
Estamos a dar cartas ao PS
Hoje no Expresso da Meia-Noite na SIC-Noticias, análise da situação no PSD.
A ler
» Entrevista no Expresso, Manuela Ferreira Leite «
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/310120
Oh Jorge!
Eu não quero estar a chover no molhado, mas houve aqui um comentário teu que não posso deixar passar em claro. É aquele do "passem à frente".
É que, vais-me desculpar a franqueza, assim não dá. Primeiro enumeras tudo o que MFL tem de positivo, depois dizes que é argumento velho para a malta passar à frente.
Pois eu vou de encontro ao que tu queres (julgo eu) ouvir. Não sei na ponta da língua todas as ideias de MFL para o partido. Muito menos para o país.
O meu apoio à sua candidatura não se baseia somente em matéria. Baseia-se também (muito) em estrutura.
Explanando: do que conheço da actuação de MFL no passado, das posições que defendeu, bem como das que assumiu e da sua postura ao se candidatar, retiro matéria para os ideais que enformam a candiodatura.
Mas mais do que isto, o que me inspira é a estrutura da pessoa.
É o saber que a pessoa em quem deposito a minha confiança é uma pessoa que é dela merecedora. Não só por ser uma pessoa séria, mas também (e acima de tudo) por ser uma pessoa que não ganha nada senão chatices em assumir a sua candidatura. É a confiança que terei alguém a liderar o partido que, com as ferramentas certas, fará o seu trabalho.
Isto podem ser argumentos velhos, mas simplifico-os com uma imagem: sou ignorante sobre muita coisa, mas se um dia tivesse de seguir uma opinião sobre um assunto do qual nada sei, em quem confiaria mais?
P.S.(D) - O exercício sugerido não é tão abstracto quanto isso. Acontece constantemente sempre que vemos as notícias.
Salgado, mais claro que isso, difícil ;)
hug!
Eheh... é assim mesmo.
Não te resignes ao cantinho em que te tentam meter Salgado ;)
Cara Nova, velhos hábitos III
Entrevista ao candidato PPC, vídeo da SICNotícias disponível no site da sua candidatura:
Minuto 06. Segundo 08
Se ganhar as eleições directas qual é a primeira coisa que vai fazer?
Dar uma mensagem de esperança e depois motivar o PSD porque nós precisamos(...)
Segue-se mais umas perguntas e...
Minuto 07m Segundo 12
(...)Portanto a primeira coisa que vou fazer, ganhando o PSD, é anunciar um ciclo de convenções (...)
E esta hein? ;)
Não percebeste nada, Né!
Tratou-se simplesmente da "primeira coisa a fazer A" e da "primeira a fazer B".
Nunca passaste por Coimbra de comboio?
:)
(acho que foi o Ribeiro quem gostou desta piada aqui à atrasado)
Sobre a sondagem no Expresso:
«Se em duas semanas de campanha alguém que não foi primeiro-ministro, ministro, nem secretário de Estado, consegue obter 15,5 por cento das preferências dos portugueses e a possibilidade de impedir uma maioria absoluta, imagine o que não pode ser a progressão num ano de campanha eleitoral centrada nos portugueses e a apostar numa nova geração que traga uma política diferentes».
http://www.tsf.pt/online/portugal/interior.asp?id_artigo=TSF191517
Vamos ver agora em quanto tempo o Jorge vai passar de bestial a besta (o destaque a negrito é da minha autoria)....
Pedro Passos Coelho vai contar com um consultor sectorial do Presidente da República na elaboração da sua carta de princípios, vulgo programa eleitoral para as eleições directas. A carta será depois convertida em moção de estratégia global.
O DN sabe que Jorge Moreira da Silva, que sucedeu em 1995 (até 1998) a Passos Coelho na presidência da JSD, já está a colaborar com o candidato há uns dias, apesar do dever de reserva que por norma é exigido em Belém a todos os seus consultores. O sinal político é, por isso, evidente.
"Confirmo que estou a colaborar com a candidatura do Pedro Passos Coelho", diz o ex-eurodeputado do PSD ao DN. Jorge Moreira da Silva está encarregado das áreas da sua especialidade, que são a ciência, o ambiente, a inovação e a energia. No entanto, como se trata de um quadro com enorme experiência política, fontes da candidatura garantem que parte da vertente estratégica também passará pelo actual consultor para a Ciência e Ambiente da Presidência da República.
Jorge Moreira da Silva pertenceu à direcção de Passos Coelho na JSD, tendo-lhe depois sucedido. Curiosamente, os dois são os últimos líderes da jota com intervenção política e contestatária dentro do PSD. Passos teve esse papel durante o cavaquismo e Moreira da Silva teve polémicas públicas com o partido que deram muitas dores de cabeça a Marcelo Rebelo de Sousa, então líder do PSD (de 1996 a 1999). Neste momento, o consultor de Aníbal Cavaco Silva trabalha também para o Banco Europeu de Investimento, com sede no Luxemburgo, sendo encarregado da área da biodiversidade, e para a Comissão Europeia, onde participa no grupo de trabalho que estuda as alterações climáticas. Moreira da Silva foi secretário de Estado da Ciência e Ensino Superior com Durão Barroso, tendo depois transitado para a pasta do Ambiente com Santana. "Sinto que posso e que devo dar a cara nesta altura", afirmou Moreira da Silva sobre a sua decisão.
in http://dn.sapo.pt/2008/05/03/nacional/assessor_cavaco_programa_passos_coel.html
Acho muito bem que Moreira da Silva apoie PPC.
Não percebo qual é a tua preocupação Jorge. Penso que concordas comigo nos apoios que Passos Coelho recebeu ou opções que tomou que achei menos indicados.
Jorge Moreira da Silva é um bom apoiante de quem Pedro Passos estava precisado. O Jorge é um quadro político de valor, como poucos no nosso partido.
É mais uma prova de que o PSD está vivo e que os militantes com valor são sempre necessários. É ainda uma prova de que Cavaco não está a levar ninguém ao colo como algumas mentes mais distorcidas - e apenas esses! - podiam fazer querer.
JMS sabe do que fala nas matérias que vai tratar (à excepção da estratégia porque não me parece que a sua experiência política seja a mais indicada para essa tarefa...) e PPC precisa de ideias válidas e inovadoras para o seu programa (é essa a grande falha que lhe tenho visto...).
Interessante Bruno que vejas falhas num programa que ainda não existe ;)
Cavaco é maior que qualquer eleição no PSD. Eu pelo meno concordo contigo, não levará ninguém ao colo.
PS - Bruno, já agora o que achaste do destaque a negrito? Confesso que o fiz a pensar em ti e no Colaço ;)
Oh Jorge, eu não vi falhas no programa. Vi e vejo falhas no discurso do Pedro Passos. Falhas essas que o Guilherme Diaz-Bérrio já lhe apontou (ao nível da inovação, atenção!).
Sobre o negrito... oh Jorge...
Pedro Duarte teve uma polémica com Marcelo sobre o facto de um Congresso da Jota se realizar na Figueira da Foz (de Santana). Chegou a dizer que se o partido não financiasse a organização do Congresso, os delgados iam todos dormir para o parque de campismo. Já para não falar das "salas de chuto"...
Jorge Nuno Sá defendeu várias vezes que PSD e CDS deviam ir a eleições separados quando a posição do partido (de Barroso e de Santana) era exactamente a contrária!
Daniel Fangueiro defendeu o casamento entre homossexuais. Não me lembro de Marques Mendes o defender...
Ah! e já agora quando encontrares o Jorge Moreira da Silva na sede de candidatura pergunta-lhe lá o que é que ele ganhou por se meter em "guerras" com Marcelo ;)
LOL Bruno... Se tiver tempo para por lá andar :P
Olha, é verdade tudo o que disseste. Mas, se me permites insistir, sobre o negrito, tens alguma coisa a dizer? ;) Vai de encontro com o que te recordas de PPC?:))
Eu confesso que estou com dificuldades de me recordar, por exemplo, da posição da jota sobre a PGA, propinas, manif na ponte, etc e tal
Recordo PPC como um líder que não teve medo de afrontar o PM e o PSD, cumprindo o seu papel de consciência crítica em muitos momentos. Mas também, outros houve em que o silêncio foi o caminho encontrado sem que se percebesse porquê e deixando espaço a que todas as boas acções fossem demolidas por uma ou duas más...
Uma coisa tenho pena de não ter visto mais: comunicação entre o Governo e o Partido, entre o Partido e a Jota, entre a estrutura e os seus dirigentes associativos e estudantis.
Lembro-me de uma reunião em Almada em que o grande Miguel Cardina nos explicou as ideias-chave da reforma que a Ministra da Educação à altura (adivinhem quem era... curioso que só ao escrever este texto me lembrei que era a Manela :P) estava a implementar. Eu estava na Associação de Estudantes e bem que me deu jeito saber do que falava... e poder defender aquilo com que concordava!
Como te digo não me recordo!
Tenho pena de não estar activo politicamente nesses tempos ;)
Mas olha, cá estamos!!!
Para se perceber o porquê de PASSOS COELHO ser o homem certo na altura certa, basta ler a sua entrevista ao Correio da Manhã. Simplesmente genial! É disto que Portugal estava à espera há muito tempo
«Não tenho uma visão conservadora da vida social. Há pessoas que se colocam numa posição de grande liberalidade em matéria económica mas que depois são conservadoras em matéria social" - GRANDEEE!!!
Mas há muito mais. É por isso que o PSD não pode perder esta oportunidade de olhar para o futuro sem os seus complexos conservadores. É por isto que o discurso de PPC é saudável, mobilizador, de ruptura com a história que envergonha o vosso partido.
Se PPC for candidato a Primeiro-ministro, contará com o meu voto. UM VOTO LIBERAL SOCIAL, pois claro!
Tenho muita honra na história do meu partido. A história é um fenómeno incindível e orgulho-me do partido em que milito.
Não é por termos, inegavelmente, momentos em que não estivemos à altura das responsabilidades que terei vergonha dele.
Compreendo que gostas de PPC Mendonça, mas não estarás a correr demasiado depressa? Barroso também prometia ser um grande liberal...
[PPC dá uma entrevista ao CM que eu posso subscrever quase na íntegra. É pena não o conhecer.]
LOL Às vezes parece-me que repetes essa frase, e do género, vezes sem conta, e depois vais para o espelho e para ti dizes: "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", "MFL", ......
Tal é a atração que sentes por PPC ;)
Não é por termos, inegavelmente, momentos em que não estivemos à altura das responsabilidades que terei vergonha dele.
Não é por termos uma visão crítica, que temos de ser apelidados de revisionistas e/ou "traidores" à causa social democrata:)
Terei sempre vergonha dos momentos menos felizes. Mas junto a esses momentos, os felizes, e todos eles fazem o meu partido.
Sou realista. Não ando com as palas da "União" ;)))
A tua conclusão foi o que eu escrevi: nunca terei vergonha da história porque é um fenómeno incindível.
Nunca tive esse problema com PPC: não é assim tão bom, diz coisas com que concordo. Mas que não tenho garantias que possa fazer.
Então desde que ele começou com o discurso "os velhos que se vão que fico cá eu"...
«Com quase 70 anos de idade, uma visão conservadora e contabilística da sociedade, em que as palavras-chave são credibilidade e austeridade e não sonho e ambição, a crença de que é possível reformar a máquina do Estado por dentro e não na sua interacção com o meio envolvente, o “focus” no deficit público em vez do desenvolvimento de um novo paradigma para a economia portuguesa, uma preocupação permanente em relação ao diagnóstico sobre o passado, em vez da apresentação de propostas de ruptura para o futuro (a disrupção!) a Dra. Manuela Ferreira Leite representa um regresso ao passado que não posso aceitar, com todo o respeito e consideração pessoal que tenho pela sua dedicação à causa pública.»
LUÍS TODO BOM, in Jornal de Negócios
É precisamente isto em que acredito também. "Visão conservadora e contabilística da sociedade". É preciso mais, muito mais agora, logo agora!
Não concordo que seja essa a visão de MFL, mas concordo que muitos a vejam assim.
A campanha irá esclarecer-vos... mas quanto ao papel da sociedade não podia deixar de dizer:
Quero que o nosso Partido recupere a sua força reformista, humanista, libertadora da sociedade e das pessoas e seja uma alternativa séria de governação
Manuela Ferreira Leite
Estamos a um ano e meio de eleições e somente uma linguagem sexy não chega: precisamos de alguém capaz de governar.
Acabo de me sentir feliz por o Mendonça já não ser militante do PSD, hehe!
Mas pensei, caro amigo, que depois da experiência que vens adquirindo na tua profissão não te deixasses iludir assim tanto por "conversa".
Não é que eu acho o PPC mentiroso mas essa não é a minha função porque eu sou militante de um partido e como tal ainda acredito nos políticos. Já tu, pensei que andasses mais descrente ;)
Mas deixa-me que te dige que, em relação a Manuela Ferreira Leite, estás a preocupar-te demasiado com aparências. Se calhar é melhor leres e ouvires bem o que diz...
"Acabo de me sentir feliz por o Mendonça já não ser militante do PSD, hehe!"
Bruno, não é assim que se ganha coisa alguma.
Só podes estar a brincar, ainda assim não deixa de ser um comentário infeliz.
Lá entramos nós no maniqueísmo do costume. Se não estás comigo, então é bom que não estejas!
Este partido não pode continuar com esta visão mesquinha e bolorenta que não aceita coisa alguma que lhe pareça "diferente".
Não imaginam como me deixa feliz ver PPC a dizer “Não me repugnam os casamentos homossexuais”.
Num país onde não se discutem certos problemas como se devia, deixa-me feliz também, neste preciso momento, a Sic noticias estar a promover o debate Opinião Pública sobre o VIH/SIDA.
O futuro está aí e precisamos de encará-lo e deixarmo-nos de obssessões.
Por muito respeito que tenha por MFL, e obviamente que não ficarei envergonhada com uma possível liderança da mesma no PSD, não a vejo a querer discutir certos assuntos, como estes dois que referi, que acho fundamentais nos dias que correm.
Eu sou jovem, e por isso, tenho esperança.
Mendonça, como já dizemos há anos: seremos sempre uns idealistas/sonhadores!
Pelo sonho é que vamos amiga...
Amigo Bruno,
Podes discordar de tudo o que penso. Podes até discordar da minha forma de estar e de ver o mundo. Mas nestas directas, se quero ser coerente, só posso estar com Pedro Passos Coelho. É O discurso LIBERAL SOCIAL que tenho vindo a defender desde há algum tempo!
Podes agradecer que esteja fora do partido, mas é talvez por isso que hoje estou certo que o futuro do PSD não passa pela continuação do discurso conservador, contabilístico e amorfo.
Percebo o incómodo amigo. Afinal, numa casa fechada há anos, abrir uma janela provoca uma tempestade!
É mais do que óbvio de que o Bruno estava a brincar, baixem um bocado a guarda ;)
O problema não é o discurso de PPC: é não conhecermos PPC. Quem foi? O que fez? Por onde andou?
E será que o discurso liberal dele aguenta? E será que ele consegue evitar o domínio do aparelho sobre as ideias?
Portugal precisa do PSD e PPC é demasiado incógnito para ser solução. Chega de tiros no escuro ou cheques em branco.
Esse teu colocar de questões já roça o ridículo Né...
Isso é cartilha que é dada na sede? ;))
Chega de tiros no escuro ou cheques em branco.
A penitência tem destas coisas ;))
Não concordo que seja essa a visão de MFL, mas concordo que muitos a vejam assim.
Né chuta-me aí, umas ideias da tua candidata para o País em 2009?
Ontem em reunião de CPS, dizia eu que estou um pouco farto de catarses, e que entretanto aquilo que me faz ali estar, não parou. A luta local.
Pois foi na minha secção que MFL se recusou (duramente) a responder sobre questões concretas. Foi tudo muito vago, tudo virado para dentro. Tudo muito cinzento. Continua tudo na mesma!
Mas como tu Né, tens o discurso na ponta dos dedos, por favor ilumina-me. Que Portugal será o de MFL como PM? Quero lá saber da estrutura, do aparelho e dessas coisas todas. Quero saber daquilo que faz o País carburar e andar para a frente.
Já agora há um website onde eu possa consultar os mandatários? As ideias? A mensagem? Trocar ideias? Algum blog oficial? Ou de apoio? Obrigado!
Desde hoje, Manuela Ferreira Leite tem um site oficial.
www.manuelaferreiraleite.pt
Estou como o JFD, ainda não vou vi MFL soltar uma única ideia para o País. Afinal, o que podem os pottugueses esperar dela de diferente face a José Sócrates. Esta é a questão!
É pena só gostares de perguntas quando és tu que as fazes... a vida é dura quando não conseguimos dar respostas ;)
A liderança do Partido é mesmo uma questão de responsabilidade: eu não olho para o futuro de Portugal com ligeireza nem vou atrás do primeiro que diga aquilo que eu goste. Têm de me provar ter substância.
A linha de MFL é muito simples: recuperar o Partido, fazer-nos lembrar do PSD a que pertencemos. O Personalismo humanista, o reformista, a força libertadora da sociedade e das pessoas.
Neste momento, nesta fase da campanha, em que o partido bateu no fundo, MFL tem a tarefa ingrata de explicar aos militantes o quão grava a nossa situação é.
É um discurso para dentro, não alimenta a política espectáculo nem dá audiências... mas é disso que o Partido precisa.
Durante a campanha virá as suas ideias. Há todo um timing a respeitar ;)
P.S. É a vantagem de ser um price-maker lol
Este comentário poder-se-ia chamar:
"Completamente ao lado, ou a subtil arrogância da pole position"
Assim vais longe.
Eu folgo em saber que PPC está a falar com o país e para o país.
Não vou usar clichés, mas de facto, há coisas que não parecem tanto brincadeira, vêm nessa forma, mas são a mais pura verdade. E aqui está um dos grandes problemas deste partido e desta jota, e que levam uns a sair e outros ao desencantamento. Os bons e os maus, os heróis e os vilões. Para quem quem um partido sério e real, seria bom que adoptassem uma postura menos ao estilo dos contos de fadas.
Já se perguntaram porque é que não conseguem debater estas directas sem pôr em questão os candidatos?
Se me permitem, quase todos os comentários o que fazem é colocar em questão o candidato que não apoiam! Para depois, sim, virem com meia dúzia de argumentos para justificar o apoio a este ou ao outro, sempre partindo das fraquezas.
MFL já foi ministra (PPC é que não!)
PPC é um jovem (MFL tem quase 70 anos!)
PPC não tem experiência, nunca andou em lado nenhum (MFL sempre foi uma figura do PSD!).
Onde está a prova que andar por cá há muitos anos e ter desempenhado muitos cargos políticos faz com que se seja um PM legítimo?
Onde está a prova que não ter desempenhado cargos públicos relevantes diminui essa legitimadade?
Se quiserem até se põe as questões ao contrário!
Eu, e acredito que muitos militantes, daqueles que não apoiam um candidato, apenas votam, não têm vontade de se empenhar porquê?
Serão as legislativas de 2009 a salvação deste partido?
Não será antes a salvação voltar a fazer com que os militantes acreditem?
Ganhar 2009 só vai trazer uma coisa: tachos para todos (ou quase todos) e a paz (podre) voltará a reinar... até o PS ganhar de novo.
É isto que queremos?
Jorge,
lembra-te que foste o primeiro a arguir que MFL se dava ao luxo de não falar mal de ninguém por estar na pole-position. O argumento não pode ser válido quando te é conveniente e rejeitá-lo quando te apetece.
E eu fi-lo como brincadeira. Sejamos sérios na discussão.
Xana,
Terás sido um pouco injusta no comentário. É verdade que discutimos pessoas, mas ninguém arguiu que PPC era incompetente ou que não podia ser PM por nunca ter estado no Governo. PPC é uma grande incógnita.
Numa tens absoluta razão: a discussão já atingiu o limite.
3 candidatos: 2 principais e 1 outsider (o que não quer dizer que não seja forte)
MFL - quer recentrar o partido, recuperar o partido, ganhar credibilidade;
PSL - só apresenta hoje a sua candidatura, mas penso que é principalmente uma afirmação pessoal e de um estilo no PSD (mais forte do que se pode pensar);
PPC - quer um partido novo, nova visão;
São 3 escolhas distintas e legítimas (talvez a de PSL menos, mas apenas o seu silêncio me leva a dizer isto) e que definem o que cada um quer para o partido.
Eu escolhi MFL. Não sou melhor nem pior, mais certo ou menos certo. Nunca coloquei a questão nesses moldes. Mas sei do que o Partido e o País precisam e penso que MFL é a solução.
Outros haverá que querem o PPD\PSD, e legitimamente.
Outros haverá que querem um partido liberal, e legitimamente.
Concordemos em discordar.
[Quando digo "sei" falo da minha opinião, não estou armado em poder omnisciente ;)
Quanto à MFL ter quase 70 anos, um facto curioso: Churchill foi PM com 66 anos e de novo com 77 anos... Ronald Reagan presidente aos 70 anos... Margaret Thatcher aos 54, um pouco mais "nova", mas ainda longe da marca "jovem" dos 40...;)
Se calhar estamos é mal habituados em Portugal, com este fenómeno de PM aos 40!
Mas provocações à parte, eu adoro as respostas de quem apoia PPC face a MFL: Ele é bom porque fala com o País e para o País. Uma ideia? Ainda só ouvi uma, a privatização da CGD... e a resposta seguinte é: Ah e tal, mas a MFL também ainda não deu ideias!
A diferença é que uma já demonstrou várias vezes o que pensa do país e para o país, e o seu curriculum fala por sí. PPC não tem curriculum - perdoem-me os altos dirigentes da J, mas ser presidente da CPN da JSD não é CV para ser PM - e tem de se esforçar um pouco mais para demonstrar que é melhor opção!
E sinceramente não acho que seja:
1. Ainda não disse nada mais que uns bonitos sound bytes! Limita-se a repetir o nosso "programa", mas com um discurso diferente e mais "apelativo".
"O país tem de sair da visão economicista em que caiu para uma mudança de paradigma economico"... muito bonito! "O estado tem de sair da economia e não deve ser um agente equiparado aos privados"... ainda mais bonito! Já agora, como?
"No plano social o Estado devia ser mais autónomo em relação à sociedade civil"... ou seja? Significa o quê? Reforma profunda da segurança social? Sistema privado ou misto?
É bonito mandar frases feitas cá para fora, dá jeito é depois explicar como as vai executar...
E antes que se lancem a mim com o "da MFL também não sabes o que ela pensa", algumas notas:
1. É contra a baixa de impostos. Precisa de o repetir? Não, já o disse milhentas vezes, a última em congresso nacional. Porquê? Porque não existe margem de manobra nas contas publicas, o que leva ao...
2. Tem uma visão meramente contabilistica da sociedade? Não! Simplesmente acredita, e já o disse/escreveu várias vezes que uma boa politica económica acenta em finanças publicas saudáveis [senão, não estão a fazer mais nada que não seja dar prosperidade hoje e passar a conta para a geração seguinte, desporto nacional para muitos governantes acrescento eu] que nos leva a...
3. A única maneira de retirar o Estado - que mais parece um polvo - da economia é antes de mais colocar as finanças públicas em ordem, de modo a ter espaço para, por exemplo, baixar impostos sem ter que ir depois aumentar a dívida pública!
Quanto à mudança:
Durão Barroso também ia ser "O Liberal", a mudança, o futuro, um discurso polído e novo...blablabla... acho não é preciso dissertar (outra vez) como é que isso acabou, pois não?
Cintando o Né:
Chega de cheques em branco!
[E não JFD, não é cartilha de campanha, dado que eu também a subscrevo e nunca fui à sede ;)]
Por último, há um facto no discurso de PPC que me faz especial "alergia":
O discurso "não sou peixe nem carne", ou citando, "sou social democrata e liberal".
Já tive o meu momento de "crise ideologica" e tal e coisa - reflexo de quem estudou numa escola tendencialmente "socialista" como é o ISEG ;) - mas hoje digo: sou de direita.
Existem os mais ou menos conservadores, mais ou menos liberais económicamente, mas (acho que) todos nós partilhamos um sistema comum de crença:
Acreditamos na capacidade individual do ser humano;
Acreditamos que o Estado deve interferir o minimo na esfera individual deste;
Acreditamos que a economia de mercado é a melhor organização económica;
Acreditamos na responsabilização dos actos de cada um;
e, para mim mais importante, vemos a "desigualdade" de maneira diferente! Que o estado deve garantir igualdade de oportunidades à partida - que ninguém deixe de estudar ou trabalhar por falta de "estatuto" ou dinheiro - mas que, a quem chegou "alto" por mérito, o estado não tem o direito de "retirar o fruto desse mérito"... por outras palavras: não acredito na "engenharia social" da redução a um "denominador comum" sob a batuta da "igualdade". E isto para mim define uma das principais diferenças entre Esquerda vs. Direita!
Agora a pergunta:
Se PPC nem é capaz de dizer "sou de direita, esta é a nossa visão, estas são as nossas soluções" - é verdade que dizer "sou de direita" em Portugal faz mal à "saúde" - então que confiança tenho eu que ele se mantenha fiel ao discurso "sou liberal"?
Para ter um PM que fala "bonito", com clichés faceis e headlines tirados dum power point, já me bastou um! Não é com um palmo cara e umas frases "novas" que se governa um país!
lembra-te que foste o primeiro a arguir que MFL se dava ao luxo de não falar mal de ninguém por estar na pole-position. O argumento não pode ser válido quando te é conveniente e rejeitá-lo quando te apetece.
Não percebi onde isto encaixa! really.
Este comentário poder-se-ia chamar:
"Completamente ao lado, ou a subtil arrogância da pole position"
É aqui que se encaixa jorge.
Guilherme: estou a 100% contigo.
O que é ser de direita Guilherme? É que li o teu comentário todo e acabei como comecei: na mesma! Não percebi como te defines ideologicamente. Mas pelos vistos és daqueles que defende que o Estado deve apenas corrigir as distorções do mercado, interferindo o mínimo na economia, mas que a acha que o mesmo Estado deve regular a vida privada dos cidadãos.
Corrige-me se estou enganado. Mas se estou, não podes encher a boca para dizeres que és de direita, nem tão pouco estar com MFL. Uma mulher que a cada frase fala dos "valores... dos valores...dos valores... dos valores". Gostava de a ver defender o valor da diferença. Gostava de vê-la pronunciar-se sobre as tais "causas fracturantes". Que de fracturantes só têm mesmo a fractura que causam na cabeça dos conservadores como ela!
Mas porquê essa obsessão pelas "causas fracturantes"? Agora viramos para o "discurso BE"?
É assim tão prioriário para o País legalizar os casamentos homossexuais? Vou-te ser muito sincero: acho que temos problemas bastante maiores a resolver...
Sim, acredito que o Estado deve corrigir algumas falhas de mercado;
Não, não acho que o Estado deva regular a vida privada do cidação em toda a sua extensão...o que não é igual a defender que o Estado nao regule! Gostava de não viver numa anarquia...
Só mesmo em Portugal é que defender menos Estado na vida privada faz de mim "menos de direita"!
E afinal qual é o "ódio" a conservadores? Socialmente sim sou conservador... não tenho problemas com isso, nem vejo isso como incompativel com liberalismo económico. Dou-te um exemplo do que é ser convservador: não gosto da mudança pela mudança, que é o que estás a "vender" e não me incomoda nada que a pessoa que vejo como líder goste da palavra "valores"!
Para quem gosta tanto do "valor da diferença", és muito pouco "liberal" nesse teu conflicto com os "conservadores" ;)
Para quem gosta tanto do "valor da diferença", és muito pouco "liberal" nesse teu conflicto com os "conservadores" ;)
Boa malha. Eu já lho disse: ele é um liberal-absolutista. eheh
Caros AMigos,
Já sou amigo do Pedro Passos Coelho há muito tempo, mas como todos sabem não costumo colocar amizades à frente daquilo que eu entendo melhor para o meu Partido ou para a JSD.
É porque entendo que não devemos eleger mais um Presidente para 2 anos, mas sim escolher um Líder (no Partido e no País) para a Próxima Década.
Porque o Pedro tem a capacidade técnica e política para líderar este Tempo Novo. Tem sobretudo a capacidade de Unir e de Entusiasmar os militantes e de Comunicar com Portugal.
Que as Novas Gerações digam presente nesta Batalha Que é Ganhar o Futuro Agora!
Um abraço amigo
Grande abraço Nuno
"Para quem gosta tanto do "valor da diferença", és muito pouco "liberal" nesse teu conflicto com os "conservadores""
O que é ser liberal no conflito com os conservadores? Tenho muitos amigos conservadores. Estão entre aquilo que de melhor tenho nesta vida. Nunca os julgarei por isso. Mas numa discussão, como na vida, não sei estar sem ser de forma apaixonada. Isso não faz de mim menos tolerante nem, tão pouco, absolutista!
Estamos a discutir ideias. Não há mal nenhum em seres conservador, desde que não me castres a minha liberdade e o desejo de viver a minha vida privada com quem entender e como entender. Isso só me diz respeito a mim e não ao Estado!
O absolutista é meu, como tal eu assumo as suas dores.
Entendo Mendonça, que na tua imensa paixão, tens tendência para chamar aos que não concordam contigo conservadores.
Não é por serem contra ou a favor de um tema que se tornam conservadores: é um conjunto de opiniões.
Eu sou de direita liberal, tendencialmente conservador. E acredito que faz sentido a diferença entre esquerda e direita.
E não vejo qualquer problema no casamento entre homossexuais, ainda que reconheça o problema que algumas pessoas vêm na palavra "casamento".
E então? Isto faz de mim um conservador?
Dizia-se por aqui :
Para quem gosta tanto do "valor da diferença", és muito pouco "liberal" nesse teu conflito com os "conservadores" ;)
Boa malha. Eu já lho disse: ele é um liberal-absolutista. eheh
Né conhece-lo melhor que eu ;)
Mas qualquer coisa ali não batia certo (com o meu ponto de vista das coisas, note-se). Cinzentismo.
Acho que caracterizo bem.
Guilherme, já dissemos várias vezes e várias pessoas não vamos mudar o sentido de voto, apenas discutimos;)
Guilherme, causas fracturantes? Ora... Um exemplo tirado de há pouco nas notícias... Pela primeira vez apercebi-me da razão de ser da discussão sobre a distribuição de preservativos nas escolas [SIC e divulgação dum estudo sobre os Portugueses e a Sexualidade]... O que sempre achei um perfeito disparate. Mas o benefício é tão superior ao meu conservador ponto de vista, que simplesmente tenho de, pessoalmente, ceder. Assunto du jour? Porque não?
Né quando ao encaixe, olha fiquei a apanhar do ar ;)
Nuno Matias,
Recentras a discussão num ponto essencial. Temos de eleger um líder para uma década e não um quick fix.
E com todo o respeito que tenho por todos os que estão com toda a devoção a levar avante a campanha de MFL, e vocês sabem que sim...
Né,
Respeito que me aches injusta na minha observação. E percebo até.
Mas de facto esta discussão tem pouco sumo. Eu já confessei que estou com tudo menos paixão nestas directas. Limitar-me-ei a ir votar.
Mas por exemplo, o guilherme diz que há coisa bem mais importantes do que o casamento entre homossexuais. Bem guilherme, o problema está aí: todos temos as nossas falhas, e as nossas especialidades até, mas uma coisa é ter um conjunto de prioridades, outra coisa é desprezar o assunto, claramete fracturante, escundando-se nessa conversa do "há coisas mais importantes"...
Eu respeito e admiro os teus conhecimentos, por exemplo, em matéria de economia. Desde que aqui escreves, e eu estive na fundação do psico, que vê-se que sabes do que falas e expões imensos pontos que a todos servem para clarificar, mas a vida das pessoas também não é só economia.
E arrisco-me a perguntar: será que há assim coisas tão mais importantes?
Destes candidatos, digam-me qual deles está preparado para romper com os tabus, aliás, como este do casamento entre homossexuais?
Nem nós, jovens, nos mostramos preparados para isto! Vê-se pela manifestação psicótica (literalmente) quando se fala neste assunto aqui no blog!
A mim preocupa-me.
Boa forma de colocar a "coisa" Xana!
"Um líder para uma década"
Optimista. Eu sei que não gostam que se fale nisso, mas vejam quem apoia hoje PPC. Olhem bem para eles.
Se eles fizeram o que fizeram ao LFM, imaginam o que irão fazer ao PPC?
Não te preocupes que um dia eu explico-te as coisas jorge. Vê lá é se na altura as saberás "encaixar" ;)
Quanto à Xana,
eu só espero que ela não tenha sugerido que eu devo escolher o próximo PM de Portugal pela tua sensibilidade em relação a uma temática.
Como diz o Guilherme, isto não é o BE! :)
Nós não somos um partido 100m, não somos partido para agarrar em 2 ou 3 temas e só falar deles.
PPC tem muito mais para dizer do que o casamento homossexual.
Concordo em absoluto Né.
Mas gostava de uma boa explicação para não se falar no casamento entre homossexuais. Não se trata de sensibilidade a uma temática, e podes ter a certeza que não é só isso que me faz achar que PPC daria um bom PM.
Aliás, qualuqer que seja o líder do PSD, eu não acredito que ganhemos as legislativas, e aí sim, PPc seria o líder que ser quer para os próximos tempos.
Mas isso é outro post!
Não te preocupes que um dia eu explico-te as coisas jorge. Vê lá é se na altura as saberás "encaixar" ;)
Claro que terei!
Meu caro amigo, poder e encaixe não me falta. Muito para aprender me falta! Então com insiders... ;)
E ainda bem que todos acreditam nos seus.
Eu penso que vou adorar estas directas, vamos esperar que elas comecem.
*de encaixe ;^))^)
(faz toda a diferença)
ROTFL!
Só agora vi o teu bold, Jorge.
Não é verdade que Pedro Passos e Jorge Moreira da Silva tenham sido os últimos inconvenientes às lideranças do PSD.
Há imprecisões que só aparentemente derivam de desconhecimento.
O Pedro Duarte foi o líder da JSD que mais "disputou" palco com o líder do PSD. Enquanto que Durão Barroso era uma nódoa em imagem, desastrado com as câmaras e no Parlamento levava pancadaria de Guterres, Pedro Duarte "namorava" as objectivas, a JSD ocupava primeiras páginas, no Parlamento fazia furor.
E tinha temas polémicos, como a prostituição e a droga.
O Jorge Nuno Sá, pessoa a quem peço que me deem desconto porque se trata de um dos meus melhores amigos, foi líder com relações complicadas com o Partido.
Desde dirigentes nacionais a quererem abatê-lo até Ministros do parceiro de coligação a quererem calá-lo, houve de tudo.
Foi o líder da JSD a quem o PSD menos margem deu para posicionar candidatos a deputados. Era atacado por não querer uma jota liderada pelo PSD e por ex-jotas.
E conseguiu vitórias complicadas como o fim do Serviço Militar Obrigatório.
Pelo meio, não deixou cair as bandeiras da prevenção para os riscos (quando falava de prostituição, havia ataques cardíacos no PSD, quando falava de drogas, havia pânico).
Todos os líderes da JSD têm feridas de guerra nas "lutas" com o PSD. Umas são normais, outras só se conseguem pela coragem.
Dizer que depois de Moreira da Silva não houve coragem é injusto.
Assim como é injusto dizer, então, que PPC passou o seu tempo sentado na Buenos Aires, dizendo sempre que Sim! ;)
Uma injustiça não justifica outra. Sobretudo praticada sobre terceiros.
Aproveitando http://ofuturoeagora.blogs.sapo.pt/26100.html ->
Lido no Público
Brown, Cameron, Passos Coelho, etc. (excerto)
(...) É por isso que é difícil de entender os motivos que levam tanta gente a querer pôr uma cruz por cima da candidatura de Pedro Passos Coelho, olhada pelas elites do PSD como se fosse uma espécie de "pecado", uma aberração incómoda que não pediu autorização para existir. Que é muito jovem, que nunca foi membro de nenhum Governo, que não reivindica nenhum "ismo", que andou a trabalhar não sei aonde, que... Por idênticos critérios nem Cameron, nem Blair nem Zapatero teriam chegado onde chegaram. Os seus currículos também não eram particularmente impressionantes. O que significaram, cada um deles à sua maneira, foi uma ruptura com o estado das coisas.
Pedro Passos Coelho tem arcaboiço intelectual e psíquico para ser líder? Não sei e isso só se saberá se lhe derem uma oportunidade. Quer privatizar a Caixa Geral de Depósitos? Barroso também queria. É mais liberal que as elites social-conservadores PSD ou que as elites social-liberais do PS? Pelo menos abre a possibilidade de escolha. Propõem coisas que o "centrão político" (ou dos interesses) não aprecia? Tanto melhor. Haverá mais escolha e mais transparência.
Qual é a alternativa? Para além da função de "controlo de danos" de Ferreira Leite, sobra no PSD um estranho jogo de sombras em torno da hipotética chegada de um qualquer D. Sebastião que lhe há-de restituir o poder. Pouco importa o que pensará ou a que virá. Aliás, a última grande vantagem de Passos Coelho é essa: a da transparência.
Teresa de Sousa, no Público de hoje (link não disponível).
***
A entrevista de ontem pareceu-me esclarecedora. Eu teria ido mais além. Apenas para acalmar os mais agitados, e esclarecer melhor os ainda indecisos. Que siga a campanha, e deixo as boas vindas oficiais a mais um candidato!
Mais uma frase...
(...)
"A linha programática do dr. Pedro Passos Coelho faz renascer uma linha social liberal há muito esquecida no partido. É bom que exista esta discussão dentro do partido", declarou, por seu lado, a eurodeputada e constitucionalista Assunção Esteves.
http://ofuturoeagora.blogs.sapo.pt/32913.html
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