domingo, maio 04, 2008

Dia da Mãe - Uma homenagem à minha



Tão jovem! Que jovem era!

(Agora que idade tem?)

Filho único a mãe lhe dera

Um nome e o mantivera:

"O menino da sua mãe".


cito Fernando Pessoa

16 comentários:

José Pedro Salgado disse...

"Mãe querida, mãe querida!
Do melhor que a gente tem!
Não há outro amor na vida,
Igual ao amor de mãe!"

Tânia Martins disse...

"E tu, sozinho e pensativo na tua dor, / procurarás a tua mãe, e nestes braços / esconderás o teu rosto; / no seio que nunca muda terás repouso"

Giuseppe Giusti...

Porque as mães são aquelas que nos dão colo, aconteça o que acontecer!

Bruno disse...

A mãe do Tiago tem pelo menos direito a um título: a Psico-Mãe! É a mais participativa das mães do Psicolaranja.

Ligeiro prémio de consolação para quem tem que transportar a cruz de ter dado ao mundo o caramelo como o Tiago ;) (brincadeirinha Cidália, não se zangue)

Margarida Balseiro Lopes disse...

Eugénio de Andrade, na poesia, faz muitas das minhas delícias. Este para mim é soberbo.

"No mais fundo de ti,
eu sei que traí, mãe!

Tudo porque já não sou
o retrato adormecido
no fundo dos teus olhos!

Tudo porque tu ignoras
que há leitos onde o frio não se demora
e noites rumorosas de águas matinais!

Por isso, às vezes, as palavras que te digo
são duras, mãe,
e o nosso amor é infeliz.

Tudo porque perdi as rosas brancas
que apertava junto ao coração
no retrato da moldura!

Se soubesses como ainda amo as rosas,
talvez não enchesses as horas de pesadelos...

Mas tu esqueceste muita coisa!
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
que todo o meu corpo cresceu,
e até o meu coração
ficou enorme, mãe!

Olha - queres ouvir-me? -,
às vezes ainda sou o menino
que adormeceu nos teus olhos;

ainda aperto contra o coração
rosas tão brancas
como as que tens na moldura;

ainda oiço a tua voz:
"Era uma vez uma princesa
no meio de um laranjal..."

Mas - tu sabes! - a noite é enorme
e todo o meu corpo cresceu...

Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber.

Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas... "

xana disse...

Eu só apraz dizer que ficaste muito bem na foto Tiago...

Tiago Sousa Dias disse...

hehehehe

Anónimo disse...

Um beijo para a Psico-Mãe :)

Claudio Almeida disse...

Pessoal, uma pequena sugestão. Que tal um debate do PsicoLaranja sobre as Eleições Regionais de 2008?
Abraços

Paulo Colaço disse...

Caro Cláudio,
claro que sim.
Pensemos nisso!
De preferência para os teus lados.
Uma Psico-viagem aos Açores seria boa ideia!
Um abraço

Anónimo disse...

Grande sugestão Cláudio!

Com toda esta poeira negligenciámos a big picture: a batalha que o Partido tem de travar nos Açores.

Eu nem concordo com o Colaço quanto ao local: acho que faz falta é debater as eleições dos Açores no Continente.

Isso é que era uma grande malha fazer com que todos compreendam que a luta dos nossos companheiros na RA dos Açores é a nossa luta também.

Apresentar os Açores, a sua realidade, os problemas que têm com os transportes no arquipélago, mesmo entre ilhas, a gravidade do deficiente transporte de doentes...

Ainda que ir aos Açores tivesse a sua piada ;)

Manda, por favor, um mail para a caixa do psico para que o Colaço comece a afinar os pormenores.

Grande Abraço

P.S. Partindo do princípio que o Colaço não tem o teu contacto.

Anónimo disse...

Tiago,
Ès um filho muito atento, sabes bem do que gosto. Este poema de Fernando Pessoa é realmente muito bonito, como sabes está musicado e canto-o muitas vezes. Trazê-lo para aqui foi comovedor.
Um grande beijinho para ti.

Bruno,
claro que não não me zango com a brincadeira, eu até gosto de caramelos, o Tiago é mais um.

Gostei do titulo. Psico-mãe, é bonito, soa bem.

Sinto-me muito próxima de vocês (afectivamente);
considero-os interessantes e com interesses; com formação politica e cultural, contrariando o que se diz,desagradavel e injustamente da juventude

Beijinhos para todos os psicos (laranja).Tenham um muito feliz dia de Mãe

P.S. Margarida, Eugénio de Andrade também não está nada mal não senhor. O Beirão que adoptou o Porto tem coisas muito interessantes: poema das Mãos; A pesca do Esturjão e muitas outras.

Paulo Colaço disse...

Aqui vos deixo o "Pequeno Poema" de Sebastião da Gama.
Que substitua bem as palavras que não consigo, eu próprio, escrever.




Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.

Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouquceu ninguém...

Pra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...

Anónimo disse...

Há imenso tempo que não fazia uma visita a esta malta. Deparei-me com este post e aproveito, mesmo sendo tarde, para enviar um beijo à minha mãe.
Quanto a ti Paulo...um grande abraço. És enorme e qualquer pessoa onde quer que esteja tem orgulho em alguma vez te ter conhecido!!
Espero-te cá no sábado amigo.

Paulo Colaço disse...

Amigo Baia, forte abraço para ti também!
Será fantástico ver-te no sábado e acompanhar-te no grande momento que vais viver.

Bruno disse...

Grande poema esse que aqui postas mano Colaço! A nossa "mãe" UV iria ficar contente ;)

Paulo Colaço disse...

eheheh!
Oh se ia!