Santana Lopes recebeu mais um apoio. Mendes Bota, em comunicado, explica a posição:
1- No campo das ideias e dos princípios, sinto-me mais identificado com o projecto programático para o País e para o Partido, apresentado pelo Dr. Pedro Santana Lopes, designadamente, em matéria de democracia regional. Seria uma incoerência da minha parte apoiar um projecto contrário a este objectivo.
2- O Dr. Pedro Santana Lopes dispõe do currículo mais valioso e completo de entre todos os actuais dirigentes e militantes do PSD no activo e na disponibilidade, em termos de experiência governamental, parlamentar, autárquica e partidária: Primeiro-Ministro, líder parlamentar, presidente da principal autarquia do País e Presidente do PSD.
3- O passado recente – e menos recente, também – demonstraram que a presença do líder da oposição na frente parlamentar é uma vantagem crucial e indispensável para o confronto político directo com o primeiro-ministro, adversário principal do PSD. O Dr. Pedro Santana Lopes preenche com mérito e distinção este requisito.
4 - Não me envergonho do passado do PSD, orgulho-me das suas vitórias, mas também valorizo aqueles que, em seu nome, perderam com honra no campo do combate democrático, por vezes em circunstâncias muito difíceis. Tal como muitos social-democratas, considero que o Dr. Pedro Santana Lopes foi injustiçado e traído em 2005, e merece a oportunidade de reconduzir o PSD à vitória nas eleições legislativas de 2009.
1- No campo das ideias e dos princípios, sinto-me mais identificado com o projecto programático para o País e para o Partido, apresentado pelo Dr. Pedro Santana Lopes, designadamente, em matéria de democracia regional. Seria uma incoerência da minha parte apoiar um projecto contrário a este objectivo.
2- O Dr. Pedro Santana Lopes dispõe do currículo mais valioso e completo de entre todos os actuais dirigentes e militantes do PSD no activo e na disponibilidade, em termos de experiência governamental, parlamentar, autárquica e partidária: Primeiro-Ministro, líder parlamentar, presidente da principal autarquia do País e Presidente do PSD.
3- O passado recente – e menos recente, também – demonstraram que a presença do líder da oposição na frente parlamentar é uma vantagem crucial e indispensável para o confronto político directo com o primeiro-ministro, adversário principal do PSD. O Dr. Pedro Santana Lopes preenche com mérito e distinção este requisito.
4 - Não me envergonho do passado do PSD, orgulho-me das suas vitórias, mas também valorizo aqueles que, em seu nome, perderam com honra no campo do combate democrático, por vezes em circunstâncias muito difíceis. Tal como muitos social-democratas, considero que o Dr. Pedro Santana Lopes foi injustiçado e traído em 2005, e merece a oportunidade de reconduzir o PSD à vitória nas eleições legislativas de 2009.
14 comentários:
Não tem sido muito forte em figuras nacionais esta candidatura de Santana Lopes, mas os apoios que têm são consciências: apoiam-no pelas ideias.
O algarvio Mendes Bota explicou as suas razão.
A minha pargunta é: será que os portugueses subscrevem Mendes Bota?
São boas as razões porque apoia PSL.
Não sei se os portugueses o vão subscrever... primeiro veremos se os militantes o subscrevem.
Este comunicado é uma verdadeira obra de arte da comunicação. Tendo em conta aquilo que acredito que serão os "objectivos de marketing" da candidatura de Santana Lopes, este texto é um excelente veículo para passar a mensagem que melhor poderá levar mais pessoas a votar Santana.
Programa, Currículo, Mais-Valia em relação aos adversários e Prémio de Combatividade são as grandes armas com que Santana se apresenta ao eleitorado laranja, primeiro, e ao país depois.
No entanto, demos o beneficio da dúvida a Mendes Bota, aceitando que esta é mesmo a sua opinião. Não deixa de ser uma possibilidade. Agora falta é saber se o partido e o país acham que o currículo é mesmo bom, que o lugar de líder parlamentar tem sido bem exercido e que o passado foi mesmo injusto para com PSL.
Ah! E também que o seu projecto é válido. Mas isso, normalmente, é o que conta menos...
Hum?!?!?!?!
As maiores figuras nacionais são: as bases... o povo. O voto de Mendes Bota vale o mesmo que o voto de um analfabeto. Não vale a pena ter mtas figuras nacionais, vale mais poucas e com credibilidade do que mtas e incrediveis.
O que vale a candidatura de Manuela Ferreira Leite estar cheia de figuronas nacionais?? A Drª está rodeada de barões e baroezinhos que nada valem. Só podres.
Se considerarmos que Mendes Bota é sincero no seu texto, analisemo-lo:
Ponto 1: Santana é regionalista. Mas não me recordo de, enquanto PM, se ter referido à matéria como algo a revisitar pelo Governo.
Ponto 2: o currículo. É de facto um currículo fortíssimo. É pena pertencer a uma personalidade que não desempenhou os seus principais mandatos em toda a sua plenitude...
Ponto 3: nenhum líder de oposição (tirando, talvez, Sá Carneiro) ganhou eleições em Portugal pela sua acção parlamentar.
Ponto 4: segundas oportunidades só dá quem tem memória curta ou quantidades industritais de paciência.
Há aqui qualquer coisa que me está a passar ao lado... Há sim senhor...
Mano Colaço, desculpa lá mas não vejo que Bota diga que Santana é regionalista... O que diz é que ele tem um projecto com o qual se identifica em matéria de democracia regional. Mas isso é suficientemente vago e lembremos que o Governo de Santana promoveu, por exemplo, a descentralização de Secretarias de Estado...
Apoiar um candidato por aquilo que este defende, pelas ideias, parece-me um bom princípio.
O problema é quando essas ideias não passam de oportunismo político.
Aqui está o que Santana pensa sobre regionalização:
"Os autarcas algarvios concordam com a criação de uma experiência piloto de regionalização no Algarve, proposta por Pedro Santana Lopes, mas atiram para a próxima legislatura o início do processo e alguns falam em aproveitamento político do candidato, noticia a agência Lusa.
O candidato a presidente do PSD Pedro Santana Lopes propôs terça-feira, durante a apresentação oficial das linhas de acção da sua candidatura, «criar uma experiência piloto de regionalização no Algarve».
O autarca de Monchique, Carlos Tuta (PS), considera a regionalização piloto «uma ideia bem-vinda», mas lamenta, por seu turno, que Pedro Santana Lopes coloque na agenda um projecto que está «fora de prazo». "
Mano, eu não sei o que é "democracia regional".
Só posso presumir que se trate de regionalização.
E, se é regionalização, então não é apenas aquela absurda ideia (lançada numa entrevista com Ricardo Costa) de mandar Secretarias de Estado para fora do centro administrativo do País.
Não, Mendes Bota está mesmo a falar de Regionalização. Se não o disse com todas as letras é problema dele porque Santana falou em experiência-piloto de regionalização.
Há quem faça isso quando chega a Faro...
Outra nota: dispersar Secretarias de Estado pode ter muitos nomes. "Descentralização" não é um deles. Ou terei aprendido mal com o Prof. Luís Sá.
Pois... tu presumes que "democracia regional" é regionalização. Eu, como vejo o CSI, tento presumir menos e preocupar-me mais com os factos ;)
Se a ideia de descentralizar Ministérios e Secretarias de Estado é absurda ou não também já me parece uma questão discutível. Se queres que te diga eu nem me considero suficientemente conhecedor do funcionamento de um Governo para saber se é ou não assim tão absurdo. À partida não me parece mas isso sou só eu a presumir, hehe!
Como tal não sei se aprendeste bem ou mal com Luís Sá porque não tive o prazer de ter aulas com ele. Mas acredito que fosse isso que ele dissesse. E, com todo o respeito, eu não me sinto obrigado a concordar com ninguém e muito menos com um comunista :)
Se Santana quer avançar com uma experiência piloto de regionalização, muito bem, que o faça! Isso é uma mudança em relação ao seu posicionamento no passado? Terei que pesquisar melhor. Aliás, teria. Porque não me apetece muito ir pesquisar isso agora. Algum Santanista ou alguma Santanete que responda se quiser :P
Eu, que também vejo o CSI, sei que sem uma dose de presunção (a que se pode também chamar palpite) poucas investigações avançam ;)
Mano, podemos “presumir” que “democracia regional” seja mil e uma coisas mas na boca de Mendes Bota não pode estar muito longe do que eu presumi.
E, de novo, repito: como não sei o que é “democracia regional” só posso presumir, tendo por base a pessoa que proferiu a afirmação.
Quanto à dispersão das Secretarias de Estado, e conhecendo quem tenha trabalhado nas estruturas “dispersas”, não é sem surpresa que digo: nunca ouvi elogios ao funcionamento da ideia.
Contentes ficaram apenas os municípios onde se instalaram e alguns quadros políticos que não tiveram de se deslocar para Lisboa.
Quanto a Luís Sá, ele não ensinava como “comunista”. Ensinava como professor. Foi dos melhores que tive ;)
E, permitam, são os Luíses Sá desta vida que dão crédito ao meio político e académico.
Este indivíduo vive e sempre viveu do aparelhe, com o aparelho e para o aparelho, não é surpresa nenhuma o seu "bota-a-baixo".
Otto Mayor Vahia de Mello.
Olha que o teu "sósia" Grissom é que dizia que não se deve presumir ;)
Quanto ao Luís Sá, o meu smiley serviu exactamente para mostrar que não o considero um comunista igual aos outros. Pena é que eles sejam uma boa prova de que a sabedoria popular está certa quando diz "vaso ruim não quebra"...
Sobre a descentralização (ou deslocalização se assim preferes) das SEs, eu não tenho dados para defender ou atacar a ideia. Por princípio não me parece assim tão descabido descriminar positivamente algumas zonas do país. Mas confesso que precisava de analisar melhor os argumentos sendo que a opinião do pessoal que lá trabalhou vale pouco porque acho que a experiência não teve tempo suficiente...
Ah! E acabámos por concordar: quem fala de regionalização é Bota. Santana fala noutra coisa que ainda estamos ambos (todos?) para saber o que é ;)
Enviar um comentário