Cara Inês
Não tenho o prazer de a conhecer, mas o Paulo Colaço e os seus amigos do Psicolaranja (que por acaso também não conheço) convidaram-me a participar na celebração que farão dos seus 18 anos. Foi uma ideia muito “blogueira” esta de convidar um desconhecido para um aniversário, e agradou-me por isso. Mas, como ela chocou com a minha agenda impiedosa, pediram-me este texto, onde querem que eu fale (à moda de blogs) da sua maioridade. Eu acedi prontamente e aqui vai!
Ah! É verdade! MUITOS PARABÉNS!
João César das Neves, 8/Maio/2008
Sou maior. E agora?
Acabo de fazer 18 anos e dizem-me que sou maior. Eu sinto-me exactamente como ontem, mas toda a gente diz que já sou maior. Maior do que era. De facto, eu ontem já me sentia maior. Tinha opiniões bem claras, tinha certezas e sentia-me capaz de enfrentar o mundo. Era rebelde, audaz. Mas o mundo dizia que eu era menor. Hoje já sou maior e o mundo quer a minha opinião nas eleições, toma-me como igual e passa a considerar-me maior. Eu, realmente, estou igual a ontem.
Aliás, até me parece que com isto perdi alguma graça. Ontem era menor com opiniões, e eles achavam graça. Hoje sou maior como eles e já não há razão para me acharem graça. Se calhar ficar velho é isto. Não tarda os jovens vão começar a criticar-me, com as suas opiniões rebeldes e audazes. E até é capaz de acontecer que eu os venha a desprezar porque eles são... menores. Não! Isso nunca vai acontecer! E daí talvez...
Como será ser maior? Bem, essa é fácil. Conheço imenso maiores. Os meus pais, avós, tios, professores e amigos são maiores. Ser maior é ser como eles: aborrecidos, rotineiros, cansados. Por isso é que, mais do que perder a graça, me assusta perder as opiniões e certezas por agora ser maior.
O que é mais difícil é imaginar que eles alguma vez foram como eu. Como é possível que os meus pais alguma vez tenham sido rebeldes e audazes, como eu? Como podem eles ter tido as certezas e os atrevimentos, os sonhos e os desejos, mas também os medos e as dúvidas que eu tenho? Consigo lá imaginar os meus pais ou os meus professores a acabarem de ser maiores como eu.
E, no entanto, eram exactamente assim que eles eram. Precisamente como eu. Não tinham telemóveis nem blogs, mas usavam os telefones e os cafés. E discutiam, imaginavam, criticavam e garantiam exactamente como eu. Até aquela professora quadradona já foi jovem, rebelde e audaz, como eu. E hoje é assim!! Hoje são assim, aborrecidos, rotineiros, cansados.
São assim e, em boa medida, são assim por causa de mim. Fui eu e outros como eu, que fizemos os meus pais e professores ficarem maiores assim. Lembro-me bem quando tinha 3 ou 4 anos. Nessa altura eu não tinha opiniões nem certezas. Mas também não tinha medos nem dúvidas. Não os tinha porque os meus pais e professores eram como eram. Nessa altura eu não era rebelde nem audaz e gostava muito que os maiores fossem aborrecidos, rotineiros, cansados. Era isso que me dava a segurança. Hoje não lhe acho graça nenhuma.
Será que é isso que me espera? Será que é isso que eu serei daqui a uns anos, como os aborrecidos, rotineiros e cansados? Bem, há uma outra coisa que eu aprendi com os maiores. É que além de se passar a maior, há outra coisa que é mais importante: passar a melhor. Cada tempo tem as suas características, cada fase da vida as suas manias. Mas há algo que, ao longo do tempo, cresce ou não cresce connosco.
A vida é como o sumo de uva. Alguns amadurecem num vinho de belo sabor, enquanto outros azedam em vinagre. Quem recebe a luz do sol, os sucos da boa terra e o aconchego de um bom casco de carvalho, apura-se num néctar delicioso. Mas quem rejeita o mundo, repudia a sua origem e contesta o que o rodeia, virá a amargar para sempre.
Todos passam de menores a maiores. Mas nem todos passam a melhores.
Não tenho o prazer de a conhecer, mas o Paulo Colaço e os seus amigos do Psicolaranja (que por acaso também não conheço) convidaram-me a participar na celebração que farão dos seus 18 anos. Foi uma ideia muito “blogueira” esta de convidar um desconhecido para um aniversário, e agradou-me por isso. Mas, como ela chocou com a minha agenda impiedosa, pediram-me este texto, onde querem que eu fale (à moda de blogs) da sua maioridade. Eu acedi prontamente e aqui vai!
Ah! É verdade! MUITOS PARABÉNS!
João César das Neves, 8/Maio/2008
Sou maior. E agora?
Acabo de fazer 18 anos e dizem-me que sou maior. Eu sinto-me exactamente como ontem, mas toda a gente diz que já sou maior. Maior do que era. De facto, eu ontem já me sentia maior. Tinha opiniões bem claras, tinha certezas e sentia-me capaz de enfrentar o mundo. Era rebelde, audaz. Mas o mundo dizia que eu era menor. Hoje já sou maior e o mundo quer a minha opinião nas eleições, toma-me como igual e passa a considerar-me maior. Eu, realmente, estou igual a ontem.
Aliás, até me parece que com isto perdi alguma graça. Ontem era menor com opiniões, e eles achavam graça. Hoje sou maior como eles e já não há razão para me acharem graça. Se calhar ficar velho é isto. Não tarda os jovens vão começar a criticar-me, com as suas opiniões rebeldes e audazes. E até é capaz de acontecer que eu os venha a desprezar porque eles são... menores. Não! Isso nunca vai acontecer! E daí talvez...
Como será ser maior? Bem, essa é fácil. Conheço imenso maiores. Os meus pais, avós, tios, professores e amigos são maiores. Ser maior é ser como eles: aborrecidos, rotineiros, cansados. Por isso é que, mais do que perder a graça, me assusta perder as opiniões e certezas por agora ser maior.
O que é mais difícil é imaginar que eles alguma vez foram como eu. Como é possível que os meus pais alguma vez tenham sido rebeldes e audazes, como eu? Como podem eles ter tido as certezas e os atrevimentos, os sonhos e os desejos, mas também os medos e as dúvidas que eu tenho? Consigo lá imaginar os meus pais ou os meus professores a acabarem de ser maiores como eu.
E, no entanto, eram exactamente assim que eles eram. Precisamente como eu. Não tinham telemóveis nem blogs, mas usavam os telefones e os cafés. E discutiam, imaginavam, criticavam e garantiam exactamente como eu. Até aquela professora quadradona já foi jovem, rebelde e audaz, como eu. E hoje é assim!! Hoje são assim, aborrecidos, rotineiros, cansados.
São assim e, em boa medida, são assim por causa de mim. Fui eu e outros como eu, que fizemos os meus pais e professores ficarem maiores assim. Lembro-me bem quando tinha 3 ou 4 anos. Nessa altura eu não tinha opiniões nem certezas. Mas também não tinha medos nem dúvidas. Não os tinha porque os meus pais e professores eram como eram. Nessa altura eu não era rebelde nem audaz e gostava muito que os maiores fossem aborrecidos, rotineiros, cansados. Era isso que me dava a segurança. Hoje não lhe acho graça nenhuma.
Será que é isso que me espera? Será que é isso que eu serei daqui a uns anos, como os aborrecidos, rotineiros e cansados? Bem, há uma outra coisa que eu aprendi com os maiores. É que além de se passar a maior, há outra coisa que é mais importante: passar a melhor. Cada tempo tem as suas características, cada fase da vida as suas manias. Mas há algo que, ao longo do tempo, cresce ou não cresce connosco.
A vida é como o sumo de uva. Alguns amadurecem num vinho de belo sabor, enquanto outros azedam em vinagre. Quem recebe a luz do sol, os sucos da boa terra e o aconchego de um bom casco de carvalho, apura-se num néctar delicioso. Mas quem rejeita o mundo, repudia a sua origem e contesta o que o rodeia, virá a amargar para sempre.
Todos passam de menores a maiores. Mas nem todos passam a melhores.
33 comentários:
É verdade: o Psico atingiu a maioridade. A nossa Inês faz hoje 18 anos!!!
O Prof. João César das Neves, com simpatia e disponibilidade ímpares, dá os parabéns à Inês nesta carta plena de significado.
Parabéns Inês. Goza bem este teu dia e todos os restantes.
Eles são tão teus quanto esta carta do teu "ídolo".
(Nota: esta foi uma ideia da Guida e agradecemos ao Prof. César das Neves ter possibilitado a sua concretização)
PARABÉNS SISTA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Bem.................
Que ideia tão fantástica Guida! Parabéns! Inês, tens aqui uns amigos do cacete. Eu que sou um sucker for a good story até fiquei emocionado...
Muitos parabéns Inês, tem sido um prazer conhecer a tua linda pessoa desde os teus berros histéricos no avião, até às nossas mais acessas discussões, passando pelas divertidas refeições plenárias e SUMOS de laranja partilhados!
Uma valente beijoca, e a NOVA que se prepare!!!
Prof. César das Neves sempre disposto a auxiliar, nem que seja um desconhecido. Um muito obrigado por fazer a nossa ex-pitta, certamente muito feliz e honrada!
PS - Guida e Paulo, parabéns por conseguirem guardar o segredo e levar a "manobra" a bom porto! Grande dupla! ;)
Gostaste da prenda, princesa?
Parabéns!
Este texto está absolutamente fantástico.
Quanto à Inês: apesar de não te conhecer pessoalmente, ficam aqui os meus parabéns.
Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes
Também sem a conhecer envio os meus votos de um dia muito feliz.
Ao Prof. João César das Neves envio os parabéns por um texto muito simbólico: quem não se sentiu já assim?
Caro Prof. César das Neves,
Obrigado por todos os momentos de positividade com que brinda quem o lê e o ouve.
Como disse numa conferência há cerca de dois meses no Porto em que eu e a minha esposa estivemos presentes:
- os pais devem preparar os filhos, dar-lhes condições, "mostrar uma mesa repleta de boas iguarias, depois cada um escolhe aquilo que quer comer";
É exactamente aquilo que deixo como mensagem para a Inês Cassiano (espero não ser indelicado por emitir um comentário sobre este post de cariz mais pessoal não pertencendo ao círculo de amizades da aniversariante).
Parabéns! A luta só agora começou!
Cumprimentos.
A. Costa
Cara Inês:
ÉS MAIOR, E AGORA ?
Agora é continuar a luta pelos teus sonhos, que os mesmos se concretizem ao longo da vida.
Parabéns e um grande beijo de felicidades
Cara Inês,
És maior. E o que é que eu tenho a ver com isso?
Muitos parabéns Inês, não há dúvida de que com uma prenda assim está dado o mote para um grande aniversário... Afinal só se faz 18 anos uma vez (e 19, 20 e 82 também, mas não estraguemos o propósito alegórico da maioridade com pormenores, eheh)!
A minha Filhota mai´nova deixou de ser menor! Isso não te faz perder valor, antes pelo contrário, acrescenta! Continuas a aprender e a acimentar a tua excelente formação (um beijo muito grande de obrigada aos Senhores que te criam e que também estão de parabéns).
Tenho orgulho em te conhecer, em seres uma pessoa com caracter. Em teres as tuas opiniões fortes e bem definidas. Bem sabes que não concordo com algumas, mas isso não nos separa!
PARABÉNS e até logo Filhota linda.
P.S.- Prof. César das Neves obrigada pela simplicidade linda com que brindou a nossa Inês.
Embora não te conheça pessoalmente, aqui deixo os votos de um bom aniversário =)
E acrescente-se que aqui está uma prenda orginal e fora do comum ;)
Mas que magnífica prenda e que magnífico texto!
Todos passam de menores a maiores. Mas nem todos passam a melhores.
Esta frase merece muita reflexão, e o texto é um óptimo ponto de partida para uma discussão sobre a idade do voto.
Parabéns Pita Cassiano, e até logo putativa esposa!
Inês,
A adivinhar pela manifestação de carinho dos teus amigos, só podes ser uma menina muito especial.
Parabéns por isso e já agora parabéns pelos teus 18 anos.
Prof. João Cesar das Neves, o seu gesto vem reforçar a admiração que fui cultivando ao ler os seus artigos num dos jornais diários gratuitos.
Ah! Parece que ainda consegui cá chegar primeiro que a aniversariante ;)
A mim calhou-me em sorte, nesta phamília psicótica, ser pai da nossa Psi-Pita. Mas a verdade é que todos olhamos para a Inês como "a nossa menina". E ela tem feito a parte dela: enche-nos de orgulho todos os dias!
Não concordamos sempre com ela (era o que mais faltava! Somos Psicóticos!) mas admiramos a sua convicção. Nem sempre achamos que esteja no caminho certo mas adoramos ver cada passo que dá.
Ainda por cima ela é linda! Ah! e também é bonita ;)
É uma expressão engraçada esta: ser maior... Contigo perde todo o sentido. Mas porque raio tu, que já és tão grande, hás-de ficar ainda maior? ;)
Adoro-te filhota :P
ehehe pois parece que eu também ainda conseguir chegar antes da nossa Inês;)
Minha querida Mira Rio, pois é já és maior mas não será por isso que deixarás de ser a nossa PsicoPita:P
Grande beijinho
Parabéns inês,
Bem vinda ao clube das Cotas Maiores, agora já podemos assinar as justificações de faltas, ahahah. aproveita bem esta mensagem do rofessor, porque "textinhos" destes não se recebe todos os dias;)
Grande Beijinho Velhoca
Minha querida Inês,
a vida faz sentido quando nela temos estes pequenos momentos que nos enchem de alegria e contentamento. Os amigos são uma prova de que há sempre alguém a caminhar ao nosso lado e que gostam de nós. Ser teu amigo e partilhar contigo tempos e espaços é a maior alegria que podes dar a qualquer um de nós.
Ontem, ao participar num evento em tua homenagem, percebi que todos naquele lugar tinham por ti o maior orgulho e admiração.
E como o poeta é bem mais sábio nas palavras, deixo-te a tua biografia, escrita por Pessoa, há vários anos atrás!
"Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive."
Sê feliz"
Um grande beijo,
JBaptista
"Minha" Cassandra,
Aposto que ficaste boquiaberta. Eu fiquei!
Míuda, no words for you.
Temos que ir festejar. That's it!
bj gd da "tua" Cassandra
Nota prévia: tenho permissão do AB para este comentário descambar para qualquer tipo de sentimentalismos.
As palavras faltam-me para agradecer toda a amizade que me dedicam todos os dias e não conseguem de facto imaginar a honra que é ter alguém como o Professor César das Neves escrever um texto para um aniversário nosso.
Sei que as amizades não se agradecem, mas estes dois anos têm sido um momento de transição exponencial. Convosco aprendi diariamente, desde piadas a ideias, o convívio que vivo convosco é indiscritivel. Muitas vezes penso como é que é possível que tenham acolhido uma "criança" para o vosso grupo. Um obrigada a todos, muito sentido acreditem.
Mais, quando ouvia as palavras do Paulo ontem só pensei: epa, conhecem-me mesmo bem. (é oficial já estou para aqui a chorar).
Dirigindo-me especialmente aos psicóticos, é um previlégio aprender do vosso exemplo quotidiano e uma coisa espero: que a psicose nunca me abandone.
Tenho que fazer um agradecimento especial ao Colaço e à Margarida, impulsionadores da surpresa e também ao Professor César das Neves, do qual sou fiel discípula.
Lembro-me uma vez no Mira Rio, o professor dizer isto: ser rebelde hoje em dia, é ser correcto.
OBRIGADA A TODOS, MAS MESMO MESMO!
Caro anónimo:
Sim, sou maior. E não, não tem nada a ver com isso.
Cara Inês, um beijinho enorme de parabéns por já seres maior!
Mas dou-te muitos mais parabéns por, embora com 18 anos, seres já uma das melhores que a Jota tem!
É que, antes de seres maior, já eras uma das melhores!!!
Um beijinho grande. (peço desculpa por ter chegado aqui um dia depois, apesar de te ter dado os parabéns por telefone no dia certo)
Quando te “autorizei” a sentimentalismo não julguei que o levasses à letra!
Permite-me uma inconfidência: explicando ao Prof. César das Neves quem era a nossa Inês, uma das coisas que lhe disse foi:
“Assim é a Inês. Mais papista que o Papa, pronta a puxar a orelhas a Bento XVI caso este tenha um deslize.”
Cara irmã, posso dizer que começámos por ser irmãs numa brincadeira, mas hoje posso dizer que és a irmã que nunca tive e que a tua maioridade é apenas um momento, porque a tua maturidade já o demonstra à muito tempo.
Desculpa só escrever algo agora mas como pude estar contigo pessoalmente ontem já te tinha dado os parabéns!
Beijinho da tua mana que te adora!
As minhas filhas são lindas não são? :)
Não pedi expressamente autorização ao AB para invadir este espaço, mas acredito que a mesma não me será negada.
Apraz-me registar que o Psico está a viver dias simpáticos e que de entre estes, o dia dos 18 anos da Inês é assinalado desta forma tão entusiasmada e sentida por todos.
Consigo, agora, compreender porque é que a Inês faz "das tripas coração" para estar com o grupo Psico, mesmo quando tem testes, apresentações, trabalhos, etc, etc.no dia seguinte.
A maior prenda que ela recebeu foi a vossa calorosa e afectuosa "presença", que a encheu de orgulho e de emoção. O constante convívio convosco, de há dois anos a esta parte, e o contraditório (no bom sentido), que têm sabido manter com a Inês, têm na ajudado a crescer e a amadurecer duma forma equilibrada e gradualmente mais serena, a confrontar-se com o mundo real, que, de facto, existe fora das paredes de casa e do Mira Rio.
À perspicaz Margarida, à querida Elsa, à doce Tânia, à maternal Goreti, ao prodigioso analista Paulo, ao super social Né, ao paternal Bruno, ao atento Zé Baptista e ao afável Zé Pedro ( espero não me esquecer de ninguém) um sentido muito obrigado pela forma carinhosa como acolheram a nossa Inês.
A toda esta "PHAMILIA", declaro aqui e para os devidos efeitos, que estão adoptados pelos senhores a quem coube a missão de criar a Inês. Adopção plena.
Ao Professor César das Neves, por quem eu já tinha uma profunda admiração e de quem sou fiel leitora, expresso a minha gratidão pela disponibilidade manifestada em escrever um texto, repleto de significado, para uma desconhecida.
Como sempre as suas palavras são sábias e a sua visão das pessoas e do meio em que vivemos são lições de vida.Para a Inês foi uma honra receber uma prenda tão significativa,original e especial.
Muito Obrigada Senhor Professor!
A todos muito, muito obrigada.
N.B. Este "acordão" transitou em julgado, a 12 de Maio de 2008, porque todas as partes envolvidas prescindiram do prazo de recurso.
O AB regista com agrado este acórdão!
Tem sido uma aventura acompanhar a Inês pela rota da Psicose.
Verdade seja dita que ela nunca precisou do Psico para enveredar por esses caminhos: já tinha o bichinho da loucura saudável.
A Psico-Phamília ganhou uma "maior" que, simultaneamente, se vai mostrando cada vez mais "melhor".
Nota: trata-se da terceira vez que um Psico-Progenitor vem ao Psico. Neste caso, mais uma Psico-Mãe, depois do Pai da Guida e da Mãe do Tiago. Agora, depois de ter falado o Ministério Público, esperamos pela Defesa.
ehehe
Gostei tanto de ver a Psico-Mãe da nossa Psi-Pita por cá que ainda tenho esperança de por a minha avó a comentar no Psico :P
Realmente, é muito bom fazer parte deste projecto imperialista! Miraflores já é nossa ;)
Já que fui desafiado a intervir, aqui está a tese da "defesa":
Bem hajam pelos jovens que são, é desta juventude que o nosso ´país bem precisa.
Tem sido um prazer enorme conhecer-vos e espero continuar a presenciar as vossas acções na prossecução das ideias que defendem.
Qual e a "defesa" que não elogia "arguidos" como estes ?
Coragem, força para os combates que se avizinham pois "os jovens sonham, as obras nascem".
inesinha, é optimo ver-te tão bem acompanhada, saber que gostas de te meter em psicosices e que tens orgulho em pertencer a esta familia! Apesar de vir tarde, ainda venho aqui para te dar um grande beijinho, por te dizeres que és mesmo uma Grande Pessoa e que, como o nosso "idolo" Prof. Cesar das Neves dizia, o importante é tornarmo-nos cada vez melhores e isso, sei de coração que te esforças todos os dias por o fazer. Obrigada pela tua presença incansável nas nossas vidas, por valorizares os que te rodeiam. Obrigada minha Roberta! :P
Beijinhos,
Susana
Sem que sinta necessidade de me defender mas aproveitando o direito de Defesa: sim! afirmo que é com prazer que venho a este espaço participar em discussões tão envolventes e interessantes que me pergunto se, aqueles que afirmam que os jovens nada sabem, e estão afastados da politica, e,...conhecem este espaço e, conhecendo se sabem que é feito por jovens?!
É isso mesmo, Cidália!
Acerte-lhes com força!
:)
Depois da efeméride celebrada ao mais alto nível, vejo com imenso agrado os textos dos psico-pais da pasico-maior-inês...extraordinário!
É um enorme motivo de orgulho as palavras que li, sendo que:
- O desconhecimento da lei não aproveita a ninguem, mas não tendo eu tido capacidade de acompanhar o desenvolvimento do processo e a leitura atempada do acórdão, creio que vou recorrer, quiçá até ao Supremo...não sou atento...às vezes talvez vigilante! hehe... Ter o acórdão trasitado em julgado é algo que não posso permitir, vou ser oficialmente atento toda a vida...não sei se estou preparado!
Parabéns pela forma como encaram a vida...são para nós um "case study"!
Grande Inês, habitua-te, já és oficialmente Maior!
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