quinta-feira, maio 15, 2008

Música Maestro!

Depois de ter passado 18 anos a dirigir a orquestra dentro do campo, Rui Costa pega agora na batuta e passa a comandar todo o futebol benfiquista. A homenagem justifica-se, aqui no Psico, porque se trata de um dos melhores jogadores portugueses de sempre, de uma pessoa cujo carácter lhe permitiu granjear respeito por onde passou mas também porque se trata do percurssor de um novo caminho para os jogadores da chamada Geração de Ouro do futebol português.

Desde que começou, Rui Costa foi talhado para grandes momentos. No Benfica e na Selecção Nacional. Todos se lembram do golo que nos colocou na final do Mundial 91 e do golo decisivo nos pénaltis contra o Brasil. Também na qualificação para o Euro 96 foi ele quem abriu caminho à vitória no jogo da qualificação com uma fantástica "chapelada" ao guarda-redes irlandês.

Florentinos, Milaneses e adeptos de futebol de todo o Mundo fazem a sua vénia ao nosso Maestro. Os Benfiquistas são quem mais o venera mas Rui é respeitado até pelos adversários. Ainda assim não deixou de mostrar sempre o seu amor ao clube. E isso é outra razão para o respeitarmos: amor à camisola é algo que já se vai vendo muito pouco.

Numa altura em que a velha escola de dirigentes desportivos começa a ver o "fim da linha" talvez a classe de Rui Costa seja motivação para que outros lhe sigam o caminho. O nosso futebol precisa de mais desta estirpe. Lembremos que Pedro Barbosa também já por lá anda e pode ser outro bom exemplo.

Ao Rui, como fã da 1ª hora só me resta pedir-lhe que nos continue a encantar. Obrigado por tudo e continua a fazer da tua actividade "música para os nossos ouvidos".

7 comentários:

Bruno disse...

Este post devia ter sido colocado no dia da despedida de Rui Costa. Como não deu, aproveito hoje pelo simbolismo de assumir as suas funções. Assim, para além da homenagem fica a esperança de que a sua classe continue a enriquecer o nosso futebol.

Paulo Colaço disse...

Rui, dificilmente lerás isto mas cá vai: foi uma honra ver-te jogar!

Anónimo disse...

Um senhor o nosso Maestro.

Ainda hoje a chapelada na Luz à Irlanda não me sai da memória e é o meu golo preferido.

Era um prazer vê-lo jogar.

Tété disse...

Só mesmo por um grande jogador é que neste momento os benfiquistas enchem o estádio!

Muito bom jogador e com grande caracter!

Tânia Martins disse...

Um jogador fantástico (como sabem falo apenas pela selecção nacional :p), dos melhores!

É com pena que esta etapa da sua vida termina, mas muito virá para ele na "área" do futebol!

Diogo Agostinho disse...

Grande jogador sem dúvida.

Porén, a sua passagem para Director Desportivo, tramou uma época. Época desastrosa! Nem um título.

Mas enfim, foi e é um senhor dentro e fora das quatro linhas!

Tem a minha admiração apesar de defender um clube adversário.

Pode ser que Rui Costa, juntamente com Pedro Barbosa e Vítor Baía, promovam o tão desejado momento que Hermínio Loureiro referiu como sendo impossível com os actuais dirigentes, um momento em que os 3 grandes se sentem à mesma mesa.

Bruno disse...

Caro Diogo, sentar eles até sentam. Mas quando a hipocirsia reina, serve de pouco essas pseudo-reuniões...

Essencialmente, acho que o que o futebol português precisa é de algo que Rui Costa teve para dar e vender enquanto jogador: classe! Pedro Barbosa é outro exemplo mas já tenho as minhas dúvidas quanto à pessoa de Vítor Baía...

De qualquer forma, precisamos mesmo de uma nova era e com novas caras. Estamos fartos (eu, pelo menos estou) de palhaçadas e de senhores como Pinto da Costa que já faltou ao respeito a Portugal inteiro e mais alguns nos arredores. Elevar o nível é preciso urgentemente!