segunda-feira, junho 02, 2008

"Quem vai suceder a Santana?"


Esta é a pergunta que se faz hoje em vários sites noticiosos...
Eu sei quem eu gostava que fosse.
E vocês?

46 comentários:

Tiago Sousa Dias disse...

http://diario.iol.pt/politica/santana-lopes-psd-ferreira-leite-parlamento-marcelo-jornal/958234-4072.html

Link para a noticia original...

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Digo-o desde que se convocaram directas. E estou tão certo de que é a minha escolha como a de que mais ninguém pensa nisso: Paulo Rangel.

Se não for Paulo Rangel (como não deve ser), aposto em Aguiar Branco. Espero que não seja Marques Guedes, mas também é um nome muito forte.

A linha discursiva e o tom de Marques Guedes não são aqueles que eu gostaria de ver a liderar a oposição parlamentar. Penso que MG é demasiado cordato para o papel que lhe exigem.

Tiago Sousa Dias disse...

A pessoa que vês na foto:
Montalvão Machado.

jfd disse...

Né perdi-me!
Afinal Marques Guedes é forte candidato a candidato, ou não?

Tiago,
Quem é Montalvão? Conta um pouco aqui para os mais distraidos como j

Paulo Colaço disse...

O Dr. Montalvão é um nome respeitado no Parlamento, tal como Marques Guedes.

Paulo Rangel é uma "estrela" em ascensão, com muito carácter e seriedade.

Aguiar-Branco é um nome que suscita, creio, mais controvérsia, talvez devido às suas posições muito vincadas.

Um outro nome que pode ganhar peso é o de José Eduardo Martins. Deputado pela terceira vez, é um repentista e pertence a uma nova geração.
Não deixa de ser também um nome controverso pelas suas posições vincadas.

Tiago Sousa Dias disse...

Montalvão Machado é a pessoa que conheço com maior capacidade de trabalho (e atenção que eu também conheço o Carlos Coelho :) ).

Tem uma oratória fora do comum. Docente Universitário há mais de 20 anos (Direito); foi o Primeiro Vice-Presidente da Bancada com Marques Guedes; Presidente da 1ª Comissão e Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares (ficando-me pelo que interessa).

É uma figura consensual e tenho a certeza que esmagaria Sócrates em qualquer debate. Digo-o seguro de si, leal e incapaz de falhar.

Tiago Sousa Dias disse...

Já quanto a Aguiar Branco e Paulo Rangel são duas figuras semelhantes no estilo.
Não gosto da oratória de Aguiar Branco, apesar de ser um grande quadro do Partido; e tenho receio da instabilidade do mandato de Paulo Rangel enquanto deputado que já vai, salvo erro, na segunda suspensão...

Anónimo disse...

Espero que não seja Marques Guedes, mas também é um nome muito forte.

MG é um forte candidato. Nas contas dos outros ;)

Anónimo disse...

Nunca ouvi o Dr. Montalvão Machado falar, logo não o posso "apoiar" :)

Anónimo disse...

Fui ao youtube na vã esperança de haver lá alguma coisa de Montalvão Machado. Está lá uma notícia da RTP e afinal lembro-me de já o ter ouvido falar. Simplesmente não me marcou.

Mantenho o meu nome: Paulo Rangel.

Mantenho a minha convicção: os mais fortes candidatos são Aguiar Branco ou Marques Guedes.

jfd disse...

Obrigado!!!
Eu não tenho preferido, confio em vocês :)

Anónimo disse...

Na minha opinião, Paulo Rangel e Marques Guedes estão muito atrás de Aguiar Branco e Montalvão Machado.

O conhecimento que tenho de Montalvão Machado leva-me a dizer que seria melhor no combate com Sócrates. Deputado há varios anos, vice-presidente do grupo parlamentar, secretario estado dos assuntos parlamentares... são cargos que demonstram a experiência acumulada no combate politico na AR.

Essa seria a minha escolha...

Tiago Sousa Dias disse...

http://www.youtube.com/watch?v=-5GvDxkohpw

não deve haver muita coisa pela net não

Pode ser que passe a haver :)))

Bruno disse...

Estou certo de que Montalvão Machado é um grande nome para líder parlamentar. Tive uma conversa com o Tiago sobre este assunto há algum tempo (ainda era Mendes o Presidente do PSD) e ele chamou-me atenção para alguns dos seus atributos. Como foi uma conversa franca, também me falou das limitações que tem, como qualquer outro candidato.

Paulo Rangel é um deputado que tenho gostado cada vez mais de ouvir. Não conheço muito mais do seu trabalho. Sei que é professor e, normalmente, muito apreciado pelos seus alunos.

Concoro com o que foi dito pelo Né em relação a Marques Guedes. Seria um bom líder paramentar se estivessemos no Governo mas não me parece ter garra sufciente para a oposição.

Por favor, não me digam que José Eduardo Martins é hipótese! Não lhe reconheço o perfil para representar o meu partido a esse nível e por isso espero que não venha a suceder! É uma opinião pessoal.

Aguiar Branco é outro nome de quem se fala. Aplico o mesmo que escrevi sobre a possibilidade de ser líder d Partido. Líder parlamentar é um bocadinho abaixo na hierarquia, é verdade, mas ainda assim acho que há pessoas com mais currículo. Mas não me sentiria defraudado se fosse ele.

A minha escolha: Nuno Morais Sarmento!

Anónimo disse...

Morais Sarmento é um nome muito sólido mas será o contraditório parlamentar o seu forte?

Gostei muito do trabalho dele como ministro (principalmente a reestruturação da RTP, ainda que a polémica do "Acontece"...), mas os seus dotes oratórios não são o que de melhor tem a oferecer ao partido.

E será que ele quer a exposição de ser o 2 de Ferreira Leite? É que o líder do grupo parlamentar terá de ser um tipo muito disciplinado, e Morais Sarmento parece-me correr numa pista própria rumo a 2011.

Tiago Mendonça disse...

O melhor mesmo era Manuela Ferreira Leite ter aceite o lugar de deputada e agora poder combater, no lugar devido, José Socrates, até 2009. Assim não foi, e a maioria dos militantes considera que estar no parlamento não é condição essencial para se ser líder do partido. Eu também acho que não é essencial, mas que ajuda, ajuda.

Sendo descartado à partida o que seria o melhor líder parlamentar de todos, que mostrou dignidade diferente de outros que estão com qualquer líder, outros nomes se colocam em cima da mesa.

De longe, excluindo ser possível ou não, o melhor de todos seria Miguel Frasquilho.

Aguiar Branco seria dos piores.

Paulo Colaço disse...

Morais Sarmento não é um parlamentar de raiz.
É um governante. Homem de decisões.
Mais: o seu estilo mais combativo que conciliador pode não ser compatível com o lugar, embora também não se pretenda alguém excessivamente diplomata.
Além disso, não é deputado nesta altura (nem sei se regressa ao Parlamento).

Quanto a José Eduardo Martins, integro-o entre os possíveis por ter qualidades relevantes à função.
É um repentista, com resposta assertiva para tudo, prepara-se muito bem para cada embate, não se deixa dormir na formatura.
Outros elementos: é um dos deputados (da actual bancada) com mais experiência parlamentar “activa”, depois da purga santanista, apoiou MFL, é da nova geração, o que contrabalançaria a ideia errada de só haver gerontes com MFL.

Presumo que a escolha está entre Marques Guedes, Montalvão e Rangel. E são, para mim, as três melhores possibilidades porque têm uma característica fundamental: aceitabilidade nas outras bancadas. Por vezes o nosso homem mais beligerante pode não ser a escolha certa. A eficiência também depende dos “gostos” do adversário.
Sobretudo quando estamos em oposição.

Diogo Agostinho disse...

Caro Colaço,

O respeito pelo adversário fica-nos bem, agora termos um líder parlamentar que os outros partidos gostem? Para que? Porque? Na mesma não passam as nossas propostas. Não quero estar dependente de quem toma café com mais deputados, quem é simpático para o Partido Socialista. Para ver festinhas a Sócrates liga a SIC e vejo Ricardo Costa entrevistar o nosso Primeiro.

Quero uma figura de proa. Não quero um Marques Guedes que é muito boa pessoa, mas que de força e capacidade de nos guiar contra Sócrates tem zero.

Aguiar Branco para mim é um flop. Acho que sonha muito alto com as limitações que tem. Não me parece um homem de liderança.

Paulo Rangel é forte sim. Mas, mas ainda não esta no ponto para bater em Sócrates.

Acho que como o actual líder parlamentar não há igual é certo. Mas Morais Sarmento é o nome ideal.

É conhecido, é forte na argumentação. Tem fibra para responder a Sócrates. Não se trata de ser número 2 ou 3. Trata-se de debates de 15 em 15 dias. Com impacto no dia das pessoas. E esse momento não podemos perder para Portas ou Louçã.

Tiago Mendonça disse...

Caro Diogo,

Talvez não seja demais lembrar que até à chegada do Dr.Santana Lopes ao lugar que ainda ocupa, perdiamos sucessivamente os debates. Sócrates reinava. A oposição era feita por Louçã.

Agora tudo estava a mudar, e o PSD marcava a agenda, dominava e ganhava debates. É um facto.

Concordo contigo, que se olharmos apenas para os nomes que poderiam aceitar o cargo, ou seja que com Manuela Ferreira Leite estiveram nesta campanha, Morais Sarmento é melhor que Aguiar Branco ou que Marques Guedes. Isso é indubitável.

Filipe de Arede Nunes disse...

Isso de se dizer que com o Santana Lopes ganhavamos debates ao Socrates, tem muito que se lhe diga!
É porque infelizmente, parece-me que o Socrates ganhou repetidamente os embates que teve com Santana, cujo passado o impedia de quase tudo.
Gostava do Rangel. Tenho gostado de o ouvir. Não conheço Montalvão Machado, mas a ser como o tem dito, pode ser uma boa escolha.
Já Marques Guedes não me parece tão bem, tal como José Eduardo Martins. Ouvi aqui há uns anos uma conferencia dele sobre residuos e ainda tenho dificuldade em ouvir o som sibilado da sua voz!
Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes

Tété disse...

Se de uma aposta se tratasse eu apostava em Luís Marques Guedes.
Cheira-me que vai para a secretaria-geral do PSD e que sucede Santana.

João Marques disse...

Eu gosto do José Eduardo Martins, apesar de falar achim de veze em quando, é um tipo que aprecio, como aliás lhe disse durante a sua passagem pela Universidade Europa. Não obstante, Montalvão Machado é um dos nomes conceituados e, pelos vistos, minimamente agregador.
Paulo Rangel é um Marques Mendes com Nox, o que, sendo interessante, não sei se será o perfil ideal para o cargo.

Tiago Mendonça disse...

Filipe,

Ganhavamos os debates. Não todos, não sempre. Mas muito ganhávamos. Penso que isso até o mais fiel dos apoiantes de Ferreira Leite deve confirmar.

Mas de facto Sócrates, não tendo resposta para as evidências defende-se com o passado num exercício que lastimo e que me repugna seriamente. Mas de facto, com Ferreira Leite, Sócrates continuará a usar a táctica do passado. E ainda mais! É que Santana só lá esteve 6 meses, Ferreira Leite esteve 2 anos!

Anónimo disse...

Paulo Rangel é um Marques Mendes com Nox

O que queres dizer com isto João?

Eu considero Paulo Rangel um orador muito superior a MM. Aliás, MM era um orador maçador, demasiado treinado e previsível.

[momento futebolês] Precisamos de um "repentista", mas com noção do que diz e que consiga arrastar o PM para a armadilha.

Alguém mais próximo da importação que Portas fez neste novo modelo. Pergunta, após pergunta, após pergunta, após pergunta, com constantes embaraços para o PM.

Paulo Colaço disse...

Diogo, não me terei feito entender.
Nós não temos de perguntar aos adversários se eles gostam do nosso líder de bancada.
Faz é algum sentido que a escolha possa recair em alguém respeitado, cuja intervenção seja recebido com mais silêncio que urros. Alguém que seja mais diplomata.

Mais, nas conferências de líderes convém termos alguém que seja ouvido mais pelos argumentos que pelas palavras de força.

Repito o que disse: sobretudo em oposição, o belicismo pode ser contrário à táctica.

Até porque nao é com vinagre que se caça moscas.

E volto a dizer: Marques Guedes, Montalvão e Rangel são nomes que se aproximam desse perfil. Montalvão será o mais político dos três e já estava na calha para suceder a Marques Guedes.

Veremos.

Anónimo disse...

A Tété lança uma questão quase tão complicada: quem será o SG?

Digo-te já Tété que não apostes na cumulação de cargos: quer um quer outro são demasiado extenuantes.

E Marques Guedes não me pareça que tenha vocação para SG.

Há vários nomes: Castro Almeida, Arnaut, Zé Eduardo Martins, Luis Rodrigues, Carlos Coelho... e de certeza que a malta do Norte pode saber uns quantos mais ;)

Os meus preferidos são Luis Rodrigues e Carlos Coelho... Arnaut excluo por já ter sido SG e penso estar numa fase diferente de afirmação dentro do partido - mas nunca fiando ;)

Castro Almeida ganhou muita força por ter sido o cabeça de lista dos mendistas nestes 6 meses.

Zé Eduardo Martins já foi SG da JSD, e um bom SG. Mas talvez tenha herdado demasiadas guerras, o que não é inédito num SG.

Mas esta matéria até dava para outro post...

Gonçalo da Costa disse...

Esta é a minha primeira intervenção no vosso bog, desde já os meus parabéns.

A minha preferência vai para Montavão Machado, mas acho que vamos ter outra vez o Marques Guedes. Para a Secretaria geral, eu apostaria no Carlos Coelho.

Margarida Balseiro Lopes disse...

Aposto em Aguiar Branco.

Quanto à liderança de Santana, é mesmo muito relativo dizer-se que Sócrates perdeu a maioria dos debates. Recordo-me da proposta do PSD para a gestão e administração escolar: enquanto Santana a apresentava, Menezes na comunicação social apelidava-a de absurda e Sócrates, em resposta, lia no parlamento o programa eleitoral do PSD das legislativas 2005 (em que Santana era candidato a PM), que ia contra a proposta do PSD e era praticamente igual à proposta do Governo. Menezes tinha razão: absurdo! ;)

Ou o debate, último, em que Santana (apanhando boleia de MFL) alertava para a pobreza, baseando-se num estudo de 2004!!! Pois é. Sócrates naturalmente lembrou-o desta data e que esta correspondia ao tempo de governação PSD. Santana, altruisticamente, respondeu: atenção, que só tive 6 meses no governo. "A contrario", poder-se-á concluir, que os anos de Durão Barroso "é lá com ele".

Anónimo disse...

Depois de terem sido avançados tantos e bons nomes por vocês para a liderança da bancada "laranja", vou também indicar a minha escolha.
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Apesar de ser praticamente impossivel, quem gostaria de ver à frente da bancada do PPD/PSD seria João Bosco Mota Amaral.
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Poderão dizer que este senhor já tem uma certa idade. Não deixa de ser verdade. Mas é uma figura com um inquestionavel prestigio quer dentro, como fora do nosso partido. Com bons assessores, com a colaboração dos companheiros de bancada e com o estilo e o empenho que o caracterizam teriamos uma oposição parlamentar una, credível e sólida...

jfd disse...

...

Francisco Castelo Branco disse...

Na minha opinião vai ser José Aguiar-Branco

Anónimo disse...

"..." ?

Paulo Colaço disse...

;/|=!

Anónimo disse...

Para mim, falta garra a Mota Amaral para ser líder de oposição parlamentar.

Óptimo candidato a Presidente de Mesa do Congresso, tal como Miguel Veiga ou mesmo AJJ.

Grande abraço Gonçalo!!! um fidelíssimo apoiante da Dra ;) e uma mais valia para o nosso partido que tive o prazer de conhecer nesta campanha.

No Congresso apresento-te os psicóticos. Pelo menos os que ainda não conheces.

Paulo Colaço disse...

Caro Gonçalo, muito boas-vindas ao Psico.

Volta sempre e contribui para as nossas discussões.

Margarida Balseiro Lopes disse...

É verdade, é a primeira vez que o Gonçalo cá comenta.

Para quem não conhece, o Gonçalo é, tal como o Né disse, um grande apoiante de MFL. Mais: em vésperas de prestar provas para o seu doutoramento, ia religiosamente à sede dar o seu valioso contributo. Grande (Doutor) Gonçalo. ;)

No Congresso, vê-lo-ão a apresentar uma moção sobre um tema de extrema importância, ao qual o PSD deverá dar grande atenção.

Volta Sempre, Gonçalo!

Tété disse...

Né,

Tens toda a razão. Seria Super-homem se acumulasse os dois cargos. Foi mesmo erro de escrita. Queria dizer que LMG tem potencial para a secretaria-geral do PSD, como também tem para a bancada. Com um dos dois ele fica.

jfd disse...

Olha Luís saíu o ..., depois de ler o teu comentário ;)

Sinto-me num rio, a andar para trás :P

Ou talvez não. Só o tempo dirá!

Paulo Colaço disse...

As eleições para a direcção do grupo parlamentar do PSD não vão realizar-se no próximo dia 11, como pretendia Pedro Santana Lopes, que anunciou demitir-se do cargo mal foram conhecidos os resultados das eleições directas, em que saiu derrotado.

A pedido de Manuela Ferreira Leite, Santana Lopes deverá marcar a nova data para a escolha do seu substituto e respectiva equipa para depois do congresso de Guimarães, que se realiza a 20, 21 e 22 deste mês. Só nessa altura serão eleitos os órgãos dirigentes do partido, e é no âmbito desse xadrez que deverá ser escolhido o nome do candidato à liderança da bancada.

Manuela Ferreira Leite, que ainda ontem dizia na Rádio Renascença não querer fazer substituições de forma precipitada, vai participar amanhã na primeira reunião do grupo parlamentar pós-eleições. Tal como fez, aliás, Luís Filipe Menezes logo depois de ser eleito, em Setembro passado.

Pedro Santana Lopes anunciara segunda-feira que pretendia realizar eleições na próxima semana, na véspera do debate quinzenal com o primeiro-ministro, furtando-se assim a um confronto com José Sócrates numa situação de fragilidade. O mais provável é que, nesse debate, seja outro membro da direcção de bancada, como José Eduardo Martins, apoiante de Ferreira Leite, a assumir as “despesas” políticas do grupo parlamentar.

Paulo Colaço disse...

O comentário anterior é um copy-paste do Público.

Eu acho muito sensato adiar o eleição do líder de bancada.

Acho também que devemos poupar Santana do confronto com Sócrates, embora duvide que se possa considerar frágil quem conseguiu 30% de um eleitorado esclarecido.
Fragilidade é um conceito que dificilmente cola a Santana, apesar de nem sempre terem sido rosas os seus dias.

João Marques disse...

Quando digo que Rangel é um Marques Mendes com NOX, é no sentido de que enquadro o estilo de um e de outro numa mesma linha, mas Rangel é a versão tuning: mais escorreito, mais novo, mais potente. Contudo mantém um estilo sóbrio, quase conservador de discurso e postura. Penso que MFL precisa de um líder parlamentar forte e agregador, a ver vamos se o consegue.

Albano Cunha disse...

O Dr. Montalvão Machado é a escolha certa para este momento do partido. Duas ordens de motivos permitem esta conclusão:
1- Experiência e currículo (já descritos pelo companheiro T. Dias);
2- União da bancada e conhecimento dos dossiers: Aguiar-Branco foi o nome que ficou na "berlinda" pela entrevista que deu e supostamente (não, verdadeiramente) provocou a queda de Menezes. Deste modo, nenhum apoiante de Menezes (onde estão muitos deputados) apoiará o candidato a candidato dos candidatos ao PSD. Paulo Rangel é um bom nome mas não teve participação relevante nesta legislatura o que faz com que possa não conhecer bem os dossiers para discussão com Sócrates. Marques Guedes: um grande secretário geral para o PSD, o braço direito de Ferreira Leite nesta campanha cujo resultado foi o que conhecemos. Gostava de ter um resultado igual em 2009 contra o PS e isso será possível mantendo Marques Guedes de novo ao lado da nossa em trabalho "dentro" do partido. Morais Sarmento: não tem imagem suficientemente tranquila e "política" para unir a bancada parlamentar, é um homem forte, com boa oratória mas fracturante. Arriscava-se a ter uma lista de oposição nas eleições para a bancada parlamentar (o que aconteceria certamente também com Aguiar-Branco e passava a imagem, agora de um "partido" partido e não de um PSD pluralista). Patinha Antão: seria a 4ª lista de oposição se Aguiar-Branco ou Morais Sarmento se candidatassem. Montalvão Machado: apoiou Ferreira Leite e foi uma figura interventiva enquanto Santana liderou a bancada parlamentar. Lembremo-nos do debate sobre a lei do divórcio e sobre o estado da democracia,entre outros. Esteve nestas eleições ao lado da actual líder mas não descurou a actividade para a qual foi eleito pelo povo. E Aguiar-Branco? Quando fez a sua última intervenção de registo na AR? Não podemos esquecer que antes do partido está Portugal e a função do deputado é representar o povo antes do partido. Montalvão Machado tem anos de experiência política e na AR. É conhecedor dos principais dossiers da actualidade política (e por causa da sua capacidade de abranger várias matérias em estudo foi Secretário de Estado da pasta dos assuntos parlamentares) e mostrou-se sempre bem preparado nos debates que protagonizou. Os apoiantes de Santana Lopes e Passos Coelho mantêm a sua admiração por este deputado e tal é provado pela concordância de todos em ter como deputado da AR uma pessoa com um currículo político e académico deste "gabarito".
Em conclusão, Montalvão Machado tem um relacionamento excelente com a actual liderança que apoiou e é o nome mais consensual entre os que não apoiaram Ferreira Leite. Certamente não teria oposição na bancada e tal mostra a união que este nosso partido tanto precisa. Escolhida a liderança, urge a criação de consensos e não a maior divisão interna. E lembremo-nos que é na AR que nos mostramos aos portugueses.

Anónimo disse...

D. João VI definiu numa só palavra uma pessoa que fosse capaz e idónea, capacidóneo.
Sem a ajuda de D. João VI preciso pelo menos de duas palavras para definir capaz, idóneo, trabalhador (muito), politico, defensor da sua ideologia, humanamente falando é leal,amigo, um grande comunicador: Montalvão Machado.
Poderá haver outros com as mesmas caracteristicas para ocupar o lugar de lider. Eu conheço este Senhor e não poderia deixar passar esta oportunidade sem prestar o meu testemunho.

jfd disse...

E o tempo disse:

Mota Amaral escolhido pelo PSD para questionar primeiro-ministro no debate quinzenal
O ex-presidente da Assembleia da República Mota Amaral foi escolhido pela direcção do PSD para intervir, em nome do partido, no debate quinzenal de hoje com o primeiro-ministro no Parlamento, disse à Agência Lusa fonte partidária.

A direcção da bancada do PSD está demissionária, depois da vitória de Manuela Ferreira Leite nas eleições directas, a que também concorreu o líder parlamentar Pedro Santana Lopes.

Santana Lopes ainda chegou a convocar eleições na bancada para quarta-feira, mas foram adiadas numa reunião dos deputados em que a líder eleita, Manuela Ferreira Leite, propôs que se realizassem depois do congresso nacional de 20, 21 e 22 de Junho, em Guimarães.

Na moção de censura do CDS-PP ao Governo, na semana passada, as intervenções do PSD foram de Hugo Velosa e José Eduardo Martins.

João Bosco Mota Amaral foi presidente do Governo Regional dos Açores de 1975 a 1995 e ocupou o cargo de presidente da Assembleia da República entre 2002 e 2005, na legislatura da maioria PSD-CDS.
www.sol.pt

Vamos ver como lhe corre.
Espero que bem.
Afinal Luís, estás certeiro

jfd disse...

Mota Amaral começou muito bem!