O que realmente sabemos de Israel para o criticar?
E quantas vezes perdemos por falar de temas em que mais não temos do que uma leve impressão empírica?
Há que reflectir muito e principalmente pensar... porque tal como nem todo o amontoado de palavras forma frases, ter muitas ideias não é sinónimo de ter pensamento.
Vá até este link para descobrir o quanto sabe sobre os países do Médio Oriente.
Jogo
quarta-feira, junho 18, 2008
A Leve Impressão Empírica
Uma psicose de Anónimo às 1:08 da tarde
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19 comentários:
Pois eu percebo a intenção...
Mas este deve de ser o jogo mais estúpido falacioso e tendencioso que já vi...
Realmente a propaganda Israelita...
Já agora tive 100%
E mesmo que não soubesse as respostas todas não seria difícil, bastava olhar para a forma das perguntas e na arrogância desse povo para adivinhar a resposta.
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Mas a ideia é as pessoas perceberem o quão mal conhecem Israel.
E já agora, pensarem um pouco sobre as muitas vezes que falam sem saber.
É uma temática que me é muito cara.
Jorge tu és impossível!
Acho que ainda que seja uma forma fatalista de colocar a questão, é uma iniciativa boa.
Mas o jogo não é encorajador... começas-te a sentir estúpido por responder a mesma coisa a todas as perguntas... acabas por duvidar... =|
O jogo é uma brincadeira, o tema é que é relevante.
Tema pequenino: falar-se tão mal de Israel, muitas vezes sem saber. E havia coisas que eu não sabia. Fui pela intuição.
Tema grande: falarmos muito e dizermos pouco. Principalmente deixar-nos levar por aquilo que nos é alimentado acriticamente, sem contestar as fontes.´
É um problema do jornalismo de hoje também, onde me canso de ler os memos da lusa em 5 ou 6 sites distintos.
Eu só acertei numa: na da Primeira Ministra.
Ok, não me batam.
Está uma ideia interessante.
Se o nosso Turismo fizesse algo semelhante e dispersasse por todo o mundo, seria uma bela forma de aumentar o conhecimento global sobre nós.
É bem melhor que a campanha do fotógrafo que arrecadou milhares...
Concordo, genericamente, com o JFD.
Estive em Israel em 2000 e reconheço que, comparado com os paises da região onde eu já estive, o país judeu é quase um paraiso!
No entanto parece-me também que este video é muito propaganda com refere, e bem, o JFD.
Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes
Sem ter nada a ver com este assunto quero só, se me permitirem, chamar à atenção para uma pequenina coisa: o Bruno fez o favor de colocar aqui um post sobre a última campanha da JSD Seixal que se refere à proposta de criação de uma Polícia Municipal no nosso concelho. Ora, infelizmente esta noite o nosso outdoor - à semelhança do que aconteceu já com outras campanhas - foi brutalmente vandalizado.
Se tiverem curiosidade de saber mais, por favor vejam o nosso blog em: www.juventudeseixal.blogspot.com.
Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes
Mas é óbvio que é propaganda: realça o ponto de que não se deve falar sem saber.
E isso é bom, a todos os níveis.
Que é para não dizer que propaganda por propaganda, não falta a "anti-israelita" todos os dias...
Se o Médio Oriente fosse todo "judaico" e hostil ao único país muçulmano do mundo, não faltaria apelos à protecção do dito país...
O contrário já não acontece... não deixa de ser curioso ;)
E JFD, a campanha foi assumidamente "propagandistica" de forma a puxar o debate... Alias essa é a segunda parte. A primeira é uma "reportagem" distorcida de Espanha que foca os atentados da ETA e alguns desastres para retratar Espanha - de novo, de propósito para fomentar a discussão!
Meu caro aqui comentei o post.
E é muito fraco em relação ao assunto. Tanto no que implica como no que explica :P
No que toca a puxar o debate, viva o debate! E infelizmente, quando há debate, há sempre uma opinião deste meu género;))
Cada vez mais me divertem as frases com o Né remata os seus comentários ;)
Força Né! O Evangelista! ;)
Nélson Faria,
Então combatemos a propaganda com mais propaganda?
Falar das coisas boas para evitar falar das más não é solução.
Tenho todo o direito de afirmar, como humanista que sou, que não gosto do ideal que subjaz à criação do Estado de Israel materializado no seu texto fundador e no Judenstaat, muito arreigado àquele nacionalismo religioso e segregacionista numa zona onde a diversidade de sensibilidades impunha alguma prudência (e não bombas e razias) e a construção de um Estado onde o outro se pudesse sentir incluído. Foram conquistas muito ao estilo do nacionalismo árabe, pelo que incomoda que muitos nem cheirem a semelhança dos opostos.
Criou-se um problema que não existia para fundar um Estado judaico e não um Estado para os judeus.
Criado que está o problema, é preciso resolvê-lo. Há quem já o tenha tentado e esteja hoje a fazer tijolo. Estabelecer pontes, laicizar e sair dos territórios ocupados (ilegais à luz do direito internacional).
Nélson,
Para concretizar e deixar algum material interessante. Um livro de Shlomo Ben-Ami, ex-Ministro da Segurança Interna em Israel, que se chama Scars of War, Wounds of Peace: The Israeli-Arab Tragedy e podem sacar aqui.
Abraço
Realmente existe um problema grave com o "Estado Judaico"... Alias só mesmo um judeu pode votar e ser eleito para o parlamento israelita, consequencia do 'segregacionismo' e 'nacionalismo' judaico...
Hum, não esperem... parece que um partido arabe no Knesset - parlamento judaico. E não é que tem 4 deputados - tantos como o partido ortodoxo judeu? E o programa eleitoral é engraçado: defendem um estado palestineano com capital em Jerusalém.
Será que as autoridades 'nacionalistas' andaram a dormir ou aquilo se calhar é uma democracia? ...
Upps...afinal não é só um partido arabe, mas sim três que ao todo têm 10 deputados (em 120).
Claramente os malvados dos "zionistas" andam a dormir ao volante ;)
Caro Miguel,
Não gosto da criação da ideia da criação de Israel, nem sou fã do projecto sionista.
Não gosto é que tantas vezes retratem Israel como O agressor e a Palestina como A vítima.
Houve um erro colossal no Médio Oriente que nada é favorecido com este maniqueísmo.
O vídeo, tendencioso e provocador como é óbvio, não pretende ser educativo. Muito menos o jogo.
Serve apenas para uma coisa: aguçar as mentes no sentido de ir além do que nos mostram todos os dias. E que há muito mais em cada questão do que aquilo que nos dão todos os dias.
Daí o post apelar não somente a Israel, mas à capacidade crítica que devemos ter em toda a informação que nos fornecem.
Muito obrigado pela sugestão de leitura. Já fiz o download e vou tentar lê-lo antes do fim do verão (a lista de livros para esta temporada está assustadora)
Não gosto é que tantas vezes retratem Israel como O agressor e a Palestina como A vítima.
Tu és tão Republicano que assusta;)
Não gosto é que tantas vezes retratem Israel como O agressor e a Palestina como A vítima.
Completamente de acordo!!!
Cuidado Diogo, que opiniões dessas fazem de nós "perigosos republicanos" :P
Mau Maria . . .
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