Ramos Horta decidiu manter-se como Presidente de Timor-Leste, recusando a candidatura a Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
Colocou o interesse de Timor à frente dos seus interesses pessoais, e se havia pessoa que mais razões teria para sair era ele. Não sofreu nenhuma derrota eleitoral, sofreu um atentado bárbaro.
É um exemplo a seguir?
7 comentários:
Só o tempo dirá!
Não gostei das declarações oficiais: "ainda não sou candidato ao lugar, e blá blá blá".
De resto, parece-me um homem prudente e de bem. Se é exemplo a seguir? Não sei mas, nas carregadas palavras do poeta Egito Gonçalves, "a aventura é ficar".
Ainda bem que ficou. O lugar internacional tem muitos capazes de o desempenhar. Na terra dele não há muitos com as suas características. Sobretudo, os timorenses (ao contrário dos portugueses) têm memória. Podiam nunca mais lhe perdoar.
É fundamental que tenha ficado.
Um país jovem, como Timor, precisa de referências e Ramos Horta é uma referência.
Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes
Numa jovem democracia como Timor, é necessário que os seus melhores fiquem e sirvam a República.
Se é a melhor opção? Acredito que sim. Se esta deve ser a regra? Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa ;)
Se a pergunta estiver por aí implícita - ou não, mas apetece-me responder - fui, sou e provavelmente continuarei a ser a favor da ida para Bruxelas de Durão Barroso ;)
Com li este post, pensei que era uma piada ao Durão Barroso, mas depois de ler os comentarios, já vi que não!!!
Infelizmente o Barroso teve outros valores €€€ depois de dizer que "Portugal esta de tanga" nao se pode sair daquela maneira.
Né, pensei no mesmo;)
Ramos Horta é alguém que sempre se debateu por devolver a Timor a independência, o direito de condução do seu destino enquanto nação livre.
Acho que foi coerente e sensato. Percebeu que faria mais falta a Timor que às Nações Unidas.
Quanto a ser um exemplo, para o povo timorense certamente o será.
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