Um exercício contrário:
Comentemos quem comenta.
Qual a opinião mais certeira deste País? Quem vale a pena ouvir? Quem não acerta uma?
O lado paranóico da política
Uma psicose de Diogo Agostinho às 11:47 da manhã
Este blog mudou de endereço e agora está em http://psicolaranja.blogs.sapo.pt.
20 comentários:
É pá!
Este post tem rasteira...
Acho que todos os comentadores do Psicoloranja são bons comentadores, sobretudo porque têm ideias e não têm medo de as expressar.
Leio atentamente cada um dos comentários e tenho todos em boa consideração, embora por vezes a minha opinião esteja nos antípodas de algumas outras que aqui são expressas!
Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes
Marcelo:
Mirabolante. Maravilhoso. Maquiavélico.
Pacheco:
Muito inteligente. Por vezes dá tiros nos pés.
Delgado:
Uma opinião muito própria. É mais Santanista que Santana.
Bettencourt Resendes:
Muito ponderado em tudo o que não mete Sócrates
Eixo do mal:
Muita piada. Deixei se ver quando começou o “prazer dos diabos” na SIC Comédia. Agora vejo com mais regularidade. O Júdice e o Luis Pedro Nunes são os que mais gosto e com quem mais vezes concordo. Não têm agendas, por isso são os mais livres.
António Vitorino:
Equilibrado. Ele e António José Seguro são os líderes que um PS desejaria.
Sousa Tavares:
Uma criança grande. Centrado em si mesmo. Quando vai almoçar com o seu ego, acaba comendo sozinho: o ego não passa na porta.
Quadratura:
Quase nunca vejo. E não me lembro de ter visto nenhum do princípio ao fim. Só nos tempos mais recuados, quando saiu da rádio e veio para a TV. Cheguei a ouvir na rádio algumas vezes.
Vasco Pulido Valente:
Aquele de quem mais gosto. Pena que me perturbe tanto algumas vezes. E é aquele que usa melhor a língua escrita.
Filipe, creio que o exercício que o Diogo nos pediu foi uma análise aos comentadores nacionais.
Eixo Do Mal: um dos meus programas preferidos. José Júdice é o mais poderado e com quem normalmente concordo. Clara Ferreira Alves com o seu sectarismo socialista, Daniel Oliveira obcecado com o BE, o Luís Pedro Nunes e o seu ódio de estimação a Sócrates. Brutal!
Gosto de ouvir o Marcelo, os seus mil e um cenários de “guerra”. Menos vezes concordo com o JPP, mas aprecio a clarividência com que faz algumas das suas análises.
O Delgado é muito sectário nas análises que faz, seja a pender para o PSD, seja para o Santana. Opinião um pouco previsível.
Vasco Pulido Valente, tal como diz o Paulo, escreve muitíssimo bem. Dou por mim a ler artigos seus não tanto pelo que diz, mas pelo deleite que a escrita dele me dá. É tão imprevisível e inconstante nas opiniões, que sobre a mesma pessoa em dois meses destila mel ou fel, dependendo não faço ideia de quê!
Vitorino: é dos poucos socialistas que verdadeiramente aprecio. Para mim, não tem o brilhantismo de José Seguro, mas é um dos melhores quadros do PS. Consegue fazer análises, por vezes, pouco tendenciosas para o PS. Às vezes.
Miguel Sousa Tavares: deixei de ouvir as suas opiniões na TVI. Demasiado agressivo, por vezes mal-educado, e sempre crítico a tudo e todos, mesmo sem razão. À excepção do FCP e do seu presidente, dificilmente lhe ouvimos uma opinião positiva.
Quadratura não tenho o hábito de ver. Só quando destacam, nos telejornais, algo dito pelo “senhor de barbas”.
Tens razão Colaço!
Erro meu! Falta de atenção na leitura.
Seria interessante porventura comentar os aqui comentadores!
Sobre os comentadores nada vou dizer. Não ligo muito ao que se diz e escreve por aí. Gosto de pensar sobre os assunto sem influências exteriores.
Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes
Vasco Pulido Valente, tal como diz o Paulo, escreve muitíssimo bem. Dou por mim a ler artigos seus não tanto pelo que diz, mas pelo deleite que a escrita dele me dá. É tão imprevisível e inconstante nas opiniões, que sobre a mesma pessoa em dois meses destila mel ou fel, dependendo não faço ideia de quê!
Este como escreve bem, não se lhe chama faccioso e incoerente.
Ao JPP, que tem uma construção lógica do pensamento BRILHANTE, não se diz nada.
A ti e ao Paulo -> Facciosos :))
(assim como eu, assim como todos!)
Jorge, mas tu bebeste?
Não leste o que eu disse??
"Menos vezes concordo com o JPP, mas aprecio a clarividência com que faz algumas das suas análises.
(Vasco Pulido Valente) É tão imprevisível e inconstante nas opiniões, que sobre a mesma pessoa em dois meses destila mel ou fel, dependendo não faço ideia de quê!!"
Brilhante??? Queres que eu conte as vezes que me "chateaste" (e ao Né) por usar essr adjectivo???
;)
Caro colega e amigo - brilhante post! Já volto mais tarde para comentar ;)
Marcelo: Brilhante na maneira como fala e aborda todo o tipo de questões. Politicamente correcto. Só diz o que as pessoas gostam de ouvir. Procurando ganhar votos para a Presid. Republica.
Pacheco: Homem de convicções e valores fortes. Muito intelectual. Por vezes radical demais.
Delgado: Boas ideias. Demasiado colado a uma imagem de Social-Democrata.
António Vitorino: Refém da defesa que tem de fazer do governo.
Sousa Tavares: Por vezes não vê que não tem moral para falar de certos assuntos.
O grande problema dos comentadores, e a análise mais positiva ou negativa que possa fazer das suas prestações gravita em torno do conceito de independência.
Há alguns comentadores que são menos bons, porque devendo ser independentes, não o conseguem ser, como Vasco Pulido Valente, Miguel Sousa Tavares ou até Luis Delgado (sendo que a minha ordem de preferência é inversa em relação à disposição dos nomes).
Outros há que são maus, pois não deveriam ser independentes, e tentam se-lo, às vezes prejudicando quem deveria defender. Assim, ninguém espera que António Costa, Lobo Xavier e Pacheco Pereira seja independente ao ponto de atacar o partido em que militam. Estão ali para representar os seus partidos. Por isso quando isso não acontece, acho que estão a ser menos bons.
Da mesma forma que ninguém espera ouvir Seara a criticar o Benfica, ou Dias Ferreira o Sporting, no dia seguinte. Lá está o que dizia há uns post's atrás : Há um limite entre a militância e a simpatia. E ainda outro entre a militância e a representação de uma instituição.
Assim, recolhem a minha preferência Mário Bettencourt Resendes e Marcelo Rebelo de Sousa, pois as suas rúbricas pressupõem uma independência, ainda que um e outro estejam ligados a partidos políticos. Mas não estão ali em representação.
O termo representação requer, claro, uma interpretação extensiva, e não apenas literal.
Nos debates da RTP, entre Santana Lopes e Sócrates, ninguém esperava que não defendessem o seu partido.
Quanto ao Eixo do Mal, não fazem comentário político, é antes um programa de entretenimento.
Gosto do programa, na linha da frente, da TSF.
Carlos Magno: o mais certeiro, informado e sempre pronto a contar umas histórias de "corredores" curiosas é o meu comentador favorito.
Outro é José António Saraiva.
Gosto muito de ouvir o Daniel Oliveira do Eixo do Mal: não concordo com ele mas costuma ter uma óptima maneira de transmitir e construir o seu pensamento.
Rui Ramos e Paulo Pinto Mascarenhas são também op-ed's que vale a pena seguir.
Comentador só há um: Gabriel Alves e mais nenhum!
O Né sempre capaz de olhar para fora do quadrado!
Boa malha!
Apoiado, anónimo.
" Juskowiak, tem a vantagem de ter duas pernas "
" Temos hoje uma humidade relativa, muito superior a 100% "
Incontornável! :)
Como prometido vou fazer uma análise sobre os comentadores aqui descritos:
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Miguel Sousa Tavares - Escritor que muito respeito, com um forte espirito de bom senso, mas onde a par do seu forte amor ao FCP, também são fortes e demasiado exageradas certas posições que toma no jornal nacional sobre determinados assuntos.
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António Vitorino - ex. Ministro da Defesa e ex. membro da Comissão europeia na àrea da justiça, são lhe reconhecidos os méritos nestas temáticas. Ouvir António Vitorino sobre outras matérias, não tem tanto interesse ou substância...
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Programa Eixo do mal - Certamente já todos ouvimos aquela frase do velho social democrata do restelo, que diz que "toda a comunicação social em Portugal é de esquerda". Palavras para quê? Aqui está um bom exemplo disso mesmo...
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Nuno delgado e Bettencourt Resendes - Um mais à direita, outro mais à esquerda. Fico por aqui.
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Quadratura do circulo - provavelmente a par das entrevistas com o grande Mário Crespo às 9h na sic N., é por mim tido como o espaço de eleição do que de melhor se faz em termos de comentário político. Posso não concordar com o Lobo Xavier, ou discordar algumas vezes com o Pacheco... Contudo, ainda hoje me pergunto, se o programa está hoje melhor com António Costa ou se estava melhor com Jorge Coelho. O tempo o dirá...
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Marcelo - Acho que o Professor é mais do que um simples comentador, muito por força do seu passado académico e político. O que em certa medida é bom, mas também o prejudica, pois muitas são as vezes em que a sua opinião é parcial...
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Vasco Pulido Valente - De todos o que menos conheço. Mas do que li e vi, parece-me ser extremamente acutilante. Merecerá da minha parte uma especial atenção nos próximos anos.
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É pena que tenha faltado aqui o expresso da meia noite, pois esse programa também era merecedor de um bom comentário...
Antes de mais, este post não é mesmo nenhuma rasteira. Apenas considerei interessante, efectuarmos o exercício contrário.
Comentar quem passa a vida a opinar.
Depois, caro amigo Luís, as fotos são alguns dos comentadores, não todos e como o Né fez e bem, referiu alguns comentadores brilhantes. Mas, concordo contigo, o espaço do Jornal das 9, do Mário Crespo, no frente a frente é deveras interessante.
Indo ao comentário dos comentadores:
Marcelo: acutilante, quando fala de política é certeiro, apenas perde com deixa os seus rancores pessoais interferirem.
Pacheco: é um homem brilhante, muito inteligente, a minha mior desilusão, é que essa inteligência não esteja ao serviço do Partido. Por vezes roça o desagradável, para quem é militante de um Partido. Ele não é Helena Roseta ou alguém independente. É filiado. Obviamente que livre, mas filiado.
Delgado: para mim o mais certeiro de todos. Porque é o que é. Não engana ninguém. Revejo-me, até hoje, em todos os seus comentários. Tem uma capacidade de comunicação fora do comum, bem como uma rapidez de racícionio tremenda.
Bettencourt Resendes: Muito formal, muito Sócrates. Embora, seja uma voz que aprecie, é um dos opinion makers que mais discordo, mas que gosto de ouvir.
Eixo do mal: Encontro uma extrema dificuldade em assistir a esse programa. Não me revejo em nenhum dos comentadores. Todos a puxarem para a Esquerda. Com comentários nada elegantes.
António Vitorino: é um frete ouvir o homem mais brilhante do Partido Socialista. O seu programa mensal, é tão Amen ao Governo Socialista, que não consigo ouvi-lo. Não dá!
Sousa Tavares: Completamente convencido de que tem razão até quando não fala. Esteé o típico caso de falar é fácil...
Quadratura: Um programa que perdeu com a saída de José Magalhães. Não foi com Jorge Coelho ou António Costa, dois boys. Era José Magalhães quem dava outro brilho ao Programa. Gostava do conjunto que faziam. Lobo Xavier tem uma visão muito interessante dos porblemas políticos.
Vasco Pulido Valente: é para mim insuportável. Não entendo a sua visão de Direita do mundo, contra tudo e contra todos. É um pequeno génio, mas como diz o povo, mais vale ser normal que génio, mais tarde ou mais cedo sobem às nuvens e vivem no seu mundo isolado.
Depois de referir alguns comentadores, não posso esquecer José António Saraiva, é para mim o melhor comentador de política do País. Não concordo sempre com ele, mas respeito muito a sua opinião e serve-me de reflexão.
Aprecio o comentário político e não vivo no mundo fechado de que só a minha opinião basta.
Jorge, sobre Pacheco e Valente disse isto:
Pacheco:
Muito inteligente. Por vezes dá tiros nos pés.
Vasco Pulido Valente:
Aquele de quem mais gosto. Pena que me perturbe tanto algumas vezes. E é aquele que usa melhor a língua escrita.
Aponto as virtudes e o que, por vezes, sinto de menos positivo em cada um.
Diogo: concordo absolutamente - a saída de José Magalhães foi uma machadada no “fio de jogo” dos “4 violinos”
O Filipe falou em rasteira porque estava a pensar que nos estávamos a referir aos comentadores do Psico e ele seria, naturalmente, um dos visados.
Tá tudo dito ;)
Guida não tinha bebido ainda ;)
Sinceramente, não sou adepto de comentadores.
Não são isentos, e nem devem ser. Mas não assumem essa falta de isenção e ficam espicaçados cada vez que alguém sugere tal coisa.
Mas destes todos, o que gosto mais é de António Vitorino, sendo que há aqui alguns que não ouvia nem que fossem os últimos homens à face da terra.
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