quinta-feira, junho 26, 2008

Computer says NO



Ainda sobre o tratado de Lisboa e o não irlandês, diz o Economist "Some have had the gall to argue, with a straight face, that Lisbon must be brought into effect despite the Irish no because it will make the EU more democratic. This is Brussels's equivalent of a doctor saying that the operation was a success, but the patient died."

Meus caros, "the computer says no", let's move on.

28 comentários:

Paulo Colaço disse...

Eu acho que nem a operação foi um sucesso nem o paciente morreu.
Ficou a precisar de alguns cuidados.

Quanto ao computador dizer que não, alguém lhe mexa na programação...

João Marques disse...

Há coisas que não se programam, a vontade das pessoas é uma delas e o seu voto, concomitantemente, também...
Será que já aprendemos isso?

jfd disse...

Tem graça o que dizes...
A mim até me parecia que as pessoas foram convidadas a votar no Não por uma campanha vergonhosamente off topic e exagerada no que toca aos medos da generalidade das pessoas no que toca a uma Europa Unida...

Vontade das pessoas?
Yeah right!

jfd disse...

* Numa nota de humor, excelente clip João. Essa série é demais ;)

João Marques disse...

Ok Jorge, tu vês o copo meio cheio, pelos vistos eu vejo-o meio vazio.
Certo é uma coisa, a Irlanda é um dos países onde os índices de escolaridades são mais altos, onde o euro-entusiasmo é mais forte e onde o bloco central tem um poder imenso. Ainda assim encontrou gente estúpida ao ponto de ir na treta de meia dúzia de populistas...
Duvido muito que assim seja...

jfd disse...

Ou ao contrário João! Ou ao contrário ;)))

Mas tu estás no centro da Europa, je suis que um "opineiro" ;)

Mas mesmo assim...

Anónimo disse...

É muito conveniente desvalorizar um resultado. Eu penso que devemos reflectir e tratar de integrar a lacuna Irlanda no processo europeu.

Tem razão a "The Economist" quando brinca, e de forma bem conseguida, mas é para mim inevitável uma nova moldura para a UE.

Belíssimo vídeo!

jfd disse...

Era isto:
A mim até me parecia que as pessoas foram convidadas a votar no Não por uma campanha vergonhosamente off topic e exagerada no que toca aos medos da generalidade das pessoas no que toca a uma Europa Unida...

Anónimo disse...

Certo Jorge, e então?

Ninguém negou que existiu uma campanha de desinformação por parte do Não. Foram melhores do que o Sim na sua arguição. E isso quer dizer que não têm vontade própria? Que são estúpidos? Que foram manipulados?

Houve desleixo e houve um resultado negativo. Agora é resolver o problema.

jfd disse...

Totalmente diferente de

É muito conveniente desvalorizar um resultado.(...)

Anónimo disse...

Exactamente a mesma coisa Jorge. Reparaste nas perguntas? Sigo a mesma linha.

O facto de avaliarmos e analisarmos o porquê não implica que consideremos os outros estúpidos, alvos de manipulação ou desprovidos de vontade própria.

Houve uma campanha muito forte do não e fraca foi a do sim. Esse é o motivo. Dizer que não há vontade é um insulto à democracia.

Admitindo que pelas razões erradas, as pessoas disseram não a Lisboa. É tempo de respeitar o resultado e seguir caminho.

jfd disse...

Interessante Né, interessante...
Primeiro é conveniente desvalorizar um resultado, mas depois já se admitem razões erradas. Folgo em ver essa evolução de pensamento.

Certain ideias of Europe é um podcast que oiço todas as semanas no meu aipodes. É da Economist. O de 20/6 é com Jim Murphy, o Ministro Britânico para a Europa http://www.fco.gov.uk/en/newsroom/latest-news/?view=News&id=3828032. Claro é que discutido o Não da Irlanda. Seria interessante que ouvissem. Opiniões há muitas. Certezas muito poucas.

Anónimo disse...

Não jorge. Andas à procura de alguma coisa mas parece que não consegues lá chegar.

Mas eu repito-te, para que tenhas certeza qaunto a onde eu estou:

Exactamente a mesma coisa Jorge. Reparaste nas perguntas? Sigo a mesma linha.

O facto de avaliarmos e analisarmos o porquê não implica que consideremos os outros estúpidos, alvos de manipulação ou desprovidos de vontade própria.

jfd disse...

Whatever makes you happy my friend

Anónimo disse...

Ah pois é... a deturpação de palavras só vai até um certo ponto, não é jorge?

eheheheheh

jfd disse...

Tou habituado ao teu ruído, desconversa à vontade!

Anónimo disse...

E eu habituado a que fujas às discussões.

Run Forrest, run...

jfd disse...

Exactamente o que acabei de dizer; ruído.

Anónimo disse...

Olha, olha, que som é este? É o jorge a ver-se desarmado e a fugir a mais uma discussão.

Ruído, Jorge, nem mais. Só ruido!

Paulo Colaço disse...

Run Forrest, run é lindo!

jfd disse...

Este intervalo foi porque tive uma reunião;)

Voltanto à vaca fria, continuo aqui. E tu na mesma.

E o Paulo que não viesse ajudar à festa é que eu estranhava :)

Anónimo disse...

Jorge,

enquanto fugires às discussões eu não posso fazer mais nada. Quando tiveres argumentos agradeço que regresses.

jfd disse...

Eu continuo aqui, a narrativa está em cima.
Não é por tu dizeres a mesma frase de sempre, repetidamente, que ela se torna verdadeira.
Ora lê de novo o blá blá blá.

Paulo Colaço disse...

Eu sou um festeiro ;)

jfd disse...

É o que gostamos todos ;)

Paulo Colaço disse...

E vivá rambóia!

Anónimo disse...

Sempre a mesma coisa, Jorge "Forrest" Dias :)

jfd disse...

Voltanto à vaca fria, continuo aqui. E tu na mesma.

E agora o teu ruído até já tem forma de piada e tudo. Evolução!

Mas pronto, para ajudar à festa, o poder na Polónia diz que não assinará o Tratado... A coisa fica cada vez mais complicada. Mais um país ingrato. Mais um país vem causar entrave no avanço mais que necessário da Europa.
Deus queira que a Presidência Francesa faça uso de chauvinismo e mão de ferro para lidar com esses "novos-riquismos" do poder europeu :P