segunda-feira, junho 02, 2008

Bom humor até ao fim

Considerou-se o único “preso político” em Portugal, depois de Luís Filipe Menezes inesperadamente se ter demitido e (quase) ter abandonado, em definitivo, as suas funções. Menezes acabaria por fazer campanha contra uma das candidaturas à liderança.

O secretário-geral, desde o dia da demissão de Menezes, tem sido “Ribau” para toda a obra. Quanto a mim, tem estado à altura.

"Sobre a transferência de dossiês, Ribau Esteves confessa-se tranquilo. 'O relatório de gestão que integra um caderno sobre o congresso está pronto desde o dia 31 de Maio [anteontem, dia da eleição]', diz. O documento, que, segundo descreveu, 'é profundo, tem 40 centímetros de altura e contém matérias delicadas', será entregue a Manuela Ferreira Leite. 'Quero que saiba que partido tem nas mãos', referiu Ribau Esteves". In Correio da Manhã

Quem será o seu sucessor?

Eu apostaria em Arnaut.

45 comentários:

Anónimo disse...

Gostei da forma como Ribau Esteves se afastou da luta política nestas directas.
Tinha o direito de se manisfestar e fazer campanha mas não fez.

Anónimo disse...

Ribau Esteves foi uma das melhores surpresas da era Menezes.

Conheci-o em Aveiro durante as legislativas de 2005, em que teve um discurso que ainda hoje recordo em conversas galhofeiras ;)

Os seus "erros" mediáticos deveram-se somente à inexperiência para lidar com a imprensa da capital, muito ruim e severa.

Teve postura e tendo apoiado formalmente Santana nas vésperas, esteve à altura das suas responsabilidades quando ninguém lhe pedia nem esperava.

Foi maior do que aquilo que disseram dele.

Anónimo disse...

Sucessores...

Vários nomes: Arnaut, Zé Eduardo Martins, Carlos Coelho, Luis Rodrigues, Marques Guedes, Castro Almeida...

Estou aqui um pouco como na corrida a líder de bancada: sei quem eu queria, mas duvido que o seja.

Marques Guedes é, para mim, carta fora do baralho. Apesar de ter sido director de campanha, não me parece ser um conhecedor da realidade da estrutura. E isso para mim é essencial.

Acho que os favoritos seriam Arnaut e Castro Almeida: quanto ao segundo nada posso acrescentar, não o conheço bem; o primeiro já foi SG e penso que não estará muito inclinado. Mas seria talvez o melhor preparado.

As minhas preferências vão para Carlos Coelho e Luis Rodrigues: conheço ambos, já trabalhei com ambos e são inexcedíveis.

Carlos Coelho tem o handicap de ser eurodeputado. Caso seja SG terá de sair de Bruxelas, ganhando com isso Pedro Duarte pois é o próximo na lista de Deputado europeu.

Luis Rodrigues é oriundo da Distrital de Setúbal, já foi presidente dessa distrital, foi SG-adjunto de Marques Mendes. Não suscitará grandes invejas, mas também não sei como reagirá o Norte a um Presidente de Lisboa e um SG de Setúbal.

Anónimo disse...

Tenho mais um nome: Duarte Marques. Esse seria um magnífico SG.

É trabalhador, conhece a estrutura, é telegénico (muitas vezes o SG é também o porta-voz). É "nobito"... mas seria um grande SG.

P.S. E assim começam as candidatura. Vamos ver se há vaga de fundo ;)

P.S.S. E Miguel Macedo? Ninguém recupera MC?

jfd disse...

E renovar ninguém renova?
E arriscar ninguém arrisca?
:)

António Pista disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Jorge Fonseca Dias para SG.
está feita a renovação.

que te parece :)

Margarida Balseiro Lopes disse...

Né, estou contigo.
Já tinha dito ao Paulo ao almoço: Duarte Marques para SG. :)

Sai daqui a vaga de fundo.

Margarida Balseiro Lopes disse...

Não disse, mas digo-o agora: a minha preferência, a minha vontade era que Carlos Coelho fosse SG.

A sua extraordinária capacidade de trabalho, o seu inatacável carácter, a sua sensatez e ponderação fariam do nosso reitor da UV um grande SG.

Mas por ser, para mim, o melhor eurodeputado português admito que não seja conciliável com a exigência que as funções de SG implica.

Anónimo disse...

Já o tinha referido num post anterior mas a nova CPN vai herdar um passivo de 11 milhões de euros, regulamentos por re-organizar e muitas hostes menezistas-santanistas em bicos de pés.

Estes "2 aninhos" não vão ser pera doce.
O "black out" do menezes para mim vale zero. Se for tão cordial como foi ao chamar "canalha" a determinados militantes, bem posso prever que quando se mexer na sua "obra" vai resmungar na imprensa.

Portanto um SG tem que ser mão durissima. Eu adorava o Rio, mas já está noutro patamar.

Carlos Coelho parece-me viável, e se decidir assumir essa responsabilidade tem uma coisa importantissima. Muitos amigos Psd e Jsd a dar o corpo pelas balas, se necessário.
Poucas pessoas, pelo respeito e pela sua obra tem essas costas quentes como CC tem.
Receio o seu bom coração e boa vontade em consensos para a oposição se aproveitar para afundar decisões vindas de um SG.

Marques Guedes, não me cheira.

Aguiar Branco, é possivel.

Luis Rodrigues, parece-me complicado, não tem uma armadura muito consistente, mas tambem é possivel.

Bom, para finalizar não nos podemos esquecer que não pode ir qualquer um para o lugar, não fosse este um dos cargos mais massacrados na estrutura.
Ou se é muito bom, ou muito mau.
Não conheço intermedios

Paulo Colaço disse...

Ribau I

Ribau Esteves foi uma agradável surpresa.
Sério. Trabalhador incansável. Muito cordial.

Falhas? Claro. A maior de todas foi, a meu ver, não ter conseguido travar a tempo o excesso de protagonismo de que era acusado.
Compreende-se. A “imprensa de Lisboa” é agressiva e muito persuasiva.

Um SG é, por natureza, mais resguardado. Fala mais para dentro que para fora. Ribau falou demasiado para fora e nem sempre foi ajudado nessas intervenções.

O seu principal adversário foi Menezes, que o deixou fazer má figura. Primeiro quando fugiu sem dizer “água vai”. Depois quando se passeava destilando fel contra MFL, enquanto o outro ficava na sede a apagar fogos e a trabalhar.

Paulo Colaço disse...

Ribau II

A primeira vez que falei com Ribau Esteves foi durante a organização do I Psico-Debate das Directas, nas Caldas.
Sempre muito cordial, aceitou com galhardia um modelo de debate que não é o seu preferido: o das perguntas escritas.
Compreendeu que o nosso objectivo era fomentar o maior número de temas possíveis, com hipótese de todos fazerem perguntas, impedir “oradores de ocasião” e evitar intervenções carroceiras.
Em todo o caso, disse-nos mais tarde: eu gosto mais de ouvir as pessoas, sinto-me melhor assim.
E nós sabemos que assim é.

Paulo Colaço disse...

Ribau III

Quando estávamos a organizar o II Psico-Debate das Directas, na sede nacional, fui contactado pela irada candidatura de Patinha Antão. Queriam ser integrados no debate, sob pena de irem às mais altas instâncias para o inviabilizar.
Ribau Esteves, que simpaticamente nos cedera a sala, tranquilizou-me: “nas minhas funções mando eu. Cedi-vos a sala e ela é vossa. Em democracia cada um debate com quem quer. Boa-sorte para o debate”.
E isso mesmo repetiu na Comissão Eleitoral, onde a candidatura de Patinha Antão formalmente protestou.
Podia ter-se descartado da guerra com um simples: “o debate é na sede e a sede é de todos, por isso integrem lá um representante de PA”. Mas entendeu que não deveria voltar com a palavra atrás.

Por tudo isto, aqui vai: muito obrigado, companheiro Ribau Esteves!

Anónimo disse...

Boas,
Isto está um bocado amorfo... Vamos lá ver..Sobre o companheiro Ribau Esteves, eu não o conheço pessoalmente, mas tenho muitas reservas na sua "adequação" ao cargo de SG...aliás basta ver as inqualificáveis declarações que o post indica: "dossier de 40 cm de espessura? Que “ contém matérias delicadas”.
Até no passar da pasta deixa uma declaração armadilhada… o mínimo que se pedia era alguma discrição e contenção nas declarações. Lá vamos andar mais umas semanas a tentar satisfazer a comunicação social sobre “as matérias delicadas”.

Relativamente ao novo SG: Onde está a tentativa em unir o partido? Não se deveria colocar a possibilidade de ser um apoiante de PPC? Um nome que pode-se ser a ponte para uma maioria mais alargada de apoio á nova liderança?

Líder da bancada dificilmente não deixará de ser Aguiar Branco. Se assim for Marques Guedes ganha outro lugar na CPN ou na SG.

Por mais incrível que possa parecer, provavelmente, todos nós achamos que o líder da bancada deveria ser….o que está lá.

Mas é da vida, temos pena.

Paulo Colaço disse...

Caro PVF,
não me inclua, sff, no "todos nós".

Outra nota: o SG supõe-se que seja o braço direito do Presidente. Há várias formas de unir o partido que não passem por uma cedência dessa natureza.

Bruno disse...

Caro PVF, o SG nunca poderia ser um apoiante de outro candidato pelo simples facto que é dos lugares de maior responsabilidadee tem que ser alguém da absoluta confiança da Presidente. Ora, se fosse um apoiante de PPC teria outras ideias para aplicar e discordaria muitas vezes da líder. Não me parece que fosse funcional...

Bruno disse...

Quanto a Ribau: tenho dele uma boa opinião! Tal como o Né, delirei com o seu discurso em Aveiro durante a campanha paras as Legislativas 2005.

Mas eu já lhe chamava - simpaticamente, acreditem - vendedor de feira de electrodomésticos desde o Congresso de Oliveira de Azemeis.

Achava piada ao seu estilo entusiasmado e entusiasmante. E para além do estilo, Ribau consegue ter conteúdo. Não é um génio, não domina todas as matérias, comete erros. Mas também não é pretencioso e por isso percebe onde se move.

Ainda não estava preparado mas Menezes estava - e estará sempre - bem menos preparado do que o seu SG. Não posso dizer que aprecie Ribau mas lá que simpatizo com ele, isso não nego. E Ílhavo é uma bela terra!

Bruno disse...

Sobre o sucessor: eu não faço apostas porque estou muito por fora das movimentações. A apostar por apostar, prefiro que seja no Euromilhões ;)

Quem eu gostava que fosse: Carlos Coelho! Aliás, adorava! Acho que a sua capacidade de trabalho é indicadíssima para o cargo para além de que tem a classe e seriedade suficiente para por ordem na estrutura. Iria precisar de um adjunto que desse murros na mesa porque há alguns que não percebem outra linguagem.

Por falar em murros na mesa, saúdo o facto de terem aqui falado em Miguel Macedo. Para mim um dos militantes com mais perfil para este cargo. Mas, está muito ligado à gestão de Mendes e talvez ainda deva ficar mais uns tempos afastado.

Juro que Morais Sarmento não me pagou nada mas já que não é provável que venha a ser líder parlamentar poderia ir para SG. Estou certo que faria muito bem o lugar.

Arnaut talvez não esteja para voltar a levar com coros de assobios nos Congresso e por isso é capaz de dizer "passo". Penso que também faz mais sentido aproveitar a sua experiência numa VP.

Não posso também deixar de comentar Luís Rodrigues. O Luís (sim, este posso tratar assim, hehe!) é um trabalhador incansável e um homem competente. Foi um bom adjunto de Miguel Macedo e conseguiu fazer valer os seus pontos de vista junto de Marques Mendes.

Mais: conseguiu pela primeira vez que na S. Caetano se olhasse para o Distrito de Setúbal e para o Alentejo como filhos e não como enteados. Trabalha, como Deputado, para 4 Distritos e "vai a todas". Desiludiu-me com a sua atitude no último processo eleitoral para a Distrital de setúbal. Mas não sei se isso deveria pesar para ser SG ou não...

Anónimo disse...

SG é o primeiro apoio do Presidente. É o homem de confiança, o homem da pasta ;)

Não se pode entregar esse cargo a quem não seja da mais absoluta confiança. E unir o partido não é negociar lugares.

O partido une-se em torno de uma imagem de força, não em torno de linguagem de mercearia.

Se houver alguém com perfil de SG apoiante de PPC ou PSL e em que se tenha confiança política pode-se equacionar nomes. Mas o primeiro requisito é, e será sempre, a confiança política. E é muito complicado confiar nas hostes antagonistas.

Polvo disse...

Caros companheiros.

Minhas queridas:).

Não desgostei de Ribau. Mas não houve tempo para ver se havia profundidade para lá dos lugares comuns que foi repetindo. Fica na rectaguarda para outra vez. afinal de contas ainda é jovem e tem muito para dar ao Partido.

Quanto a nomes para SG:

- não me falem de nomes como Marques Guedes ou Aguiar Branco. Tenho-os em muito boa conta mas neste momento exigem-se figuras que sejam capazes de agregar e conheçam a máquina. A líder eleita foi-o contra muitas estruturas e com uma baixa percentagem de votos. E um partido sem máquina é como um polvo sem tentáculos...

- Luís Rodrigues é desconhecido da generalidade dos militantes quanto mais dos portugueses. Não motiva ninguém. Sobretudo se tivermos em conta as funções de porta voz que o SG muitas vezes cumula.

- Carlos Coelho seria o nome ideal. A adicionar à lista juntaria José Matos Correia (com muitos dos defeitos referidos anteriormente) e novamente José Eduardo Martins.

Cumprimentos.

Anónimo disse...

Psico´s, bom dia,


Com parecia são dolorosos e difíceis os passos para a unidade do partido. O problema está no argumentário foi utilizado durante o processo eleitoral para se querer justificar as opções de apoio a este ou a outro. Mais do que se situar no plano político foi muito mais no nível pessoal.

De facto, a união á volta de causas é muito mais forte do que simplesmente á volta da imagem, da pessoa ou dos lugares.

Agora isto tem um reverso. Não pode excluir as partes. Um dos meus melhores amigos dizia-me durante a tarde de Sábado: “ Paulo, acredita isto vai ser esmagador. A adesão das pessoas à MFL é muito grande. Etc.” Não foi! Antes pelo contrário. Foi, difícil muito difícil. PPC deu o primeiro passo que é sempre o mais difícil para se criarem as pontes. MFL terá que descer á política real (nem uma palavra para os companheiros que disputaram a liderança… pereceu mal) e perceber que tem que juntar o seu 1/3 ao outro 1/3. E perguntar aos restantes se comungam da mesma decisão de PSL.

Daí eu achar que o SG, homem importante mais em termos organizativos, pode muito bem ser um elemento de união. Com conhecimentos da estrutura do PSD, com experiência no cargo, com capacidade de falar e bem aceite por todas as tendências. E deverá ter SG adjuntos que manterão o equilíbrio das coisas.

Os homens da “Rainha” terão que ser os seus vice-presidentes e o líder da Bancada parlamentar, porque serão eles que vão definir a estratégia e a luta política no terreno.

Desse modo, dificilmente nesta task force entraria alguém quem defendeu estratégias diferentes até sábado.

Todos os outros cargos na estrutura do PSD não são factores de unidade promovida pela liderança. Resultam dos votos dos delegados em congresso ou das distritais ( se pensarmos em Câmaras Municipais).

Portanto meus caros ou assumimos que somos todos precisos para juntos fazermos o caminho ou então deixemos de lado as questões de unidade, “por Portugal”,etc e defende-se nós ganhamos - nós mandamos .

A meu ver, este é um passo indesejável para o partido, porque deixa feridas abertas.

jfd disse...

Fred palhaçito :P

Anónimo disse...

Olá meus caros, antes de tudo quero dar os parabéns aos vencedores e aos vencidos porque penso que este processo eleitoral foi brilhante, porque se conseguiu discutir o país e não as quotas...

Isto muito por causa do ainda SG, Ribau Esteves. Ele fez com que todo o processo fosse claro e transparente, ao contrário do último processo eleitoral.

Quanto a este post, faz-me lembrar um funeral, eu, pessoalmente nunca fui a um funeral onde falassem mal do defunto... Neste caso é igual!!!

Enquanto Ribau Esteves foi SG, só ouvia criticas ao modo de fazer política (não estou com isto a dizer que fosse no Psico), agora que ele saiu pelos motivos que se sabem, até era um "tipo porreiro".

Para mim, foi, é e será um grande político. Isto apesar de desta vez termos tido visões diferentes do futuro do partido, não é por isso que deixo de admirar o homem e o político.

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

Gostaria muito de ver Carlos Coelho.

Sei que ele faria muita falta na Europa, mas de qq maneira penso que está na hora de "nos ajudar dentro de portas".

O PSD nesta altura da sua vida, precisa de gente séria, trabalhadora e inteligente como ele.

Gonçalo da Costa disse...

Olá a todos

Eu gostaria muito de ver o Carlos Coelho na SG, parece-me um nome que neste momento é concensual e após uma eleição em que as 3 candidaturas obtiveram resultados tão perto, é um factor essencial. A sua capacidade de gerar concensos iriam ajudar a calar hostes mais adversas. Claro que como já foi dito, ajudaria ter um adjunto que sabai dar uns murros na mesa e aí a minha escolha recai sobre o Jorge Roque da Cunha, que já foi SG adjunto do Menezes e conhece muito bem a estrutura.

Tânia Martins disse...

Eu, tal como alguns já mencionaram, gostaria de ver como Secretário Geral o Carlos Coelho. Está enquadrado com os parâmetros de honestidade que caracterizam Manuela Ferreira Leite, assim como a competência e responsabilidade. Daria um óptimo SG.

P.S(D) - No entanto o Duarte Marques também seria um bom nome a apontar ;)

Paulo Colaço disse...

Caro PVF,

temos concepções diferentes quanto à importância do SG.
Há três lugares que só podem ser exercidos por alguém absolutamente consonante com o presidente do Partido: o SG, o líder de bancada e o presidente da Mesa do Congresso.

Tudo o resto pode ser alvo de conciliação de vontades, visão de conjunto e aposta de trabalho.

A escolha do SG não é um casamento de conveniência.

Outra nota: MFL, logo no início da sua intervenção de vitória, saudou os seus adversários.

Anónimo disse...

Não sei se Ribau foi um bom SG, teve pouco tempo para o provar, mas Marques Guedes seria de certeza uma boa aposta.

Guilherme Ferreira da Costa disse...

Independentemente da qualidade intrínseca à pessoa do Carlos Coelho, esta preferência, quase generalizada dos comentadores, do Carlos Coelho para SG não será alheia, por certo, à sua proximidade com a JSD. E diz-me a minha curta vida, que nestas análises é preciso algum distanciamento.

Remato dizendo que esta escolha “é natural” porque se até eu, que sou um militante base, mas mesmo base, o conheço pessoalmente (com certeza que o contrário não se sucede), só por aí, e pela simpatia que nutro por ele, e ainda por não conhecer mais nenhum, o escolheria a ele com mais facilidade do que qualquer outro, porque este eu conheço. Contudo isto não faz dele o melhor… acho eu.

Parabéns a todos aqueles que leram este comentário até ao fim.

Cumprimentos,

Bruno disse...

Esta discussão já serviu, pelo menos, para verificar que temos muita gente de valor no PSD, com capacidade para ocupar os mais altods cargos!

E eu voltei cá para dizer que o Duarte Marques ainda nao está claramente no tempo de ser SG do Partido mas se for por falta de vaga de fundo contem comigo! Entrega e capacidade de trabalho como a dele não se encontram por aí aos pontapés. Capacidade de liderança e motivação também não. Para além disso sabe o que faz e é multi-facetado! Gosto do Duarte!

Anónimo disse...

Eu estou de parabéns: li o comentário do guilherme até ao fim ;)

Compreendo o que ele diz, e fiz o auto-exame antes de apontar CC como o meu favorito.

Já há muito que aponto CC como um hipotético SG, e nalgumas refeições plenárias chegámos a falar disso. Acho mesmo que seria um grande SG. Marques Guedes, para mim, não conhece nem pretende conhecer a estrutura.

E tenho a ideia, talvez errada, que o principal homem dos contactos da candidatura de MFL foi Arnaut. Mas posso estar errado...

Margarida Balseiro Lopes disse...

"E tenho a ideia, talvez errada, que o principal homem dos contactos da candidatura de MFL foi Arnaut. "

Né, não percebi...

Anónimo disse...

Alguém arguiu que Marques Guedes seria a melhor opção porque foi director de campanha.

Eu tenho em crer que quem fez os contactos com a estrutura para preparar e organizar a candidatura foi Arnaut. E isso é SG.

Margarida Balseiro Lopes disse...

Já percebi.

Também fiquei com essa opinião, até por ter visto um "operacional" Arnaut, na sede de campanha, sempre em cima do acontecimento. Seria, como já o foi, um bom SG.

E disse...

O "front-man" da MFL foi António Preto (aquele do financiamento da distrital de Lisboa do PSD para pagar quotas). Foi ele que montou a logística do call-center, pagando do seu bolso o trabalho das assistentes. Não há almoços grátis.

Não acho que Arnaut seja o melhor. Assumiu as responsabilidades políticas pelo financiamento ilegal do PSD nas últimas autárquicas/legislativas. Eu não esqueço isso nem deixo esquecer.

Há muitos e melhores no PSD sem ser estas duas pessoas. Dêem a oportunidade a outros para serem SG. Sempre os mesmos, não. É um claro sinal que o PSD não se renova devido à "guerra" de interesses.

jfd disse...

Aleluia!

Alguém que diz o que ninguém ainda tinha dito.

E pede também renovação.

Estava-me a sentir ignorado!

Anónimo disse...

E eu que pensava que muito antes do jorge falar já se tinham dado umas sugestões engraçadas.

Mas também pensava que já tinham percebido depois do último sábado, mas pelos vistos não: renovar por renovar é igual a nada.

jfd disse...

Enfim... O Né do costume.

Guilherme Diaz-Bérrio disse...

LOL

JFD, há muito cargo para renovação aka "experiencias" mas um deles não é o Secretário-Geral.

Sendo pragmático: queres renovaçoes na CPN, fa-las nos vogais, não no braço direito do presidente da CPN!

Paulo Colaço disse...

Concordo.
A renovação não é sinónimo de experimentalismos.
Foi isso que saiu rejeitado nas directas.

Pessoas que poderiam ser SG há dezenas.
Pessoas que "são" SG por natureza há haverá menos.

jfd disse...

Guilherme e Paulo, vocês é que estão a dar uma carga negativa à renovação.

Mais do mesmo? Para quê?
Quantas pessoas serão valiosas e estão a mil por cento com a Presidente e poderão desempenhar tão bem como outros o cargo de SG (não é retórico! não sei mesmo e é um bom exercício, para vocês, que não sendo da geração de Abril, só falam em nomes da mesma!)?

Para quê mais do mesmo?
Para quê essa vossa velhice resteliana?

Que coisa.
Fico espantado!

Diogo Agostinho disse...

Ribau Esteves foi ele prórprio.

Acho que em política se deve ser verdadeiro. Autêntico.

Essa a maior arma que se tem. Um trunfo que nem todos percebem. Às vezes a mudança de postura coloca-nos bem presente a falsidade da pessoa.

Considero que Ribau foi o que foi, porque é assim. Não se viu ali uma pessoa com tentativa de pose de Estado. Falou o que pensava. Gostando-se ou não da pessoa em causa.

Quanto ao lugar agora vago:

É um lugar muito específico. Requer qualidades que nem todos têm. Ser um bom Secretário Geral é ser alguém com um perfil de segurar a casa, de estar em segundo plano, no centro da decisão política. Que assuma um papel de coordenação e gestão.
Um SG não tem papel de representatividade.

Não sei quem será o melhor colocado.Sinceramente, vejo em Carlos Coelho uma excelente pessoa. Se calhar Arnaut também. São pessoas que conhecem a máquina.

Aguardarei.

jfd disse...

Pois é, fiquei sem resposta ;(

Buáááaá

Margarida Balseiro Lopes disse...

;)