domingo, junho 22, 2008

Aprovaram? Agora apliquem!

E mais conclusões deste Congresso? Órgãos eleitos.

63 comentários:

Paulo Colaço disse...

Não estive no anterior Congresso porque era a consagração de um ser que não merece estar na galeria de antigos presidentes do PSD.
Sentia-me violentado com a decisão dos militantes.

Voltei a não ir porque fiz uma opção familiar: havia casamento e eu era o padrinho.

Peço aos que foram e aos atentos à imprensa que me digam: como correu?

Como ficou a votação das listas?

Quem é que gostaram de ver eleito e quem é que gostariam que tivesse sido?

André S. Machado disse...

Foi o meu primeiro congresso. Fui como observador. Uma excelente experiência.

Manuela Ferreira Leite: Serena, tranquila, segura de si e das suas propostas. Firme no discurso e ponderada nas escolhas para as listas propostas.

Moções: Apenas uma reprovada. Não tinha grande viabilidade, uma vez que mexe com a política fiscal e com medidas que Bruxelas nunca permitiria serem aplicadas. De resto, propostas muito interessantes. Sublinho a moção do Psico, claro, mas também para a «Portugal Continua a Chamar por Nós», do Nuno Matias e para a «Portugal (Inter)Nacional», de Tânia Morais, que no seu primeiro congresso apresenta uma moção muito interessante.

Comissão Política Nacional: Boas escolhas e o regresso dos grandes valores do partido. Nomes sonantes numa CPN que me deixa tranquilo.

Conselho Nacional: Muitas listas! A líder elegeu mais delegados que qualquer outra lista, mas Passos Coelho ficou perto. A lista de Pedro Pinto, ligada a Santana, elegeu 5 conselheiros, um pouco aquém do esperado.

Jurisdição: Nuno Morais Sarmento. O nome basta, o regresso de alguém a quem dou muito valor.

Mesa do Congresso: Rui Machete é um histórico. Na mesma linha dos outros presidentes. Figura de proa do partido.

Patinha Antão: Boa postura. Discurso interessante. Colaboração aberta com Ferreira Leite. Foi uma surpresa agradável.

Passos Coelho: Discurso interessante, mas com uma nota de crítica que não é adequada ao momento.

Santana Lopes: Agressivo, levantou parte significativa do congresso. O olhar fixo na primeira fila do congresso, quando falava de "ética política", ficou-me na memória.

Não posso deixar de destacar o discurso avassalador de Rui Rio. Um testemunho extraordinário!

Bom congresso. Agora é hora de trabalhar pelo país.
O Futuro é agora, faça-mos o nosso objectivo: Portugal. Por Portugal, Pelo PSD!

Paulo Colaço disse...

Caro André,
gostei da tua síntese.
Espero que este tenha sido o primeiro de muitos Congressos Nacionais do PSD.

jfd disse...

Eu também não estive presente. Questões académicas falaram mais alto.
Teria sido o meu segundo.
Mas após uma passagem pelas notícias;
Respeito o passado, tenho fé no presente e uma grande esperança no futuro.

Discordo do André no que toca à análise ao discurso de Passos Coelho, ouvi-o pela televisão. Não foi um discurso de cisão, mas sim um discurso responsável. Não somos um partido de pensamento centralista e PPC ocupou a consciência paralela do Partido, com responsabilidade (repito) e sentido de estado. MFL ganhou as eleições. Mas não representa todos os militantes do PSD. E embora eu apoie a líder do partido, folgo em saber que a linha de pensamento em que acredito estará responsavelmente (repito) representada nos CNs e etc.

Quando a Santana Lopes, desejo-lhe as melhores felicidades do mundo. Aí André poderias ter realmente falado na crítica desnecessária e fora de tom. Que tenha sucesso no resto da sua carreira...

jfd disse...

** onde se lê Quando, que se leia Quanto ;)

Paulo Colaço disse...

Não percebo, Jorge.
Ambos disseram o que a democracia lhes permite.
Ambos têm os seus apoios.
Ambos representam partes do partido.
Mas um fez "crítica desnecessária" e outro fez o discurso "responsável".

Explica.

José Filipe Baptista disse...

Caros amigos e companheiros,

mais um Congresso do nosso PSD está já encerrado.

Foi a terceira vez que assisti a uma reunião magna do partido. Dois pela mão de Manuela, um pela de Ângelo.

Subscrevo todas as linhas do post do André.

Santana desiludiu-me, desesperadamente ressabiado. Passos Coelho não tinha necessidade de se afirmar como tentou!

Esperemos que o próximo seja daqui a dois anos!

José Filipe Baptista disse...

Só uma nota:
Reencontrei o Professor Fernando Charrua, que conheço há vários anos. Depois da sua saída da DREN, o processo foi mais que abafado e arquivaram-no. Começou a fazer mossa ao Governo.
Agora está na Carolina Michaelis a dar aulas, a célebre escola do video do youtube.

Questão engraçada: A senhora directora da DREN, ex-sindicalista, exerceu o cargo de educadora de infancia durante 1 ano, em toda a vida e foi colocada na DREN pelas mãos do Homem a quem instaurou um processo...

jfd disse...

Paulo, muito simples, tal e qual como escrevi, o meu ponto de vista.
Um foi responsavelmente construtivo.

Outro tentou destruir com a retórica.

Paulo Colaço disse...

Gabo-te a acuidade.
Fazer a destrinça entre o fim da responsabilidade e o início da destruição exige um elevado grau de precisão.

Paulo Colaço disse...

Outra nota: PPC ficou muito melhor que PSL na eleição para o COnselho Nacional.

Também é verdade que PSL não andou a forçar à desistências de listas em seu favor, mas saber jogar com a amnésia geral e com silêncios comprometidos não é para todos...

Anónimo disse...

Pra quem não foi ao congresso parece saber muito paulo colaço.

E bem informado pelos vistos.

Agora uma para agradar ao apresentador da moção: PPC é cara nova com velhos hábitos.

Paulo Colaço disse...

:), claro, caro anónimo.

Fui lendo (pouco) os jornais online e falando com os psicóticos presentes no Congresso.

Cara nova com velhos hábitos parece-me apropriado. Tiro certeiro.

jfd disse...

Enfim...
Não me gabes nada Paulo, é a minha opinião.

António Prôa disse...

A moção do psico (bem inspirada pelo Paulo Colaço e brilhantemente apresentada pelo Nelson Faria) pode bem ser a medida da relevância do papel das moções aprovadas em congresso.

Por falar em conselho nacional: a questão que também se colocará de imediato será a da manutenção dos novos regulamentos. Será algo que deverá ser tido imediatamente em conta. Estou curioso para saber se, uma vez mais, haverá evolução na opinião de alguns conselheiros...

Anónimo disse...

Desde que me conheço que vou a Congressos, principalmente do PSD. Apenas estive presente em 2 da JSD.

Não tive oportunidade de estar presente neste, devido ao aniversário da namorada. Mas estive atento pela net, TV e também em contacto telefónico com os amigos presentes.

Penso que correu bem, finalmente o partido parece poder recuperar-se com esta direcção. Diga-se, excepcional direcção. A destacar por mim... Rui Rio.

Negativamente, apenas a atitude de PSL. Atrevo-me a dizer, vergonhosa mesmo. Tenho muitas razões, pessoais até, para gostar dele. Defendi-o sempre. Mas estes ultimos tempos... o tipo de atitude que tem tomado... não entendo. Muito mau.

Anónimo disse...

Quanto à forma congresso, já se disse: urge repensá-la.

Para o nosso anónimo: para quem citou de memória esteve muito perto. O que costumo dizer é cara nova, velhos hábitos. :)

E a conduta no congresso foi representativa disso, ansioso por cerrar fileiras, com pressões constantes e ininterruptas junto dos seus apoiantes até à última das horas para não apresentar lista ao CN.

Muitos cederam... mas a Distrital do Porto lá saltou a cerca ;)

Do Congresso falemos do que realmente fica: uma CPN de enorme dimensão, um Presidente de Mesa do Congresso da mais fina craveira e um conselho nacional recheado de gente boa.

Este Partido faz falta a Portugal.

Anónimo disse...

Quanto à moção e impacto no Congresso: assim como uma foi muito falada por ter tradução em linguagem gestual, a nossa foi muito falada por força do título.

Há quem diga que foi bem apresentada e defendida ;), mas como não aparece na imprensa não acredito lol

Não sei como haveremos de reforçar a importância da sua aplicação, mas temos uns quantos amigos no CN e na CPN. Há que "sensibilizá-los" para a causa.

Filipe de Arede Nunes disse...

Congresso deprimente.
Foi dinheiro e tempo mal gasto. Não me apanham tão cedo noutro.
Não existindo a escolha do presidente, poderia pensar-se que se discutem ideias. Mentira. Mesmo os discursos mais sonantes foram mornos.
Como acontece nos Congressos da JSD, a grande maioria dos delagados não lê as moções, pelo que se aprovam coisas contraditórias.
Pela minha parte, votei contra em algumas das apresentadas: todas as que fazem a apologia da regionalização e algumas que apontam o federalismo como o futuro da Europa.
Infelizmente parece-me que em algumas delas fui o único a optar pelo voto contra. Enfim, tipico!
Discurso vergonho de Santana Lopes: quem é ele para falar de ética?
Discurso muito interessante de Passos Coelho. A moção que apresentei no Congresso da JSD é o mesmo que ele defende como modelo de organização da sociedade. Não votei nele porque acredito na necessidade de Manuela Ferreira Leite neste momento, mas ideológicamente estou ao seu lado.
Discurso morno de Ferreira Leite. Não tem obrigação de apresentar um programa de governo, mas tem pelo menos de apresentar já algumas propostas. Apresenta apenas uma estratégia genérica e linhas de orientação.
Enfim! Estamos hoje melhor do que no dia seguinte ao anterior Congresso. Agora é preciso trabalhar muito.
Ultima nota: lista muito forte para a CPN. Acho que é no entanto a última oportunidade para todos eles. Ou agora trazem algo de verdadeiramente novo, inovador e alternativo, ou então deixam de ser os desejados.
Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes

jfd disse...

Este Filipe é bom rapaz, lembras-me o quão desiludido fiquei com o meu primeiro e único congresso do PSD, na parte das votações;) Duas tontas à minha frente escolhiam, ora voto a favor ora voto contra.

Gostei especialmente de;
Ultima nota: lista muito forte para a CPN. Acho que é no entanto a última oportunidade para todos eles. Ou agora trazem algo de verdadeiramente novo, inovador e alternativo, ou então deixam de ser os desejados.

Paulo Colaço disse...

É a segunda vez que falho a apresentação de uma moção do Psico no Congresso do PSD.

A primeira, apresentada por mim no anterior Congresso da JSD versava as secções temáticas; a segunda, apresentada superiormente pelo Né no Congresso "Menezes" era sobre formação de quadros, esta foi também muito bem defendida pelo Né.

O Psico vai continuar a trabalhar, reflectir e assumir desafios. O que nos move é o País, a nossa casa é o PSD.
:)

Paulo Colaço disse...

Sobre as pressões que PPC fez para impedir outras listas ao Conselho Nacional uma coisa me parece clara: sócios à força nunca fizeram boa casa.

Parecia os casamentos arranjados da idade média.

jfd disse...

Explica-me Paulo Colaço que importância tem esse assunto. A mim que sou caloiro nessas tricas e nesses assuntos tão importantes que rodeiam os congressos?

Que relevância tem esse facto para o futuro do Partido?

Margarida Balseiro Lopes disse...

O modelo do Congresso tem que ser alterado. Desde que foram implementadas as directas que se tornaram mornos, susceptíveis de pouco interesse por parte até dos congressistas.

Quanto às moções: como diz, e bem, o Filipe, continuam a ser aprovadas moções contraditórias. Mas de que forma “obrigaremos” os nossos delegados a lê-las?
Consta que a apresentação da nossa moção resvalou o brilhantismo. Grande Né!

MFL teve votações expressivas para todos os órgãos, destaco o CJN, em que conseguiu 5 em 9 possíveis, com 5 listas em disputa. Muito bom.

A.Costa disse...

Olá!
Aquilo que sobrou do Congresso é (como já outros disseram) uma equipa de enorme qualidade! Para além disso acho importante lembrar uma, duas, três... as vezes que forem necessárias a urgência das preocupações com a pobreza, com a asfixia da classe média e o clima economicamente desfavorável que aniquila empresas e postos de trabalho. Manuela Ferreira Leite focou esses aspectos na sua campanha, no congresso e tem apoio incondicional na defesa de uma sociedade mais justa e mais séria.
Bom trabalho!
A. Costa

Anónimo disse...

JFD,

a liderança de um Partido, tal como a Governação de um País, é também uma questão de carácter.

A gestão deste processo revela algumas falhas que, na minha opinião, são maus indicadores.

É a velha questão: cara nova, velhos hábitos.

Filipe,

falámos sobre o que aqui escreves no Congresso e também eu aprecio a linha discursiva e argumentativa de PPC. A CPN apresentada é um sinal da força de MFL, da capacidade do nosso PSD e à altura das minhas expectativas para o Congresso (muito elevadas mesmo).

Agora veremos o que são capazes de fazer.

jfd disse...

JFD,

a liderança de um Partido, tal como a Governação de um País, é também uma questão de carácter.

A gestão deste processo revela algumas falhas que, na minha opinião, são maus indicadores.

É a velha questão: cara nova, velhos hábitos.


Sendo que isto quer dizer?

Anónimo disse...

Quer dizer isto JFD:

O prazo para a entrega das listas foi alargado para as 22 horas por proposta do presidente do Congresso, Ângelo Correia, e ao que o SOL apurou, porque Pedro passos Coelho estava com dificuldades em chegar a um consenso com os seus apoiantes. Meia hora antes do fim do prazo, Passos Coelho ainda estava em negociações e a provocar a desistência de listas.

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=98948

jfd disse...

Ainda não percebi onde queres chegar, nem tu nem o Paulo.
Queres-me explicar, assumir o que queres dizer, ou vais ficar por meias palavras e meias acusações?

Para mim que não vejo mal nisso, qual é o problema de unir os esforços? De concentrar vontades?
Ou estou a ser excessivamente inocente, e se sim, porquê?

Anónimo disse...

E faltava uma coisa do congresso: Marques Guedes foi eleito SG. Espero uma enorme surpresa já que não tenho indicadores que me garantam que ele esteja talhado para ser SG.

E faltava uma coisa para-congresso: acertei, muito inesperadamente, na mouche para a liderança do grupo parlamentar, ou melhor, candidatura apoiada pela actual líder.

Será Paulo Rangel, o que me surpreende tanto como satisfaz, já que defendia aguerridamente o seu nome apesar de considerar complicado que chegasse ao final em primeiro.

O primeiro Vice será o preferido do Tiago Sousa Dias: Montalvão Machado.

Dois nomes fora do circuito mediático que prontamente foram falados no Psico. Estamos de parabéns.

Anónimo disse...

JFD,

se tu não vês problemas quem sou eu para apontar?

Eu espero mais de uma pessoa que estimo do que jogos de corredores a limitar a escolha dos outros militantes, a forçá-los a estar consigo por uma questão de vaidade (para ter o melhor score possível).

Mas cada um sabe de si, e Deus sabe de todos.

Anónimo disse...

Também é verdade que PSL não andou a forçar à desistências de listas em seu favor, mas saber jogar com a amnésia geral e com silêncios comprometidos não é para todos...

JFD,

nem eu nem o paulo estivemos com meias palavras e meias acusações: dizemos desde o início que repudiamos o comportamento de PPC. Loud and clear. A crítica que fizeste é injusta.

jfd disse...

As meias palavras e meias acusações são tuas.
Não arrastes para aqui o Paulo.
Se foste claro, fui eu que não atingi a tua clareza.

O que tu vês como vaidade, eu veria de outra forma.

Mas vejo-me num dilema, confio em ti porque lá estiveste e tens mais informação que eu?
Ou lembro-me da tua constante vontade de deitar abaixo a ideia que, nós que apoiámos e apoiamos PPC, temos do mesmo? Com que propósito? Não sei...
Tem cuidado a falar de vaidades Nelson...

Anónimo disse...

JFD,

eu secundei o Colaço. Não tive necessidade de repetir toda a história, remetendo com um claro a gestão deste processo. E fui bastante claro na censura ao comportamento de PPC, como sempre fui.

Aqui tens, mais uma vez, o link e a história contadas por outras pessoas que não eu:

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=98948

Quanto â dúvida: espero que te lembres que sou tão rápido e eficas na crítica como no elogio quando entendo que PPC foi merecedor disso. E recordo que dei destaque à sua opinião neste blog ainda andavam muitos longe do "passismo-coelhismo".

P.S. Não falei de vaidade em ponto algum. Tu é que falas, logo devolto-te a recomendação ;)

jfd disse...

LOL
O SOL sei eu ler sozinho.
A tua opinião não lá está (ainda).
Obrigado

Paulo Colaço disse...

Já que deixas essa hipótese, Jorge, não serei eu a iludir-te: sim, estás a ser inocente.

Não tem mal: às vezes, é melhor ser inocente que saber certas verdades.

Dizia Bismark que os cidadãos dormem melhor se não souberem como são feitas as leis e as salsichas.

Facto 1: a Mesa atrasou a entrega das listas porque o "afilhado" do Presidente da Mesa estava com dificuldades em fechar a sua.
- A minha conclusão: PPC serve-se de cunhas para chegar aos seus propósitos.

Facto 2: PPC andou a limitar a liberdade política dos seus apoiantes para federar toda a gente junto de si.
- A minha conclusão: não tem mal fazer um grupo forte. As coligações existem em política. O grave é a metodologia. PPC tem escondido quem é, mas há quem não tenha má memória.

Facto 3: PPC meteu muitos conselheiros nacionais.
- A minha conclusão: se fizerem o mesmo que alguns dos membros da sua lista no mandato de LFM, a CPN tem a vida tranquila.

Eu sei, Jorge, que a coerência não é para ti, assumidamente, um valor. Para mim é. Sempre foi.

Critico e ataco quando acho necessário.

A liberdade que usei para atacar LFM no seu mau trabalho é a mesma que tu tens para atacar MFL ou defender PPC. A mesma. E a coerência com que uso nos meus pontos de vista só me vinculam a mim.

Não tens de ser coerente apenas porque eu sou. Claro. Mas as verdades dizem-se: eu achei mau que MFL não tivesse lista própria para delegados da secção F. Tu também. Achámos ambos uma intromissão a tal lista única.

Da mesma forma acho uma intromissão a deselegância de PPC em encostar amigos (o cavalheiro encostou AMIGOS) à parede no célebre: ou comigo ou contra mim!

Feio!

No entanto, tratando-so dele, já tudo é normal. "Unir esforços", não é assim?

Paulo Colaço disse...

Errata: onde se lê "E a coerência com que uso" deve ler-se "E a coerência que uso"

jfd disse...

Eu sei, Jorge, que a coerência não é para ti, assumidamente, um valor. Para mim é. Sempre foi.

Gostava de saber em que ponto da minha existência neste blog é que este disparate começou a ser verdade. Realmente quando é repetido por uma pessoa várias vezes, determinada afirmação passa a ser verdade. Desafio-te para que me digas onde não fui coerente CONSCIENTEMENTE.

E também Paulo qual a necessidade de utilizar uma conversa privada, coisa que não faço nem farei, para ilustrar um ponto de vista publico? E eu nem me recordo de que posição eu tomei nessa conversa, pois estava a ir para um caminho que não gostei, e como tal, desviei o assunto para outro qualquer...

Feio?
Isto é feio.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

JFD,

espero que a pessoa que repete o disparate de tu seres incoerente não seja eu.

Eu só digo que falas sem saber e raras vezes te chamo incoerente... mas só porque tu costumas persistir no erro.

lololololololololololol

Margarida Balseiro Lopes disse...

Permitam-me que interprete o papel de "advogada do Diabo":

-Não será legítimo, Pedro Passos Coelho querer reunir as suas "tropas" numa só lista?

- Não serão antes as pessoas que cedem, que faltam aos seus compromissos?

Bruno disse...

Apesar de a discussão JFD vs Colaço/Né estar ao rubro vou recentrar-me na génese do posto até porque é o meu primeiro comentário.

Não gostei do Congresso! Começam a ter cada vez menos sentido e a ser cada vez mais politiqueiros! Como diz o Filipe Daniel - eh lá! vou concordar com ele! - se deixaram de ser electivos poderiamos aproveitar para pelo menos discutir algumas ideias.

Santana e Pedro Passos fizeram o seu papel. Não me choca absolutamente nada que, num partido que elege directamente o seu líder - apenas e só o líder, note-se - existam facções assumidas e é nos Congressos e Conselhos Nacionais que se devem confrontar. Melhor do que andarem a mandar recados pelos jornais. O Congresso também é público não é? Se for preciso que deixe de ser...

MFL esteve igual a si própria. Definiu algumas linhas orientadoras, algo que a acusavam de nãi ter. Não se dedicou a anunciar medidas avulsas e ainda bem porque não me agradam Primeiros Ministros que vão para a tomada de posse falar de "medicamentos à venda nos supermercados". Manuela não é assim e não parece dar sinais de que vá mudar só porque chegou a Presidente. Eu gosto dela assim e por isso compreendo que os que não gostavam continuem a não gostar.

Anónimo disse...

Margarida,

1- Perfeitamente legítimo. Daí até adoptar uma postura "ou estás comigo ou rebentamos contigo"...

2- As pessoas cederam e faltaram aos seus compromissos. Também está correcto.

Estão as duas correctas.

O meu entendimento do que é um putativo Presidente do PSD leva-me a não gostar de o ver no papel do arregimentador de vontades forçadas. Notícias como a do SOL devem ser evitadas.

Filipe de Arede Nunes disse...

Bruno,
Se continuamos assim a concordar vou mudar de opinão!
Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes

Bruno disse...

Sobre a parte do Quem é que gostaram de ver eleito e quem é que gostariam que tivesse sido? que o Colaço nos pergunta:

Gostei da CPN. Muito! Não sou grande admirador de alguns mas ouço dizer que têm imenso valor. Têm aí a oportunidade de o provar. Histórico o facto de ter uma companheira do meu Distrito no órgão executivo! Espero que Mercês Borges tenha um papel importante. Ah! E agora já lhe posso dar os parabéns porque ela não os quis antes da hora ;) Sempre ponderada e humilde!

Não vejo em Marques Guedes o perfil ideal para SG apesar de o considerar políticamente muito válido e uma pessoa credível. Espero que me suprreenda pela positiva. Se tiver a equipa certa de adjuntos fará bom trabalho decerto! Eu cá escolhia o Duarte Marques :P

Gosto de ver Morais Sarmento num lugar importante e fiquei contente que ele tenha tido um grande resultado! Tenho é pena que o CJN possar ser um pouco "escondido" para a mais-valia que acho que ele podia ser. O seu afastamento da AR terá contribuido para este desfecho.

Quanto ao Conselho Nacional, fico contente por continuar a lá ver algumas pessoas de quem gosto. Gostava de ver o Paulo Colaço e a Ana Rita Cavaco eleitos mas infelizmente tal não foi possível...

Anónimo disse...

Patinha Antão tentou entregar lista ás 23:00 resposta de Angelo Correia mesmo incompleta entregavam ma que eu dava-vos mais tempo, agora assim tem de falar com jurisdição. Este exemplo serve, e quem esteve no comgresso notou-se bem Angelo Correia tentou que o Congresso fosse o mais participado e democratico possivel. A mim pareceu-me bem neste altura qts mais polêmicas pior.
Ouvi dizer que PPC tentou criar o seu grupo pareceu-me mt bem mas é dificil na politica agradar a todos.
Gostaria de salientar a intervenção de Angelo correia se todos fossem assim estariamos bem melhor. Só me resta agradecer a aquem lá esteve e contribui para um melhor Psd
Abraços AR

Bruno disse...

Esta intervenção do AR fez-me lembrar uma coisa que queria dizer ao Colaço: mano, a Mesa não atrasou a entrega das listas! Foi o Congresso quem o fez porque como sabes, a Mesa não teria poder para o fazer sozinha...

O que não invalida que PPC não tenha metido a cunha. Mas isso até acredito que qualquer outra lista tivesse feito e que Ângelo Correia tivesse colocado ao Congresso na mesma...

Reprovável foi, sem dúvida, a pressão que Passos Coelho fez sobre apoiantes seus para que integrassem a sua lista!

Foi reprovável não porque ele quisesse ter toda a gente consigo. Foi reprovável não porque ele tivesse o objectivo de chegar a uma votação a rondar os 30% que teve nas directas. Não foi reprovável por isso uma vez que - como já disse - acho legítimo e até saudável que existam facções e se forem assumidas como fez PPC ao encabeçar a lista, ainda melhor!

Foi reprovável - isso sim! - porque não mostrou respeito, amizade e consideração pelas pessoas. Antes de ele ser candidato já muitos dos seus apoiantes faziam listas ao CSN. Antes de ele achar que estava na sua hora já muitos dos seus apoiantes achavam que era hora de lutar pelo partido. Antes de ele estabilizar a sua situação pessoal e se dar ao trabalho de aparecer já muita gente perdia horas e fazia kilómetros para defender ideias e projectos...

E se as pessoas disseram "eu estou contigo mas mantenho o meu projecto" ele devia ter respeitado. Podia ter argumentado, explicado as suas razões, puxado as pessoas para o seu lado. Ao que sei, não argumentou mas chantageou, não explicou mas pressionou, não as puxou mas arrastou-as...

E elas foram... também não fizeram bem, é um facto! A Guida tem razão em chamar a atenção para isso. Podemos até pensar que estão todos preocupados com a reacção de Passos Coelho no dia em que for Primeiro Ministro...

xana disse...

Se PPC não tivesse dasafiado a nova CPN tenho a certeza que ninguém viria falar de horários de entregas de listas...

PPC fez muito bem em dizer o que disse, admirei o seu discurso e senti-me orgulhosa de ter votado nele.

PSL fez o que tinha que fazer. Apesar de tudo, não deixou de lado quem o colocou como líder parlamentar, e disse a António Borges o que este merecia ouvir. Não gosto de vê-lo na CPN, mas lá terá que ser...

Não percebo certos argumentos sinceramente.
Toda a gente (salvo seja) quer um lugarzinho. Ou é mentira?
Discussões de listas aqui? Agora? Porquê? Alargamento de prazos, jeitinhos, pressões, caciques... Estamos todos armados em puritanos?

Gostei do congresso, gostei do discurso de MFL e o PSD terá um futuro melhor do que o passado recente!

Companheiros vamos a isso porque é agora ou nunca!

António Prôa disse...

Curioso. Foi Ângelo Correia que promoveu o adiamento do prazo para entrega de listas. Foi Ângelo Correia que tentou a adopção, já para este processo eleitoral, da segunda volta nas directas.

Ambas as medidas tinham o mesmo beneficiário. Tendências...

Não deixam de ser pormenores. Não deixam de ser questões ultrapassadas. Mas foram tentativas de influênciar os resultados na "secretaria"... Num dos casos com sucesso (como saberão alguns).

Anónimo disse...

Xana,

asseguro-te que o discurso de PPC, bem conseguido, não chegou a lado nenhum. As pessoas da actual CPN são pouco impressionáveis ;)

A conversa acabou por chegar a listas porque o comportamento de PPC no congresso foi pouco louvável. E se é normal que haja pressões, não é normal que sejam a este nível. E não estou armado em puritano Xana.

Aqui não há lugar para tabus ;)

Anónimo disse...

Quanto ao que diz ao António:

há coincidências demasiado coincidentes para o serem.

Diogo Agostinho disse...

Parabéns ao Psico! Uma moção aprovada, esperemos que não seja esquecida.

Análise do Congresso:

Estão a tornar-se monótonos. Um congresso em que se votam umas moções que nem sequer são discutidas (para não dizer, lidas) e em que a única dúvida consiste quem fica em que lugar, deixa sempre antever pouco entusiasmo.

Volto a repetir, que os Congressos antes fascinavam-me, eram momentos únicos e sentia sempre que o Partido saía de lá unido. Depois iam os vencedores e derrotados para o palco, ouvia-se o Paz Pão e sentia-se um orgulho enorme de ser PPD/PSD.

Os aplausos, os apupos, tudo era emotivo e único. As exigências de Marcelo, os Discursos esperados de Capucho, Santana ou Leonor Beleza, tocavam a alma do Partido. Era de facto um orgulho.

Este Congresso:

Bem, nova líder, a equipa que se esperava. São nomes fortes, que a opinião pública conhece, reconhece e até estima.

Manuela Ferreira Leite falou bem, atacou este Governo, nem uma palavra sobre o Partido, sobre os seus concorrentes, mas já se esperava. É o seu estilo.

Pedro Passos Coelho falou bem, com um sound-byte excelente: "não devemos ser apenas alternância, mas verdadeira alternativa"

Claramente que se posicionou para o futuro, e obteve um bom resultado nas eleições para o Conselho Nacional, independentemente dos comentários anteriores.

Pedro Santana Lopes, bem, tocou na ferida, falou de ética e sim, também pode falar de ética. Aliás, António Borges, que ninguém nega é um excelente economista, será certamente o próximo Ministro das Finanças, chegou com uma pose muito imperial e importante, e parece-me que pouco fez pelo PSD, e ouviu o que precisava de ouvir.

De resto, falou do que sentiu e do que sofreu. Goste-se ou não, foi sincero. Esta qualidade ninguém lhe pode tirar. Perdeu, deve seguir agora o seu caminho e respeitar quem venceu.

Ângelo Correia fez o discurso do Congresso. Livres, solto, directo e disponível para lutar contra o PS. Deve e tem que ser sempre esse o espírito.

Felizmente Pacheco Pereira não entrou em nenhum lugar.

Rui Rio falou bem e duro. Como ele gosta.

De resto, pouca união. É pena. Estas 3 semanas de diferença entre eleições e congresso, arrefecem os ânimos e o entusiasmo. Sentiu-se ao longo do Congresso.

Tenho pena de um nome não estar na linha da frente para 2009: Leonor Beleza!

Bruno disse...

Xaneca, o que queres dizer exactamente com o teu 4º parágrafo? Achas que não se deve lutar contra aquilo que consideramos errado?

Paulo Colaço disse...

Jorge, não tinha voltado a este post mas faço-o para te pedir desculpa.

Apesar de não estarmos sozinhos a conversa não era pública pois só lá se encontravam psicóticos.

Em todo o caso, quero insistir na "acusação".
Tu tens usualmente o coração na boca. Falas com muito impulso. Por vezes esse impulso leva-te a ter opiniões diferentes conforme o cenário, ainda que se trate de casos similares.

Mas tu pediste, e com razão, exemplos. Com mais tempo dar-tos-ei. Talvez não aqui, já que alguns estão gravados na memória dos nossos almoços semanais.

jfd disse...

Amigos não são maldosos, têm deslizes ;)
Obrigado e Abraço!

No que toca à acusação, em compreendo-a, mas tens de compreender que não se enquadra num cenário de incoerência. Enquadra-se numa coisa que tomo como sendo muito minha, que é a (tentativa da) capacidade de a qualquer momento desafiarmos aquilo que tomamos como certezas e ir um pouco mais além, sem ter medo de pedir desculpa e admitir erro. Sem pensar em quem se agrada, desagrada, etc. e tal.
É conveniente? Claro que sim, mas tem tanto disso como do contrário :P
O que interessa, quando se escrever a história da pessoa, não é o que ela variou no cenário micro, mas como se comportou no cenário macro!

Não sou um Keynesiano, mas adorei a resposta que ele deu quando indagado sobre a sua alteração de posição aquando de questões acerca das suas posições sobre a politica monetária durante a Grande Depressão;

When the facts change, I change my mind. What do you do, sir?

xana disse...

Caro Bruno,

O que disse revela tão somente o seguinte: existem variadas práticas na política, especialmente nos bastidores, que todos ou a maior parte conhecem, e que de uma maneira ou de outra, talvez até noutra dimensão, já foram usados.
Deixa por isso de ser reprovável? Não! Claro que não!

Mas convenço-me sinceramente, e à luz da vossa razão estarei errada, que se PPC não tivesse o teor de discurso que efectivamente teve, este jeitinho que lhe foi concedido pela Mesa e pelo congresso, e as pressões exercidas passariam ao lado.

Todos o fazem! Eu nunca negociei listas ou lugares em listas, mas já assisti e sei como é. Também não sou uma puritana, ainda que se revele difícil para mim a arte do cacique, mas pode não ser bonito mas é o que é feito.

Para mim, faz pouco sentido esta indignação toda!

João Marques disse...

Já quase tudo foi dito, mas permitam-me a achega à efeméride local. A concelhia de Braga tem dois membros (vogais) na CPN, um deles é Ricardo Rio, jovem, competente e, se tudo correr dentro da normalidade, o homem que dará a maior vitória do PSD nas próximas autárquicas, derrotando um dos últimos dinossauros deste país.

Bruno disse...

Xana, minha querida,

Pois eu acho que é exactamente quando deixamos de nos indignar que nos tornamos resignados. E o meu espírito não é esse. Quando for, provavelmente, deixo a participação política que tenho tido e volto à condição de militante de base.

E tu, que és jovem (ainda és da JSD - algo que eu já não sou ;) - e por isso tens mais obrigação de ter consciência crítica), dinâmica, apaixonada e séria, também não deverias resignar-te. E, mesmo sendo apoiante de PPC, a tua cobrança com ele deverá ser sempre grande. Talvez até maior do que com os outros.

Não quero parecer paternalista com isto que te digo. Não quero parecê-lo aos olhos dos outros porque contigo estou à vontade: acredito que não penses isso porque me conheces e sabes que estou a ser 100% sincero. Nisto que te digo como na indignação para com as pressões que PPC fez e que considerei exageradas.

Para cimentar ainda mas a minha posição lembro-me do Congresso de Barcelos, que legitimou Santana na liderança. Na altura houve o mesmo problema porque a linha da CPN tentou evitar ao máximo que surgissem outras listas para o Conselho Nacional. Entre uma situação e outra há um denominador comum! Um prémio para quem acertar...

FNL disse...

Vou confessar uma coisa: não votei favoravelmente a Proposta Temática O. Aliás, nem votei; não era delegado... :p
No sábado só cheguei foi a tempo de ouvir o melhor discurso do Congresso. Mas isso de P.T. valem o que valem: ou muito me engano ou aí há uns tempos foi aprovado no mesmo Congresso uma proposta contra e a favor da Regionalização.

xana disse...

Percebi a mensagem Bruno.

Obrigada!

Bruno disse...

De nada Xaneca!

Olha, e já tás mais animada?

xana disse...

Estava só a digerir.
Está tudo controlado!

beijinho

Tété disse...

Né,

No teu 2º comentário dizes "mas como não aparece na imprensa não acredito", mas olha que o Bruno encontrou qualquer coisa. Penso que no Sol de domingo, e não me falha a memória.