terça-feira, agosto 26, 2008

Primeira dama (?) dixit




Ontem ouvi atentamente o discurso de Michelle Obama numa transmissão "Euronews" no momento "No comments". A mim merece um ou dois comentários.
Brilhante a mensagem que ela passa. Aproximou a figura Obama ao sonho americano, quando relembrou que ele foi criado pelos "pobres" avós e que ela própria fora criada por pessoas humildes, até da doença do pai falou parecendo que estava em casa a falar com as amigas. O tom intimista, alegórico, culminava 5 frases de pobreza numa de esperança. "Somos como vocês; viemos de onde vocês vieram, chegamos onde todos podem chegar menos os que não acreditam na mudança."
Conclusão, retrato do passado: actualidade dos EUA; retrato do presente: o futuro prometido por Obama.
Mas de repente o brilhantismo de Michelle acaba quando se percebe que não passa de uma boa actriz e os filhos, que poderão seguir as mesmas pisadas entram em cena para o espectaculo teatral do bom pai de familia gravado à distância e ali transmitido como se fosse em directo. E ainda que fosse... Confesso que não gosto de teatro na politica, só evidencia que um bom actor pode fingir em tudo que ninguém dará por ela. Este é o único sinal que encontro para demonstrar que Obama é, quanto a mim, um óptimo actor que precisou da experiência de um moribundo politico com 25 anos de experiência na pasta da politica externa para segurar a imagem de incapaz nas questões externas.
Mas hoje escolher um Presidente para os EUA não é de menos pensar quem é a Primeira Dama. Nesse papel Michelle poderá fazer um bom papel. Fala melhor até que Hillary, tem força na voz, tem uma imagem simpática, é sem dúvida a maior surpresa que tive até agora na campanha Obama.

37 comentários:

Tiago Sousa Dias disse...

Para breve uma análise à Primeira republicana...

Bruno disse...

Tem piada que ouvi alguns comentários menos positivos ao discurso de Michelle... Do que vi nas notícias ficou-me exactamente a imagem do "teatrinho". É uma questão de marketing: os americanos gostam e aquilo lá tem impacto. Logo, dê-se ao povo aquilo que funciona.

Pessoalmente, só posso dizer que também não vou ficar com má imagem de Obama por isso. Sei que a sua história terá muito daquilo que a candidata a primeira dama contou e isso é bom. Gosto do seu espírito lutador e da sua atitude positiva. Já disse várias vezes que provavelmente não votaria nele se fosse eleitor nestas presidenciais.

Venha o resto da Convenção para podermos tratar do que interessa. Esta parte está tratada e concordo com o Tiago: Obama está bem servido no que respeita à "mulher por detrás de um grande homem".

Bruno disse...

Também podia ser à Primeira República só que ia dar bem mais trabalho, Tiago ;)

Tiago Sousa Dias disse...

:)

Anónimo disse...

O número foi incrivelmente bem feito e deverá ter sido eficaz.

Deve ajudar a fazer passar a mensagem, e não deverá ter sido o primeiro nem será o último.

Do ponto de vista Político: é zero! Como será a mulher de McCain daqui a uma semana se fizer um número semelhante.

Tiago Sousa Dias disse...

Isso não vai acontecer porque McCain tem apostado (e bem) numa campanha mais terra-terra. Sem grandes voos inálcansáveis nem mergulhos profundos. Sem o dizer McCain é mais um americano comum do que Obama. Precisamente porque não fala disso.

jfd disse...

Discordo das duas últimas análises...

McCain está com graves problemas... É considerado "out of touch" um exemplo, foi um conhecido apresentador ter-lhe perguntado quantas casas tinha, e ele ter-se engasgado mais que o Guterres a fazer as contas do PIB... Não respondeu. Não tem noção. Não sabe quanto custa um litro de gasolina nem um litro de leite.

Já Obama corre o risco de, sendo o primeiro Negro a correr à Casa Branca, ser considerado elitista. Tem a necessidade de se demonstrar como uma pessoa comum. Pois as pessoas não acham normal as suas 10 musicas preferidas que foram divulgadas há 1 semana (curiosidade -> McCain adora ABBA!), não acham normal os seus pratos preferidos, não acham normal que não seja gordo e que ambos sejam de Universidades Yvy League.

Ainda por cima os Republicanos com o swift vote andam a explorar isso ao máximo.

O discurso de Michelle foi politicamente basilar, importante e definidor do aproximamento à forma de fazer campanha dos Kennedy.

Basta estar atendo à campanha e saber o que por lá se passa.

Mas seja como for, McCain é o que está com mais vantagem. É o underdog e fica-lhe bem, e como eu já disse, é o melhor palco para renascer!

Diogo Agostinho disse...

Geórgia: Cindy McCain vai a Tbilíssi em missão humanitária


Cindy McCain, mulher do candidato presidencial republicano dos EUA, anunciou na segunda-feira que se deslocará à Geórgia numa missão do Programa Alimentar Mundial e se avistará com o Presidente Mikheil Saakachvili.

O interesse de Cindy McCain nas questões humanitárias e as preocupações geopolíticas do marido em relação à Geórgia podem prefigurar a maneiras como funcionaria o casal na Casa Branca, explicou a conselheira de Cindy, Nicolle Wallace.

Cindy McCain disse que o marido «apoia plenamente» a sua missão.

in Diario Digital

jfd disse...

lobby

Anónimo disse...

jorge,

McCain tem passado uma imagem "out of touch": é verdade. Mas ele sempre foi assim, um pouco googy. Não o prejudica tanto como a qualquer outro candidato.

Obama como elitista: não sabia que a imagem tava a colar. Essa estratégia começou a ser usada em grande escala pelo RNC em junho-julho. E os comentadores da NBC garantiram que seria um falhanço.

A ideia seria mostar que Obama não é "um de nós" como ele afirma tantas vezes. Pelos vistos está a colar.

Não acho o discurso de mrs. obama basilar ou sequer politicamente relevante. Foi politicamente importante para efeitos mediáticos. E funcionou bem. Mas é um discurso datado e limitado. É uma manobra básica, tal como Teresa Heinz-Kerry em 2004, agora com um pouco mais de glamour.

Quanto à Geórgia: aposto que o DNC e Obama se devem estar a roer de inveja com a ideia dos republicanos. Óptima maneira de influenciar o ciclo noticioso, diminuindo um pouco a atenção sobre o que se passa em Denver na convenção.

jfd disse...

Comparar o discurso da possivel primeira Primeira Dama negra Americana à primeira dama do ketchup Americano é querer chegar à frente com uma opinião que, lamento a dureza, só vinga pelo ridículo da coisa. Só com palas nos olhos se quererá banalizar o que se passa nos EUA em termos historicos, mas cada um na sua.

No que toca aos Republicanos tens toda a razão. A campanha de McCain tem sido master na gestão do ciclo. Mas como dizia alguém, acho que na ABC; só conseguem gerir o diário. Não se conseguem impôr ao longo do tempo.

Eu diria que McCain tá short, Obama tá long.
Mas como também já digo faz muito; McCain já renasceu de duas cinzas, não haverá duas sem três?!?!

Anónimo disse...

Jorge,

o discurso de uma putativa primeira-dama, históricamente, nada traz de novo. E o seu discurso também nada trouxe de novo. É um bom número publicitário, mas pouco acrescenta à mensagem.

Quanto a McCain ser curto: ao que parece consegue ter sucesso em rotular Obama de elitista ao ponto de - agora percebo - Mrs. Obama ter de centrar o discurso na "americanicidade" lol da família Obama; e as sondagens têm dado uma subida sustentada nas sondagens.

Não me parece que McCain esteja tão short.

Acho que são dois bons candidatos, cada um na sua forma de estar. Nenhum deles trará grande mal ao mundo. Espero que McCain ganhe lol

jfd disse...

Opiniões.

E caso se note, não falei em McCain mas em swift vote, ou seja, as sanguesugas que gravitam em volta das campanhas, e não sendo afectas aos partidos, atacam o candidato que não é da sua preferência como por exemplo as moveon's (exemplo de esquerda) e os veterans for america's (exemplo de direita) do mundos... Foi assim que se denegriu Kerry em 2004 e McCain em 2000 e foi isso que fez com que Obama voltasse atrás no que toca ao financiamento público da sua campanha.

Além desses anúncios de mau tom, também o próprio Obama se prejudica sendo ele próprio e não alterando a sua postura para ser more likeble.

Gostava de saber que sondagens são essas que referes.

Claro, não virá mal ao mundo se McCain vencer;

-> mais guerra
-> juizes supremos da idade da pedra
-> não irá a supremo tribunal a questão das mulheres terem salários menores que os homens
-> e o cair do salário minimo para salvar empregos

isto é só um exemplozinho do que tenho top of mind como bandeiras desse querido velhinho...

Temos de ser consequentes com aquilo que afirmamos.

Anónimo disse...

Pessoalmente identifico-me mais com a candidatura de B. Obama desde o inicio. No entanto, começo a questionar-me seriamente, sobre algumas das prioridades que B.Obama tem apresentado aos seus potenciais eleitores.

Quanto ao brilhantismo ou falta dele, no que toca à "actuação" de Michelle, é algo que irá estar sempre presente como influência no voto democrata. "Cindy McCain vai a Tbilíssi em missão humanitária." Porque é que Michelle não vai ao Darfur ou ao Libano?

Era capaz de ser interessante poder medir a tradução deste possível peso internacional das 1ªs Damas, em cenários de crises humanitárias, nos votos nas urnas em Novembro.

Anónimo disse...

lol

é isso memu jorge.

you go, boy!

Unknown disse...

Jorge honestamente terás que concordar comigo se eu disser que seja qual for o candidato eleito, a altura de confirmar o segundo mandato virá antes da primeira grande mudança, a primeira grande reforma.
Os juizes terão o mesmo perfil, os senadores, maiores, politicas ficais etc será td igual nos proximos anos. Ora, a origem do meu post é confirmada pela discussão que aqui está a decorrer: alguém discutiu a qualidade dos conteúdos dos discursos de outras primeiras damas no passado? NOP. Michelle traz essa novidade. Né, mesmo que não concordes com isto ja que falaste da Teresa (que perdoa-me mas estou como o JFD, era a primeira dama do Ketchup mais nada) tu proprio disseste que achas que o discurso de Michelle não traz nada de novo. Não complementa de maneira significativa. Ora, eu concordo em absoluto com esta tua análise não obstante eu achar que a forma do discurso é preenchedora. Agora, o discurso dela foi um discurso politico, bem ela discursa e obrigou-te a pensar o que achas dela enquanta potêncial primeira dama, enquanto elemento da campanha tal como o Vice Presidente. Ela incluiu-se no leque dos profissionais da politica em torno de Obama ao ponto de nós por cá analisarmos o discruso dela. Todas as demais candidatas a primeira dama não foram mais do que as mulheres por trás dos candidatos, as mulheres dos candidatos. Esta é activa e por isso eu digo que é já, para mim, a grande surpresa da campanha.

jfd disse...

Sim Tiago, infelizmente concordo...
Mas seja quem for, espero que começe uma corrida de fundo de mudança. E só Obama fará isso efectivamente.

Ainda sobre a lusa Teresa. Uma coisa aprecio, diz o que lhe apetece dizer ;)

Anónimo disse...

Tiago,

Michelle já fez muitos outros discursos. E recordo-me particularmente de um bem mais marcante durante a campanha que este: aquele em que ela disse que sentiu, pela primeira vez, orgulho em ser americana ;)

A "projecção" nacional (isto é, portuguesa) que o discurso de michelle está a ter centra-se nos obama's star like quality.

Eu não fiquei surpreendido nem com michelle nem com o seu discurso. Foi mais um discurso de candidata a primeira-dama: a diferença está no "star like quality".

João Marques disse...

Não deixa de ser preocupante, para não dizer aterrador que se discuta tanto a questão da forma e tão pouco o conteúdo. Sendo certo que os americanos nos habituaram ao fast food político, não menos certo é que nós (europeus) íamos conseguindo resistir aos impulsos mais primários e apostávamos nas reais clivagens políticas, enfatizando as qualidades pessoais dos candidatos na estrita medida da sua repercussão na tarefa a que concorriam.
Hoje discutimos "ad nauseam" as roupas, os tiques, a vida social, se são elitistas ou populares. Alguém se lembra de ver Churchill a comer sardinha assada ou "fish'n ships"?!
Que obsessão é esta com o facto de alguém de elite, como só pode ser quem se candidata a estes cargos, ter de ser alguém "do povo" no sentido mais comezinho e depreciativo. É claro que Obama é do povo, é claro que Mccain é do povo, o povo somos todos nós, ricos e pobres, admiradores de Puccini ou de José Malhoa, de Kant ou de Zézé Camarinha.

Enfim, ando iludido a pensar que os políticos e a política deviam marcar o padrão e não andar atrás da audiências como o Moniz.

Recomendo vivamente este texto (De Rerum Natura: La Fura, política e os fazedores de mitos) no blog "de rerum natura".

Anónimo disse...

Tiago,

Compreendi agora, numa segunda leitura, o que estavas a dizer: que não estava tanto no que ela diz mas no tratamento que lhe estão a dar, que a sua habilidade política elevava o seu estatuto.

Discordo na mesma :) A sua habilidade política fez dela um agente tipo Laura Bush. O que, havendo um exemplo, faz com que não seja a primeira vez que uma candidata a 1ª dama seja relevante numa campanha. Tivemos também Eleanor Roosevelt, muito activa e muito forte, encarregando-se de ir aos comícios de campanha nos dias em que FDR estava mais debilitado.

Hillary Clinton também teve isto, mas ainda com mais peso: lembrem-se que um dos "lemas" dos clintons era o "dois pelo preço de um".

Não é episódio excepcional, ainda que não negue que Michelle Obama é uma grande oradora e uma mais valia política. Não considero é o seu discurso diferente do de qualquer uma candidata típica a 1ª Dama.

João,

Well said and right to the point. O ruído do "inside politics" degenera-nos.

Unknown disse...

O melhor da noite de ontem foi o impressionante discurso de Ted Kennedy. Para quem gosta de política tratou-se de um verdadeiro mimo.

jfd disse...

É verdade Carlos, para além de um "mimo" foi fantástico ver a energia e genica do recém hospitalizado!
Um bem vivo da política americana!

Mas como estou em blackout não falo mais sobre o que se passa no Pepsi Center :P :)

Anónimo disse...

É verdade sim senhor! grande demonstração de força a do xô kennedy!

Anónimo disse...

Para os apaixonados de Michelle:

http://www.iht.com/articles/2008/08/26/america/michelle.php?WT.mc_id=newsalert

Anónimo disse...

Este é um momento que eu quero ver: embaraço garantido lololololololol

Clinton has asked Representative Charles Rangel, the dean of the New York delegation, to encourage New York delegates to vote for Obama on Thursday night. At the request of her campaign, her name will be read during the roll call vote.

http://www.iht.com/articles/2008/08/26/america/26york.php?WT.mc_id=newsalert

Anónimo disse...

Esqueci-me de mostrar as sondagens de Agosto:

Gallup Tracking 08/23 - 08/25 2684 Obama 44 46 McCain +2

Rasmussen Tracking 08/23 - 08/25 3000
Obama 46 46 McCain Tie

CNN 08/23 - 08/24 909
Obama 47 47 McCain Tie

Hotline/FD 08/18 - 08/24 1022 RV
Obama 44 McCain 40 Obama +4

USA Today/Gallup 08/21 - 08/23 765 Obama 48 45 McCain Obama +3

ABC News/Wash Post 08/19 - 08/22
Obama 49 McCain 45 Obama +4

FOX News 08/19 - 08/20 900 RV
Obama 42 39 McCain Obama +3

Ou estão dentro da margem de erro ou empatados. Bem longe vai o cenário de quase 10 pontos de avanço.

Agora vejamos como serão as sondagens após as convenções.

Tiago Sousa Dias disse...

Né tb acho interessante a Hillary agora constar dos delegados apoiantes de Obama, mas a verdade (e ai o que me custa dizer isto...) é que lhe reconheço a virtude de após a derrota frente a Obama estar a sair pela porta grande. Não fez beicinho metendo o rabo entre as pernas e saíndo de cena; está ali presente a dar força a Obama. Quando é que ouviste um candidato a um partido perdedor activo no apoio ao potêncial líder em prol do partido? Como diria o outro, jamais

jfd disse...

LOL estás com muita fé na senhora Tiago ;)

Para mim ela está é a fazer os possíveis para que depois não digam que a culpa de Obama perder tenha sido dela.
Repara que o marido continua com a birra e até já insinua que não se deslocará para o Estádio para ouvir Obama...

Tiago Sousa Dias disse...

Ele vai falar hoje. Veremos o que diz :)

Anónimo disse...

Para mim ela está é a fazer os possíveis para que depois não digam que a culpa de Obama perder tenha sido dela.
Repara que o marido continua com a birra e até já insinua que não se deslocará para o Estádio para ouvir Obama...


concordo com o jfd "ipsis verbis". Mas ela vai dar a cara e estará lá, isso é verdade. A intenção é que será pouco genuína.

Além do mais, se houver algum escândalo ou se Obama perder, adivinhem quem vai dizer que estava right from the start?

Não sei se terá sucesso daqui a 4 anos (neste cenário), mas que teria uma boa mão para jogar...

Anónimo disse...

Grande título tem esta análise sobre o discurso de Hillary ontem na convenção democrata.

Hillary Clinton's Speech Was a Good Start on Her 2012 Run
(...)
What was missing was much in the way of description of Barack Obama. What kind of man is he? One who supports the same positions she does. Has she looked deep into his heart and found something worthy? No evidence here that she had. Would he be a good commander-in-chief? Not a word on that, as the McCain campaign quickly and gleefully noted.

Clinton can tell Obamaites that she made the case for Obama and brought the convention cheering to its feet. She can say that she told her supporters in the most explicit language possible to work hard for his election. She can make this claim whether he wins or (the more tantalizing case) he loses. In the latter case, she's made a good start on her own 2012 campaign. She'll be only 64 that year, the same age as George H. W. Bush when he was elected in 1988.

I ran into an Obama adviser leaving the hall. His take? "She did well." The speech "played a role." Pretty chilly, chillier than Clinton's affect. These people still don't like each other.


http://www.usnews.com/blogs/barone/2008/8/27/hillary-clintons-speech-was-a-good-start-on-her-2012-run.html

jfd disse...

Este é um momento que eu quero ver: embaraço garantido lololololololol

Afinal, não foi garantido.
Foi a senhora que pediu a nomeação de Obama por aclamação, terminando com a votação das delegações e havendo uma grande unidade e ovação. Sincero poderá não ser, mas grande espectáculo.

Querias sangue, o TSD também, não tiveram ;))) (por enquanto! LOL)

Anónimo disse...

Porque achas que não levaram a votação até ao fim jorge? Se calhar estavam com medo do resultado, não achas?

O meu momento preferido da convenção é um discurso da hillary só para os seus delegados, numa salinha só para eles. Cada vez que ela falava de apoiar Obama ou de deverem apoiar Obama ouvia-se uns buus e uns assobios.

A muito democrata NBC, mesmo a tentar dar ar de unidade com clippings, não consegue controlar os comentadores que são unânimes: aquela gente detesta-se.

Mas deixa estar: sexta ao meio-dia anuncia-se o VP de McCain. Ou será Romney ou Tim Palenty (ao que parece). E a convenção republicana não deve ser muito diferente.

P.S. Querem aprender a dar apoios a pessoas que não se gosta? Vejam o Mitt Romney a falar para tudo o que é imprensa. Fantástico!

Tiago Sousa Dias disse...

Eu não queria sangue Jorge; pelo contrário, acho que sempre disse que a Hillary estava a tomar uma posição pacifista...

jfd disse...

Viva a Senhora McCain!
Verdadeira mulher de familia ;))


EXCLUSIVE: Cindy McCain's Half Sister: "I'm Voting for Barack Obama"
Thursday August 28, 2008


DON EMMERT/AFP/Getty Images; Ted Robbins/NPR

Buzz up!Cindy McCain's half sister is planning on voting for Barack Obama, she tells Usmagazine.com.

"I'm not voting for McCain," Kathleen Hensley Portalski tells Us. "I have a different political standpoint.

"I'm voting for Obama," the Phoenix resident says. "I think his proposals to improve the country are more positive and I'm not a big war believer."

Portalski, 65, and the potential first lady, 54, have the same father: Jim Hensley, the founder of the beer distributor Hensley and Co. that Cindy McCain now chairs.

In an interview with NPR News' All Things Considered last week, Portalski said she felt "like a non-person" after Cindy McCain described herself as an "only child."

Portalski's mother is Hensley's first wife; Cindy McCain's mother, Marguerite Hensley, also had another daughter from her first marriage.

"She's kinda cool, standoffish," Portalski tells Us of her half sister.

Portalski also doesn't expect Cindy McCain to make an effort to reconcile their relationship.

"She never has, and I doubt that she ever will," she tells Us.

Portalski's son Nathan, a 45-year-old aerospace machinist, is also backing Obama.

"I wouldn't vote for John McCain if he was a Democrat," he tells Us. "I would not vote at all before I'd vote for him.

"I question whether Cindy is someone I'd want to see in the White House as first lady," he adds.

jfd disse...

http://www.gallup.com/poll/109897/Gallup-Daily-Obama-Moves-Ahead-48-42.aspx

Bruno disse...

Confesso que o cansaço me está a vencer e por isso não consegui ler todos os comentário que tinha em atraso neste post.

Assim, aproveito para dizer que não considero muito relevante esta questão das primeiras damas porque enm 2009 nós, portugueses, vamos ter "A DAMA" ;)