quarta-feira, abril 16, 2008

Vem aí o Acordo...


Um menino em Moçambique olha estupefacto para o ditado que a professora de Português acabou de corrigir. Está triste e intrigado.
A quantidade de erros de ortografia é realmente grande mas o que o intriga é como pode a “setôra” marcar-lhe erro na palavra "baptismo". Então a “setôra” de Português do ano anterior, aquela que tinha um sotaque brasileiro, não lhe ensinou a escrever batismo, assim tal qual se diz, BATISMO?
Rirem-se dele quando diz que "o pai vai tirar o caro da garrage"ainda vá que não vá, porque já aprendeu a escrever "carro" e "garagem", embora lá na terra não digam conforme se escreve, mas ser castigado por fazer o que a “setôra” lhe ensinou é que não....



A Língua Portuguesa é falada e ensinada por diferentes nacionalidades e em diferentes países. O acordo ortográfico obviará a estas discrepâncias?

O que se pretende exactamente com o Acordo Ortográfico:
dar um sentido prático à comunicação escrita? Aproximação às alterações da nossa própria realidade?

As cedências em relação ao Português do Brasil saldam-se contra nós em número de três:
O que sentem os Portugueses em relação a isso: orgulho ferido ou perda patrimonial?
Estão os professores preparados para ensinar o "novo" Português?
Com a aprovação foi contemplado dar formação profissional aos docentes?

Virá o Acordo Ortográfico alimentar o sentido de humor dos Portugueses: todos já ouvimos que antigamente farmácia se escrevia com PH e hoje? Que novas formas de humor vêm (veem) aí?

Psico-convidada: Cidália Carvalho

26 comentários:

Paulo Colaço disse...

O convite foi feito, o tema acertado e a Cidália lança-nos o desafio de falar sobre o Acordo Ortográfico.

Pois bem, que comece o debate.

jfd disse...

Felicito a Cidália pela sua primeira psico posta!
Que seja a primeira de muitas.

Realmente o Português que se fala mundo fora é de uma riqueza imensa. É inegável. É património. Dizem-me que há em São Paulo um Museu da Língua Portuguesa, onde se pode, num espaço, experimentar, ouvindo, uma boa amostra dessa imensidão. O Pacheco Pereira deu o exemplo delicioso de como se dizia Cachaça em alguns estratos sociais; Água que passarinho não bebe...
Cresci a ouvir o Crioulo de Cabo Verde. Há expressões magníficas. Aquando do infeliz tsunami, muitos de nós, eu inclusive, descobrimos que para os lados do Sri Lanka, alguma da língua Portuguesa ainda por lá andava...
É a nossa Língua que faz de cola de muito daquilo que é parte da nossa vivência. É aquilo que nos recorda e perpetua a alma de navegantes, descobridores e empreendedores.

Estudei Relações Económicas Internacionais por um livro Brasileiro. Dizia o Professor que era o melhor escrito em Português, sendo que, os em Português Europeu eram chatos e maçudos. Dizia ele. É diferente ler noutro Português. Confesso que nunca tinha lido. E até tem graça a descoberta de certas palavras e certas expressões.
Do lado de lá do Atlântico são mais. É o Português que se aprende melhor.
Não tenho como responder às questões. Orgulho ferido não sinto que sentirei... Perder, vamos perder... Mas algo se ganhará também. A projecção advinda da unidade?!?! Uma nova memória??? Uma nova Cultura da Língua Portuguesa??? Talvez?!?!?

O humor certamente ganhará qualquer coisa

E só para rematar, hoje escreve-se com h ;)))

João Prazeres de Matos disse...

Este tema eh-m tao revoltant, q n m atrevo a tecer consideracoes demasiado alongadas.

Perdoem-m a minha falta d capacidd pra apreciacao critica do axunto, mas os meus instintos + basicos levam-m a recusar a venia aos q, por acreditarem q era + facil educar ensinando pela metade, conseguiram destruir 1a lingua.

Resistirei ao acordo enkuanto puder, pois honro a instrucao q alguns dos meus melhores mestres me ministraram.

N m solidarizo c intresses editoriais, de projeccao politica, ou de mero facilitismo, q visem apenas a descaracterizacao da lingua q falo e escrevo.

N eh patriotismo, muito menos nacionalismo: eh pura teimosia minha.


post scriptum: Antes o linguajar "Nokia" consentido, que um povo vergado sem sentido.

Tiago Sousa Dias disse...

Não percebo.
A esmagadora maioria da opinião pública e técnica é contra com argumentos tão perentórios como a extinção do
"peremptório"; tanta gente demonstrou os vícios deste acordo que não mudará de "fato" a lingua de quem fala português se é que se chama "o português", mas ninguém assume a vontade do povo, da história e da ciência preterindo-a perante a politica.
Eu não mudarei tão cedo o meu "p" ou o "c".

Anónimo disse...

A Língua portuguesa está a passar por um período de implantação, quer nos países Africanos de Língua Portuguesa, quer em Timor Leste. Na Guiné-Bissau esteve até para ser adoptado o Francês como língua oficial e em Timor-Leste o Inglês. Daí será fácil concluir que a língua portuguesa nas nossas ex-colónias não ficou muito bem cimentada. Esses países já não são colónias portuguesas, são livres e tanto poderão seguir o português falado em Portugal, por 10 milhões de habitantes, como o português falado no Brasil, por 220 milhões.

A teoria de Darwin é mesmo verdadeira e Portugal, se teimar em não se aproximar da versão de português do Brasil sujeita-se a ficar só e, mesmo assim, não vai conseguir manter a pureza da língua porque ela evolui todos os dias, independentemente da questão que agora se nos põe: todos os dias há termos que caem em desuso e outros novos que são adoptados pela nossa língua, em especial termos ingleses que são adoptados sem quaisquer modificações.

Se não houver aproximações sucessivas ambas as versões do português continuarão a divergir e daqui a algumas gerações serão línguas completamente distintas. Será então a altura de Portugal confirmar que saiu a perder porque ficou agarrado a um tabu que não conseguiu ultrapassar.

O Brasil tem um impacto muito maior no mundo do que Portugal, dada a sua dimensão, população e poderio económico que em breve irá ter. O nosso português tem hoje algum peso muito em função dos novos países africanos (PALOPs) e de Timor Leste, mas ninguém garante que esses países não venham um dia a aproximar o seu português da versão brasileira e há até já alguns sinais nesse sentido. Não poderemos esquecer-nos de que são países independentes e poderão decidir como muito bem entenderem.

Se Portugal permanecer imutável um dia poderá ficar só: a língua portuguesa de Portugal será então considerada uma respeitável língua antiga (o Grego é ainda mais), da qual derivou uma outra falada e escrita por centenas de milhões de habitantes neste planeta. O nosso orgulho ficar-se-á por aí e pronto!

Ambas as versões de português têm uma raiz comum e divergem há apenas cerca de 250 anos. Outros tantos anos a divergir e já não nos entenderemos, terá então que ser considerada uma outra língua.

O acordo ortográfico é uma decisão apenas política que os técnicos terão depois que aceitar e seguir. Será uma pena rejeitarmos agora o acordo que o Brasil está disposto a aceitar.

Zé da Burra o Alentejano

Anónimo disse...

A Língua portuguesa está a passar por um período de implantação, quer nos países Africanos de Língua Portuguesa, quer em Timor Leste. Na Guiné-Bissau esteve até para ser adoptado o Francês como língua oficial e em Timor-Leste o Inglês. Daí será fácil concluir que a língua portuguesa nas nossas ex-colónias não ficou muito bem cimentada. Esses países já não são colónias portuguesas, são livres e tanto poderão seguir o português falado em Portugal, por 10 milhões de habitantes, como o português falado no Brasil, por 220 milhões.

A teoria de Darwin é mesmo verdadeira e Portugal, se teimar em não se aproximar da versão de português do Brasil sujeita-se a ficar só e, mesmo assim, não vai conseguir manter a pureza da língua porque ela evolui todos os dias, independentemente da questão que agora se nos põe: todos os dias há termos que caem em desuso e outros novos que são adoptados pela nossa língua, em especial termos ingleses que são adoptados sem quaisquer modificações.

Se não houver aproximações sucessivas ambas as versões do português continuarão a divergir e daqui a algumas gerações serão línguas completamente distintas. Será então a altura de Portugal confirmar que saiu a perder porque ficou agarrado a um tabu que não conseguiu ultrapassar.

O Brasil tem um impacto muito maior no mundo do que Portugal, dada a sua dimensão, população e poderio económico que em breve irá ter. O nosso português tem hoje algum peso muito em função dos novos países africanos (PALOPs) e de Timor Leste, mas ninguém garante que esses países não venham um dia a aproximar o seu português da versão brasileira e há até já alguns sinais nesse sentido. Não poderemos esquecer-nos de que são países independentes e poderão decidir como muito bem entenderem.

Se Portugal permanecer imutável um dia poderá ficar só: a língua portuguesa de Portugal será então considerada uma respeitável língua antiga (o Grego é ainda mais), da qual derivou uma outra falada e escrita por centenas de milhões de habitantes neste planeta. O nosso orgulho ficar-se-á por aí e pronto!

Ambas as versões de português têm uma raiz comum e divergem há apenas cerca de 250 anos. Outros tantos anos a divergir e já não nos entenderemos, terá então que ser considerada uma outra língua.

O acordo ortográfico é uma decisão apenas política que os técnicos terão depois que aceitar e seguir. Será uma pena rejeitarmos agora o acordo que o Brasil está disposto a aceitar.

Zé da Burra o Alentejano

Anónimo disse...

O meu comentário vai na linha do Zé da Burra. Não vale a pena maçar-vos mais.

João: ABSOLUTAMENTE GENIAL o teu comentário e a punchline... ainda que não concorde ;)

Anónimo disse...

Eu sou daquelas que se assume, à primeira, como resistente ao acordo ortográfico, por diversas razões, mas, confesso, sobretudo pela preguiça de ter de me acostumar a algo novo, quando nesta altura e com esta idade já podia dizer que passava ao português com um satisfaz +.

Mas faço de advogado do diabo a mim própria:
. A resistência não terá existido na mudança da «pharmácia» para a «farmácia»...
. A evolução da língua não fará com que ela permaneça viva e usada por mais pessoas no mundo;
. Existem alguns anos de transição para o uso exclusivo das constantes previstas no acordo...
. Esta resitência não será mais a natural 'preguiça' e comportamento do ser humano face às mudanças?
.
.
...

Guilherme Diaz-Bérrio disse...

Não concordo com o Zé da Burra:
Se os brasileiros querem falar brasileiro, bom para eles.

Eu, se não se importam, falo português! [Chamem-me conservador, fascisoide ou outra coisa qualquer, mas se quiser ser mesmo chato, por é que tenho que ser eu a mudar a lingua se ela é minha?]

As linguas evoluiem? Certissimo, mas da última vez que confirmei a evolução de qualquer coisa não se fazia por decreto... a lingua de um povo muito menos!

E acho curioso o argumento da "harmonização", como se estivessemos a falar de algo equivalente a um "codigo fiscal" e não à nossa identidade enquanto povo...

Eu pessoalmente recuso-me a cumprir o novo acordo ortográfico...

Anónimo disse...

Essa é uma das belezas do acordo: não será errado manter o antigo português.

O português evoluiu. Em Portugal de forma distinta dos restantes continentes. E se queremos afirmar-mo-nos como língua universal temos de caminhar no mesmo sentido: Eu acredito que mais vale chegar a um acordo entre todos hoje do que capitular perante o Português do Brasil daqui a 50 anos.

Quando me falaram pela primeira vez do acordo fui reaccionário e opus-me. Hoje não sou um defensor (no sentido em que acho a melhor coisa do mundo) mas não vejo grande problema.

Não percebo muito desta área, mas penso que a eliminação do ph não adveio de uma revolta do povo em favor do F. Haverá de ter sido um decreto qualquer a declará-lo.

Mais: se o nosso PortuguÊs é mesmo tão importante e valioso irá subsistir. Uma identidade que não sobreviva a um decreto não merece sequer viver.

Anónimo disse...

Em primeiro lugar quero felicitar a Cidália pelo post, pois gostei muito do mesmo!

Acordo ortográfico:"perda patrimonial?"

Sem dúvida. Apesar da constante evolução da lingua portuguesa, pessoalmente sempre me demonstrei contra a célebre frase: "a lingua é de quem a fala", pois existe uma gramática, uma colocação vocal (...) que importam preservar, pois fazem parte integrante da nossa cultura.

Diogo Agostinho disse...

Parabéns pelo Post!

Quanto a este tema não compreendo se existe o Português e o Português do Brasil, porque somos nós! Portugueses!!! A mudar a nossa forma de escrever?

Será que é este o talento que o nosso Eng. Sócrates se referia? Depois de perder poder na Europa, agora cedemos na escrita?

Diogo Agostinho disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Inês Rocheta Cassiano disse...

Cidália, está muito bom mesmo!
A língua é o nosso património mais valioso, acompanha-nos desde há muitos séculos. Esta já evoluiu, ó exemplo típico da farmácia com ph.
Mas por vezes, a evolução nem sempre é uma coisa positiva. Não me oponho veemente ao acordo ortográfico, apenas tenho algumas reservas.
Sem querer parecer uma portuguesa orgulhosa, parece-me que nós é que vamos ao encontro do português do Brasil e nós é que vamos ter que passar por um processo de adaptação mais demorado. Posso estar enganada, mas sinto neste acordo ortográfico a nossa eterna tendência de nos considerarmos como "os mais fracos" e por isso nós é que temos que alterar os nossos costumes.

A nova gramática que já está em vigor é outro assunto escandaloso. Agora não são só os da primária que têm que aprender a escrever...

Anónimo disse...

Tanto barulho por causa de umas consoantes mudas ;)

Todos lhe querem dar voz, mas nem elas se preocupam com o que se passa eheheh

José Pedro Salgado disse...

Não duvido a utidlidade do acordo. Mais. A diáspora brasileira, muito mais elevada e muito melhor "colocada" que a portuguesa é que garante o português como uma das línguas mais faladas do mundo.

Problema: a língua é mais que um instrumento de comunicação.

Não querendo cair no popular erro germânico de identificar uma cultura com a língua que fala, a verdade é que esta é um grande subtracto da cultura onde se insere.

Mais uma vez caímos no erro preferido dos políticos: querer mudar mentalidades por decreto.

Anónimo disse...

A grande diferença entre o Português de Portugal e o PortuguÊs do Brasil, está, não tanto na forma de escrita mas muito mais no vocabulário e na forma de falar.
A questão que se pode colocar é se a mudança da escrita compensa o esforço...
E se para as linguas não evoluirem em separado teremos que ir começando a beber àgua que passarinho não bebe em vez cachaça?

Os Brasileiros, gabam-se de ter um lingua muito simples e prática e gozam com o nosso Português por ser demasiado formal. Para mostrarem o seu desprezo pela lingua, cantam:
Arremessei o pau ao felino
Mas o felino não faleceu
Exma Sra D. Xica estupefactou-se
Com o berro com o berro
Que o felino deu.

A questão que a InÊs levanta de nos colocarmos sempre no papel do mais fraco é pertinente, tanto quanto sei os Ingleses e os Franceses não fizaram acordos com as suas ex-colónias e o Francês e o Inglês não está mais fraco por isso.

Tânia Martins disse...

A Inês disse quase tudo por mim. Concordo com ela quando diz que nos colocamos numa posição mais fraca e também, não querendo parecer orgulhosa, penso que é um atentado à raiz da língua. Tudo bem que já existiram na história da nossa língua inúmeras alterações, mas estas são demasiadas e pouco lógicas.
Tal como muitos de vós, não mudarei tão cedo a minha escrita no âmbito do acordo ortográfico. É um hábito que se vai fortalecendo ao longo dos anos e as coisas não se mudam assim do dia para a noite!
Cidália, muitos parabéns pelo post, está óptimo!

Paulo Colaço disse...

Ainda não comentei a substância da tema porque, confesso, me falta informação.
Amo a minha Pátria e todos os seus símbolos.
Venero a língua que falo e todas as guerras que travámos para a difundir pelo Mundo.

Não sou é fundamentalista: sei que a evolução é necessária. E ela existe, muitas vezes sem darmos conta. São, talvez, as melhores formas de evoluir. Como morrer no sono: sem dor.

Na escola primária, eu era o único da minha sala que, sentado na cadeira, não chegava com os pés ao chão.

Mas eu cresci: acredito que mais por dentro que por fora, mas cresci.
Assim foi com a língua. Cresceu. E cresceu tanto que talvez seja necessário mais que uma revolução indolor para a meter na ordem.

A que preço? Com que custos? Não o sei. Mas sei que é linda a língua de Camões.


Três notas com (alguma) piada:

1 - Dizia o nosso grande embaixador Cutileiro que a língua de Camões é tão conhecida por esse mundo fora que algumas pessoas até no talho a procuram...

2 - A minha professor da primária dizia: "Paulinho, Paulinho, tu chegas onde os grandes chegam e passas por onde eles não".
(era a mesma que dizia: "Celeste, Celeste, tu és Celeste mas não és do céu")

3 - Né, tu disseste - "João: ABSOLUTAMENTE GENIAL o teu comentário e a punchline".
Em nome da Punchline, agradeço o elogio. :)

Anónimo disse...

'Tava a ver que não te apercebias! (Posso ou preferem que eu escreva "estava"?) lololololololol

Anónimo disse...

Paulo, estou agredecendo o convite.A imagem está muito bonita. A experiência foi gira.
Quero parabenizar todos os que participaram.
Não sei se me vá habituando ou se faça o que disse Seramago: "eu vou continuar a escrever da mesma maneira que sempre fiz, as editoras que façam o trabalho delas, que corrijam se quiserem".

Anónimo disse...

Apercebi-me agora de uma coisa: fui herege ao ponto de não saudar a primeira posta da Cidália na nossa família.

Well done, nada que me surpreendesse. Há muito que estamos habituados à qualidade da sua prosa ;)

Até já

Paulo Colaço disse...

Cara Cidália, volte sempre com temas interessantes como rsl trnhh
Tem aqui uma casa!

Saudações
pcc

Anónimo disse...

rsl trnhh

O quê Colaço? Não me digas que isto já é o acordo a funcionar... ;)

Paulo Colaço disse...

AHAHAHAHAAHAHA
AHAHAHAHAHAHAHAHAH
AHAHA AHAHAHAHAH
AHAHAHAHAHAH

Não consigo parar de rir!

Eu tinha duas coisas para dizer no Psico antes de me deitar.
Uma era esta à Cidália, agradecendo-lhe a sua participação amiga e arrebatada.
A outra era uma resposta a ti quanto à substância e forma das declarações de Aguiar Branco e Pedro Passos.

Fiz a primeira com imenso sono, a segunda já não consegui: adormeci (quase) em cima do teclado.

As garatujas que citas são a prova de estar a escrever com ambos os olhos fechados e os dedos mal mandados...

E continuo a rir-me!

jfd disse...

LOL
Nem o cansaço vence o psicovicio ;)