sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Ditadura “no” proletariado…


Carvalho da Silva abandona a CGTP em 2012
(In Público on-line)

O homem está lá há mais de 20 anos!!!

10 comentários:

Anónimo disse...

"Sindicatos" é um tema recorrente do psicolaranja.
parece que aqui não há quem os defenda e não vou ser eu a quebrar a regra.

Como diria alguém, é feio e não é bonito que alguém se eternize no poder e, com alguma frequência, peça aos governos a cabeça de ministros e secretários de estado.

Se a acção de um Sec-Geral dum sindicato se avalia por resultados práticos para os trabalhadores, não estou a ver nenhum que possa apresentar razões para se recandidatar...

Anónimo disse...

Eu prezo muito os sindicatos... desde que não sejam bastiões partidários, como é a CGTP.

Os sindicatos têm um papel muito relevante numa sociedade civil que se quer viva e alerta: representam os interesses daqueles que trabalham por conta de outrém, daqueles que, por defeito, se encontram numa situação tradicionalmente considerada desvantajosa ou em estado de sujeição.

Não entro na discussão do mérito destes conceitos, mas algo subsiste e resiste: os sindicatos devem dar voz a um fatia importante da população, devem representar os interesses daqueles que confiam e dependem deles. Não devem ser um obstáculo à evolução social ou servirem a agenda política de um partido.

Anónimo disse...

Os sindicados são importantes, mas os sindicatos portugueses não prejudiciais (máquinas de retrocesso).

Então, se os únicos sindicatos que os portugueses conhecem são prejudiciais para o trato democrático (até porque nao sao verdadeiras democracias) será que fazem falta?

A CGTP é dirigida pelo PCP.
A UGT é dirigida pelo PS

Anónimo disse...

Os Sindicatos em Portugal são o maior fracasso a nivel europeu.
Nunca vi um país onde os Sindicatos comem à mesa com o Patrão.
È só fachada,porque quando os dirigentes ja teem o que querem para seu proprio beneficio, esquecem-se dos trabalhadores e da Luta.

Deixo aqui um desafio para um proximo debate:

"O Livro Branco em Portugal."
-O que vai mudar?
-Os prós e os contras.
-Estamos preparados para tal?
-È esta a verdadeira ofensiva que irá extreminar a classe media em Portugal?

José Pedro Salgado disse...

Concordo com o Nélson, mas com uma pequena subtileza.

Os sindicatos não devem também dificultar a vida a quem neles não é filiado. Muitas vezes alguém que não se filia num sindicato acaba por sofrer efeitos indirectos dessa não filiação, como sejam pressões referentes à não contratação de trabalhadores não sindicalizados, ou a aplicação ao próprio de um regime que considera desvantajoso.

José Baptista disse...

Confesso que tenho problemas em compreender os sindicatos na sua forma actual de fazer "política" e de lutar pelos seus sindicalizados!

Carvalho da Silva é um em muitos. Há inúmeros sindicalistas que pertencem a quadros públicos e que há mais de vinte anos estão "destacados" nos sindicatos a fazer aquilo que se vê...acabar com empresas a fazer greves, ir a reuniões com o governo e referir as conquistas do 25 de Abril, como verdadeiros comunistas.

Bruno disse...

Pois, eu concordo com a Big Mamma! O problema não está nos sindicatos mas sim nos sindicatos portugueses...

O post é sobre Carvalho da Silva. Eu não gosto dele! Não lhe reconheço sequer capacidade para ter uma conversa comigo. Se formos falar sobre o mundo laboral ele conhecerá melhor a lei e a realidade mas está tão agarrado à cassete que não vai conseguir dizer-me nada que me deixe a pensar.

Ouvi João Proença na UV em debate com Manuel Lancastre. Algumas pessoas precisam de beber cafés ao estilo Proneça: fraquiiiiinho!

Tenho a ideia que se os dirigentes sindicais pensassem pela sua cabeça, ouvissem os trabalhadores que representam e lutassem pelas suas reivindicações de forma credível eu até podia mudar de opinião.

Assim, não!

Assim só posso dizer a Carvalho da Silva: já vai tarde. Vá e não volte!

Paulo Colaço disse...

Subscrevo-te Bruno.
E digo mais: este tipo de sindicalismo e sindicalistas são cerejas no topo dos bolos que os governos comem.

Anónimo disse...

Sim isso é verdade Paulo, concordo absolutamente contigo. E tens razão quanto ao facto do Carvalho da Silva estar inamovivel, à imenso tempo... Acho que o dirigente da UGT também ja lá está há bastante tempo... Enfim, o comité central decidiu, está decidido. O homem lá abandona o cargo em 2012...

Paulo Colaço disse...

Abandona mais tarde do que (quase) todos queriam.

Mais tarde que o próprio queria: não fora a ortodoxia, ja teria sido nomeado líder do PCP.

Mais tarde do que queria o PCP, que não gosta de bicefalias na liderança de nada, sobretudo na classe proletária.

Mas patrões e governo adoram Carvalho da Silva: representa o retrocesso, o recurso a velhas formas de luta, eficazmente combatíveis com a firmeza que compete ao Estado e facilidade de comunicação que reconhecemos às forças motrizes do progresso.