quarta-feira, outubro 25, 2006

Há 125 anos...


... nascia Picasso.

4 comentários:

Paulo Colaço disse...

Por vezes olho para as telas e imagino a vida das personagens!
Que circunstâncias da vida terão levado esta senhora, bonita, a ficar sozinha numa mesa, em frente de uma garrafa e com um copo na mão?

Será uma mesa de um bar de má fama? Será a mesa da cozinha de sua casa? Será que o copo é seu ou já lá estava quando ela se sentou?

O seu ar é triste ou meramente pensativo? Ou é apenas o cansaço que lhe dá ao rosto um ar desalentado?

Não sei. Quem o sabe já morreu.

Sou capaz de, volta e meia, postar mais personagens sozinhas para dissertarmos, eventualmente, sobre as suas vidas e lutas.

Lisete Rodrigues disse...

Esse é talvez o encantamento das pinturas... e da poesia também! O mistério por nunca termos a certeza do representa ou quer representar e o desafio eterno que serão para nós por essa mesma razão!

Paulo Colaço disse...

Eu não quero ser o chato dos números, mas com esta opinião da Lisete atingimos os 400 comentários!

ehehehe

Joana Nave disse...

Picasso é um grande nome da nossa herança artística.

As personagens de uma tela têm de facto vida própria, mas o que vemos foi um momento que ficou 'preso' em cores e gestos que perduram na eternidade.

Esta mulher, na minha opinião, representa os momentos de quietude, em que nos entregamos aos nossos próprios pensamentos, tentando saborear através de um copo de vinho (ou dois, ou três, ou a garrafa inteira) o amargo doce da vida que nos impele a caminhar em frente, após a reflexão do que somos e do que gostaríamos de ser.