Debate sobre eutanásia já!
segunda-feira, março 31, 2008
Morte na Hora
Debate sobre eutanásia já!
Uma psicose de Paulo Colaço às 12:16 da tarde 57 psicomentários
sábado, março 29, 2008
O Zé, a Corrupção e Lisboa na Al Jazeera
É pena que este folclore tenha sido visto por milhões de pessoas em todo mundo. Contrariamente ao que a Al Jazeera diz na peça, Lisboa não é “uma cidade em tumulto onde a corrupção é tão generalizada que tornou os cidadãos indefesos”. A capital portuguesa é uma cidade digna, como qualquer outra congénere da União Europeia, com órgãos autárquicos democraticamente eleitos e onde a Justiça apesar da falta de celeridade, ainda funciona.
Percebo que José Sá Fernandes e o Bloco de Esquerda necessitem deste tipo de política, de mensagem “choque” e de ruptura, para se afirmarem e conquistarem o eleitorado. Mas será que esta apoteose messiânica do “Zé”, não acabou por prejudicar a imagem de Lisboa? Pobres, sem abrigo, desesperados, desrespeitados e terceiro mundistas, são os lisboetas que na opinião da “esquerda trotskista e marxista”, vivem numa cidade espoliada ao longo dos anos, ora pelas decisões da direita democrática, ou da falsa esquerda socialista, ou quem sabe dos “sociais fascistas”. Só fico triste com a aparente falta de critério do Bloco. Em Lisboa gritam e insurgem-se contra a corrupção, seus intervenientes e derivados. Já em Salvaterra de Magos adoptaram uma postura silenciosa e conivente com o sistema que tanto repugnam. Porque será?
Sei que Lisboa é uma cidade com graves problemas urbanísticos, ambientais e societais. Por certo haverá ainda muito trabalho pela frente, na correcção de decisões mal medidas e estruturadas no passado, pelas demais forças políticas. Mas será esta a melhor via de resolução dos problemas? Será recorrer ao protagonismo pré eleitoral, ainda que vindo de fora? Ou será este mais um hilariante e lamentável episódio da política lisboeta? Penso que sim e por isso replico a mensagem, “o Zé faz falta… mas agora calado!”
Luís Nogueira aka Vermouth
Uma psicose de PsicoConvidado às 7:20 da tarde 40 psicomentários
sexta-feira, março 28, 2008
10 anos é muito tempo!
10 anos depois, em plena discussão sobre a construção de uma terceira travessia do Tejo, verificamos que esta ponte está muito longe de se poder considerar "a maior". Grande só mesmo no tamanho. Senão vejamos: com um tráfego de 160.000 veículos/dia a Ponte 25 de Abril continua a ter uma utilização muito maior. Mais: o volume de tráfego da Vasco da Gama está "praticamente estagnado" desde 2004. Quem o diz é a própria Lusoponte.
A verdade é que, aniversários à parte, esta data me fez lembrar o que eu dizia à altura do nascimento desta ponte: já devíamos era estar a pensar na 3ª! Pois é... e o que fizemos? Ficámos 10 anos à espera. Mais coisa, menos coisa, estamos com 10 anos de atraso no processo de contrução de uma terceira travessia do Tejo. Pior, estamos de novo entregues à balburdia da discussão desenfreada em que todos tentam gritar mais alto e dificilmente se consegue perceber quem terá razão.
Ao menos na altura de decidir a construção da aniversariante de hoje, o Governo de Cavaco Silva mostrou firmeza. Apesar das muitas correntes de opiniões, Ferreira do Amaral - o Ministro das Obras Públicas à altura - levou por diante a sua opção. As principais críticas foram dos ambientalistas mas ainda hoje se ouviu na rádio Francisco Ferreira da Quercus reconhecer que o impacto não foi tão negativo como na altura a sua organização temeu.
A pergunta que deixo é: quanto tempo mais vamos demorar até termos uma Área Metropolitana de Lisboa à medida da Europa moderna e avançada a que queremos pertencer?
Uma psicose de Bruno às 8:24 da tarde 23 psicomentários
Casamento para sempre Vs. Divórcio na hora
Uma psicose de Inês Rocheta Cassiano às 11:27 da manhã 30 psicomentários
quinta-feira, março 27, 2008
O papel de Primeira Dama
Qual Jacqueline Kennedy, Carla pousou, apareceu chique, muito tapada e foi o centro das atenções. Brilhante diplomacia! E bela Primeira Dama!
Qual o real papel de uma Primeira Dama?
E a nossa Maria?
Que avaliação fazem destes seus 2 anos de Belém?
E já agora quem irá ocupará Belém daqui a 8 anos?
Uma psicose de Diogo Agostinho às 1:15 da tarde 19 psicomentários
quarta-feira, março 26, 2008
Sim, Sr. Ministro!
Sócrates anunciou ainda que o Défice no ano passado foi de 2.6%, o valor mais baixo nas últimas décadas.
Se por um lado, há que aplaudir este desagravamento da carga fiscal sobre os portugueses (ainda que tenuemente), fica mais uma vez patente o populismo de quem faz política para o imediato. Será que em 2009 surtirá efeito?
Uma psicose de Margarida Balseiro Lopes às 4:27 da tarde 24 psicomentários
terça-feira, março 25, 2008
Força!!!
Dois pontos em agenda: um documento para finalizar e jantar de despedida a dois Psicóticos – Tiago Dias e João Marques.
Estes dois quadros da JSD foram seleccionados para estagiar no Parlamento Europeu, na sequência da Universidade Europa, de que já aqui falámos.
Partiram hoje para Bruxelas levando na bagagem toda a sua capacidade, rigor e espírito de entrega.
A ambos, um forte abraço dos restantes Psicóticos e votos de boa sorte.
Uma psicose de Paulo Colaço às 1:54 da tarde 26 psicomentários
Longe do meu leito
Há alturas em que se impõe a palavra basta!
Não chegava o governo fazer a "consolidação" orçamental do lado da despesa taxando em demasia o povo português, como quer agora impor uma nação de "bufos" que fazem todo o trabalho para que a máquina fiscal saque mais receitas para embelezar o seu relatório anual.
Pedir aos recém-casados que divulguem, para lá do declarado no IRS, onde casaram, quantos mais casais se casaram naquele local no mesmo dia, quem pagou a recepção, quem pagou o fato e o vestido, quem deu a melhor prenda, é colocar o Estado na cama de toda a gente.
Com toda a clareza digo: eu só vou para a cama com quem quero. E ao Estado quero-o longe do meu leito.
Uma psicose de Anónimo às 12:14 da manhã 15 psicomentários
domingo, março 23, 2008
... e finalmente o Racismo.
O Racismo na América está mais sofisticado. É menos evidente. Está mais diluído.
Depois de tantas investidas veladas da parte da campanha Clinton de injectar a raça na campanha; sai-lhes a sorte grande. As televisões revelaram excertos dos sermões do Pastor Jeremiah Wright, da Igreja em Chicago que Obama frequenta.
Excertos nada simpáticos para com a América Branca, nem para com a América em guerra;
A primeira declaração de Obama como se viu, foi claramente insuficiente. Ninguém ficou satisfeito.
Dá-se então, um novo discurso. Obama fala no racismo na América como nunca se falou. Com frontalidade, sem eufemismos nem demagogias. Falou em Filadélfia, perto de onde se assinou a Declaração de Independência.
O discurso chama-se Uma União ainda Mais Perfeita. E o âmago da coisa é referir que declarações como as do Reverendo estão paradas no tempo. O Sonho de MLK é real, evolui-se muito na América, mais que ainda há muito por fazer. E dá o exemplo real da sua avó Branca. O discurso é este (são 37 minutos que valem a pena...);
O que conseguiu com isto?
Conseguiu o desdém da direita. Televisões como a FOX ou comentadores de direita como Bill O'Reilly vêm nesta tomada de posição o fim da campanha de Obama. A MSNBC, a NBC e a CNN vêm o reforçar da campanha. A verdade é que na Pensilvânia, e desde a controvérsia, HRC que já tinha vantagem, ficou com mais!
Mas o inevitável pode sempre acontecer.
E Obama acabou de ter uma pequena reviravolta, o apoio de outro grande super delegado, o governador do Novo México; Bill Richardson, um grande amigo dos Clinton.
A América da afirmative action, da Nação do Islão, do caso Jena Six, do KKK, das super populadas prisões com afro americanos, do dispara primeiro e pergunta depois se for negro, do táxi que teima ao não parar para o cliente negro, dos gangues de negros e latinos que espalham o terror nos subúrbios, da bandeira da Confederação na Carolina do Sul, poderá ser a América de Obama?
Uma psicose de jfd às 10:44 da manhã 39 psicomentários
sábado, março 22, 2008
É a cultura, estúpido!
Uma psicose de José Pedro Salgado às 2:06 da tarde 12 psicomentários
sexta-feira, março 21, 2008
Para onde vamos?
Com o vídeo são precisas poucas palavras. Mas ficam umas notas: a turma ria-se; alguém filmava calmamente.
Os professores e os alunos têm vindo a lamentar-se do estado da educação, mas estou em querer que o civismo também está ameaçado.
Para onde vamos?
Uma psicose de Carlos Carvalho às 4:24 da tarde 37 psicomentários
quarta-feira, março 19, 2008
Babilónia, quem te quer?
A intervenção beligerante no Iraque foi a grande discussão do início de século. Muito foi dito e escrito, a maior parte das vezes toldado pela própria convicção. Faço a minha declaração de parcialidade: fui e sou a favor da intervenção no Iraque.
O Iraque era um foco de instabilidade no Médio Oriente e foi, sucessivamente, considerado um perigo e detentor de ADM's (17 resoluções consecutivas aprovadas por unanimidade no Conselho de Segurança desde 1992). O grande mistério desta guerra ficará para sempre no nebuloso destino destas ADM.
A operação militar foi um sucesso, mas houve problemas com os quais os norte-americanos não contavam. Os EUA contavam com a reacção de 1991, em que foram recebidos como heróis; essas pessoas, lamentavelmente, já não habitam o Iraque tal a sangria que se seguiu à I Guerra do Golfo. Ficou um país destroçado.
Houve demasiada confiança na vontade de um povo se organizar e viver em comunidade; não se teve noção de que era de três povos que se estava a falar, de que dois deles foram oprimidos durante 24 anos e quereriam vingança.
Encontrou-se um caminho para resolver as coisas: o aumento das tropas de 2007 está a funcionar, o clima no Iraque de hoje recupera padrões de normalidade e o futuro de um povo com uma constituição demo-liberal e que acorreu às urnas apesar da ameaça de bombas mostra a vontade de não serem uma nação falhada.
Esperemos que, com uma presumível vitória democrata nos EUA, a principal promessa eleitoral - a retirada - não seja cumprida. A bem de todos nós, principalmente, a bem dos iraquianos.
Uma psicose de Anónimo às 1:29 da tarde 50 psicomentários
segunda-feira, março 17, 2008
Mas dá para parar?
Uma psicose de Inês Rocheta Cassiano às 9:50 da manhã 56 psicomentários
domingo, março 16, 2008
Il ne regrette rien
"É soltando o trecho Je ne regrette rien, uma das composições que eternizou a artista francesa Edith Piaf, que Alberto João Jardim recua 30 anos e condensa o que foram os seus três decénios à frente dos destinos da Região Autónoma da Madeira." in Sol
Incontornável. Idolatrado por uns, odiado por outros. O legado que deixou à Madeira, ninguém contesta.
Já critiquei algumas posições de Alberto João aqui no Psicolaranja. Mas permitam-me homenagear, aquele que é um dos grandes líderes do nosso país.
Uma psicose de Margarida Balseiro Lopes às 5:45 da tarde 26 psicomentários
"Pequeninos": o adjectivo que lhes fica bem
Menezes respondeu - ridicularizando - dizendo que o próximo comício seria no "Portugal dos Pequeninos". A piada tinha mais a ver com o tentar classificar o local do comício como pequeno mas a verdade é que é um adjectivo que fica bem a quem, a pretexto de celebrar o seu trabalho, se dedica a falar mal dos outros.
Ainda por cima quando quem está no Governo é o PS. Não me parece boa política e não devia ter sido isso que os assessores de comunicação lhes disseram para dizer. Isto, assumindo que há assessores de comunicação que dão conselhos aos políticos sobre o que estes devem dizer...
Uma psicose de Bruno às 1:36 da tarde 28 psicomentários
sexta-feira, março 14, 2008
PS quer proibir colocação de «piercings» na língua
O PS entregou hoje no Parlamento um projecto de lei que regula o funcionamento dos estabelecimentos que fazem tatuagens e aplicam «piercings», passando a ser proibida a sua aplicação na língua
Não é genial? Que bela proposta! Eu sou claramente contra piercings ou tatuagens mas esta proposta demonstra que se trabalha naquela bancada!
Incrível!!!!
Uma psicose de Diogo Agostinho às 5:20 da tarde 209 psicomentários
É esta a cara da transição?
Será mesmo assim?
A partir de quando o famoso "Cuba libre" começará a fazer sentido?
Uma psicose de Francisco Castelo Branco às 3:00 da tarde 13 psicomentários
Para o fim de semana VI - Sátira realista
Este é um vídeo que ando a guardar há muito tempo! Foi feito na pré-campanha, antes de se disputar qualquer primária.
Retrata bem o que está a acontecer no campo democrata e no republicano... só se enganaram no protagonista republicano ;)
Uma psicose de Anónimo às 10:10 da manhã 7 psicomentários
quinta-feira, março 13, 2008
Trabalhadores de todos os países: tramei-vos!
No regime capitalista, os que trabalham não lucram e os que lucram não trabalham.
De cada um de acordo com suas habilidades, a cada um de acordo com suas necessidades.
Os objectivos comunistas só poderão ser alcançados pela queda violenta de toda ordem social existente. Com uma revolução comunista os proletários nada têm a perder a não ser suas prisões. Proletários de todos os países uni-vos!
“A tragédia do séc. XX consiste em não ter sido possível experimentar as teorias de Marx em ratos primeiro” Stanislaw Lem
Uma psicose de Paulo Colaço às 1:46 da tarde 26 psicomentários
Nova imagem
Uma psicose de Diogo Agostinho às 11:24 da manhã 34 psicomentários
terça-feira, março 11, 2008
Eyes Wide Shut
Ele há coisas que me tiram do sério.
Hoje de manhã, na viagem para o trabalho (onde me encontro, embora não pareça, isto da advocacia tem estas vantagens) ouço na rádio duas declarações de Octávio Teixeira, fiel e empedernido comunista. Dizia ele que via com bons olhos que o PCP se apresentasse sozinho nas próximas eleições. Ou seja, sem aquele pseudo-partido de seu nome PEV. Isto estaria muito bem, aliás, muitíssimo bem, porque, como se sabe, o PCP, por força dessa "coligação" usufrui de vantagens económicas (o PCP recebe verbas por via da votação ficcionada de x no PEV, embora se ficcione que elas vão parar ao PEV). Digo estaria, não por ver quaisquer desvantagens na cisão, mas porque não acredito que tal aconteça. Portanto, neste ponto, kudos para Octávio Ribeiro (nunca pensei dizer isto), era bom ver se os eleitores têm tanto medo de ver PCP no boletim de voto, como tem o próprio PCP.
A segunda declaração é que me chocou. Clamava Octávio Teixeira que a manifestação de Sábado tinha sido uma grande vitória do PCP, e de como ela significava que o partido tinha ainda espaço para crescer. Falava quase como se de um jogo de futebol se tratasse, "não há outro partido com a mesma capacidade de mobilização" (soou-me a "não há clube como o Benfica", o que neste caso é verdade).
Ora partidarizando a manif, Octávio mostrou quão curtas são as vistas de um comunista. Em tudo o que ultrapasse a sua "infinita realidade" o mundo é um embuste. Não lhe ocorreu pensar que a maioria das pessoas que se deslocaram a Lisboa nem se lembraram se era ou não o PCP que ali estava, não se lembrou que é preciso ter um certo pudor quando se afirma que a CGTP (via FENPROF) é o "braço armado" do PC (ainda que o seja, não fica bem escarrapachá-lo nas nossas caras), nem tão pouco se preocupou com o insulto que isso representa para os milhares de professores que se possam sentir manietados pelo seu (dele, não deles) partido.
Brincar com as legítimas espectativas de uma franja da população tão estimável como os professores, vai sair caro, não tenho dúvidas.
P.S.(D): Paulo, é melhor começar a pagar multa pela incontinência verbal.
Uma psicose de João Marques às 11:56 da manhã 24 psicomentários
Marcadores: CGT(PC)P
wrrroonca chunca... wrrooonnca chunca...
Uma psicose de Tiago Sousa Dias às 9:58 da manhã 30 psicomentários
segunda-feira, março 10, 2008
Zapatero renova vitória em Espanha
Uma psicose de Diogo Agostinho às 9:27 da manhã 17 psicomentários
sábado, março 08, 2008
Fitna
Palavra que surge no Corão, geralmente com o significado de discórdia, é também o título de uma curta metragem produzida por Geert Wilders, líder do Partido da Liberdade. Com este filme, o deputado de extrema-direita, e um dos principais críticos do Islão na Holanda, pretende mostrar “o lado fascista do Corão”, segundo o próprio, que defende que o livro sagrado seja mesmo banido do país.
O Irão, Egipto e o Paquistão já ameaçaram a Holanda com um boicote económico. Os taliban já ameaçaram um intensificar de ataques à força da NATO no Afeganistão, da qual constam 1600 holandeses. O Primeiro-Ministro holandês, Jan Peter Balkenende, já avisou Wilders das consequências que poderá ter a exibição do seu filme, cuja estreia se encontra marcada para dia 28 de Março em Haia. A curta-metragem também será distribuída online.
Há que dizer, finalmente, que nenhuma estação de televisão aceitou exibir o filme, embora (segundo uma sondagem desta semana) a maioria de holandeses queira vê-lo, receando simultâneamente as tensões que pode despoletar. Muitos comparam esta questão com os famosos cartoons que em 2006 foram publicados por jornais dinamarqueses, levando a uma vaga de violência contra aquele país.
A liberdade de expressão em todo o seu esplendor é um grande poder. E "com um grande poder vem uma grande responsabilidade", não é?
Uma psicose de José Pedro Salgado às 6:35 da tarde 12 psicomentários
sexta-feira, março 07, 2008
quinta-feira, março 06, 2008
Para onde foi a nossa segurança?
Liga-se a televisão e o que se vê? Homicídio em Lisboa, homicídio no Porto, homicídio em Oeiras, homicídios em todo o lado. Assaltos, violações, burlas! Enfim, tudo o que se possa imaginar.
A população começa a viver com medo, revolta-se com a insegurança, questiona as nossas autoridades. Onde nos irá levar isso? Isto é consequência de falta de medidas de segurança em Portugal?
O que se passa na sociedade em geral? Droga? Mesquinhez social? Falta de formação? Afinal de contas voltámos para a selva? Ou pior, nunca saímos dela?
Uma psicose de Tânia Martins às 5:26 da tarde 11 psicomentários
No taxation with representation
Esta questão vem, antes de mais, reavivar a polémica relativa ao segredo bancário, não só nos países da União que ainda o praticam (Bélgica, Luxemburgo e Austria), mas também nos países extra-comunitários como a Suíça ou o Liechenstein.
O segredo bancário na Suiça nasceu na Segunda Guerra Mundial como forma de proteger contas bancárias de judeus contra o regime nazi. Será que hoje ainda se justifica, tendo em conta, acima de tudo, as perversões que permite?
E qual a resposta para a questão do desencontro que existe entre as legislações fiscais dentro da União? Uma política fiscal única? E quais as hipóteses de sucesso desta reforma, que exige uma unanimidade a 27?
Uma psicose de José Pedro Salgado às 11:52 da manhã 14 psicomentários
quarta-feira, março 05, 2008
Temos Candidato
McCain conseguiu segurar a nomeação Republicana. Já ultrapassou a meta dos 1191 delegados necessários em Convenção... agora é continuar a acumular apoios no campo republicano.
E fico feliz por ser um candidato republicano com quem posso estar sem grandes entraves: forte em segurança, moderado na imigração e no social-conservative, a favor de contas pessoais na segurança social e na saúde, apoiante do Iraque e do aumento de tropas, a favor do comércio livre, a favor do financimento directo dos estudantes e defensor da redução de impostos.
Nos Democratas a fortuna sorriu a Hillary Clinton... finalmente. Perdeu o Vermont mas ganhou Rhode Island e os que realmente interessavam ontem pelo número de delegados que têm: Ohio e as primárias do Texas (o caucus do Texas - eles têm os dois - ainda não tem vencedor determinado).
E assim a corrida continua: caucus democrata do Wyoming no Sábado e primárias no Mississipi na terça-feira 11. O Mississipi deverá ser Obamaland! Mas a próxima luta que releva é a Pennsylvania, dia 22 de Abril(!). É um estado com bastantes delegados e em que Hillary tem, para já, vantagem (46%-42%). Quem se aguentará melhor com um mês e duas semanas sem eleições? Não quebrará isto a Obamania?
Continuamos com uma boa disputa:
Obama 1451
Clinton 1365
(pela contagem CNN)
Pela matemática eleitoral (?!) já deixou de ser possivel que um dos candidatos democrata chegue ao número mágico de 2025 delegados até à convenção. Cada vez se fala mais de uma broken convention e da possibilidade de Al Gore aparecer como salvador da Pátria.
Uma psicose de Anónimo às 12:53 da tarde 41 psicomentários
terça-feira, março 04, 2008
Cada macaco no seu galho?
O sucessor de Putin, é um tipo de político muito diferente do que a Rússia está habituada. Pela primeira vez em muitos anos, o Presidente russo não é nem um tecnocrata, nem um revolucionário, nem militar, nem um aparelhista, nem um ex-KGB.
Empresário de carreira a quem se reconhece um tipo de discurso muito liberal (comparado com Putin), Medvedev continua a dever ao antigo Presidente (e futuro Primeiro Ministro) a sua ascenção política.
Os objectivos de Putin de re-centralizar a autoridade estadual, consolidar a economia, bem como de desenvolver uma política externa autónoma foram alcançados em grande parte com o auxílio de Medvedev, é certo. Mas, por isso mesmo, a actual situação da Rússia permite-lhe actualmente uma política de uma maior abertura e liberalização.
É um facto que com Putin como Primeiro-Ministro, há que esperar pela inevitável repartição de poderes para saber até que ponto Medvedev manda ou é mandado, mas como perguntava um jornal libanês:
What if Russia's new puppet starts pulling the strings?
Uma psicose de José Pedro Salgado às 4:36 da tarde 25 psicomentários
Power-Point prá'qui, Power-Point prá'li!
O Partido Socialista convocou para dia 15 de Março (Porto) um grande comício de apoio ao Governo. Há muito que passámos do país surreal para o país irreal de Sócrates; assistimos agora à criação de uma bolsa asséptica e acrítica, em que todos amam o PM e o reconhecem como o Grande Arquitecto.
O Partido Socialista sentiu a necessidade de convocar esta manifestação pró-governo por estar a sentir-se incomodado com a contestação social. Mas não merecem as pessoas maior respeito pela sua indignação? Deve o Governo combater a contestação com a guerra dos números? Iremos assistir ao mesmo espectáculo que vimos em Lisboa na vitória de António Costa, em que idosos de visita a Mafra foram desviados para a frente do Altis e nem sabiam o que se passava?
A verdadeira força de um Governo, a legitimidade de um Governo, advém das urnas e ganha novo fôlego nas urnas. A manifestação popular vem das pessoas, não do aparelho partidário. O Governo não ganha nova legitimidade, não ganha nova força, ganha mais umas fotos para lançar um power-point. Mas durante quanto tempo poderemos viver no país do power-point?
Uma psicose de Anónimo às 11:06 da manhã 35 psicomentários
segunda-feira, março 03, 2008
Geração Recibo Verde
Uma psicose de jfd às 12:50 da tarde 40 psicomentários
Uma questão de transmissão
Uma pergunta se impõe: haverá uma deficiência na transmissão da mensagem?
Uma psicose de Margarida Balseiro Lopes às 1:25 da manhã 28 psicomentários
domingo, março 02, 2008
Ponte para onde?
Qual é a melhor localização para a Terceira Travessia sobre o Tejo (TTT)? O Governo, mais uma vez precipitadamente, aprovou preliminarmente a travessia rodo-ferroviária Chelas-Barreiro no dia 10 de Janeiro. Vozes fizeram-se ouvir noutros sentidos.
A CIP sugere Beato-Montijo (sugestão incluida no estudo Alcochete); a Ordem dos Engenheiros sugere Alverca-Alcochete; a Quercus prefere que a TTT seja exclusivamente ferroviária.
Penso que o despejar de automóveis, quer no Beato quer em Chelas, vai agravar uma zona já hoje problemática no que toca a tráfego. Sinto-me inclinado a defender uma ligação exclusivamente ferroviária, com duas linhas de alta-velocidade e duas de ligação comum, sendo que a nova ligação rodoviária (a existir) deveria ser feita pelo túnel Algés-Trafaria.
Querem saber mais? Sugiro este debate a ter lugar na segunda-feira (3 de Março), às 21h30m no Hotel Roma (Av. Roma) com os oradores:
Prof. Fernando Nunes da Silva (O Urbanismo)
Prof. Franciso Ferreira (O Ambiente) - que devem conhecer da rubrica Minuto Verde-Quercus na RTP
Prof. José Manuel Viegas (A Mobilidade) - estudo da CIP
Uma psicose de Anónimo às 5:42 da manhã 19 psicomentários
sábado, março 01, 2008
«Meu Deus, meu Deus; porque me abandonaste?»
Há já 1975 anos que o Homem se debate com esta questão. Não é sequer preciso ir tão longe, Eça de Queiroz, nomeadamente na sua obra “Os Maias”, dirigia críticas ferozes ao modelo de educação português, baseado no medo e na opressão. Porque temos nós de pairar em extremos? Porque é que a educação não consegue atingir um ponto de equilíbrio, e ora reprimimos e castigamos, ora tudo permitimos e deixamos que a educação se torne num crescimento descontrolado?
Desde o Estado Novo que o modelo educacional português se encaminha para a desresponsabilização atroz que temos vindo a sentir, concretamente com o Novo Estatuto do Aluno.
O aluno que falta sucessivamente fica à frente do bom aluno que atende de maneira assídua às aulas. E porquê? Porque pode remarcar o teste como lhe convém, e não tem aulas “a que ir” para lhe ocupar o tempo (tão precioso tempo a encher-se de nadas). Valerá mesmo a pena ir às aulas?
Com seis meses de teletrabalho e portfolios consegue-se o equivalente ao 12.º ano. E aqueles que estão 3 anos no secundário, valerá a pena o esforço? A escolha cabe à consciência de cada um – o problema é que, quando sem princípios por onde se reger, ela não existe.
Logo, como criar uma consciência sem nenhuma linha de condutora? Peço desculpa pela alusão à botânica, mas a grande diferença entre as plantas selvagens e o comum arbusto doméstico é a seguinte: as primeiras desenvolvem-se sem qualquer intervenção, enquanto que qualquer planta necessita da devida poda, para se conseguir mostrar em todo o seu esplendor. E nós vivemos na estufa da nossa sociedade.
Aonde pára? Aonde é que a liberdade deixa de ter sentido, e se transforma num nada? Afinal, o que é a educação?
Uma psicose de Inês Rocheta Cassiano às 11:57 da tarde 21 psicomentários