sábado, novembro 24, 2007

Quem fala verdade?


2008 será o ano da tolerância zero no combate à fraude e evasão fiscais mas a Direcção Geral dos Impostos respeitará, como não poderá deixar de ser, os direitos dos contribuintes.
Teixeira dos Santos, AR, 23-11-2007

A administração fiscal converteu-se numa organização cujo principal objectivo é gerir com eficácia um aparato burocrático e legislativo dedicado a extorquir dinheiro aos cidadãos.
Manuel Carvalho, PÚBLICO, 23-11-2007

10 comentários:

Margarida Balseiro Lopes disse...

Só para dar nota que estamos em pleno Psico-Congresso. Voltarei mais logo para falar sobre o tema.

Paulo Colaço disse...

Depois da deixa da Margarida, aproveito para dizer que o dia de ontem se revelou um enorme sucesso para o Psicolaranja:
- um debate de extraordinário valor
- um psico-congresso rápido mas de boas decisões
- um salutar convívio

EP disse...

Paulo,

Como AB sugiro que faças um post onde quem quiser vá comentar o Psico-Debate, Psico-Congresso e afins, para não se correr o risco deste post (que por acaso até é teu) ser vitima desses comentários.

Seria uma pena porque é uma excelente posta!

Margarida Balseiro Lopes disse...

Quanto à pergunta do post: Santos da casa não fazem milagres!

Claramente, o retrato que o nosso ministro das finanças nos traça é bem diferente do real. Mas este é um mal deste executivo, parecendo os debates bi-mensais uma sequela denominada "Sócrates, no país das maravilhas".

Tânia Martins disse...

Pois querem combater muita coisa querem mas coitados não têm aparelho eficiente para isso! Acho muito bem que tenham, iniciativa de combate à fraude fiscal, mas também não é a manter este sistema desorganizado interno que se verifica que irão conseguir fazer qualquer fiscalização eficiente!

O problema é que o propósito desta “ideia” pode ser de facto uma forma de extorquir dinheiro e não lutar pela boa fé dos cidadãos e pelo seu contributo à sociedade!

Anónimo disse...

Subscrevo Manuel Carvalho! A administração fiscal é um aspirador monetário.

Anónimo disse...

Subscrevo Manuel Carvalho! A administração fiscal é um aspirador monetário.

Anónimo disse...

Ambos falam verdade. O Ministro e o autor do editorial do Público.

Estamos é perante um tempo em que a eficácia da máquina fiscal face ao seu custo aproxima-se, tangencialmente, de um ponto de ruptura.

E os cidadãos não podem ser considerados criminosos à partida. A inversão do ónus é útil ao Estado, mas prejudica os contribuintes.

José Pedro Salgado disse...

Também acho que ambos estão certos, mas por um motivo diferente do Nélson.

A nossa máquina fiscal pode estar a funcionar como o Ministro apregoa e ainda assim ser uma máquina de sugar dinheiro que crucifica os cidadãos: é o princípio subjacente à nossa fiscalidade que está errado, sobretudo a ideia de igual distribuição de riqueza que se sobrepõe à recompensa do mérito.

Ambas devem existir, mas não nestes moldes.

Anónimo disse...

"A nossa máquina fiscal pode estar a funcionar como o Ministro apregoa e ainda assim ser uma máquina de sugar dinheiro que crucifica os cidadãos: é o princípio subjacente à nossa fiscalidade que está errado, sobretudo a ideia de igual distribuição de riqueza que se sobrepõe à recompensa do mérito."
Subscrevo