terça-feira, novembro 27, 2007

Canibalismo...

Quantos pecados mortais...


Ucraniano de 30 anos terá morto, serrado e comido o sogro de 51 anos. Emigrante ilegal é suspeito de ter morto pelo menos mais duas pessoas, uma delas na Ucrânia. Suspeito foi detido há pouco mais de um ano e está em preventiva. Bombeiros descobriram os ossos do sogro e revelaram dimensão psicopata do assassino. «Canibal» confessa que comeu namorada
Sem comentários...
In Portugaldiário

22 comentários:

Dri disse...

é mesmo sem comentários. O crime é horrendo mas agora deixo a questão que hoje de manha me foi colocada na aula de processo penal na ordem: se algum de vos fosse nomeado defensor oficioso voces defendiam-no?todos as pessoas tem o dto a defesa. O caso que me colocaram de manha era uma violaçao e morte de uma menor. eu disse que sim pq todos as pessoas tem dto a defesa e temos de nos abstrair dos sentimentos. Mas também é preciso frieza.

Paulo Colaço disse...

Nunca gostei de ninguém ao ponto de o querer ingerir.
O canibalismo será uma doença? Será uma coisa tão natural como comer caracois (blergh), ratos, gatos ou cães?

Sendo crime, naturalmente é condenado o acto. Mas e a vontade? É compeensível?

Eu não sei o que pensar...

xana disse...

Eu respeito que às vezes se goste tanto tanto tanto que se queira comer. Agoro o sogro é que não...

Margarida Balseiro Lopes disse...

É um crime de facto hediondo.

Por questões culturais, em várias regiões do globo há quem coma carne humana. Mas a pergunta que eu coloco, em particular ao Tiago, é se este é um acto humano?

Se a resposta for afirmativa, repito a pergunta já avançada, é uma doença?

José Pedro Salgado disse...

Malta que come a namorada é vulgar, e geralmente o problema costuma ser se está a comer a namorada de outro.

Agora a sério.

Não nos podemos esquecer que o canibalismo como "horror" é uma construção humana.

Existe algo de intrínsecamente errado em comer alguém?

Não é matar alguém para o comer, mas sim comer alguém já morto (e não, não estou a falar de necrofilia).

Obviamente que me choca, mas também sou humano e ocidental. Mas o que dizer de guerreiros que comem os seus inimigos motivados pelo valor que lhes reconhecem e que querem adquirir?

O que dizer das infames histórias de sobreviventes que só estão vivos hoje porque comeram os seus amigos?

Se a pessoa quisesse ser comida (como já ocorreu), também seria tão grave?

Quanto ao caso em concreto, é óbvio que o homem tem um parafuso a menos. De certeza que havia formas de ele provar a namorada que não violassem (tantas) normas morais e jurídicas. Se ele queria saber a que sabia um homem, que começasse a roer as unhas...

Quanto ao que a Dri perguntou, estou em crer que seria capaz de o defender, mas da óptica restrita de ele ter direito à melhor defesa possível que fosse consintente com a verdade.

Nada mas.

Anónimo disse...

Isto "ainda" é um blog politico?

Tânia Martins disse...

Não caro anónimo, claro que não, sabe é que na política não se fala de questões sociais nem nada! Não sei que raio de político ou ascendente de é a pessoa em questão mas questiono-lhe o que entende por política? (pelo menos a minha questão apresenta um nome, sabe é que não gosto de esconder a cara)!

Em relação ao tema, sinceramente penso que pode ser considerado uma doença sim! Embora possa ser uma mero estado de necessidade, quando as circunstâncias assim o envolvem, por exemplo lembro-me de um filme que retratava um acidente de avião no meio de umas montanhas completamente desertas e geladas (uma situação real passada nos inícios do século XX) à medida que as pessoas não iam suportando o frio ou a fome acabavam por morrer e os sobreviventes, a fim de se alimentarem, “aproveitavam” e alimentavam-se desses mortos. Embora esta situação não tenha nada a ver com o canibalismo penso que retrata bem uma das circunstâncias de necessidade estrema que leva o Homem a ultrapassar os seus próprios limites.

Relativamente a uma pessoa matar propositadamente outra e acabar por comê-la em proveito próprio, isso é um caso grave, não só porque não é uma conduta normal do ser Humano mas também porque nos dá indícios de uma loucura extrema, já não entra no campo da necessidade mas da loucura. Seja um sogro, seja uma namorada, seja uma avó, seja o que for não há qualquer tipo de justificação possível para um comportamento destes (aliás com as porcarias que o Homem ingere hoje em dia acredito que a carne de porco seja bem melhor - uma pequena abstracção eheh). Enfim, nestas alturas gostava de voltar ao passado e poder atirar esse tipinho de gente aos leões (para ver se também apreciavam carne humana)…

É definitivamente daqueles casos que não se medem com palavras mas sim com acções!

Anónimo disse...

Até que percebo o comentário do anónimo...
Who cares about that?
Parece uma noticia TVI ou Correio da Manha :P

Anónimo disse...

3 questões politicas para quem vê aqui uma mera noticia de parangona:

1- A criminalidade grave está a aumentar em Portugal porquê?

2- A imigração ilegal está a aumentar porquê?

3- Deram-se ao trabalho de ler a noticia?

Maggie claro que é naturalisticamente enquadrável, mas o que distingue o Homem do animal é mesmo a moral, a capacidade de discernir sobre o que está bem e o que está mal. Ora, das duas uma: ou existem ordens morais paralelas e o que para mim é um crime hediondo, para outros é uma refeição normal, ou este acto é animalesco, caso em que o individuo não deveria ser preso mas abatido, como os pitbull que atacaram no Verão hehe

JFD e anónimo a criminologia é uma ciência muito interessante sobretudo quando cruzada com a politica legislativa...

Anónimo disse...

Já quanto à vontade Colaço, eu julgo mesmo que não há vontade, há um estado de transe que impede que hajam quaisquer processos volitivos (não sendo psicologo nem coisa parecida...). É agressivo não ter comida, agressivo para o estomago mas também para o tico e o teco. Vê o filme "Instinto". Pessoas resignadas com o facto de terem fazer o que não querem mas que se habituam e tornam este tipo de actos banais na esfera de raciocinio deles... é o que não falta.-

Anónimo disse...

Respostas:

1 - estará a aumentar? ou a percepção é maior? em todo o caso não tenho como responder com dados concrectos e correctos.

2 - aí está uma questão que vem sempre agarrada a este tipo de noticias e que não tem nada a ver. Uma coisa que me deixa profundamente angustiado; misturar assuntos. Mais uma questão no entanto de percepeção para a qual não tenho resposta.

3 - não li a noticia nem quero ler a noticia. Who cares? Not me. Não quero saber, não quero saber, não quero saber. Prefiro ler outras coisas. Sou daqueles que vira a cara pro outro lado quando passo por um acidente, quando ligo a TVI ou quando vejo algo com gore...

4 - criminologia deverá ser interessante, o Moita Flores que o diga. Quando era puto gostava do Sherlock Holmes, do Crime Disse Ela pla minha adolescência dentro e daquele senhor advogado acho que Perry Mason...

Tiago Sousa Dias disse...

Como sei que és um "jovem responsável" sei que não ligas por não quereres saber o que se passa mas porque não és o sogro.
Deixa-me dizer-te que a percepção da criminalidade aumenta claro. Mas a criminalidade violenta aumentou de facto.
A imigração não é factor de aumento da criminalidade de facto. Mas a imigração ilegal é sim. Devias preocupar-te um pouquinho mais com isso nem que seja pelo receio de que alguém comece a dar razão ao PNR...
Pessoalmente acho que o que aconteceu é grave, mas tão grave quanto Ilhavo em que não havia qualquer relação imigração ilegal. São dois problemas distintos, de tratamento autónomo mas que por acaso aqui se cruzaram.
Eu preocupo-me Jorge e insultas-me se me disseres que o receio que eu tenho de viver numa comunidade violenta me leva a escrever sobre isso.
Queres outro exemplo de parangonas? "Anda um tarado sexual à solta na Ajuda"! Jornal 24 Horas. A TVI do jornalismo por excelência. Who cares como tu dizes? Tu não, mas se vires os Psico-mails há quem se preocupe...

Tiago Sousa Dias disse...

Só para esclarecer o que eu queria dizer era:
Eu preocupo-me Jorge e insultas-me se me disseres que o receio que eu tenho de viver numa comunidade violenta me leva a escrever sobre isso QUANDO ISSO NÃO PASSA DE UMA EMPOLGAÇÃO MEDIÁTICA A QUE EU ADERI.

Anónimo disse...

Não te insulto, não te insultei, não te insultarei.
Indignação desmedida meu caro.
A minha opinião é a minha a tua é a tua.

Eu não quero saber, pois o facto de eu saber, não vai mudar nada!
Só vou atrapalhar quem tem de resolver.

Há lugar para a minha posição.
Há lugar para a tua posição.

Eu não vivo numa comunidade violenta. Vivo numa comunidade. Composta por seres humanos.
Há piores. Há melhores. E Portugal está longe de ser isso que pintam, e não é para lá que caminha.

E plantar esse medo, essa fraqueza de espírito na comunidade só dá força a quem quer ganhar pelo medo.

Más noticias há por todo o lado, e hão-de reparar o que se lhes segue sempre. Não sou adepto de paranóias nem nada que se lhe pareça sou bastante pragmático pragmático.

E tu, como outros, mais uma vez estigmatizas, consciente ou inconscientemente, a imigração ilegal.
E acho fantástica a distinção que fazes entre a relação crime - imigração ilegal / imigração legal.

Duas notas para que voltem a acontecer trocas de comentários:
- não paternalizes nem personalizes
- não grites, é feio

Inté :)

PS – ontem alguém no trabalho entra e diz “afinal quem matou o taxista da expo foi a mulher...”. Começou uma valente discussão... A mim passou-me tudo ao lado... Who cares??? Que Deus tenha a alma do senhor, e que a senhora pague pelo seu crime ao olhos da Justitia e aos olhos de Deus !

Anónimo disse...

A Política é tudo. O blogue é de costumes, com um forte pendor para os assuntos políticos, mas não se limita à fustigada e mastigada "análise da situação política".

Quanto ao canibalismo subscrevo o Salgado.

Anónimo disse...

Oh meu caro amigo JFD o imperativo a mim cai-me muito mal...
As maiúsculas não foram usadas para gritar mas para completar a frase que deixei inacabada.
Da primeira vez que usei a palavra "insulto" talvez tenha sido excessiva, agora que a repetirei será eufemismo. A moral vive com cada um; a estigmatização parte de duas fontes: o desconhecimento absoluto ou o conhecimento profundo. Não é mentira nenhuma que a imigração por si só não acarreta tradicionalmente senão a criminalidade normal do país de origem. O imigrante não passa a ser criminoso se o não era antes e mesmo que passe a ser criminoso não é, tipicamente, pelo facto de ter emigrado do seu país de origem.
Já a imigração ilegal é tipicamente factor de criminalidade, violenta ou não, e de várias naturezas (sexual, patrimonial etc).
Tenta ler alguma coisa sobre isto e não "estigmatizar" quem fala com um pouquinho de conhecimento... É que este post e o comentário que fiz não é nenhuma novidade cientifica, está estudado pela criminologia há décadas.
Já se achas que o facto de saberes e comentares não altera nada, faz-me um favor pensa em seres Primeiro-Ministro, Presidente de Câmara e vai comentando ou então não me atices porque podes-me provocar psicoses e ainda vou para as ruas de Lisboa canibalizar por aí, ao menos farei qualquer coisa que tu não comentarás.
Um abraço amigo não obstante a pica das palavras ;)

Dri disse...

A criminalidade aumenta a olhos vistos e na Zona do Norte do pais tem aumentado sem medida. Pensemos nos donos de discotecas que se matam a porta da mesma por interesses.......
Mas se pensarmos o aumento da criminalidade é uma consequencia da ma politica economica que temos que origina imensos problemas sociais.

Tânia Martins disse...

"Já a imigração ilegal é tipicamente factor de criminalidade, violenta ou não, e de várias naturezas (sexual, patrimonial etc)."

Desculpa lá Jorge mas concordo com o Tiago, não é o único factor mas é o grande factor!

P.S(D)- Tiago andas com pouco trabalho ultimamente, não? :p

Francisco Castelo Branco disse...

Não sei mesmo qual é o problema de alguém "comer" a namorada...........

Just joking, só queria dar alguma pitada a um assunto sério

Anónimo disse...

A coisa só começa a ficar preocupante quando em vez de açucar ele lhe põe sal em cima ;)

Anónimo disse...

Ainda ontem via a Quadratura do Circulo e lá vinha a conversa da violência crescente em Portugal a propósito das policias e do Inspector Geral da Administração Interna.
Pronto. Não posso ser tão utópico ou ingénuo. Não é por ignorar um problema que ele não existe. Mas, a esperança, é a última a morrer e acredito mesmo que somos, fomos e seremos sempre "brandamente acostumados" :)

Devolvo o abraço Tiago:)

Anónimo disse...

Ich entschuldige mich, aber es nicht ganz, was mir notwendig ist. Es gibt andere Varianten? cialis preis levitra generika erfahrungen [url=http//t7-isis.org]levitra ohne rezept[/url]