terça-feira, janeiro 22, 2008

Padrino


Será Alberto João Jardim, o padrinho português?

31 comentários:

Margarida Balseiro Lopes disse...

" O Padrinho é um ambicioso imigrante italiano que constrói um império, tendo a Máfia como instrumento. Ama, acima de tudo, sua família, razão pela qual não queria nenhum de seus filhos trabalhando no ramo mafioso." in wikipedia


Claro que não!

Tiago Sousa Dias disse...

O Padrinho tinha bigode. O Alberto João não. :)

Anónimo disse...

Ideia de extremo mau gosto.

Bruno disse...

Devia haver mais respeito pelos idosos! Eu não consigo ler o texto que está na foto :(

Anónimo disse...

Epah... Tou sem palavras lol Recuperando, ora vejamos, a única associação que consigo fazer entre Alberto João Jardim e Dom Vito Corleone (o godfather himself) é que ambos gostam de fumar uns bons charutos... :)
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PS: Só uma observação transversal. Alguém do "PsIcO" pertence ou conhece alguém da secção de Queluz? Pergunto, pois gostava de entrar em contacto com eles... Thanks!

Sérgio Pontes disse...

Iup, acenta-lhe que nem uma luva! Perguntem aos Madeirenses!

Um abraço

EP disse...

Bruno, o outdoor diz: "Temos de ser uma Máfia no bom sentido e ajudar-nos sempre uns aos outros, A.JoãoJardim falando á JSD 13.04.07"

Ao que parece o Alberto João não ficou nada incomodado com a analogia e a subjacente critica velada. "Foram lembrar a minha frase, fiquei muito satisfeito"

Tânia Martins disse...

Esta comparação só tem uma palavra para se comentar: ridícula!

Paulo Colaço disse...

Se “Padrinho” significa “mafioso”, “senhor do crime”, “perigoso”, então não só não concordo com esta brincadeira como a acho muito grave.

Tété disse...

Eu até costumo atacar Alberto João no seu estilo apalhaçado de fazer politica, mas desta vez concordo com o Vermouth - só mesmo o facto de fumarem charuto!

AJJ faz questão de se salvaguardar dizendo "no bom sentido", atenção que foi uma atitude que não é comum nele.

Já agora Dri o titulo do post tem erro.

Anónimo disse...

Um partido de um homem e do seu cunhado a tentar sobreviver!

Será que não é Manuel Monteiro mais padrinho?

A diferença está que:

Um tem obra feita, ocupa um cargo relevante, está inserido num Partido de vários militantes, com história e ao que consta não foi ele, o cunhado, a tia e os primos que o criaram!

O outro foi líder de um partido médio(CDS-PP), muito à custa do brilhantismo do Dr. Paulo Portas e Manuela Moura Guedes!!!! e saíu amuado e formou uma Andorinha para voar, mas como o bom Padrinho formou as suas asas nos familiares e agora jovens de extrema direita!

Responde?

Anónimo disse...

Já basta ao AJJ os ataques que a oposição lhe faz. Não precisava de uma coisa destas num blog social-democrata!
Há quem não goste do senhor, mas não é nenhum Avelino Ferreira Torres!

Tété disse...

Mesmo já tendo deixado a minha opinião não posso deixar de lembrar que a Adriana no seu post só fez uma questão e não uma afimação.

Na politica também se deve olhar para dentro e não só criticar os que estão de fora. Devemos ter a mente suficientemente aberta para nos julgarmos e não nos considerarmos os melhores. Em todo o lado existe bons e maus exemplo, inclusivamente no nosso partido.

A capacidade de nos auto-avaliarmos é fundamental, ou deveria ser.

Tiago Sousa Dias disse...

Dri:

Sabes que a minha amizade por ti não se coloca em causa com uma discordância. Mas acho lamentável a comparação. Não só porque Alberto João Jardim por muitas virtudes e defeitos, objectivamente fez e faz trabalho na Madeira; não porque Alberto João Jardim seja actualmente o único politico em Portugal capaz de levar 70 mil pessoas a um comício (corrijam-me os meus amigos madeirenses se não for este aproximadamente o número do Chão da Lagoa) e não por ser do nosso partido. Acho lamentável porque tem que haver um mínimo de respeito pela pessoa e evitar colagens a figuras criminosas, pois em última instância estarias a acusa-lo de ser um criminoso.

Big Mamma: sem querer acabaste por chamar Padrinho a Avelino Ferreira Torres...

Anónimo disse...

Não conheço a Adriana. Mas alguns de vocês, não acham que estão a ser um pouco duros de mais na argumentação? Tipo, ela fez esta pergunta: "Será AJJ o padrinho português?" Que eu saiba uma pergunta não é uma afirmação...

Anónimo disse...

Tiago: talvez sim, mas aí trata-se de alguém com processos, um historial e uma imagem pouco idónea. Nao se chamou padrinho a ninguém mas quis-se vincar que há diferenças de enquadramento.

Goreti: Auto-avaliação seria AJJ dizer que é um padrinho. Não é este o caso. Aqui há uma "condenação" sem argumentação sequer. Auto-avaliação seria a autora do post dizer: excedi-me!

Vermouth: dizer "isto é apenas uma pergunta" é uma argumentação de escola primária.

Anónimo disse...

Big Mamma, sabes que é na escola primária que se ensina a escrever, a fazer perguntas, frases afirmativas, negativas, pontos de interrogação...Até mesmo a saber ler as coisas nos sitios certos e não estarmos a estrapular e a inventar conflitos regionais, como a Guerra do Golfo e dizer-mos que são mundiais. Enfim, argumentação do ciclo primário...Se não conseguis-te captar a minha mensagem, vou ser mais directo!
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Apesar da pergunta poder denunciar alguma pontinha de picardia e de brincadeira, estava só a querer que não fossem tão duros no que dizem à Adriana. Ela excedeu-se, tudo bem! Mas quantos de nós já não o fizeram?

Tété disse...

Big Mamma,

AJJ diz “Temos de ser uma máfia”, logo na máfia há padrinhos e na Madeira não há dúvida de quem manda. Não estou a dizer que o é, até já disse e repito que não concordo.

Não vejo nenhuma condenação, condenação seria a autora do post ter escrito Alberto João Jardim, o padrinho português!. Não o fez, antes pelo contrário a frase começa pelo verbo será e termina com um ponto de interrogação. Do mesmo género eu digo será a big mamma portuguesa? Ou seja a forma mais básica de fazer uma questão.

A Adriana fez uma pergunta, há muito que ouço dizer que perguntar não ofende. Como tal não acho que tenha de dizer que se excedeu.

Esta é uma situação de análise pura de gramática Portuguesa.

Por auto-avaliação retiro o comentário que o titulo tem erro ortográfico.

Anónimo disse...

A lógica "perguntar não ofende" é absolutamente genial.

Há insinuações que valem por acusações, e em que só levantar a suspeita é lesivo. Vou restrigir-me aos meus colegas do Conselho Editorial : será o Bruno um pederasta? será a Margarida uma alternadeira?

Muitos falam de AJJ, poucos agem. O que ele disse foi descontextualizado e aproveitado para chincana política. Não fosse AJJ e ficava preocupado.

Nós não deveríamos ser inadvertidamente promotores da chincana do PND, mas o que está feito está feito e venha a discussão.

Filipe de Arede Nunes disse...

Não encontro nada de errado na pergunta feita pela autora do post!
E acho que o outdoor é tão bom, que mereceu destaque na televisão e mais de 20 comentários, até agora, neste blog.
Para um partido pequeno, que não tem o tempo de antena dos outros, ultrapassam-se muitas vezes os limites do aceitável.
Acho a ideia do outdoor muito bem aplicada. Imagino como deve ser dificil fazer política na Madeira contra o Dr. Jardim e contra o PSD.
Como vivo no Seixal - e tenho de fazer política contra o PCP - acho que compreendo a forma que o PND encontrou para chamar à atenção. Talvez não o fizesse da mesma forma, mas provavelmente porque não me lembraria.
Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes

Dri disse...

Notas a todos vós que conheço e não conheço:

1) Espero não ofender ninguem com as minhas considerações. Por norma não gosto de o fazer e não é hoje que vou começar.

2) O titulo não tem erro ortografico: é padrinho em italiano

3) Quanto ao objectivo do post, não é atacar o AJJ mas sim o cartaz em si. Não entendo porque gerou tanta polémica criticar um cartaz do PND.Neste blog já vi por em causa cartazes de outros partidos politicos e mesmo post sobre membros do partido a que pertenço e as aguas não ficaram tão turvas.

4) Penso que um dos principios que baseia este blog é a liberdade de expressão desde que dentro de limites. Não ofendi o Dr. AJJ, não ofendi o partido a que pertenço. Apenas perguntei sera o Dr. AJJ o padrinho portugues, na sequencia do cartaz que ilustra a pergunta.

5) Quem o interpretou de forma errada, espero que fique elucidado com estas notas senao estarei sempre disponivel para vos explicar.

6) Todos os dias aprendo e convosco hoje aprendi que preciso ter cuidado com o que escrevo aqui porque nem todos tem o mesmo tipo de interpretação. Não fomos todos formatados para pensar da mesma forma mas, aqueles que me conhecem, deveriam saber que a minha ideia não é atacar ninguem mas sim o cartaz. Esperava mais de vós!

bj com amizade
Adriana

Anónimo disse...

Perdão, mas não veja nada no post que possa, remotamente, indiciar um tom de crítica ao outdoor.

Divulgou-se o outdoor e fez-se uma pergunta, sem qualquer opinião expressa.

Parti do princípio que a Dri queria levantar o debate sem tomar posição.

Anónimo disse...

Dri uns criticaram-te outros defenderam-te, mas toda gente percebeu o mesmo do teu post.
Todos devemos sempre ter cuidado com o que escrevemos, não és só tu. Após a tua explicação, vejo de outra forma a tua intenção, mas confesso que nem com toda a minha imaginação consigo deslindar o mínimo ataque ao cartaz do PND.

Anónimo disse...

Não percebo este ataque gratuito ou leviandade do post. Já bastava a imprudência do PND.

Paulo Colaço disse...

Penso exactamente como o Né e como o Tiago: não vi no post qualquer crítica ao cartaz.

Vi, isso sim, no nosso blog a cara do Alberto João Jardim em cima da cara de Don Vito Corleone. Só isso já me deixa perplexo. Como fiquei por ver que o jornal Público permite que anónimos ofendam o PM, o PR, AJJ e muitos outros. Senti-me perplexo e fiz um post sobre isso.

Cada qual tem o seu estilo. Onde a Adriana aproveitou para questionar se AJJ é um “padrinho” eu aproveitaria para questionar se o PND não merece levar uma ripada de um tribunal. São estilos. São maneiras de lançar a discussão.

Creio que foi a imagem e a pergunta que levou à indignação. Aqui ninguém pensou que a Adriana estivesse a chamar mafioso a AJJ: o problema foi exactamente a tónica da pergunta. A natureza psicótica levar-nos-ia a perguntar “será criminoso aquele cartaz?” e não “será criminoso o senhor do cartaz?”… Essa inversão foi a causa do barulho.

Nota: não sou advogado da Big Mamma mas, sendo minha conterrânea, deve ter andado na mesma escola primária que eu. Todos sabemos o que é um argumento de “escola primária”. É um chavão que qualquer miúdo usa. “Perguntar não ofende” e “o ar é de todos” são os principais.

Anónimo disse...

já tive oportunidade de demonstrar em comentários a minha admiração pela qualidade deste blog, acima de tudo graças ás pessoas que o comentam frequentemente, nomeadamente o nelson, o jorge(obrigado pela dica da cnn), o paulo (grande carácter tu tens amigo), a margarida (para a idade tem um potencial tremendo) e o guilherme (delirei com os teus comentarios no post do petróleo- fantástico!!!). E saliento que apenas conheço pessoalmente a Margarida e o Paulo. Agora se me permitem, vou fazer a primeira critica desde que participo neste blog...que mau gosto!!comparar o A.J.J ao padrinho e a tudo o que representa a máfia?!Gostando ou não do trabalho e da postura que A.J.J tem tido ao longo dos mandatos, o que é certo é que claramente as pessoas gostam dele,noutro caso não teria os resultados que tem nas eleições e que eu saiba nunca recorrendo à tortura ou aniquilando os seus inimigos. as primeiras referências à mafia surgem há centenas de anos quando a casa de bourbon tinha uma influência muito forte no norte de itália, dai a expressão MAFIA (morte à França Itália Avante), isto em italiano, e representa um periodo negro onde várias pessoas foram assassinadas e torturadas. Ainda hoje a máfia da familia cosa nostra, uma das mais conhecidas, aterroriza a população de palermo, os comerciantes pagam mensalidades para não serem assaltados, há receio em sair à rua durante a noite, os jovens são aliciados com ordenados de 2000 euros para aderirem à rede, terminarem os estudos e espalharem o pânico.
é este o panorama da madeira?!por favor, santa ignorância!! comparo isto a certos comentários relativos à lei do tabaco, que alguns anormais consideram "fascismo". é falta de respeito enorme , para quem viveu (como os nossos pais e avós) esse periodo negro do nosso país usar essa expressão!
De qualquer forma o meu interesse e admiração pelas pessoas que escrevem neste blog (nem todas pelos vistos) não vão ficar afectados.

xana disse...

De facto, não consigo ficar de fora desta discussão. Porque já fiz parte deste blog, e porque o visito com frequência.

Penso que o post podia e devia ser mais esclarecido. Concordo com o Tiago, quando diz que não se vislumbra qualquer crítica ao cartaz. É verdade. Na minha óptica, tendo em conta a minha opinião, acho que o cartaz é mais do que criticável. É indecoroso e lamentável. Mas a Adriana até pode achar que não (não será o caso, penso eu).

No entanto, pergunto: será que a Adriana "tinha" que defender AJJ?

Tendo em conta algumas opiniões, até parece que ela teria essa obrigação! E isso acho errado.

Acho que é um daqueles casos em que se quer travar uma batalha que podia muito bem não existir.

A pergunta talvez tenha sido formulada com um sentido dúbio, mas não é caso para este ataque aos bloggers.

Tânia Martins disse...

Caro Baía tenho a dizer que gostei muito do seu comentário e que concordo com ele! Porém todos sabemos que existe sempre um exagero às críticas que se quer fazer, nomeadamente na política em "confrontos" de oposição. Mas de facto, existem comparações que não se ligam em nada, o que as torna ridículas!

Quanto à batalha naval de que dizem ter-se instaurado aqui, sinceramente acho que não houve ataque nenhum, cada um expôs a sua opinião e mais nada, tal como o Né penso que a intenção do post não demonstrou posição.

Bruno disse...

A discussão deste post começou muito bem: comentário da Margot, demonstrando pesquisa sobre o "tema" e resposta clara. Se o post era uma pergunta, só pedia uma resposta...

O problema é que a coisa - na minha opinião - tinha começado mal. E estou à vontade para o dizer aqui, publicamente, porque já o disse à autora do post. Acho que a imagem é pouco legível e carece de um enquadramento. Eu não sabia que o PND-Madeira tinha lançado este cartaz e até podia pensar que a Dri é que tinha feito a montagem...

Sobre a discussão que aqui se gerou, já dizia o outro que "as opiniões são como as vagina e quem quer dá-las...". Cada um dá o que tem e acho muito bem que critiquem aquilo que acham que devem criticar. Desde que se sujeitem depois às respostas, como é óbvio.

E mais, cada um tem o direito de achar e dizer que não se deve fazer isto ou aquilo. Mas o Psico tem uma linha editorial, tem estatutos, tem órgãos, tem uma gestão cuidada por todos os seus membros que investem muito de si neste projecto.

E, por isso, estamos sempre atentos à opinião dos nossos leitores e Psico-Amigos porque o blogue é feito para eles e não apenas para os psicóticos. Eu, pessoalmente, registei as opiniões que aqui deixaram e penso que todos iremos ter isso em conta. Mas acho que não estou a concluir mal se "encaixar" esta situação no facto de o Psico ser um espaço de opinião e de cada um dos seus autores ser livre de aqui deixar a sua. Submetendo-se aos comentários posteriores...

Bruno disse...

Comentando agora, efectivamente, o post:

- Estou certo que não! AJJ não é nenhum Padrinho. Há outros em Portugal que utilizam métodos bem mais parecidos com a Máfia e espero bem que esses sejam condenados por isso!

- A postura do PND teve o condão de lhes dar destaque mediático. O Psico não ficou atrás e ainda bem. Se não concordamos com o cartaz - como eu não concordo - é uma oportunidade para o dizermos.

- O cartaz é mau, porque pega numa frase que até é cuidadosa ("no bom sentido") e está longe de ser uma gaffe ao estilo Liniano

- O cartaz é pouco eficaz porque os madeirenses gostam do estilo de AJJ e é esse estilo que o PND tenta criticar.

- O cartaz é pouco credível porque vem de um partido "familiar". O líder do PND madeirense é o cunhado do líder do PND nacional. Isso não é - por si só - criticável mas a verdade é que não são o partido indicado para falar de Máfia...

José Pedro Salgado disse...

A imagen de Don Vito Corleone é uma imagem de que se gosta.

Um homem simples com bons valores que lutou contra quem discriminava os seus.

O que é discutível é os métodos. Mas da perspectiva dos valores, em abstracto, é muito fácil gostar-se de D. Corleone.

Assim, a menos que achemos que AJJ ande a atirar pessoal para a praia com sapatos de cimento, não considero a comparação insultuosa, per se.

AJJ é conhecido e orgulha-se de defender os que governa acima de tudo, o que é a sua função. E, goste-se ou não, fá-lo com toda a dedicação que lhe poderia ser exigida.