terça-feira, janeiro 29, 2008

Vamos ver se cola...


Creio que vai nascer a estrutura das Mulheres Social Democratas.
Fala-se nisso há anos. Até agora nunca resultou. Com a lei da paridade resultará?

50 comentários:

Paulo Colaço disse...

Lanço uns "bitaites" sobre eventuais causas do insucesso esta iniciativa durante todos estes anos:
- falta de mulheres na política?
- falta de mulheres a querer liderar/pertencer esta estrutura?
- as mulheres não concordam com este tipo de diferenciação?
- as mulheres têm uma visão mais prática e menos aparelhista da política?
- a opinião pública vê com maus olhos estas estruturas?

ou simplesmente "pau que nasce torto tarde ou nunca se endireita"?

Joana Fernandes disse...

sabem dizer-me qual é a finalidade da criação desta estrutura?

quanto à importância da lei da paridade para a mesma...se até agora não foi possível, julgo que não será a lei da paridade a alterar isso. a lei da paridade vai sim aumentar o número de mulheres politicamente envolvidas, mas não é certo o grau de motivação ou interesse de muitas destas mulheres.

lety disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Hehe! Porreiro pá!n sabia q isto tinha classificados. o psico é muito à frente. Olha lá Paulo, tenho também uma bicicleta com algumas velocidades (de inicio eram 21) e quero vende-la. Tenho ainda uma camisola do Marinhense autografada pelo Fubu (melhor marcador de equipa)- pela melhor oferta.

Bruno disse...

Eu compro a camisola do Fubu! Dou 25 cêntimos. O Saxo da Letícia não me dá jeito porque ainda não fizeram uma ponte daqui para a ilha da Madeira...

Em relação ao tema, eu acho que as mulheres devem ser a primeiras a sentirem-se envergonhadas com esta treta da lei da paridade. É curioso que se faça uma lei que obriga alguém a participar numa coisa em que a própria pessoa pode preferir ficar de fora.

Se de repente não houver nenhuma mulher a partilhar os ideais comunistas vai ser um sarilho. É que eu acho que a lei não deve permitir que eles cumpram a quota com criaturas tipo Odete Santos não é?

Mais a sério, se for criada esta estrutura, tenha ou não órgãos eleitos e se isso contribuir para o recrutamento de mais mulheres, para a reflexão sobre problemas específicos da condição feminina e para uma maior dinamização da estrutura do partido, então acho bem.

Porque aí, a tal estrutura estará a trazer-nos as vantagens que vejo, por exemplo, na existência da JSD. Isto, salvaguardando a devida distância uma vez que distinguir escalões etários não é o mesmo que distinguir as pessoas pelo sexo.

Ainda assim, manifesto a minha apreensão e pouca confiança no sucesso desta iniciativa. Seja como for, mais mulheres na política serão bem vindas! Se vierem por bem...

Filipe de Arede Nunes disse...

Mais uma criação ridicula. Já não chegava os inexistentes TSD e ASD ainda querem inventar mais tretas...
Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes

Tiago Sousa Dias disse...

Colar colará de certeza. Este movimento é pegajoso!!!
Não há qualquer motivação politica. Considero mesmo de constitucionalidade duvidosa na medida em que se trata de uma descriminação em razão do sexo. Um homem não se pode inscrever nesta organização porque é ... homem. A CRP proibe-o. Como proibiria os Homens social democratas.
Perguntar-me-iam então se a própria lei da paridade não é inconstitucional? Julgo sim também. A paridade só seria estatuída se 30% fossem obrigatóriamente mulheres e 30% fossem obrigatóriamente homens. Em teoria será agora possível uma lista ser constituída únicamente por mulheres; mas nunca únicamente por homens.
Note-se que pouco me interessa se uma lista é feita exclusivamente ou maioritáriamente por homens ou mulheres; o que estou aqui a criticar é a legalidade da lei da paridade e deste orgão do PSD.

EP disse...

Paulo, eu diria que este é um tema que não desloca! A roupagem vai mudando mas a questão de fundo permanece, e permanecerá, enquanto não se integrar e for integrada na forma de fazer politica no século XXI.

Já conhecem a minha posição nesta matéria, já a manifestei em posts anteriores.Por isso por agora, deixo-vos com a citação de uma grande Senhora:

"Estar no Poder é como ser 1 dama. Se tiver que lembrar às pessoas que você é, você não é." Margaret Thatcher

Perdoem-me a ousadia, mas eu arriscaria um Estar na Politica... e para aqueles com maior capacidade de abstracção um Estar na Vida... (afinal a Politica é apenas uma dimensão da nossa Vida)

PS(D)Para alguns Psicóticos e PsicoAmigos, M.Thatcher nao se ofenderá de substituirem "dama" por "cavalheiro", e assim se evitam segregações por género! :P

Anónimo disse...

Outrora uma amiga militante da Jota perguntava-me porque não tínhamos esta associação: o PS tinha e nós nada fazíamos pelas mulheres.

Eu disse-lhe que estas estruturas, para mim, são mais gueto que outra coisa; que os seus debates serão sempre pouco eficazes por não haver adesão para além da estrutura; que multiplicávamos inerências mais do que competências.

Nesse fim de semana ela foi a Viseu (terra natal) assistir a um debate sobre feminização (cinco dias depois de uma tertúlia na B sobre o mesmo tema): a desilusão foi total.

Era só mulheres na assistência e parecia mais um escape, uma terapia de grupo que um debate democrático.

Irá ser a nossa estrutura diferente?

Tiago Sousa Dias disse...

Boa Né!
Mas aproveitando o teu comment deixem-me perguntar ainda:
O que é que se vai discutir na CPN das MSD? Politica nacional? Não concordo porque aí haveria a versão PSD-CPN e a Versão PSD-MSD-CPN...
Discutirão então o quê? Politica nacional respeitante às mulheres?!!! Não tenho palavras.
Elsa grande frase.

Tânia Martins disse...

Bruno concordo com a segunda parte do teu segundo parágrafo mas não vejo o porquê das mulheres terem de sentir vergonha? Afinal esta lei só é vergonhosa para quem a aprovou!

Elsa a frase que citaste está enquadrada muito bem neste tema, bela escolha!

Agora dando opinião, acho que nem as próprias mulheres se sujeitarão à formação de uma divisão partidária como esta, é estar a colocar homens para um lado e mulheres para o outro e não faz sentido, já não existe isso actualmente e, sinceramente, acredito que a maior parte das mulheres do PSD são inteligentes de mais para se envolverem num projecto sem sentido.

E analisando outra parte, muitas mulheres juntas não resultam, este projecto teria a duração de um mês no máximo eheh

Bruno disse...

Pelo meu comentário anterior já viram que não sou contra as "jotas". Mas procuro sempre não ser dogmático e discutir todos os temas. Por isso, aviso já que não vale a pena baterem-me pelo que vou perguntar a seguir. Se quiserem argumentar, terei todo o gosto em ler mas agradeço que não façam interpretações extensivas.

Se uma pessoa não vê sentido numa organização do tipo MSD, TSD, ASD porque raio é que há-de ver sentido numa JSD???

Tété disse...

Eu espero que o MSD tenha outros interesses e atributos que não somente a questão da paridade. Realmente quero acreditar nisso!

Quanto à questão da paridade vou fazer paste de um comentário que fiz noutro blog e sobre o mesmo (ridículo) tema.

Não acedito que as mulheres sejam melhores ou piores que os homens.

Acho que há matérias que regra geral as mulheres têm mais capacidades, da mesma forma que há outras que quem ganha são os homens.

Mais mulheres no governo ou na poilitica? Quero é competência e não paridades.

Tânia Martins disse...

Eu não sou contra os TSD, discutem matérias sobre os seus trabalhadores (envolve homens e mulheres), não sou contra os ASD, discutem matérias sobre autarquias (envolve novamente homens e mulheres). JSD como é óbvio discute os interesses dos jovens (homens e mulheres). Agora um MSD iria fazer o quê? Discutir os interesses das mulheres? Já não estamos numa época em que os interesses de generalizaram entre homens e mulheres? Criar um movimento feminista dentro do partido? Não obrigada!

Anónimo disse...

Tanto a lei da paridade como a criaçao de um movimento de mulheres dentro de um partido nao sao assim tal ilógicas como parece. A princípio pensei que tanto uma como outra seriam casos de discriminaçao positiva; no entanto, depois de algumas leituras, passei a concordar com a subsituiçao da palavra discriminaçao por acçao. Falemos entao de acçao positiva e nao discriminaçao. A verdade e que, infelizmente, ainda se vive, na maioria das sociedades humanas, em sistemas de dominaçao patriarcal, em alguns casos mais atenuada mas ainda existente. Tanto a criaçao de uma estrutura MSD como a lei da paridade teriam um caracter provisorio com o objectivo de mudar a imagem e ideia injustificada de que a política e um lugar maoritariamente masculino, nada mais que isso.

Anónimo disse...

Eu prefiro falar em diferenciação, mas a diferenciação vê-se na mudança dos costumes, não na exigência legal de mudar.

AS MSD é uma estrutura óptima para o "entretém": vai ali para o teu cantinho brincar e não chateies muito. A lei da paridade (não há paridade, é um 1/3) é um incentivo à escolha do mal menor: ter de escolher alguém para uma lista por força do seu género vamos buscar quem? Competência ou uma das que estão a brincar no cantinho e a não aborrecer a malta?

É a fazer política com "os homens", salvo seja, que reside a esperança das mulheres; mudar a mentalidade e esta acção de "macho latino" na condução da decisão política. Se aceitarem a nossa suave liderança em direcção ao gueto terão mais poderes, mas menos poder.

joana simões disse...

Bom, depois de ler tanta opinião nem sei se vale muito a pena dar a minha. contudo, eu considero que será importante que mais mulheres participem mais activamente na política, mas se MSD será algo benéfico?? Não, não é, pelo simples facto de que somos diferentes e é necessária a diferença de pensamento e sentir para poder ocorrer um equilibrio e não sermos sexistas!! Acho que é uma iniciativa que trás muito contra os interesses nacionais e de todo o povo português!! Não interessa o que pensam meia dúzia se o que fazem é para o bem próprio, mas se for pelo bem comum, então terão de procurar ajuda e apoio porque nós sozinhos não somos nada nem ninguém!!

Boa tarde!

Obrigada pelo incentivo de vir aqui escrever, bruno!

Bruno disse...

Claro que vale a pena dares a tua opinião, Joaninha! É para isso que o Psico cá está :P

E espero que continues a participar na actividade política com ou sem os MSDs da vida...

Paulo Colaço disse...

Dizer o que se pensa é uma caracteristica do Psico e dos psicóticos, por isso, cá vai:

A maior parte das mulheres com real valor, capacidade, genica, verve, são contra a lei das quotas e recusam-se a brincar às MSD.

Por outro lado, a maior parte das mulheres que defendem esse género de coisas são (pelo meu conhecimento) aquelas que vislumbram aí a sua "única" hipótese.

É duro de ouvir, mas eu conheço o partido há anos de mais para alguém me poder dizer: Paulo, tás enganado.

jfd disse...

Vá lá! Mais claro que isto não há!
100% de acordo!

Bruno disse...

Paulo, tás enganado...
... se julgas...
... que te vou dizer que tás enganado ;)

Não tás!

Margarida Balseiro Lopes disse...

A falta de participação das mulheres na política é uma realidade. Sem dúvida.

A estrutura MSD alterará esta realidade? Só muito estupidamente a resposta será afirmativa.

Lembro-me repentinamente: a nível nacional Leonor Beleza, Manuela Ferreira Leite. A nível distrital Ana Sofia Bettencourt. A nível regional, Nivalda e Berta Cabral. A nível local Isabel Damasceno ou Maria Luísa Ferreira. Estas são algumas das minhas referências femininas na política.

Curiosamente nenhuma delas precisou de quotas ou movimentos separatistas (perdão, sexistas) para vingarem.

É caso para dizer, Paulo não estás enganado.

Margarida Balseiro Lopes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
jfd disse...

Sempre julguei que a Zita Gomes fosse uma referência para as jotas...

Margarida Balseiro Lopes disse...

Como deixei claro no meu comentário, de memória fiz referência a algumas.

Naturalmente que a Zita pelo trabalho que desenvolveu na jota e pelos cargos que desempenhou (e por ser do meu distrito ;))será sempre uma referência para todos os militantes.

Outras há que o são igualmente.

jfd disse...

E como clara foste, me fez especie ela não ser uma referência top of mind... :P

Margarida Balseiro Lopes disse...

Cada mind tem os seus tops. eheheh

Margarida Balseiro Lopes disse...

Mas para que não te faça espécie as minhas palavras justifico-te a não referência à Zita:

1º Como sabes a Zita é a favor das quotas.

2º Para fundamentar o meu ponto de vista (relembro para que não haja dúvidas, a maior parte das mulheres de valor não defendem as quotas) referi algumas militantes que se mostraram contra a medida socialista.

3º A Zita é uma excepção, não podendo vir enquadrada no grupo de mulheres de que me recordei.

OK?

jfd disse...

É a falar que a gente se entente, não lhe conhecia a faceta do ponto 1º...

José Baptista disse...

Estive há algumas semanas numa reunião da CPD-PSD alargada, precisamente no dia em que se deu em Lx a reunião com mulheres de todo o país para acertar agulhas. Pelo que percebi foi um falhanço total. Das trinta e poucas presentes no início, ao fim estavam oito. No distrito de Santarém nenhuma concelhia apresentou mulheres para as representarem no movimento nacional, apesar de ter sido indigitada uma pelo global...
Recusam-se a partir e voltar à guerra dos sexos.

Tal como todos na sala, mostrei-me desconfiado com a medida que à partida surgia já desmembrada de apoiantes. Vamos esperar para ver. Falou-se também num congresso já para breve para tratar de alguns novos regulamentos, deste movimento e de outras coisas que se andam a fazer pela sede nacional (se calhar vão por à disposição os lugares nos carros que vão andar à frente e atrás do Presidente do Partido - Salvé Cunha Vaz)
Vamos estar atentos.

Paulo Colaço disse...

Muito bem dito, caro Zé.

Anónimo disse...

Eu sugiro para a sigla do Partido a inserção de um T no ínicio, assim ficaria (Todo Partido Social Democrata) mais a criação dos HSD (para homens), mas para não discriminar ninguém, acho que para a JSD podiam-se criar mais duas estruturas, os RSD (rapazes) e as mSD (meninas)...

Esta é certamente a coisa mais disparatada que me lembro de ser falado dentro deste partido mas uma vez que "A união faz a força" já é um cliché podiamos tentar "A diferenciação leva-nos ao fracasso" e testar a teoria...

Paulo Colaço disse...

Ehehehe!
Grande RPR: boa malha!

Bruno disse...

Esta noite tive reunião de uma lista candidata à CPS do PSD Almada. Estivemos a discutir ideias e projectos a integrar no nosso programa. Esse programa prevê, entre outras coisas, a criação de um Secretariado de Mulheres.

Não tenho - eu e muita gente que aqui vem - a ideia de que o Nuno Matias, que encabeça a lista de que falei, seja caciqueiro ou favorável à criação orgãos fantasma apenas para "aconchegar" algumas pessoas.

Não tenho também a ideia de que a Ana Moura, que será, caso sejamos eleitos para a CPS, responsável pela criação e coordenação desse tal Secretariado, seja alguém que precisa que se crie um órgão especial para ela ter oportunidade de participar.

Por isso perguntei: qual é a ideia? E responderam-me: o nosso objectivo é ambicioso, todos os elementos da CPS serão poucos para ajudar a pô-lo de pé, todos os militantes serão poucos para ajudarem a atingi-lo. A ideia do tal Secretariado é, em primeiro lugar, chamar mais pessoas a participar, neste caso mais mulheres. Depois, poderão ajudar a assegurar algumas actividades em campos como a Solidariedade Social, o apoio às crianças e adolescentes, entre outros.

Sempre, mas sempre, sem preocupações de terem alguma representatividade estrutural. Sem preocupação de votos ou inerências (até porque ao que parece o projecto nacional também já não vai conseguir ir por esse caminho).

Muito bem, comprei a ideia! Pelo menos a de Almada. Trata-se de uma iniciativa que visa ajudar à mobilização tal como faz, por exemplo, a JSD e trabalhar numa área muito específica, apenas no campo da participação tal como faz, por exemplo, o Psicolaranja.

Bruno disse...

Esqueci-me de concluir com uma frase: eu comprei a ideia, agora: vamos ver se cola...

;)

Paulo Colaço disse...

Como se trata do Matias e da Ana Moura, numa futura CPS em que estarás envolvido, eu também compro a ideia.
Mais, acho que até vai colar.
Mas atenção: estamos a falar de um secretariado que nasceu para dar mais força ao PSD local e potenciar actividades.

Não nasceu devido à lei das quotas! Esse é o mote que atrairá a sua ruína na directa proporção da atracção de oportunismos.

Anónimo disse...

Que vergonha, simplesmente que vergonha.

Não sei e honestamente desconfio também dessa iniciativa indicada pelo Bruno. Permitam-me que desconfie.

Bruno disse...

Caro curioso,

Terei todo o gosto em mostrar-te que a coisa, em Almada, irá funcionar. Eu estou ao contrário de ti: tu desconfias, eu tenho boa-vontade.

Quando quiseres aparece na secção de Almada para te apresentarmos o trabalho que elas estiverem a fazer. E assim aproveitas e "dás a cara". Antes que comecemos também a ficar... curiosos ;)

Anónimo disse...

Caro Bruno,

Obrigado pelo convite mas perfiro esperar para ver.

Pode ser que cole, mas como disse anteriormente: Permita-me que desconfie.

Bruno disse...

É o primeiro curioso que conheço que prefere "esperar para ver"... mas pronto, tudo bem!

Paulo Colaço disse...

bom trocadilho Bruno :)

Um nota de quem conhece os jovens dirigentes do PSD de Almada, vindos dos órgãos de secção da JSD:

- Estou certo que o seu secretariado de mulheres terá influência no trabalho político da secção.
- Estou certo que a sua agenda será virada para o complemento e não para a disputa de palco.
- Sendo "dirigido" pela Ana Moura, não se tratará de uma luta de inerências (a Ana não precisa disso).

Anónimo disse...

- Estou certo que o seu secretariado de mulheres terá influência no trabalho político da secção.
- Estou certo que a sua agenda será virada para o complemento e não para a disputa de palco.
- Sendo "dirigido" pela Ana Moura, não se tratará de uma luta de inerências (a Ana não precisa disso).


Subscrevo... mas a discussão não é se funciona ou não (principalmente se funciona em Almada).

A discussão centra-se na necessidade de o fazer, de criar ghetto das mulheres.

Na minha cps temos bastantes mulheres a fazer política e não criámos um secretariado para o fazer; criámos um gabinete de solidariedade para áreas em que as MSD de Almada se vão centrar; mas principalmente, não apontámos o canto da sala para onde as mulheres vão fazer política.

Não gosto da ideia MSD: pode funcionar, mas é show-off e moda dos tempos. Vejam o exemplo PS: só é capa quando há problemas nas eleiões.

Paulo Colaço disse...

Também te subscrevo, Né.
Por muito trabalho que um gabinete desses possa fazer, a verdade é que não vejo necessidade ou justificação para que seja unissexo.

Anónimo disse...

Concordo totalmente com o Nelson e dou outro exemplo. A secção de Benfica tem campanhas de solidariedade e não necessita desses movimentos sexistas.

Os homens também fazem solidariedade!

Bruno disse...

Pois Né, tens muita razão mas eu não vou estar a criticar uma iniciativa à qual dei o meu voto de confiança;) Não estou a dizer que alguém descobriu a pólvora mas espero que funcione e neste caso vou tentar ajudar a que isso aconteça.

Eu acho que fizeste muito bem em organizar as coisas dessa forma e parece-me até a melhor e mais lógica. Mas, por favor, não chames "MSD" ao grupo que se vai criar em Almada... apesar de ser exclusivamente composto por senhoras e meninas não é disso que se trata porque não tem um carga de estrutura paralela ou autónoma.

Inês Rocheta Cassiano disse...

Já aqui se disse muito, por isso não me vou alongar.
Como já disse em algumas conversas, acho uma estupidez (perdoem-me o termo) a criação das MSD. Não é através desta instituição que se têm que fazer valer. Para mim, isto, é assumir o desfavoritismo, a desigualdade.
Homens e mulheres, lado a lado, em pé de igualdade.
Outra que tal são as quotas para mulheres. Para mim isto é caridade e recuso-me a ver as minhas pares serem tratadas como "sobras".
Mulheres sim, mas por mérito próprio.

Anónimo disse...

Não podem ter descoberto a pólvora porque cerca de duas semanas antes da apresentação das MSD foi anunciado com pompa e circunstância a criação do Secretariado Distrital do Porto "para os cidadãos do género feminino" (palavras minhas, atenção).

Mas resta-me desejar a melhor das sortes a todos!

Bruno disse...

Sim, e penso que essa coisa da pólvora já vem de há uns bons aninhos atrás. Pelo menos é o que se vê nos filmes e lê nos livros ;)

Paulo Colaço disse...

Mas alguns contentam-se em usar pólvora seca...

Bruno disse...

Ah! e não sei quem é que, no PSD, descobriu o Pólvora. Mas a secção do Seixal e o Distrito de Setúbal têm aproveitado bem essa descoberta ;)