Li hoje um artigo no DN que me preocupou:
“Em 2008, o mundo crescerá ao ritmo mais baixo dos últimos cinco anos e este abrandamento vai afectar todos os países. Esta é a principal ideia transmitida ontem pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) na actualização das suas previsões para a economia mundial, que incluem uma revisão em baixa das estimativas para os EUA, Europa e mundo.
“Nenhum país escapará ao abrandamento económico", explicou, numa conferência de imprensa em Washington, o economista-chefe do FMI, Simon Johnson, que preferiu não utilizar a palavra crise, mas sublinhar a importância do momento. "É um abrandamento significativo e é global, sem dúvida", acrescentou.
No relatório, o FMI sublinha que "o equilíbrio geral de riscos para o crescimento económico ainda está marcado por um abrandamento". E explica porquê: "os problemas no mercado financeiro com origem no sector do crédito hipotecário de alto risco (subprime) nos EUA intensificaram-se, enquanto a profunda queda das bolsas globais foi sintomática da crescente incerteza". Como consequência, "o maior risco (...) é que a turbulência nos mercados financeiros reduza adicionalmente a procura doméstica nas economias desenvolvidas e contagie os mercados emergentes". Os quais, apesar do abrandamento esperado, "têm continuado a expandir-se de forma sólida, liderados pela China e Índia"”
Portugal como tal, será afectado e o artigo ainda reforça esta afirmação com a análise da economista-chefe do BPI, Cristina Casalinho.
Nós já estamos praticamente no fundo do poço, as nossas políticas económicas pouco se desenvolvem, as que se desenvolvem não trazem resultados. Será que temos força para aguentar mais uma crise em cima de nós?
Senhores psico-economistas, psicóticos e psico-amigos que dizem?
“Em 2008, o mundo crescerá ao ritmo mais baixo dos últimos cinco anos e este abrandamento vai afectar todos os países. Esta é a principal ideia transmitida ontem pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) na actualização das suas previsões para a economia mundial, que incluem uma revisão em baixa das estimativas para os EUA, Europa e mundo.
“Nenhum país escapará ao abrandamento económico", explicou, numa conferência de imprensa em Washington, o economista-chefe do FMI, Simon Johnson, que preferiu não utilizar a palavra crise, mas sublinhar a importância do momento. "É um abrandamento significativo e é global, sem dúvida", acrescentou.
No relatório, o FMI sublinha que "o equilíbrio geral de riscos para o crescimento económico ainda está marcado por um abrandamento". E explica porquê: "os problemas no mercado financeiro com origem no sector do crédito hipotecário de alto risco (subprime) nos EUA intensificaram-se, enquanto a profunda queda das bolsas globais foi sintomática da crescente incerteza". Como consequência, "o maior risco (...) é que a turbulência nos mercados financeiros reduza adicionalmente a procura doméstica nas economias desenvolvidas e contagie os mercados emergentes". Os quais, apesar do abrandamento esperado, "têm continuado a expandir-se de forma sólida, liderados pela China e Índia"”
Portugal como tal, será afectado e o artigo ainda reforça esta afirmação com a análise da economista-chefe do BPI, Cristina Casalinho.
Nós já estamos praticamente no fundo do poço, as nossas políticas económicas pouco se desenvolvem, as que se desenvolvem não trazem resultados. Será que temos força para aguentar mais uma crise em cima de nós?
Senhores psico-economistas, psicóticos e psico-amigos que dizem?
6 comentários:
A Economia vive de ciclos. Uns de aquecimento e outros de arrefecimento. Estas previsões fazem parte de um ciclo de abrandamento do decurso natural da actividade económica.
Quanto a Portugal, Tânia, estamos francamente melhor a nível económico. O défice baixou (ainda não está controlado), a inflação é moderada. É verdade que as políticas económicas em Portugal apenas resultam a curto prazo. Há uma falha tremenda ao nível das políticas de investimento. Não são propiciadas condições favoráveis para se investir no nosso país e isso, no meu ponto de vista, é algo que deve ser corrigido imediatamente.
Parece que vem aí uma amiga chamada Recessão........
Que efeitos terá na nossa economia?
Na nossa vida?
Os preços voltarão a subir?
Vêm aí tempos dificeis......
Muito complicados mesmo
Apesar do "optimismo" exacerbado do Governo.....
A Economia vive de ciclos, tens razão Inês, mas desde 1999 que não vivemos um verdadeiro ciclo de crescimento: ou estamos em crise ou em parco crescimento.
Pior, não se vê política económica da parte do Governo.
Exactamente Né, parece que tudo estagnou, não há uma medida por parte do Governo! E se o que nos vai sustentando é a economia internacional, que nos vai permitindo trocas entre mercados e inclusive apoios (por exemplo por parte da UE), que será de nós se o mundo todo entrar em crise?!
Nota1 - Tenho andado muito interessado nos comentários da Economista Chefe do BPI. Adoro ouvi-la falar. Muito eloquoente. Geek q.b. E muito assertiva. Adorava um psico debate estrelando Drª Casalinho.
Nota2 - Só vamos crescer em Portugal quando produzirmos para tal. Temos de crescer em produtividade. Trabalhar mais. Com qualidade. Acrescentar valor naquilo que fazemos e que sempre fizemos. Ir mais além. Inovar.
O governo tem de ter uma politica fiscal eficaz que vá para lá de aumentar a tributação e a base da mesma, mas também cortar onde é necessário para estimular.
Como dizia João Salgueiro este fds na RDP1, temos de ter metas. E não temos.
Estamos à deriva.
Infelizmente é a dura realidade. Só fico surpreendido por ver Sócrates e o ministro das finanças, a venderem sonhos e ilusões aos portugueses, dizendo que a nossa é economia está mais forte e que resistirá, resistirá, resistirá, a tudo e a todos... pfff... Sei que na economia o sentimento de confiança das pessoas conta bastante. Mas acho que não é a mentirem às pessoas e contrariando todos os estudos internacionais, que a situação melhora.
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