…será certamente a alcunha que o actor Bill Tallen terá junto das grandes multinacionais que identificam a cultura ocidental com o consumismo desenfreado.
Este actor estadounidense, ao se instalar em Nova Iorque nos anos 90, assistiu a uma sociedade orientada (não para, mas) pelo consumo. Decidiu então fazer algo contra isso, no que seria o papel da sua vida.
Ao longo de meses trabalhou a sua personagem e a sua mensagem. Até que finalmente fundou The Church of Stop Shopping, da qual é o pastor.
Responsável por acções de protesto como sermões à porta de grandes armazéns, exorcismos de caixas registadoras e tendas onde se faz desde confissões de pecados consumistas até casamentos, batizados e funerais, o Reverendo Billy foi banido permanentemente de todos os cafés da cadeia Starbucks em 2003 e de todos os estabelecimentos Disney em 2005.
O vídeo acima é o trailer do documentário What would Jesus buy? que Morgan Spurlock (Super Size me – 30 dias de fast-food) fez sobre o reverendo.
Numa nota final:
Apesar de um criticismo moderado que os protestos recebem por parte da socidade cristã, Walter Brueggemann, conceituado especialista da Bíblia, considera que o reverendo Billy “se inscreve na continuidade dos antigos profetas de Israel e das grandes figuras proféticas dos Estados Unidos, que não cessaram de apelar que a sociedade reatasse com a paixão fundamental do homem pela justiça e compaixão.” – Courrier Internacional
E esta, hein?
4 comentários:
Ainda não tinha reparado que a América era consumista...
E, é facto, se retirarem o "s" de "consumista" e o colocarem em último, atrás do "a", espantar-se-ão com o estranho resultado...
Claro que terão de trocar o "n" com o "m"...
Nos EUA há espaço para tudo e todos... até para este reverendo sedento de atenção.
Paulo:
Se tu já reparaste, este é o típico exemplo da mão invisível. Há muita gente que é atacada e não o sabe.
Nélson:
Por acaso estou de acordo. Este é o típico exemplo de uma americanice.
Mas isso nada retira do mérito da mensagem.
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