Não sou fã de alarmismos.
Mas convém lembrar, de tempos a tempos, que está uma guerra a decorrer, cujo o campo de batalha é todo o mundo porque não é uma guerra de países, mas uma guerra de pessoas.
O lado paranóico da política
Mas convém lembrar, de tempos a tempos, que está uma guerra a decorrer, cujo o campo de batalha é todo o mundo porque não é uma guerra de países, mas uma guerra de pessoas.
Uma psicose de José Pedro Salgado às 5:16 da tarde
Este blog mudou de endereço e agora está em http://psicolaranja.blogs.sapo.pt.
14 comentários:
Na sequência da discussão que aqui tivemos sobre o terrorismo, aquando do post sobre o cancelamento do Dacar 2008, esta é mais uma demonstração de que por muito que recuemos, nunca estamos livres do perigo.
Esta "guerra contra o terror" será muito dificil de vencer pelas armas mas penso que nenhuma via deverá ser posta de parte.
Como disse nessa altura, a prevenção é a melhor arma de todas. E por isso esta notícia deve servir para nos mantermos atentos. Esperemos que as autoridades portuguesas e espanholas esteja a fazer bem o seu trabalho. A nossa vida está nas mãos deles.
Acabo de ouvir na SIC Notícias que as autoridades portuguesas não accionaram qualquer dispositivo de segurança.
Admito que, volta e meia, surjam ameaças. Umas mais claramente falsas que outras. Admito que a polícia não esteja para accionar alarmes a toda a hora.
Mas se houver, de facto, algum azar, não queria estar na pele de quem mandou "a malta estar serena".
Não vai acontecer nada, claro, mas quando o boato chega a muitos ouvidos, a serenidade é a pior escolha...
Outro assunto diferente, mas por levar muito em conta a opinião dos psicóticos, não resisti em deixar. Acabo de postar em www.oaltavoz.blogspot.com, um texto sobre os defeitos da estrutura da JSD(alguns). Gostaria de visualizar os comentários de alguns de vós, por certo bem mais entendidos do que eu na matéria.
Saudações Democratas
Tiago, terei todo o gosto em ir comentar esse post. Mas pedia-te que, ainda que aproveites para fazer publicidade a outros blogues e temas, quando cá vieres, não deixes de comentar o post em discussão.
Obrigado e volta sempre!
Acho que não adianta nada lançar o alarme, mas também não acho correcto que nada se faça, pelo menos umas medidas de precaução nunca são demais!
Se é a III Guerra isso não sei, mas que estas pequenas guerrilhas estão a tomar proporções pouco civilizadas, isso estão e não deixo de admitir que me assustam!
A terceira guerra mundial será uma guerra de pessoas que já se fartaram de jogar à batalha naval e agora passam a jogar com pessoas.
Neste caso acho que também houve bastante alarmismo por parte dos mass media. Continua a persistir uma facção alarmista na tv, radio ou jornais como fim para o lucro.
Chamar à "war on terror" a III Guerra Mundial, parece-me claramente exagerado. Tão exagerado como os pretensos alarmes de que há terroristas em Portugal e de que podem haver atentados.
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Todas as guerras envolvem pessoas e por norma, todas as guerras envolvem países, directa ou indirectamente. Dizer-se que o Mundo é hoje um local menos seguro, é algo perfeitamente questionavel, em virtude de nas últimas décadas (80/90) terem morrido muito mais pessoas, fruto de conflitos, do que nesta "quase" década até 2010.
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Quanto às consequências deste alarme são óbvias: as pessoas ficam uma vez mais assustadas, os media vendem mais o seu produto, mantêm-se aquela brisa de instabilidade e os políticos europeus, nomeadamente Sócrates, conseguem desviar da opinião pública, dos principais assuntos e problemas da sua governação.
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Tratado de Lisboa? OTA ou Alcochete? Nivel de Desemprego? Crise económica? Não, nada disso interessa! Enquando a plebe anda ocupada na caça ao terrorista...
Devemos estar sempre atentos a que se passa à nossa volta. Se os Americanos não tivessem ignorado pistas e investigações o 11 de Setembro não tinha existido. Da mesma forma falo dos Espanhóis.
Temos meios de investigação, temos serviços de inteligência com meios funcionais. Devemos dar utilidade a todos esses meios.
Sou adepta do lema que mais vale prevenir do que remediar, principalmente quando está em risco vidas humanas. Não podemos ser como a avestruz que ao avistar o perigo enfia a cabeça na areia.
Quanto a ser a III Guerra Mundial já me parece demais, isso é futurologia.
E quantos países têm de participar num conflito para se poder guerra mundial?
Dois?
Três?
Cinco?
Eu concordo que a luta contra o terrorismo seja um guerra mundial. Acontece em vários países, há muitos países com razoes de queixa e há outros tantos debaixo de mira.
Não é assim tão absurdo dizer que estamos em clima de guerra.
A Guerra do Golfo foi uma guerra mundial, não tenho dúvidas. A não ser que seja preciso (pelo menos)que dois paises estejam de um lado e dois no outro!
Vejo que por estes lados, existem muitas pessoas adeptas das ideias peregrinas de W.Bush. Mas qual guerra Mundial?
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Para haver uma guerra tem de existir uma confrontação de forças no terreno, um inimigo definido, com um determinado território. A poleomologia explica...
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Assim não é ao acaso que o termo "War on Terror" desapareceu da política externa americana, pois os EUA não estão em guerra com ninguém!
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Já agora Big Mamma perdoa-me a ignorância, se a Guerra do Golfo foi uma guerra mundial como dizes, qual foi o papel do Continente africano e asiático ou até mesmo da América do Sul em todo o processo? É que sinceramente, não me lembro de terem sequer sido criados, quaisquer blocos de estados em confronto...
Não há muitos adeptos da Doutrina Bush por aqui.
A "War on Terror" não desapareceu da política externa norte-americana. Está "front and center" de todos os candidatos republicanos e os Democratas também não deixaram cair a expressão.
Não é uma verdadeira guerra, ou uma guerra clássica se preferirem, mas o jargão perdura nos EUA.
Nélson Faria ainda bem que não há muito adeptos da doutrina de Bush no Psico. Quanto à utilização da "War on Terror" no discurso dos candidatos, desconhecia por completo e se assim é, acredito que neste momento os mais altos chefes militares dos EUA, se encontrem novamente um pouco confusos e preocupados, à semelhança do que ocorreu no passado. Pois quando W.Bush iniciou este seu infeliz jargão, consta que os generais e companhia, ficaram extremamente confusos e irritados com as palavras do Presidente Bush. Vamos lá nós saber "o porquê".
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Já agora a luta contra o terrorismo, no seu âmbito global, nem sequer é uma verdadeira guerra, pois não estamos perante uma guerra simétrica (choque directo de forças), nem tão pouco assimétrica (guerrilhas e afins)à escala mundial.
Apresentem-me as teorias que quiserem para dizer que, tecnicamente, não podemos chamar "Guerra Mundial" aos problemas que vivemos com terrorismo, neste momento.
Quando digo "vivemos neste momento" estou a falar dos atentados (conseguidos, tentados, desmantelados, impedidos ou que não passaram das ameaças) que são levados a cabo por organizações islâmicas (com a Al-Qaeda à cabeça) contra o países ocidentais ou seus aliados.
Obviamente que quando falamos do terrorismo praticado pela ETA, pelo IRA ou qualquer outra organização "caseira" estamos a falar de um conflito interno de um país.
Quando falamos neste tipo de posicionamento - contra "os infiéis" e "os imperalistas" - nenhum dos países ocidentais está a salvo. Basta ter um pequeno encontro com o Presidente Americano para já ser um alvo...
Chamem-lhe o que quiserem mas lá que é Mundial, isso é. E se não é Guerra, então é muito parecido. Excelente título, Zé Pedro!
Acho que é a primeira vez que me chamaram adepto de Bush em qualquer aspecto.
Os avanços tecnológicos, culturais e sociais neste último século modificaram a forma de se fazer tudo.
A guerra já não se disputa num campo de batalha contra adversários perfeitamente identificados. Certamente já não se identificam os adversários com as declarações de guerra entre países.
Mas cabe uma correcção.
A III Guerra Mundial foi a Guerra Fria. Já vamos na IV.
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