quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Birra, chantagem e a arrogância habitual…



























Então não é que o nosso “animal feroz” teve o topete de vir dizer, numa atitude de arrogância extrema, que se o “não “ ganhar não consentirá que a lei seja alterada no parlamento no sentido de acautelar a questão prisional das mulheres…? Então não é que quando se dá conta de que a vitória do “sim” não são favas contadas, qual criança caprichosa, bate o pé dizendo que ou é como ele quer ou então não brinca mais…? Então não é que numa atitude própria de chantagista de treta não se inibe de com ameaças veladas forçar o resultado que lhe convém…?

Então um Primeiro Ministro, digno desse nome, não sabe que deve ser o primeiro a acautelar a serenidade do povo, a evitar o debate radical e a apoiar soluções socialmente aceitáveis? Então o Primeiro Ministro, José Sócrates, já se esqueceu que foi dos primeiros a vir a público dizer que a consulta sobre o aborto se dirigia à consciência de cada um e não devia portanto ser debatida como uma causa do governo ou um desígnio de qualquer dos partidos?

Então o Primeiro Ministro, José Sócrates, ainda não percebeu que existe um largo consenso quanto à questão da despenalização, quer por parte dos defensores do “sim” quer do “não”, que se for caso disso o obrigará a dar o dito por não dito?

O pior é que José Sócrates, sabe, não esqueceu e percebeu tudo o que ficou dito, razão pela qual a sua atitude é ainda mais censurável porque imprópria de um Primeiro Ministro.

29 comentários:

Inês Rocheta Cassiano disse...

O senhor dito José Sócrates e primeiro ministro do nosso país está mesmo a entrar num tipo de chantagem do mais baixo nível: se o Não ganhar não se mexe mais na lei e as mulheres continuam a ser perseguidas, humilhadas, bla bla bla... a choradeira do costume. Só está a demonstrar falta de profissionalismo (se alguma vez o teve) e a ter atitudes inconcebíveis na qualidade de primeiro ministro.

Nota: estou mesmo desiludida com a campanha que tem sido feita, quer por parte do Sim, mas também pela parte do Não (do qual sou defensora). Os do Sim apostam na vitimização das mulheres e levam-no ao extremo. Os do Não 'atacam' pelo lado do bébé, explorando e explorando até mais não.
Parece que já nem há respeito pela vida humana...

Paulo Colaço disse...

Bom post e bom comentário!
Partilho inteiramente das vossas opiniões.

Temos o primeiro-ministro mais mal-formado da democracia portuguesa.

Consegue ser pior que Mário Soares!

De déspota passou a agitador!

Temo pela nossa democracia...

Tânia Martins disse...

De facto estão todo correctos!

O nosso Primeiro Ministro não passa de uma vergonha para a nação, é aquele que faz e desfaz, disse e não disse...Enfim a sociedade não se entende, ele não se preocupa e quem paga somos Nós!

Este referendo está uma desorganização total, as campanhas estão confusas, em vez de jogar com os factos estão a jogar com a persuasão, há um jogo de política no tema, do qual discordo, pois não se trata de uma campanha política mas sim à despenalização do aborto ou não.

Não é por ser "laranja" mas de facto o PSD está a ter uma campanha excelente em não se colocar numa posição mas sim a apelar ao voto.

Claro que o senhor José Sócrates tinha que dar o seu grito e puxar a brasa à sua sardinha. Vale a pena votar? Pelos vistos temos duas opções ou é, ou é...

Margarida Balseiro Lopes disse...

As declarações do nosso primeiro ministro são de facto censuráveis, há uma clara tentativa desesperada de manipulação dos resultados do referendo de domingo.

No entanto, há que reconhecer que têm sido tomado medidas corajosas noutras áreas, e não será de todo este o nosso o pior primeiro ministro.

Relativamente à campanha e, pegando nas palavras da Inês, tem sido uma desagradável surpresa: pouco esclarecedora, os movimentos de ambos os lados usam argumentos fracos e muitas das vezes intelectualmente desonestos.

Espero que, independentemente dos resultados, o nosso primeiro ministro saiba respeitar o veredicto dos portugueses.

E, já agora, grande texto Z!

Paulo Colaço disse...

Sim, Margarida, Sócrates não é o pior PM que ja tivemos, até porque já tivemos Guterres e Santana.

Por mim, julgo que se trata de um tipo mal formado.

Creio que de todos os PM do Portugal democrático é o único que configura um perigo sério para a nossa democracia.

Anónimo disse...

Calma malta! A campanha está a ser pobrezinha, mas melhor do que a de 1998. Ambos os movimentos cresceram.

Ainda que num estilo pouco ortodoxo, José Sócrates não deixa de ter razão numa coisa: não se consegue interpretar o voto das pessoas. Quem votar NÃO sabe que vota contra a despenalização do aborto e, como tal, caso o referendo seja vinculativo e por puro respeito ao seu resultado, é por demais excessivo a AR legislar sobre uma interpretação extensiva da intenção do eleitor no momento em que vota.

Quanto ao PSD, uma das coisas que mais adoro é a sua posição no referendo de '98 e no deste ano: é uma questão não partidária, da consciência de cada um. Não me lembro da campanha de Marcelo em '98, mas o PSD este ano faz campanha pelo NÃO, ainda que encapotada (o que me entristece).

É ver o nosso tempo de antena e ouvir o nosso líder nas suas visitas diárias a instituições de apoio a mães e a recém-nascidos. Compreendo que ele seja do NÃO (tal como eu vou votar NÃO no Domingo), mas não admito que ele me passe um certificado de estupidez. Ele usa o PSD para fazer campanha pelo NÃO, o que é de todo incorrecto e, pior ainda, incoerente com a nossa posição.

P.S. Para quem não me conhece, eu não sou um anti-Marques Mendes, apoiei-o nas suas duas eleições.

Anónimo disse...

Não quero ser radical, mas também não consigo passar por aqui ler e não deixar o meu comentário.

Em primeiro sou pelo NÃO ao aborto e vou votar no domingo. Até acho que já dei a minha opinião neste blog.
Em relação, à posição que os movimentos do Não ao aborto estão a ter , para que as mulheres que fazem aborto não sejam presas ou punidas ... não concordo!!! Que não vão para a cadeia (p Tires) e que vão para um centro de recuperação e que a punição seja trabalhos sociais e comunitários...ainda é +- mas tem de haver punição.
Valorizo a vida ao máximo, adoro viver, mesmo nos dias +cinzentos...defendo a vida e principalmente a vida das crianças , ao máximo (talvez pela minha profissão). E, para mim, uma mulher que mata um ser humano é uma criminosa. A meu ver é menos punido uma mulher que rouba p dar comida aos filhos do que uma que mata um feto. Na nossa sociedade há mulheres que traficam droga , mulheres que se prostituem para sustentar os filhos, as 1as vão presas e as 2as vivem à margem ...são criminosas e levianas. Agora, uma mulher que mata um feto que está dentro de si, mata uma vida, mata um ser humano, essa é uma coitadinha...uma vítima. Que Hiprocrisia!!! Não sei se devo dizer isto mas aqui vai: as mulheres que eu conheço que fizeram aborto são de classe média e tinham 17, 20 e 23... fizeram- no para não estragar a vida escolar... a 17 tinha apoio do namorado e da sua família, a de 20 o namorado apoiava-a e nem disse aos pais, a 23 o namorado queria que bebe nascesse e depois disso o namoro terminou e a sua família nem soube pois ela não queria a "preocupação" de ter um filho. Pelo menos tivessem -nos e desse-nos p adopção já que há milhares de pessoas a querem adoptar uma criança.
Espero que o Não ganhe. E, se ganhar os próximos passos serão: a luta pelas medidas natalistas, a luta p que as crianças deficientes nasçam e a que as crianças q são fruto de uma violação tb nasçam se a mãe não a quiser que a dê p adopção. Mas isto será uma grande luta.



Isabel_Ferreira

Anónimo disse...

A plêiade de nãos que é possível!

Paulo Colaço disse...

Cara Isabel Ferreira,
o meu conceito de democracia implica respeitar as opiniões dos outros, por isso respeito a sua.
Porém não concordo com ela, pelo que deixo aqui saudavelmente quatro notas:
1 – Tenho sempre muito receio quando ouço falar em valorizar a vida ao máximo. É um dos piores extremismos, leva a atrocidades cujo autor entende que são sempre justificáveis. Lembro-me do caso, há uns 10 anos, de dois médicos norte-americanos que trabalhavam numa clínica de planeamento familiar perfeitamente legal (que praticava aborto) que foram assassinados pelos tais “defensores da vida”.
2 – Quando eu tinha 17 anos também achava que obrigar uma mãe a ter o filho para depois o dar era uma ideia razoável. Entretanto apercebi-me da agressão brutal que isso é. Irrazoável é impor aos outros os nossos conceitos de vida.
3 – Quando falou de impedir o aborto para casos de violação, não pude deixar de me lembrar (é o mal de andar há muitos anos de olhos bem abertos: lembramo-nos de muita coisa) da guerra do Kosovo, quando se descobriu que havia centenas de mulheres em campos de concentração que eram repetidamente violadas por soldados de etnia diferente apenas para engravidarem…
Teria vergonha de um Estado que obrigasse uma mãe a ter um filho vindo de um dos piores momentos da sua vida, a violação.
4 – Sobre medidas pós referendo em caso de vitória do NÃO, vejamos quais têm sido as medidas nestes anos todos…

Anónimo disse...

Caro Paulo Colaço,
Em Portugal não existem campos de concentração,mas está quase IOI pouco falta!!! IOI
SE o Não ganhar e espero q ganhe...tb espero que as pessoas que andaram a fazer campanha pelo Não sigam em frente e façam alguma coisa pela medidas natalistas que fazem falta a Portugal. Como é uma pessoa informada suponho que saiba q a natalidade neste país, à beira do mar plantado, está a diminuir .... e caso tb não saiba as mulheres portuguesas só tem direito a 4 meses de licença de maternidade e nem todas...quando em mts e mts países essa licença é superior ..bem superior...chega a 3anos em certos países da Europa... caso não saiba há mts mulheres q não são adimitadas em empregos por estarem grávidas ou terem filhos pequenos... o que leva mts mulheres a não querem ser mães p não estragarem a carreira profissional. Estes são aspectos pelo qual nos devemos renvidicar... direitos!!!Já pareço uma esquerdina, sim pk os escredinos andam sempre a pedir direitos. IOI

saudações laranjas,
Isabel_Ferreira

Anónimo disse...

Ah! Esqueci-me : os escredinos neste País andam sempre a pedir direitos... são umas vitímas mas nesta face dos acontecimentos, não pedem o direito mais fundamental de todos : a vida!!!

Eu não acho que seja assim tão mau uma mãe ter um filho e dá-lo p adopção...pois se um dia acordar e vir que foi um erro ...pode sempre vé-lo..até dizer-lhe que um dia o pôs no mundo...mas por esta ou aquela razão o deu alguém...e tb pode entregá-lo p uma família de acolhimento...agora se o matar ...certamente nunca + o verá!

cumprimentos,
Isabel_Ferreira

Anónimo disse...

Quanto ao seu tópico nº1 digo-lhe que o que foi feito a esse médico , mesmo legalmente autorizado p fazer abortos, deveria ser feito a mta gente em Portugal...e defendo a vida ao máximo, a das crianças inocentes, agora quem já matou dezenas de crianças , de fetos, de embriões, só merece isso... digo e repito : defendo a vida ao máximo!!!

Isabel_Ferreira

Paulo Colaço disse...

Cara Isabel Ferreira, quando li estas suas palavras:

«o que foi feito a esse médico [foi assassinado], mesmo legalmente autorizado p fazer abortos, deveria ser feito a mta gente em Portugal...e defendo a vida ao máximo»

apercebi-me que nenhuma conversa é possivel entre nós sobre este tema. Não se trata de discordar da sua visão, trata-se de lamentar a sua cegueira.

José Pedro Salgado disse...

Como já disse sou a favor do Sim.

No entanto não é por esse motivo que reproduzo um dos argumentos de um dos diversos movimentos pelo não que recentemente conheci.

Reproduzo este argumento porque me considero possuidor de (algum) sentido de humor, e portanto não consigo ficar-lhe indiferente (aliás, várias pessoas pelo "não" partilham desta opinião).

A ideia era:

- havendo uma média de 16 alunos por educadora de infância

- havendo uma média de 16000 abortos por ano

Devíamos votar não porque caso contrário eram mais 1000 educadoras de infância no desemprego.

E esta hein?

Big Mamma disse...

De facto, Paulo, tens toda a razão: os tais defensores da vida a todo o custo são os que mais rapidamente resvalam para o extremismo e terrorismo.
São os que mais rapidamente se esquecem dos valores em que acreditam e praticam as maiores atrocidades, pensando que estão a defender a vida.
E tens razão quando dizes que não há conversa possível com quem admite, não a pena de morte, mas o crime.
E o mais grave é que esses nunca hão-de perceber onde termina defesa de um ideal e onde começa a iniquidade…
Uma coisa é certa: não foi Deus quem convocou as “guerras santas”, mas será ele a dar fim aos que nelas se metem!

Anónimo disse...

Caro Paulo Colaço,
" A razão é um ideal que todos acham que a tem de sobra ".

Isabel_Ferreira

Anónimo disse...

"Quem é a favor do aborto considera que os interesses da mulher estão acima dos interesses da criança" citado por Nuno Lobo Antunes , in LUX, 5/2/2007


Isabel_Ferreira

Margarida Balseiro Lopes disse...

É lamentável que haja quem considere as mulheres meras máquinas reprodutoras.

É óbvio que o problema da natalidade em Portugal tem que ser solucionado, mas fazê-lo à custa de verdadeiros dramas sociais, crianças rejeitadas, muitas das vezes, deixadas ao abandono e vítimas de maus tratos, parece-me um absurdo e absolutamente desumano.

E já agora Zé, esse nunca seria um bom argumento: a minha mãe é educadora de infância. =D

Anónimo disse...

Estou cheio de vontade de escrever sobre este assunto (tenho mesmo um post pronto) mas considerei impróprio introduzir uma posta que iria encabeçar o blog nos dias de reflexão e de votação.

Na próxima reunião dos psicóticos deveríamos abordar se acalentar esta discussão, num sítio público, durante estes dias é o mais correcto.

Paulo Colaço disse...

Temos de combinar uma reunião de blog para breve.

Visto que basicamente nos dividimos entre Lisboa e o Porto (com algumas excepções) creio que nos devemos reunir a meio caminho.

Presumo que a casa da Margarida, na Marinha Grande, seja um bom local para reunião.

Margarida Balseiro Lopes disse...

Obrigada Paulo, por ofereceres a minha casa aqui neste sítio não recatado como é a blogosfera. Mas sim, é uma boa ideia. Marquem uma data! =D

Anónimo disse...

O pior é alguns defensores do Sim que dizem que o defendem porque há gente a mais e já não há emprego p os que cá estão quanto mais p os que hão-de vir.

:-(

Anónimo disse...

eis a prova de q os argumentos do SIM sao bem mais atentos ao futuro que os do NÃO, ate porque os do não têm séculos e séculos de problemas nunca resolvidos!

Anónimo disse...

É a arrogância habitual do SIM! Os argumentos do NÃO têm séculos porque não acordaram ontem com vontade de abortar problemas, em vez de lidar com eles!

P.S. Tenham calma, não me tornei um radical, mas não gosto de detentores absolutos da razão! Principalmente quando não dão a cara!

Anónimo disse...

Para mim , se a lei da despenalização for aparovada, será um retrocesso neste país. Os defensores do sim estão agarrados ao passado, em que as mulheres eram analfabetas, não havia meios de contracepção e havia miséria e as instituições de apoio eram excassas. Hoje em dia, temos o contrário, mulheres alfabetizadas, meios de prevenção, e mts instituições de apoio a família. Esta lei fazia sentido há meio século atrás ... não hj. É esta a falta de visão. Ser sim já não é vanguarda mas retrocesso. Num tempo que tanto se fala de Amor e Paz... esta lei é uma barbaridade. Portugal , é diferente da Europa em mta coisa e podia ser tb nesta. Isso era vanguarda. E, como disse o padre Feitor Pinto, isto ainda dá mais vontade de lutar.

O Não perdeu legitimidade quando aceitou as sras socialistas c assento parlamentar no seu movimento. Foi isso que fez perder (q acho q não perdeu) o Não.

Apesar destes resultados a minha opinião não muda e as minhas convinções são cada vez mais fundamentadas.

Continuo a acreditar que o próximo passo será (ou seria) dar oportunidade aos nascisturos de relações adversas (rejeitados na actual lei) de nascerem. Essa luta continua!
E, já agora os defensores do sim, sabem como nasceu o aborto? Como começou esta prática?


Isabel_Ferreira

Anónimo disse...

"O Não perdeu legitimidade quando aceitou as sras socialistas c assento parlamentar no seu movimento. Foi isso que fez perder (q acho q não perdeu) o Não."

Quero acrescentar um comentário a este tópico, escrito por mim.

Pois, o Não começou a dizer que se ganhasse, a lei da punição das mulheres acabaria... isto gerou uma confusão na cabeça das pessoas. O aborto ser proibido e não haver punição para quem o pratica. É contraditório!!!

Isabel_Ferreira

Marta Rocha disse...

Who's affraid of the big, bad... lion? O lema do 1ºMinistro tem sido "My way, or the"... SCUT"

xana disse...

O melhor comentário vai para...

Marta!!!

Como dá para constatar em todos os comentários que aqui estão, tenho duas coisas a dizer:

- abomino a "conversa" do NÂO ( é assustadora de facto...)

- abomino a "conversa" do SIM

Não precisei de nada disso para ir votar em consciência no Domingo. E assim é que deveria ter sido com todos.

Histerismos das tiazocas e dos esquerdoides é dispensavel...

antZ disse...

Amiguinhos, o aborto é, sempre foi, e sempre será uma questão de consciencia.
Como vivemos numa democracia e somos do PSD devemos respeitar a opinião e consciencia de cada um para que eles possam tambem aceitar e respeitar a nossa.
Seguindo este raciocinio não sou ninguem para julgar quem aborta... o que nao significa que numa situação parecida escolhe-se o mesmo caminho.
Nao é por a lei mudar que as pessoas que sao contra o aborto o vão começar a praticar... se começarem deveram ter votado SIM.
Deste modo sinto orgulho em pertencer ao PSD uma vez que foi o único partido que deixou os cidadãos escolherem de acordo com aquilo que a sua consciencia pediu.

Obrigada a todos aqueles que se levantaram num domingo chuvoso para manifestar a sua opinião...
E para aqueles que nao se levantaram um aviso:
Quem não vota não tem direito de reclamar nem criticar seja o que for sobre esta questão por isso quando forem a abrir a boca para criticar seja o que for lembrem se que podiam ter mudado alguma coisa com o vosso voto e nao o fizeram...