Passaram quase três meses desde a eleição de MFL. No dia 31 de Maio era eleita a primeira presidente mulher dum partido do arco governativo, facto quase (e naturalmente) esquecido. Uma resposta clara e inequívoca à lei das quotas, ao PS e aos movimentos sexistas que estultamente têm menorizado o papel das mulheres na política.
Desde a eleição, o PSD subiu nas sondagens, afastando o PS da maioria absoluta.
Apesar de não ter contratado nenhuma agência de comunicação soube marcar a agenda política nacional. Certeira nas declarações que faz, a silly season trouxe alguma contenção nas aparições públicas, até porque será em Castelo de Vide a rentrée.
O seu discurso é ansiado pelos social-democratas, temido pelos socialistas e esperado pelos portugueses. Vêm aí tempos de mudança.
52 comentários:
Com a sua eleição, houve também uma remodelação dos órgãos nacionais. Muito positiva, a avaliar pela actual CPN.
Aguardo com grande expectativa a reacção socialista a estas sondagens nada favoráveis. A ver vamos.
Também acho que vêm aí tempos de mudança.
E estou disposto a lutar para que essa mudança tenha lugar, alinhado com a estratégia escolhida pela líder a quem dei a minha confiança.
Nem todos terão essa disponibilidade, apesar de anteriormente terem criticado quem não seguia pela batuta do presidente substituído. Ou criticado as vias discordantes.
É a vida. São as opções. Cada um tem a sua, legítimamente. É a beleza da democracia.
MFL marcou um ciclo noticioso: as grandes obras e os grandes investimentos. Esteve bem.
Subir nas sondagens é despiciendo: não nos impressionemos por isso pois também LFM subia antes de começar a falar. Ainda é cedo para isso. Só lá para Dezembro, digo eu que nada sei, é que teremos 4 sondagens consecutivas em bom plano para avaliar um padrão.
Gosto da sobriedade e da discrição iniciais. Próximo momento: discurso de rentrée, que terá de ser eficaz para que marque mais um ciclo.
Nem todos terão essa disponibilidade, apesar de anteriormente terem criticado quem não seguia pela batuta do presidente substituído. Ou criticado as vias discordantes.
Podes-me traduzir isto Paulo? Não percebi...
Espanta-me também a alegria por resultados de sondagens em alturas de ausência de discurso. Esperemos que a entrada de discurso e de presença efectiva na sociedade Portuguesa, seja motor de arranque para uma vitória.
O que é que não percebeste, Jorge.
As palavras são claras.
Não percebi.
Quererás dizer que pessoas existem que não estarão dispostas para lutar pela eleição de MFL em 2009?
Se é isso, não acredito que assim seja, e se assim for, qual a necessidade de o afirmar publicamente...
Resumindo não percebi, percebeste? ;)
É verdade que o PPD/PSD com a entrada em cena da nova lider, subiu ligeiramente nas sondagens, muito por força da imagem de credibilidade e de rigor da própria e não, por força de novas e grandes ideias que tenham sido apresentadas ao eleitorado.
O silêncio de que muitos falam, inclusive antigos responsaveis de topo da estrutura do partido, tem de ser encarado com prudência. Não podemos/devemos estar 100% confiantes que o dito silêncio faz parte de uma estratégia que irá resultar no pleno, nem tão pouco devemos qualificar este silêncio, como uma manifesta ausência de ideias.
Como diria S. Tomé, "é preciso ver para acreditar" e por isso espero, até porque o voto de confiança já foi dado nas eleições de Maio e por isso anseio pelos tempos de mudança.
Fiquei sem resposta Paulo?
As sondagens valem o que valem. Para mim, desde há uns anos largos, nada valem.
Agora, a credibilidade do PSD com MFL sente-se nas ruas, sente-se nos militantes e nas pessoas.
Desde sempre que as minhas avaliações se fazem "na rua". Falo com muita gente e muita gente fala comigo (de política claro).
O feedback que tenho é extremamente positivo em relação ao PSD e a MFL. Vai melhorar depois da rentrée.
Para mim, MFL chumbou no exame inicial. Talvez passe na Repescagem de época especial, na Reentré. Vai precisar de muito estudo e cábulas!
Sim, vão haver tempos de mudança.
Não Jorge, não dei conta da tua resposta.
Mas, agora que a leio, vejo que percebeste mais do que queres admitir.
;)
Mas deixa, já estamos todos habituados às tuas perguntas inocentes.
ehehe
Que engraçadinho :P
"
PSD. Após alguma polémica sobre a estratégica da líder do partido, cresce a expectativa em torno do discurso que Manuela Ferreira Leite vai proferir na Universidade de Verão do PSD a 7 de Setembro. Críticos e apoiantes convergem na ideia de que o OE e o plano de investimentos do Estado são incontornáveis
O antigo vice-presidente da direcção de Marques Mendes, Azevedo Soares é contundente quando fala nas expectativas que acalenta sobre o discurso de Manuela Ferreira Leite no dia 7 de Setembro, na Universidade de Verão de Castelo de Vide: "Tem que fazer prova de vida! Tem que dar a perceber ao País que o PSD existe!"
O deputado Miguel Relvas prefere remeter para o potencial conteúdo da intervenção, visto que Pedro Passos Coelho, a quem apoiou nas directas, já tinha considerado ao DN "arriscada" a forma de trabalhar da líder. "Espero que seja um discurso de preparação do PSD para o Orçamento de Estado para 2009, que entra no Parlamento já em Outubro. O PSD tem que jogar ao ataque e espero que a presidente do partido apresente propostas criativas e concretas na área social", frisou Relvas.
O líder da distrital do PSD do Porto, Marco António Costa (que apoiou Pedro Passos Coelho), mostra alguma ironia na expectativa: "Acho que o silêncio da líder do partido é tão grande que há uma panóplia imensa de temas que pode ser abordado. Desde os indicadores económicos do Banco de Portugal ontem [sexta-feira] divulgados, à questão dos cem mil desempregados que não são contabilizados ou à questão da insegurança, são vários os temas. Espero que este seja um discurso de fundo e que marque a agenda política." Na sua opinião, "o grande momento para o PSD será o debate do Orçamento de Estado. Aí, os portugueses vão ficar a saber se o PSD tem alternativas ao Governo do PS".
Outro social-democrata do Norte, o presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, Paulo Teixeira, diz respeitar a decisão de Manuela Ferreira Leite só falar a 7 de Setembro. "Ela é mais experiente politicamente do que eu. Isto apesar de eu já ter ido a eleições quatro vezes. Este silêncio é uma forma diferente de fazer política. Neste momento ela saberá qual a estratégia e quais os meios de que dispõe".
O deputado António Preto, apoiante de primeira linha de Manuela Ferreira Leite, sublinha que "só é possível esta estratégia [a do silêncio] a uma pessoa com a credibilidade e o currículo tão forte como o dela".
António Preto acredita que no discurso de encerramento da Universidade de Verão, a líder social-democrata voltará aos temas que abordou no congresso de Guimarães, que legitimou a sua vitória nas directas de 31 de Maio. "Foi da maior importância o debate que Manuela Ferreira Leite lançou sobre a natureza do investimento público, questionando o custo/benefício de investimentos como o novo aeroporto de Alcochete e o TGV". Para o deputado, perante o último quadro comunitário de apoio é preciso medir muito bem para que áreas serão canalizadas as verbas, sob pena de se comprometer de novo o futuro dos portugueses. "O discurso da presidente do partido será sempre de fundo, virado para estas grandes questões, para a necessidade de qualificação da sociedade portuguesa e o para os desafios da chamada economia da inovação."|
In DN
Se o Jorge não acredita que haverá pessoas indisponíveis para lutarem pela eleição de MFL em 2009, então é mesmo "inocente" ;)
Pergunta ao teu Presidente de Secção como foi com Santana em 2005, Jorge.
Mas uma coisa é certa: se cheirar a vitória, o número de disponíveis aumenta brutalmente, passando até a contar com os mais críticos e incrédulos da fase actual!
Comerão o pó da estrada para aparecer em fotos perto da senhora e mandarão queimar os jornais onde escarrapacharam o seu escárnio.
Uma maltinha... mas sem eles isto não andava: a política precisa de palhaços ou seria uma seca.
Uns querem ser deputados, outros autarcas, outros assessores... Uma roda viva... ;)
Esperemos pois pelo Discurso da líder.
Esperemos que tenha a lição estudada e que nos mobilize. A todos!
Não Bruno, o que queria saber, primeiro era se era isso que o Paulo queria dizer; ainda estou para saber...
Segundo, sendo assim, qual o interesse de dizer isso em público.
Anda no ar uma moral que estranho. E qualquer critica, reparo ou questão que EU faça é logo tomada como sendo o que não é.
E eu não funciono assim.
Que fique claro. O que quero dizer digo, o que quero escrever escrevo. Não fica nas entrelinhas nem em sub sentidos. Se não há vontade de responder, seja! Agora não me confundam com quem vos anda a irritar. Não me confundam com quem apoiei apoio e apoiarei.
E mais!
Qualquer derrota, vitoria, pasmaceira ou o que for, não será monopólio de A, B ou C. Será de todo o Partido. E quem se colocar na margem, pela positiva ou negativa, não é digno do mesmo.
Oh Jorginho, meu querido amigo que tanto gosto de ler, vais ver tanta gente que se há-de colocar à margem... Marques Mendes, que depois apoiei e em quem votei, colocou-se à margem da derrota de Santana. Este já se tinha colocado à margem da derrota de Barroso em 99. Eu também não gosto de ver essas atitudes e registo-as na minha contabilidade pessoal. Mas lá que elas continuam a acontecer, continuam...
Sobre o início do teu comentário, desculpa lá mas tu disseste claramente que não acreditavas que houvesse pessoas indísponíveis para lutar ao lado de MFL em 2009. Apesar de não teres a certeza se era isso que o Colaço estava a dizer disseste: Se é isso, não acredito que assim seja, e se assim for, qual a necessidade de o afirmar publicamente...
Voltando a esta discussão:
nem todos os militantes do PSD estarão com Manuela Ferreira Leite.
Neste partido há liberdade para estar e não estar. Há liberdade para amuar.
Há liberdade para criticar.
Havendo essa liberdade, é natural que seja usada. Já o foi em alturas diversas.
A necessidade de o afirmar. Não se trata de uma necessidade. Havendo liberdade de exprimir opiniões, fá-lo quem quer.
Por vezes questionam os psicóticos sobre a razão de ser dos nossos posts. Tu usas muito (e eu acho piada) o "who cares".
Havendo alguém a quem importa dizer, só não o dirá se não quiser.
Mais: é importante haver memória. E é bom que seja reavivada.
O who cares é piada. É escape. É sarcástico.
Eu quando leio memória, sabe-me a perseguição política.
E a minha unica questão é qual é a necessidade de fazer isso em público.
E mais. Quem está numa posição claramente dominante nunca deve olhar de cima para baixo. Repara-se, os cães ladram e a caravana passa.
Que necessidade teria a caravana de parar?
Bruno, espero ter-te respondido.
Paulo, espero ter sido claro.
* repare-se
* repare-se
Oh Jorginho, não concordaste com a moção do Psico apresentada ao último Congresso?
Concordei e concordaria de novo mil vezes.
É uma ideia genial.
E tem que ver com as decisões tomadas no ambito de funções políticas.
Aqui falamos de oposição. Seja ela desastrada ou não, legítima ou não, de bom tom ou não. Não acredito em vendettas nem em apontar de dedos. Todos têm direito a recomeçar. A moral e dignidade e fibra e ainda intimo de cada um fica com cada um não me cabe a mim julgar em praça pública.
Esclarecido?
"Os cães ladram e a caravana passa".
Oh Jorge, depende muito. É que por vezes não estamos para aturar o barulho e convém fazer uma paragem para quebrar uma pata a cada cão.
Só para avisar. Pode ser que ladrem mais baixinho.
Em todo o caso, para quem adora roar horas a fio o osso das discussões, não és a melhor pessoa para dizer "os cãos ladram..."
;)
Finalmente, a "publicidade dos actos". Oh Jorge, nunca tive jeito para o "querido diário" e discursos para a almofada fazia no secundário.
Se eu quisesse falar para dentro não tinha nascido o Psico.
Todos têm direito a recomeçar?
Sem entram na expressão bíblica do 70x7, quantas vezes se pode recomeçar?
E, já que se pode recomeçar sempre, já que o benefício da dúvida deve ser dado, pareces-me muito renitente em dá-lo à actual líder.
Ou ao líder que a antecedeu.
E ao anterior.
E a predecessor desse.
Estranho.
Oh Jorge, não recomendes aos outros sopas que tu não comes...
;)
E, já que se pode recomeçar sempre, já que o benefício da dúvida deve ser dado, pareces-me muito renitente em dá-lo à actual líder.
Aguardo que consubstancies esta informação para que eu saiba ao que te referes para que tenhas a resposta.
Eu vou esclarecer o que disse.
Não me cabe a mim julgar quem não está no poder. Tudo o resto é legítimo. Pois quem está no poder tenha ou não sido eleito por mim, representa-me.
Fica assim mais claro o que eu disse?
Vais dizer-me que ao direito de atacar não corresponde um direito de defender?
Quanto à consubstanciação, remeto-te para a troca de psico-mails e e comentários.
Tu és céptico. Reconhece, Jorge.
jfd disse...
(...)
Não acredito em vendettas nem em apontar de dedos.
Se assim fosse não apontarias o dedo a MFL. E talvez até nem fosses psicótico porque não serias o Jorge que és... É óbvio que acreditas. É óbvio que és um crítico e é óbvio que defendes a tua opinião e atacas a dos outros com toda a garra e paixão!
A moral e dignidade e fibra e ainda intimo de cada um fica com cada um não me cabe a mim julgar em praça pública.
O facto de eu apontar erros a alguém não coloca o meu íntimo nem o deles na praça pública. O facto de eu dizer claramente coisas como:
- Não gostei que Marques Mendes se tivesse demarcado do resultado de 2005 da forma que o fez;
- Detestei que um fundador do partido como é Miguel Veiga incorresse na criancice de ir para o Brasil dizer que não ia votar em Santana porque nem sequer estava no país e porque o PSD estava entregue aos bichos;
Não significa que esteja a invadir a intimidade de ninguém. Se estou a avaliar a fibra moral de alguém, estou no meu direito! Se estamos a falar de pessoas que querem governar o meu país e contar com o meu voto tenho todo o direito de saber se são moralmente fiáveis ou não. Se são homens e mulheres dignos da minha confiança. Era o que mais faltava eu não poder fazer isso ainda por cima porque tu agora te lembras de o dizer quando já o fizemos - todos! - várias vezes, Jorge!
Bruno disse:
"Se assim fosse não apontarias o dedo a MFL."
Mano, agora vem o Jorge perguntar: "mas onde é que eu apontei o dedo?"
ehehe
E eu respondo-lhe: acho que estavas no teu local de trabalho ;)
Ah! Mas já percebi uma coisa! O Jorge veda a ele próprio o direito de criticar quem não esteja no poder. OK! Portanto, podes falar de Sócrates (que está no poder no País), de MFL (que está no poder no Partido, eleita num acto em que tu participaste e a cujo resultado te submeteste, certo?) e, por exemplo, de Bush que é Presidente do seu país, mas não de Obama ou McCain que são meros candidatos. É isso?
Exacto (diria o Jorge se tivesse voltado a tomar os comprimidos da coerência) mas, ups, ele fala de um e do outro...
E pior, eles falam-se mutuamente. Como só se pode falar de quem está por cima, serão que estão ambos em cima?
E quem está por baixo?
Raios, isto é complicado...
;)
Vocês querem-me dar cabo da sanidade mental mas já vos dou cabo dos argumentos :P
Bruno e Paulo
É bom que não misturem locais de discussão política salutar ;)
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
Paulo aguardo a resposta.
Bruno onde apontei o dedo à líder, e onde ataquei a opinião de outros.
Clarifica para eu poder responder.
Há um mal muito grande na retórica que é repetir uma coisa várias vezes até que se toma por verdade não o sendo, e se me respeitam como vos respeito, façam o favor de consubstanciar o que dizem. É justo não é?
Eu não tenho problemas nenhuns em dizer que errei, que tinham razão ou outra conclusão qualquer favorável ou não. Mas falemos de factos e não de conversas etéreas.
Qual é a pergunta, Jorge?
E, já que se pode recomeçar sempre, já que o benefício da dúvida deve ser dado, pareces-me muito renitente em dá-lo à actual líder.
Aguardo que consubstancies esta informação para que eu saiba ao que te referes para que tenhas a resposta.
->> é esta, como poderias ter lido em cima ;)
E ao Bruno; falo de coisas sérias aqui. Tu és literal quando abordas os candidatos Americanos ou falas no mundo dos negócios, assuntos que não tendo nada que ver com este, não entendo porque são aqui discutidos. O que digo para este assunto, esgota-se neste assunto.
Jorge, já te disse! Perguntas "onde?". Acho que estavas no teu local de trabalho, na última vez que te ouvi (li) dizer (escrever) que Manuela Ferreira Leite devia falar mais e que nesta primeira vez que o partido se pronunciou (pedindo a demissão do Ministro) não esteve bem. Chamei-te até a atenção por teres dito que foi a primeira vez que o Partido disse algo quando já tinha havido intervenções antes das férias...
Mais: durante a campanha apontaste-lhe o dedo várias vezes para mostrares características suas que te levavam a preferir outra pessoa e outro projecto. "Apontar o dedo" não é obrigatoriamente mau, Jorge. Principalmente a pessoas que andam na vida pública e que aceitam expor-se à avaliação diária que todos nós fazemos. O probelma é apontar o dedo para dizer mentiras ou fazer críticas injustificadas...
Antes que te dê a mania da perseguição, não estou a dizer que é isso que fazes (dizer mentiras ou fazer críticas injustificadas). Bem pelo contrário. Gosto de ler as tuas opiniões. Por isso mesmo gostava que continuasses a manifestar-te e não a retrair-te porque uns estão no poder, outros na oposição, outros a ver de camarote e outros a ver onde páram as águas...
Oh Jorge, eu também falo de coisas sérias e nem sequer falei do mundo dos negócios AQUI. Falei disso num psico-mail, exactamente porque era um assunto diferente e uma picardia entre nós.
Sobre os candidatos americanos, eu sou livre de dar os exemplos que quero e que melhor sirvam para ilustrar a minha posição. Se só falas de quem está no poder, não falarias destes que são candidatos. Se não tens problemas nenhuns em dizer que erraste, então diz algo do género: pronto, ok! eu não falo só de quem está no poder mas neste caso acho que não devo falar de A ou B.
Bruno!
Mais: durante a campanha apontaste-lhe o dedo várias vezes para mostrares características suas que te levavam a preferir outra pessoa e outro projecto.
Ora aí está uma grande treta. Pois tu és tão porreiro que nem digo mentira.
Lá está o que eu digo... As tais coisas que se repetem e vão-se tornando verdade...
E começo a ficar farto e cansado de ter de estar constantemente a repor a verdade, pois não ponho palavras nas vossas bocas nem nos vossos dedos, e se o faço inadvertidamente, corrijo assim que detecto.
Mas como és porreiro, aqui vai mais uma;
eu destaquei em quem votaria, escrevi sobre isso. Ponto. Não falei mal da candidata. E até me peguei com a Margarida que me acusou disso, eu perguntei onde, e ela não respondeu mais.
Sim Bruno é verdade, disse que a nossa líder deveria ter endereçado mais palavras ao País do que mandar demitir um ministro e aludir ao silêncio do PM no Expresso. E o mal disto é? Onde ataco quem votou nela? Posso ter opinião ? Obrigado ;)
Chamei-te até a atenção por teres dito que foi a primeira vez que o Partido disse algo quando já tinha havido intervenções antes das férias...
Obrigado pelo reparo, não dei conta. Foi sobre o quê?
Antes que te dê a mania da perseguição, não estou a dizer que é isso que fazes (dizer mentiras ou fazer críticas injustificadas).
Já disseste Bruno, já disseste...
(...)e não a retrair-te porque uns estão no poder, outros na oposição, outros a ver de camarote e outros a ver onde páram as águas...
e pronto segue a insistência de catagorizar e repartir as pessoas... Prefiro o meu sistemos dos três terços...
Ai, Jorge, Jorge... natural e obviamente, fizeste críticas a MFL porque ela não era, para ti a melhor candidata. Estranho seria não o teres feito. Mas se tu dizes que não fizeste, tudo bem. Escolheste PPC porquê? Porque é mais bonito? Porque é mais novo? Porque foi o papelinho que saiu no sorteio??? Não acredito que fossem esses os teus critérios...
Perguntas-me se podes ter opinião! Mas afinal para que serviram os meus comentários anteriores senão para te dizer isso mesmo??? Pergunta desnecessária ;)
Ah! E no mesmo parágrafo admites que disseste que a nossa líder deveria ter endereçado mais palavras ao País do que mandar demitir um ministro e aludir ao silêncio do PM. Ora aí está: uma crítica. Saudável porque és construtivo, sustentada porque gostavas de ter um líder mais interventivo, aceitável porque não votaste nela e no seu estilo.
Sobre o reparo que não deste conta, eu chamei-te a atenção mais do que uma vez por mail... MFL e o PSD já falaram, por exemplo sobre Obras Públicas. Marcaram a agenda política, obrigaram o Governo e o PS a reagir, mostraram conteúdo diferente do dos socialistas.
Agora uma nota muito importante: eu NUNCA disse que disseste mentiras ou fizeste críticas injustificadas. Mas vou dizê-lo agora: é mentira que eu tenha dito isso de ti e ao dizeres que eu o fiz está a ser injusto na crítica que me fazes!
Quanto aos sistemas para categorizar as pessoas, são como as opiniões e já agora como as vaginas, não? Cada um tem o seu ou a sua... Apesar de estar sentido pelo que te digo no parágrafo anterior, termino com este para poder colocar um ;)
Primeira parte:
a 1 de maio de 2008 dizia eu;
É a vez do futuro!!!
Pedro Passos Coelho é candidato a Presidente do Partido Social Democrata.
Assisti à apresentação da sua candidatura. Foi uma apresentação sóbria, com uma mensagem convicta. Assenta em valores que me fizeram acreditar na mensagem de esperança, renovação e de futuro.
Não menosprezando o grande passado do nosso mui amado partido, centrou-se no que aí vem. As suas declarações estão amplamente divulgadas, e já foram debatidas por todos os pundits do costume. Os dados estão lançados!
Eu apoio o PPC. E apoio porque gostei de ouvir o seguinte:
"Sou um reformista e sou um liberal, não sou de direita nem sou de esquerda, acredito nas pessoas e na sua iniciativa e acredito que são as empresas que criam riqueza, que criam emprego e que criam valor, não é o Estado que cria riqueza e que cria valor"
Explicando...
”Sou um liberal; sou um homem que acredita na democracia liberal. Sou um reformista porque sou contra o imobilismo. Sou solidário; acredito que a sociedade não pode ser uma selva com a lei do mais forte"
Sobre o Estado...
”(...)tem um papel regulador essencial e insubstituível na produção de bens públicos: aquilo que nenhum privado oferece e que no entanto é necessário para toda a gente, é para isso que existe o Estado".
Sobre a Autoridade...
Defendo que o exercício do poder democrático deve ser claro e determinado na defesa do no bem comum. Rejeito, sem hesitar, todo e qualquer autoritarismo»
E para mim, a cereja em cima do bolo...
” Quero uma liberdade responsável, onde cada um possa viver com a consequência das suas decisões. Esta candidatura vai falar de liberdade, com liberdade.
PPC acredita também na meritocracia, acredita que um Governo se compõe com os melhores, com os que detêm as ideias, com os que se preocupam.
Tudo isto, para mim, é parte da Visão que antecede a Estratégia que deverá delinear um programa de um novo PSD; Um Partido virado para o reformismo, para o liberalismo humanista com consciência social, tudo muito bem e realisticamente doseado.
Como poderia eu, não estar em linha com este pensamento?
Segue o meu voto de confiança e que não seja defraudado. Os Líderes existem, porque os militantes existem :P E que esta campanha tenha isto sempre presente!
Para as outras candidaturas desejo as maiores felicidades, e que continuem a dignificar o grande partido que nos une!
E como já (bem) disse anteriormente;
Para mim, é tempo de dar lugar aos novos. Novas ideias, novos pontos de vista, novas formas de pensar e viver o PSD.
Por mais que me custe deixar de votar em A ou B. Sempre os terei no lugar especial que merecem. Mas agora, com licença; É a vez do futuro.
Tenho dito!
Saudável porque és construtivo, sustentada porque gostavas de ter um líder mais interventivo, aceitável porque não votaste nela e no seu estilo.
;) Amigo, mesmo que tivesse votado nela, não era uma carta branca para o silêncio ou unaninismo... Olha o que se passa no país...Olha para este Agosto...
Sobre o reparo que não deste conta, eu chamei-te a atenção mais do que uma vez por mail... MFL e o PSD já falaram, por exemplo sobre Obras Públicas. Marcaram a agenda política, obrigaram o Governo e o PS a reagir, mostraram conteúdo diferente do dos socialistas.
Continuo sem saber no quê ;)
Mas vou dizê-lo agora: é mentira que eu tenha dito isso de ti e ao dizeres que eu o fiz está a ser injusto na crítica que me fazes!
LOL é que há pouco lembrei-me dos filmes americanos quando o advogado diz um disparate qualquer e depois o Juíz vira-se para o Juri e diz que o que ouviu não pode interessar para a deliberação...
Toma lá outro ;)
O ridículo da situação que lembraste é semelhante ao ridículo de me continuares a acusar de te ter chamado mentiroso quando não o fiz. Muito a sério, Jorge: se há característica minha que já devias ter percebido é a de que quando ataco alguém o faço frontalmente. E se quisesse chamar-te mentiroso fá-lo-ia. Se não o fiz é bom que o percebas nem que para isso tenhas que fazer o esforço de olhar para o que te disse e leres isso mesmo: o que escrevi. E não o que tu preferias ler ou o que te dá mais jeito para argumentar ;)
Sinceramente começo a acreditar que estás a ficar baralhado. Há pouco o Colaço perguntava-te se estavas bem e agora tu insistes em continuar a dizer que te chamei mentiroso e ainda dizes Continuo sem saber no quê ;) depois de eu te ter dito tão claramente, em dois e-mails e aqui no Psico... Já leste mesmo com atenção??? Que venha o Diabo rapidamente que ele precisa de mais açucar!!!
E não o que tu preferias ler ou o que te dá mais jeito para argumentar ;)
Interessante que utilizemos argumentário semelhante. Pois devolvo-te o mesmo. O que quis dizer é o que está escrito. E sim sei que és frontal, assim como eu não sou de entrelinhas, a não ser quando estou armado em engraçadinho.
Não estou baralhado. Com a distância, confirmo. Ainda aguardo a resposta do Paulo à questão que coloco acerca da sua citação:
E, já que se pode recomeçar sempre, já que o benefício da dúvida deve ser dado, pareces-me muito renitente em dá-lo à actual líder.
Repito que estou FARTO de retórica e de lugares comuns e de factoides que de tanta repetição se tornam factos.
Quando sou sério com vocês também gostava que o fossem com moi
:P
Eu disse: «E, já que se pode recomeçar sempre, já que o benefício da dúvida deve ser dado, pareces-me muito renitente em dá-lo à actual líder.»
E o Jorge replicou: «Aguardo que consubstancies esta informação para que eu saiba ao que te referes para que tenhas a resposta.»
Jorge, tu queres que eu te prove a tua renitência em dar o benefício da dúvida à actual líder?
Percebi bem?
Preciso de perceber exactamente o que pretendes da minha resposta.
Já não preciso, tanta conversa paralela em outros contextos e outros sitios que já percebi o que pensas tu da minha conversa...
Da discussão nasceu o esclarecimento :)
Vá lá que não houve IVG nesta discussão, hehe!
Enviar um comentário