segunda-feira, maio 28, 2007

Não bate a Ota com a perdigOta I


Vou tentar que seja curto... mas eis coisas que o Governo não explica quando fala do deserto da margem sul ou das pessoas que têm cancro no pulmão.
1.Em 1969 começam os estudos do novo aeroporto: 5 localizações, todas na margem sul. Em 1982 passam para 12 localizações, 7 na margem Norte, e conclui-se que a margem sul é melhor. Em 1998, a ADP - os que gerem o aeroporto de Paris - analisam somente 3 hipóteses: Super-Portela (ilusão), Ota (demasiados obstáculos) e Rio Frio (a melhor hipótese). Em 1999 o Ministro, perante estas 3 hipóteses, prefere a Ota por razões ambientais.
Porque não se estudou mais localizações, se em 1982 havia 12 a serem estudadas? Porque se manteve apenas uma hipótese na margem sul a ser estudada (e logo Rio Frio, que já na altura se conhecia os entraves ambientais), quando em 1982 se alegou que um aeroporto na margem sul era preferencial?
2. Se o relevo é um obstáculo - fraca aptidão para a instalação de plataformas extensas e niveladas -, se os movimentos de terra implicam a terraplenagem de 1100ha - a disparidade vai entre 76m acima do nível do mar e os 2m -, se tal nos vai custar mais de €310 milhões e irá levar cerca de dois anos e meio com uma intensidade de trabalho de 90h\semana, porque não ponderamos outra hipótese?

1 comentário:

Anónimo disse...

Ninguém decide nada porque cada um puxa a brasa à sua sardinha. Uns querem a margem sul porque lhes convém e outros a Ota porque os seus interesses assim o indicam.
Este projecto, assim como mts projectos neste país, não se decide por causa dos interesseiros e dos oportunistas! Q só pensam em puxar a sardinha p que lhes venha um mar de €€€ parar às mãos! Que se façam estudos rigorosos sobre o novo aeroporto! E, sabem q mais...acontentem-se c a Portela pq um país em crise não se deve dar ao luxo de exigir grandes luxos!