Angela Merkel na Alemanha, Ellen Johnson-Sirleaf na Libéria, Mirchelle Bachelet no Chile, Tarja Halonen na Finlândia. Hillary Clinton nos EUA? Ségolène Royal em França?
![](http://photos1.blogger.com/x/blogger/755/3673/320/163316/paridade.jpg)
As barreiras que impedem as mulheres de aceder às mais altas funções políticas parecem cair à mesma velocidade do muro de Berlim. Estaremos perante um novo paradigma? Haverá mudanças num mundo governado por mulheres?
Ouve-se já activos movimentos feministas reclamarem que com as mulheres no poder teríamos um mundo mais pacífico e menos competitivo.
Creio que não. Quando toca a gerir um país, não importa se se trata de “um” ou “uma” no poder. Temos os exemplos recentes de Golda Meir, Margaret Thatcher e Indira Ghandi...
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As barreiras que impedem as mulheres de aceder às mais altas funções políticas parecem cair à mesma velocidade do muro de Berlim. Estaremos perante um novo paradigma? Haverá mudanças num mundo governado por mulheres?
Ouve-se já activos movimentos feministas reclamarem que com as mulheres no poder teríamos um mundo mais pacífico e menos competitivo.
Creio que não. Quando toca a gerir um país, não importa se se trata de “um” ou “uma” no poder. Temos os exemplos recentes de Golda Meir, Margaret Thatcher e Indira Ghandi...
10 comentários:
Concordo perfeitamente contigo Margarida. Quando se trata de assumir os cargos o importante é que as pessoas o façam com responsabilidade e competência. O facto de ser mulher ou homem é indiferente mas a verdade é que a condição de ser mulher é o impedimento para muitos cargos sejam politicos ou não.
Também concordo com a Margot e com a Dri. E mais, acho que o facto de algumas mulheres continuarem a evocar essa condição como sendo, por si só, algo de vantajoso, só faz com que lhes seja atribuída menor credibilidade porque afinal o que é justo é que haja... igualdade.
E a verdade é que as mulheres que vemos afirmarem-se em vários campos: na política, no mundo empresarial, nas artes, no desporto têm as mais diversas personalidades, formas de estar, de pensar, ou seja: afirmam-se pelo seu valor individual, capacidades técnicas, de visão, de liderança e não pelo peso, tamanho dos cabelos, capacidade de engravidar ou outras.
Devo ainda aproveitar este post para referir que gosto mesmo muito de mulheres ;) (eu tinha que deixar esta boca para poder haver comentários às insinuações sexistas)
Eu também gosto muito de mulheres!
E sou defensor, não da igualdade, porque essa é natural, mas sim da equivalência de oportunidades.
Quanto ao facto de as mulheres darem boas governantes, e falando apenas por experiência ganha pela observação, posso dizer que há de tudo. Desde mulheres firmes e decididas, a mulheres fracas e sem opinião, mulheres com tendencia para a ditadura e mulheres muito dialogantes, mulheres com medo de outras mulheres por isso só promovem homens, e mulheres com tendencia a feminizar os departamentos.
Há de tudo. A única coisa que não há é o estereótipo...
Não há, neste aspecto, grandes diferenças entre homens e mulheres!
Nem o mundo seria mais pacífico, nem menos competitivo, se fosse liderado por mulheres.
Cada vez menos a sensibilidade e o sentimentalismo são características do género. Aliás (como tu Paulo) também acho que a igualdade entre sexos é óbvia. As diferenças estabelecem-se ao nível dos valores e da capacidade de iniciativa.
Tenho um exemplo bem próximo, de uma mulher, autarca, que deixa muito a desejar, logo nunca poderia deixar de concordar com a Margot, a Dri, o Bruno e o Paulo.
Se eu fosse feminista (que não sou de modo nenhum, até porque gosto muito de homens) diria que a Dr.ª Fátima Felgueiras é um erro genético.
O que eu vou dizer pode ser polémico, mas só se for mal interpretado.
As mulheres não são, nunca foram e (espero eu) nunca hão-de ser iguais aos homens. Nem para melhor nem para pior (se bem que eu ache que é para melhor), são simplesmente diferentes.
Devo sublinhar ainda que não se trata da minha costela de macho ibérico a falar. São factos comprovadíssimos em múltiplos estudos.
Para além das óbvias (umas vezes mais que outras, diga-se) diferenças a nível físico, existem outras.
Tendo dito isto, é óbvio que as diferenças intrínsecas entre os sexos não apresentam qualquer obstáculo à liderança. Diria mesmo que antes pelo contrário.
De facto, ainda vivemos num mundo de homens onde, como notou a Adriana, ser mulher pode ser mais um obstáculo que uma vantagem para ascender a determinados lugares.
Mesmo assim, quando acontece, quantas e quantas vezes não circula (injustamente) de boca em boca que a ascensão foi mais 'horizontal' que vertical?
É por isto que acho que se deve admirar mulheres que conseguem (sem nunca perder a sua verticalidade) ascender a altos lugares, muitas vezes não graças a, mas APESAR dos homens com quem trabalharam.
Permitam-me o trocadilho sexual, mas eu diria que no que toca ao sucesso, é preciso ser-se muito homem para se ser mulher.
Há pouco não disse tudo quanto queria e eis-me a acrescentar.
Em minha opinião, o que nos faz diferentes é um misto de "educação" e "experiência".
Como alguem dizia, "nós somos nós e as nossas circunstâncias".
O background (sobretudo isso) é que nos faz "assim ou assado". Não é pelo género que antevemos o mandato de um titular. A Margarida foi, muito justamente, buscar exemplos de fora, de todos conhecidos. Eu buscaria um exemplo nacional: Manuela Ferreira Leite!
Quantos ministros das finanças não colocou esta nossa distinta militante no saco?
Claro que também as nossas escolhas e decisões pesam para a definição da personalidade que assumimos (mais firme, mais soft, mais autoritário, mais conciliador, etc) mas os antecedentes e as circunstancias são determinantes.
Quem acha que um regime é mais autoritário, mais brando, mais pragmático, mais cauteloso, mais competente, mais isto ou mais aquilo por se tratar de "um" ou "uma" Governante, esquece que a coisa pública se gere com aquilo que temos em cima da cabeça, não com aquilo que temos noutra parte do corpo...
O Salgado falou de uma coisa importante: "quantas vezes não circula (injustamente) de boca em boca que a ascensão foi mais 'horizontal' que vertical?"
Este facto é, realmente desagradável. Mas é o tipo de boatos que a inveja faz crescer. No caso das mulheres usa-se esta história, no caso dos homens usa-se outras.
Também é verdade que isto por vezes acontece mesmo e isso abre
espaço a que, noutros casos se ponha tudo no mesmo saco.
Acho que o importante mesmo é que as pessoas sejam coerentes ("verticais" como também disse o Salgado) pois aí é sempre mais difícil caluniá-las uma vez que o seu comportamento e atitude ajudam a não dar - com tanta facilidade - o flanco.
Concordo com as mulheres no Poder... e lamento que neste País não estejam mais mulheres no Poder... mas discordo com a lei da paridade... as mulheres não têm de estar em cargos políticos porque alguém acha que deve haver um número próximo de mulheres e de homens nos cargos de chefia, mas se tiverem (ou não) competência e profissionalismo para tais funções.
Isabel_Ferreira
Eu também não concordo com a lei das quotas. E já agora recomendo que releiam o post "O mérito tornou-se um critério obsoleto..." da Marta!
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