domingo, agosto 05, 2007

Revolver


Há exactamente 41 anos, era lançado o álbum “Revolver”, dos Beatles.
É, provavelmente, o meu álbum preferido.
Eis as músicas:

1. Taxman
2. Eleanor Rigby
3. I'm Only Sleeping
4. Love You To
5. Here, There, and Everywhere
6. Yellow Submarine
7. She Said She Said
8. Good Day Sunshine
9. And Your Bird Can Sing
10. For No One
11. Doctor Robert
12. I Want to Tell You
13. Got to Get You Into My Life
14. Tomorrow Never Knows


E para os Psicóticos & Friends? Qual o vosso álbum favorito?

27 comentários:

Anónimo disse...

É-me muito complicado definir álbum favorito, bem como livros e\ou filmes.

Tenho muitos, destacados pelas fases ou momentos da vida em que me acompanharam, recordados com maior ou menor avidez.

Lugar de destaque para os Metallica no Black Album e para os Smashing Pumpkins com o seu Melancoly and the Infinite Sadness.

Outros indivíduos que merecem tudo: Thievery Corporation, Gotan Project, Sigur Rós, Madredeus, Doors, Limbonic Art, Theatre of Tragedy, Queen, George Michael, Harry Connick Jr., Art Blakey, John Coltrane, Jeff Buckley, Rammstein, Xutos...

Tanta coisa boa que por aí anda!

José Pedro Salgado disse...

Concordo com o Nélson. É complexo. Acho que a primeira música pela qual me apaixonei foi sem dúvida A Minha Casinha dos Xutos(paixão que nunca me deixou), o que tecnicamente faria que o meu primeiro álbum favorito fosse o 88.

Ao crescer foram inúmeros: Beatles, Rolling Stones, U2, Queen, Wings, Pink Floid, e outros que tais...

Dos 13 anos para a frente: DJ Vibe (permanecendo o Underground Sounds of Lisbon um dos meus álbuns favoritos),Luis Leite, Carlos Manaça and so on...

Já nos late teens, a redescoberta da grandeza da música portuguesa: Carlos do Carmo, Amália Rodrigues, Zeca Afonso, José Cid, Carlos Paião, Rui Veloso, GNR, Dulce Pontes, Marisa, e muitos outros a quem faço a injustiça de não me lembrar...

Também a grandeza diferente da música popular portuguesa, com nomes incontornáveis como: Emanuel, Quim Barreiros, Marco Paulo, Ágata e, claro, o Grande Toni Carreira.

No meio disto tudo, qual é o meu album favorito?

Não sei. O único album que consigo ouvir do princípio ao fim sem passar músicas à frente é o Wish you were here dos Pink Floid. Mas dificilmente será o meu álbum favorito.

Uma dica para os PsiCotas: isso de pensar em "álbuns" é coisa do passado.

Hoje em dia, com a facilidade em se retirar músicas da net já não há necessidade de ter de comer a salada de frutas como vem do restaurante.

Podemos mandar simplesmente vir as nossas frutas favoritas e combiná-las como quisermos em casa.

José Pedro Salgado disse...

Pequena correcção.

O meu primeiro álbum favorito foi o single "We all stand together - Paul MacCartney & The Frog Chorus"

Dri disse...

Ja foi dito muito bem pelo Né e pelo Salgado, é dificil seleccionar um album uma musica ou até um livro. Segundo contam os meus pais a primeira musica que trauteie foi a minha casinha dos xutos e pontapes mas depois fui ouvindo de tudo um pouco. Talvez por causa de ter um pai ligado a musica que sempre deu a possibilidade de ouvir jazz, fado, pimba, musica ligeira, musica tradicional... Em minha casa respira-se musica. Por isso muitas vezes associo uma musica a alguem ou a algum momento que passei.

Margarida Balseiro Lopes disse...

É-me de todo impossível escolher apenas um album. Talvez associe a várias fases, vários albuns. Eis alguns:Avril Lavigne(Let's Go e Under my skin), Martinho da Vila (Brasilatinidade),
Kátia Guerreiro (Nas mãos do fado),
Red Hot Chili Peppers(By the way,

Também merecem destaque: Edith Piaf, Savage Garden, Green Day, Frank Sinatra, Incubus, Zeca Afonso, Ornatos Violeta, Placebo, João Afonso, Garbage, No Doubt, Coldplay, Francisco Fanhais e mais recentemente Amélia Muge, etc.

Bruno disse...

Concordo com as palavras anteriores sobre a dificuldade em escolher o álbum favorito mas isso é a dificuldade natural de qualquer escolha.

O álbum que costumo indicar como o meu favorito é Achtung Baby dos U2 porque tem um efeito que o Salgado já referiu: não passo uma única música sem a ouvir. Para além disso marca uma evolução da banda que tem conseguido como poucas prender legiões de fãs ao longo de um percurso longa e interesantíssimo.

Uma curiosidade é que, apesar de ser o meu álbum favorito nenhuma das suas músicas estará no Top das minhas favoritas...

Anónimo disse...

Não é facil elegar "o" album da nossa vida, mas podemos tentar chegar perto.
Eu divido-me entre o primeiro do Abrunhosa e a banda sonora do filme "os amigos de Alex".
É uma grande difenreça, mas somos construidos de disparidades

Anónimo disse...

Era eu todo borbulhas e clerasil e descobria o livro Daqui Ninguém sai Vivo. Os The Doors veriam o menino Onda choque e Ministars e Queijinhos Frescos transformar-se em rapaz!
E como adolescente típico, persegui todas as referencias musicais do meu "ídolo".
Descobri e amei Velvet Underground. Depois veio a veia gótico-drama-depressiva com Bauhaus e outros que tais que não me lembro ou não sabia os nomes. Pelo caminho descobri Siouxi e os The Pogues (inesperadamente alcoolizados e divertidos)
Inesperadamente em Cascais descobri o som ao vivo do grunge. Os Nirvana acompanharam-me mais uns anos de crescimento e levaram-me aos Perl Jam.
Farto do mesmo renasci para a música com o brilhante 1º da Bjork.
Cresci mais um pouco e fui à procura da franja do mercado, do que não era normal. Veio a Net e a procura do desconhecido. Veio o gosto pelo Jazz, pelos blues, pelo clássico... que tanto streaming fiz (e faço! OBRIGADO Last.FM) por esses sites afora.
Depois (ou terá sido antes?) veio a primeira festa house, no Porto, no antigo e desaparecido Cais 447. Depois ouvi Robert Milles pela primeira vez no Alcântara. Os olhos brilharam, a mente viajou e a música de dança instalou-se para sempre.
Veio a Expo 98, e a festa Jungle no Abel Pereira da Fonseca.
Meu Deus, como podia a música fazer aquilo?
Era realmente extraordinário... As tribos urbanas, os sons, as peripécias, os filmes, as experiências... Era um mundo novo.
Tanto gostei que acabei por ir parar ao Dancetv, e aí conheci ainda mais músicas, mais formas de estar na música. Mais tribos, os bastidores e os artistas...
A música é muito da nossa vida.
A música tem cheiro, tem cor, arrepia, faz sorrir, faz viajar!


PS – No meio disso tudo, tivemos todos os James, os The Cranberries, os Roxette, Madredeus, os clássicos anos 80, os estouvados anos 90, o TOP +, a MTV, a Rádio Cidade, a NRJ, a XFM, o Blitz..... tanta coisa..........

PS2 (salvo seja!)
Obrigado Colaço e aos outros comentaristas por terem aberto a porta desta mini viagem ;)))
Vou postar este comment no meu blog e tudo :)

Bruno disse...

HeHe! Tá visto que o JFD é mesmo um musicólogo...

Notei que ele ia muita vez falando em ir crescendo. Aí percebi o índice de massa corporal do nosso amigo: com tanto crescimento musical chegou ao figurão de peso que é hoje ;)

Anónimo disse...

LOl
Engraçadinho.
Acabei foi por não responder à pergunta do PC, de tão envolvido na viagem nostálgica.

A resposta é nenhum ;) Os Beatles não fazem parte da minha vida!

Anónimo disse...

As bandas sonoras do OC são marcantes, assim como a série, John Mayer está espectacular no seu novo Continuum e, por fim, os meus favoritos... Something Corporate.

Paulo Colaço disse...

Jorge, tentei comentar no teu blog mas não deu!
Alguma falha ou azelhice minha?
E bem-regressado ao Psico!

Bruno disse...

Jorge, engraçadinho já fui. Mas depois, como tu, cresci ;)

Tânia Martins disse...

Mais uma vez repito como ja disseram é dificil seleccionar ja que são tantos...

Xutos, Avril, Within Temptation, Era enfim muuuuiiitttooosss...

Salgado, A minha casinha uma das brilhantes musicas que os Xutos têm,também me foi acompanhando!!

Marta Rocha disse...

Acho que a primeira música que me chamou à atenção foi a do Vitinho, seguida da banda sonora do E-Man, do Neverending Story, Mary Poppins e Música no Coração. Hehehe

Mas já era gente quando venerava os LA's, James, Nirvana, Queen, The Pogues, Oasis, Blur, The Doors e Bush, nessa altura na música portuguesa só tinham espaço no leitor de cd's os Silence4 e os Xutos (óbio!).

Depois foi a fase da entrada na faculdade, com Thievery, Zero7 (Ah Zero7!), Jamiroquai, Pearl Jam e o House que se ouvia no Indústria às 5ªs à noite e nos afters do Maré-Alta, Rui Vargas e Miguel Rendeiro, bem como o RyB do Cerveja Viva.

A seguir, viagem ao Brasil e claro está enveredei pela música de Caetano, Djavan e pelo reggae brasuca com Maskavo e Natiruts.

Beatles estiveram sempre "Here, There and Everywhere".

E hoje, não há uma fase, mas a compilação de todas. São os dias de recordar as músicas, para recordar momentos ou ouvi-las outra vez, para acrescentar novos.

Marta Rocha disse...

Depois deste post, deixa de ser descabido fazer um sobre culinária, pratos preferidos, doces... Hehehe
Não é minha intenção dar ideias, mas divagar sobre comida também não é nada mau.

Anónimo disse...

Heys
Bruno dei uma valente gargalhada logo de manha às custas da tua resposta :)
PC olha deve ter sido o SAPO que estava mal disposto, mas obrigado pela intenção :)
Marta boa ideia! Para quando um poste gastronómico psicoqueridos e psicoqueridas? :)=

Paulo Colaço disse...

Não me façam crescer água na boca...

às vezes penso que Pavlov, em vez de usar um cão para as suas experiências de reflexo condicionado com comida, me poderia ter usado a mim...

xana disse...

Eu bem me parecia que este post não era para mim...

Aposto que ninguém partilha dos meus gostos musicais (tirando o Né talvez em qualquer coisinha mais metal...).

Vamos a isto: Deftones, especialmente White Pony e Saturday Night Wrist, e Tool, e sem dúvida King for a Day, Fool for a Lifetime dos grandes Faith No More.

Mas há muitos.

Seria uma injustiça nomear assim de forma leviana.

José Pedro Salgado disse...

Marta:

Que falha grave. "E-Man"??????

HE-man. É mesmo de ser machalhão que vem o nome.

Tal como o da SHE-ra vem de ser uma grande mulher.

Já é o segundo atentado grave à cultura de massas que se faz neste blog.

Pedia para tentarmos continuar com algum cuidado.

José Pedro Salgado disse...

Mas a ideia da culinária parece-me deliciosa.

Marta Rocha disse...

Eiiiiiiiiia! Tens razão Zé! A minha falha foi extremamente GRAAABE! Sorry.. :S

Bruno disse...

Xana, falhaste! Eu gosto de Faith no More ;)

Jorge, ainda bem que te fiz rir. Afinal quando me chamaram palhaço não se enganaram hehe!

xana disse...

Se gostas de Faith No More aposto que concordas que o Mike Patton é um génio da música como não há igual!

EHehehe! Ainda bem!

Bruno disse...

Xana, a minha relação com a música não me leva a catalogar muita gente como génios ou prodígios porque os meus conhecimentos técnicos são reduzidos. Ou seja, o meu gosto é mais por instinto, por lazer e pelo significado pessoal que determinadas músicas adquirem para mim.

No caso de Faith No More trata-se de uma banda que me seduziu, com um estilo que me agradava e animava! Ao Patton, não lhe chamo génio mas ai de alguém que lhe chame nomes ;)

Paulo Colaço disse...

Criei um monstro!
Este post tornou-se a estação terminus da nostalgia... heeeheh

Bruno disse...

Tu já criaste vários monstros! Principalmente desde que decidiste criar o Psico ;)