Tudo o que sempre quis saber mas nunca se interessou até aparecer este post!
Como sugiram as divisões no BCP?
Não é fácil encontrar a verdade, uma vez que os motivos são diferentes, conforme se ouça um e outro lado. Paulo Teixeira Pinto invoca a proposta feita por Jardim Gonçalves para a assembleia geral (AG) de Maio, em que o fundador pretendia que o presidente da administração passasse a ser eleito directamente pelo conselho geral e de supervisão (CGS), a que preside, em vez de submeter o nome ao plenário de accionistas. Para Teixeira Pinto, esta proposta teria o propósito não assumido de forçar a sua saída, como disse no sábado ao Telejornal da RTP1.
Esse motivo é verosímil?
O assunto foi ponderado por alguns elementos do CGS, que avaliaram a possibilidade de submeter a destituição de Teixeira Pinto a essa AG de 28 de Maio, como o PÚBLICO noticiou.
Além disso, os apoiantes de Teixeira Pinto dizem que o presidente não tinha autonomia para tomar algumas medidas, como a redução de ordenados dos administradores.
E o que diz Jardim Gonçalves?
Os apoiantes do fundador do banco referem decisões importante tomadas por Teixeira Pinto sem respeitar a colegialidade do conselho de administração (CA). Um acordo com a petrolífera angolana Sonangol para a criação de um banco em Angola e projectos de aquisição de redes bancárias no centro da Europa estão no âmago da discórdia. Isto terá provocado a divisão entre os administradores. Este lado invoca também o apoio tácito dado por Teixeira Pinto ao grupo de accionistas recentes para a AG de hoje e para as propostas mais polémicas, como a alteração de estatutos e a destituição de cinco administradores (entretanto retirada). Este é um processo novo no BCP, onde durante 20 anos todas as propostas para as AG partiam da administração.
Como surgiu a AG de hoje?
Foi solicitada por sete accionistas alinhados com Paulo Teixeira Pinto - Moniz da Maia, Joe Berardo, João Pereira Coutinho, Manuel Fino, Filipe Botton, Vasco Pessanha e Diogo Vaz Guedes - com o objectivo de mudar as regras societárias e eleger novos órgãos sociais. A lista para o CA é liderada pelo próprio Teixeira Pinto. O grupo pretende ainda ampliar o CGS, presidido por Jardim Gonçalves, caso seja chumbada a mudança de estatutos.
Por que é que estes accionistas querem fazer essas mudanças?
Estas alterações permitirão a Teixeira Pinto equilibrar o poder em desfavor de Jardim Gonçalves. No CA, cinco dos nove elementos estão ao lado de Jardim Gonçalves contra o presidente: Filipe Pinhal, Cristopher de Beck, Bastos Gomes, António Rodrigues, Alípio Dias.
Estas são as únicas propostas?
Não. Mais tarde Pedro Teixeira Duarte, que apoia Jardim, propôs a manutenção dos órgãos sociais que estão actualmente em funções. E Teixeira Pinto propôs o alargamento do CA de nove para 13 elementos, dentro do modelo societário actual, para equilibrar o número de elementos da sua confiança.
O que é que vai ser votado primeiro na AG?
Os accionistas vão começar por votar a alteração dos órgãos de gestão. O ponto 1 propõe a alteração de estatutos para um modelo "monista", com um CA com um número máximo de 20 membros executivos (comissão executiva) e não executivos, sendo a maioria independentes. Para ser aprovado, este ponto precisa de uma maioria de dois terços do capital presente na AG, que é de 72 por cento. Para travar esta proposta, Jardim Gonçalves precisa de reunir 24 por cento do capital.
E se este ponto for aprovado?
Se este ponto for aprovado, os accionistas votam os nomes para os novos órgãos sociais. As únicas listas candidatas foram propostas pelos accionistas ligados a Teixeira Pinto.
Quem integra as listas?
Para o conselho de administração estão propostos: Paulo Teixeira Pinto (presidente), Alberto Castro (vice-presidente), António Castro Henriques, Francisco Lacerda, Bosgulaw Kott, Fernando Ribeiro, Luís Pereira Coutinho, João Lopes Raimundo (todos vogais executivos), Esmeralda Dourado, José Fino, Luís Champalimaud, Manuel Vicente, Alexandre Relvas, Bernardo Moniz da Maia, João Tallone, Pedro Rebelo de Sousa, Rafael Mora, George Tanikidis, Josep Oliu, Marc Bellis (vogais não executivos).
Para a mesa da AG: Daniel Proença de Carvalho, Folhadela Moreira, Nuno Vasconcelos. Para o conselho fiscal: António de Sousa, Maria Manuela Athayde Marques, Luís Azevedo Coutinho. E para o conselho de remuneração: Vasco Pessanha, Carlos Vasconcelos Cruz e Rámon Bartolmé.
E se estes dois pontos forem derrotados?
Se as propostas dos pontos 1 e 2 forem chumbadas, os órgãos sociais mantêm o modelo actual: conselho de administração (presidido por Teixeira Pinto) e conselho geral e de supervisão (presidido por Jardim Gonçalves). Segue-se a votação de outras propostas, dentro deste modelo.
O que se vota a seguir?
Os accionistas são depois convidados a votar os pontos 3 e 4, respectivamente manter o actual número de membros do CA e manter o actual número de membros efectivos do CGS. No ponto 3 vota-se sucessivamente a manutenção do número de administradores (proposta da Teixeira Duarte, apoiante de Jardim) e o alargamento de nove para 13 (proposta de Teixeira Pinto). Mesmo que esta proposta seja aprovada, os novos quatro administradores não poderão ser eleitos nesta AG, por decisão do presidente da mesa.
Se os pontos 3 e 4 forem aprovados, fica tudo na mesma?
Ao nível do conselho de administração fica tudo na mesma. O ponto 5, em que se votava a destituição de cinco administradores executivos (Filipe Pinhal, António Rodrigues, Alípio Dias, Cristopher de Beck e Bastos Gomes) e era das propostas que mais anticorpos geraram mesmo em alguns apoiantes de Teixeira Pinto, foi retirado no sábado pelos proponentes (os accionistas Joe Berardo e Moniz da Maia).
E o conselho geral e de supervisão?
Caso os estatutos não sejam aprovados (ponto 1), o ponto 7 prevê a eleição de novos membros para o CGS. Os nomes propostos pelos accionistas afectos a Teixeira Pinto são António de Sousa e Alberto Castro (vice-presidentes), António Mexia, Diogo Vaz Guedes, Diogo Lacerda Machado, Filipe Botton, José Fino, Luís Machado Rodrigues, Manuel Castelo Branco, Manuel Vicente, Marc Bellis, Miroslaw Gronicki, Paulo Carvalho Pereira (vogais).
(In Público)
Como sugiram as divisões no BCP?
Não é fácil encontrar a verdade, uma vez que os motivos são diferentes, conforme se ouça um e outro lado. Paulo Teixeira Pinto invoca a proposta feita por Jardim Gonçalves para a assembleia geral (AG) de Maio, em que o fundador pretendia que o presidente da administração passasse a ser eleito directamente pelo conselho geral e de supervisão (CGS), a que preside, em vez de submeter o nome ao plenário de accionistas. Para Teixeira Pinto, esta proposta teria o propósito não assumido de forçar a sua saída, como disse no sábado ao Telejornal da RTP1.
Esse motivo é verosímil?
O assunto foi ponderado por alguns elementos do CGS, que avaliaram a possibilidade de submeter a destituição de Teixeira Pinto a essa AG de 28 de Maio, como o PÚBLICO noticiou.
Além disso, os apoiantes de Teixeira Pinto dizem que o presidente não tinha autonomia para tomar algumas medidas, como a redução de ordenados dos administradores.
E o que diz Jardim Gonçalves?
Os apoiantes do fundador do banco referem decisões importante tomadas por Teixeira Pinto sem respeitar a colegialidade do conselho de administração (CA). Um acordo com a petrolífera angolana Sonangol para a criação de um banco em Angola e projectos de aquisição de redes bancárias no centro da Europa estão no âmago da discórdia. Isto terá provocado a divisão entre os administradores. Este lado invoca também o apoio tácito dado por Teixeira Pinto ao grupo de accionistas recentes para a AG de hoje e para as propostas mais polémicas, como a alteração de estatutos e a destituição de cinco administradores (entretanto retirada). Este é um processo novo no BCP, onde durante 20 anos todas as propostas para as AG partiam da administração.
Como surgiu a AG de hoje?
Foi solicitada por sete accionistas alinhados com Paulo Teixeira Pinto - Moniz da Maia, Joe Berardo, João Pereira Coutinho, Manuel Fino, Filipe Botton, Vasco Pessanha e Diogo Vaz Guedes - com o objectivo de mudar as regras societárias e eleger novos órgãos sociais. A lista para o CA é liderada pelo próprio Teixeira Pinto. O grupo pretende ainda ampliar o CGS, presidido por Jardim Gonçalves, caso seja chumbada a mudança de estatutos.
Por que é que estes accionistas querem fazer essas mudanças?
Estas alterações permitirão a Teixeira Pinto equilibrar o poder em desfavor de Jardim Gonçalves. No CA, cinco dos nove elementos estão ao lado de Jardim Gonçalves contra o presidente: Filipe Pinhal, Cristopher de Beck, Bastos Gomes, António Rodrigues, Alípio Dias.
Estas são as únicas propostas?
Não. Mais tarde Pedro Teixeira Duarte, que apoia Jardim, propôs a manutenção dos órgãos sociais que estão actualmente em funções. E Teixeira Pinto propôs o alargamento do CA de nove para 13 elementos, dentro do modelo societário actual, para equilibrar o número de elementos da sua confiança.
O que é que vai ser votado primeiro na AG?
Os accionistas vão começar por votar a alteração dos órgãos de gestão. O ponto 1 propõe a alteração de estatutos para um modelo "monista", com um CA com um número máximo de 20 membros executivos (comissão executiva) e não executivos, sendo a maioria independentes. Para ser aprovado, este ponto precisa de uma maioria de dois terços do capital presente na AG, que é de 72 por cento. Para travar esta proposta, Jardim Gonçalves precisa de reunir 24 por cento do capital.
E se este ponto for aprovado?
Se este ponto for aprovado, os accionistas votam os nomes para os novos órgãos sociais. As únicas listas candidatas foram propostas pelos accionistas ligados a Teixeira Pinto.
Quem integra as listas?
Para o conselho de administração estão propostos: Paulo Teixeira Pinto (presidente), Alberto Castro (vice-presidente), António Castro Henriques, Francisco Lacerda, Bosgulaw Kott, Fernando Ribeiro, Luís Pereira Coutinho, João Lopes Raimundo (todos vogais executivos), Esmeralda Dourado, José Fino, Luís Champalimaud, Manuel Vicente, Alexandre Relvas, Bernardo Moniz da Maia, João Tallone, Pedro Rebelo de Sousa, Rafael Mora, George Tanikidis, Josep Oliu, Marc Bellis (vogais não executivos).
Para a mesa da AG: Daniel Proença de Carvalho, Folhadela Moreira, Nuno Vasconcelos. Para o conselho fiscal: António de Sousa, Maria Manuela Athayde Marques, Luís Azevedo Coutinho. E para o conselho de remuneração: Vasco Pessanha, Carlos Vasconcelos Cruz e Rámon Bartolmé.
E se estes dois pontos forem derrotados?
Se as propostas dos pontos 1 e 2 forem chumbadas, os órgãos sociais mantêm o modelo actual: conselho de administração (presidido por Teixeira Pinto) e conselho geral e de supervisão (presidido por Jardim Gonçalves). Segue-se a votação de outras propostas, dentro deste modelo.
O que se vota a seguir?
Os accionistas são depois convidados a votar os pontos 3 e 4, respectivamente manter o actual número de membros do CA e manter o actual número de membros efectivos do CGS. No ponto 3 vota-se sucessivamente a manutenção do número de administradores (proposta da Teixeira Duarte, apoiante de Jardim) e o alargamento de nove para 13 (proposta de Teixeira Pinto). Mesmo que esta proposta seja aprovada, os novos quatro administradores não poderão ser eleitos nesta AG, por decisão do presidente da mesa.
Se os pontos 3 e 4 forem aprovados, fica tudo na mesma?
Ao nível do conselho de administração fica tudo na mesma. O ponto 5, em que se votava a destituição de cinco administradores executivos (Filipe Pinhal, António Rodrigues, Alípio Dias, Cristopher de Beck e Bastos Gomes) e era das propostas que mais anticorpos geraram mesmo em alguns apoiantes de Teixeira Pinto, foi retirado no sábado pelos proponentes (os accionistas Joe Berardo e Moniz da Maia).
E o conselho geral e de supervisão?
Caso os estatutos não sejam aprovados (ponto 1), o ponto 7 prevê a eleição de novos membros para o CGS. Os nomes propostos pelos accionistas afectos a Teixeira Pinto são António de Sousa e Alberto Castro (vice-presidentes), António Mexia, Diogo Vaz Guedes, Diogo Lacerda Machado, Filipe Botton, José Fino, Luís Machado Rodrigues, Manuel Castelo Branco, Manuel Vicente, Marc Bellis, Miroslaw Gronicki, Paulo Carvalho Pereira (vogais).
(In Público)
18 comentários:
Não percebia nada do que se passava no BCP (apenas que há uma guerra de poder) até ler este texto do Público.
Não é grande tema, mas estamos em Agosto...
E no fim de contas continuamos a não saber grande coisa a não ser aquilo que a nossa interpretação e instinto nos disserem. Isto considerando que não sabemos muito destes meandros e não conhecemos quotidianamente os envolvidos para podermos captar melhor o significado das suas acções.
Para mim, a situação foi motivada pelo facto de o actual Presidente do CA ter o defeito de achar que se o colocaram lá é porque ele é competente. Se ele é competente é suposto que faça as coisas à sua maneira, ao seu estilo.
O probema é capaz de ser que algumas pessoas não estavam ainda preparadas para deixar de mandar completamente...
Concordo!
Jardim Gonçalves foi e é uma enorme personalidade da banca portuguesa, mas se não estava preparado para abandonar a liderança não tinha feito o "trespasse" para Paulo Teixeira Pinto.
Mas já nos perguntámos o porquê da escolha de Teixeira Pinto? Ele nem era um "monstro" da banca...
Era um mero bom cavaquista, mais nada.
Talvez Jardim quisesse um mandarete, não um sucessor...
A questão é mesmo a dimensão deste negócio, e havendo esta guerra ao nível dos orgãos decisórios, é complicado geri-lo.
Não vamos agora discutir se o problema é o modelo monista ou dualista, porque o problema é haver um modelo dualista e CA e CGS não se entenderem! Se se entendessem ganhava o BCP.
Também acho que Jardim Gonçalves deveria ter sido consequente: se queria abandonar e "escolheu" Teixeira Pinto, devia agora meter a viola no saco. Saiu-lhe um sucessor com ideias próprias para o grupo BCP, e estalou a bronca.
Discordo de Teixeira Pinto, porque se a AG não decidir a seu favor hoje, tudo será como dantes. Até o próprio bater com a porta...
Este texto de facto ajuda um pouco a deslindar a novela em torno do BCP.
Em minha opinião, tudo não passou de uma manobra de Jardim Gonçalves para afastar Paulo Teixeira Pinto do cargo. O que me leva a concordar com o que disse o nosso ilustre visitante "paa".
Entretanto, na sequência de todo este processo, em que apenas como certa temos a luta pelo poder, Paulo Teixeira Pinto em entrevista à SIC Notícias fezz saber que não concebe o BCP sem o seu fundador...
Mas, todas as decisões ficaram adiadas para a assembleia de dia 27, uma vez que a de hoje teve que ser interrompida devido a problemas informáticos no sistema de contagem de votos.
Finalmente consigo perceber o que se passa no BCP. Fiquei com a sensação que Paulo Teixeira Pinto "teve mais olhos que barriga" e que por isso pôs em causa a estabilidade da instituição: as acções do BCP foram suspensas hoje por causa da AG. Dia 27 vamos saber o final da trama.
Esse Paulo Teicxeira Pinto deve ter herdado alguma coisa da mulher...
Muito se fala...
Muito se escreve...
E no fundo..., qual a Conclusão...
PODER!!! Todos querem o PODER...
O Jardim porque vê o espaço dele cada vez mais reduzido...e não quer deixar de mandar...
E o Teixeira Pinto, porque gostou de estar no poder e agora quer reinar o que não foi construído por ele...
Deviam ter juízo!!
A eterna questão de Portugal...
Quem pode... manda!!! E quer continuar a mandar...
E os dias passam...
A crise aumenta...
E estas notícias a terem 20 minutos de sensacionalismo no Jornal Nacional!!!! Absurdo...
E acaba sempre alguém por lucrar com isso...
Vejam o Joe Berardo que num ápice (diga-se alguns minutos)...., arrecadou mais 65 milhões de euros..., sem falar dos 780 milhões que já detinha pelos 6% de acções!!!
Infelizmente..., estamos em Portugal!!! Onde se vive de sensacionalismos e onde existem pessoas que continuam ser ter o que comer....
Jorge
Caro Jorge
Penso que a especulação não deve ser condenável. Afinal, o mercado existe para que os "players" possam nele "jogar" desde que, seguindo as suas regras :)
É esta a essência de um mercado de valores; jogar com a expectativa!
"Alguns accionistas do BCP consideram que uma «sabotagem» pode ter estado na origem da falha do sistema informático de contagem de votos, que provocou o adiamento da assembleia-geral do banco. Segundo o Público, o Conselho Geral e de Supervisão analisou a questão." in TSF
Dia 27 promete...
@sic noticias 21:35
"(...)
Aquilo é, como se diz na Madeira, um NINHO DE RATOS
(...)"
Joe Berardo dixit!!!
(sobre Jardim Gonçalves e CIA)
Na sequência da Assembleia Geral falhada, Joe Berardo, sem papas na língua, atacou (quase) tudo e (quase) todos.
Eis o que o Público publica:
«Depois das críticas aos gastos com membros dos órgãos sociais, Joe Berardo afirmou que "Jardim Gonçalves quer voltar ao poder para poder retirar benefícios financeiros pessoais".
Referiu-se também a Pedro Teixeira Duarte, um dos maiores accionistas do BCP e apoiante de Jardim Gonçalves, insinuando que este necessita do apoio do banco para deter o poder na cimenteira Cimpor, na qual detém menos de um terço do capital, e o BCP controla, directa e indirectamente, cerca de 10 por cento da empresa
Questionado pelo jornalista Mário Crespo sobre se considera que houve intencionalidade nos problemas informáticos registados, Joe Berardo respondeu: "De certeza absoluta!".
Na entrevista, Berardo acusou os organizadores da reunião de accionistas do BCP de estarem a "manipular a informação", justificando esta opinião com o seu próprio exemplo, contando que as suas acções não estavam registadas.»
É a luta dos grandes senhores. Quem vence??
O Berardo é uma figurinha caricata. Cada vez que o oiço falar assalta-me um pensamento: dinheiro não compra inteligência...
Ele que deixe os advogados e restantes assessores tratar dos negócios porque cada vez que abre a boca só diz barbaridades.
Podem ser barbaridades, mas a verdade é que o BCP parece um saco de gatos e não foi Berardo quem deu o primeiro miau da guerra...
Isso sem dúvida Master!
O que se passa no BCP é quase uma zanga de comadres! Aliás, é inadmissível que um grupo económico como este esteja a passar por uam situação tão ridícula como esta.
Continuo a achar que Jardim Gonçalves teve saudades do poder. E não querendo tomar nenhuma parte, o que é facto é que é natural que o actual Presidente do CA quisesse solucionar o impasse em que este órgão se encontra. Medir forças desta maneira só tem dois propósitos: alimentar o ego de alguns e prejudicar a credibilidade de todos.
Uma curiosidade: já repararam nos percursos de Paulo Teixeira Pinto e Paula Teixeira da Cruz? Quase siameses: seguros e convincentes na ascenção, polémicos ao assumirem mediatismo, queda em desgraça quando em confronto com poderes instalados...
Agora uma provocação: será que alguém anda a perseguir o casal? Será que chatearam alguém?
"Alimentar o ego de alguns e prejudicar a credibilidade de todos."
Bem dito, Xana!
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