Esta imagem foi retirada da revista "Única" do fim de semana passado e retrata as assimetrias sociais e económicas em São Paulo, Brasil.
Em Portugal, as diferenças podem não ser tão chocantes, porém continuam a existir bairros degradados, onde a própria polícia não entra de qualquer maneira e cada vez há mais condomínios de luxo com segurança máxima.
É este o mundo que nós estamos a construir?
10 comentários:
Infelizmente é esse o mundo que estamos a construir, e que cada vez mais ser irá ssentuar mais nas diferenças económicas, ou seja, vai tornar-se cada vez mais de extremos. cada vez os ricos mais ricos, e cada vez os pobres mais pobres!
Um abraço
Inês mais uma vez um tema dramático mas comum!
O mundo cada vez mais se mostra com uma assimetria acentuada, uma desigualdade completamente desequilibrada e isso assusta-me, não só pelo facto de ter consciência que muita gente, muitos idosos, muitos bebes, muitas crianças andam por este Mundo a passar muito mal, mas também pelo facto de essa desigualdade provocar uma insegurança incontrolável no Mundo. Vejamos por exemplos as cidades do Brasil, Rio de Janeiro ou S. Paulo, quantos assaltos há por dia? Quantos mortos isso provoca? Quantos traumas é que ficam? Quantas pessoas NUNCA foram assaltadas lá? Pois, aposto que o número mais reduzido será a resposta à última questão. Isto é consequência da desigualdade social que se verifica.
Se é esse o mundo que andamos a construir? É… A sociedade tornou-se dependente do materialismo, o “nosso” objectivo é ter sempre mais, mais e mais, e como sabemos para uns terem é preciso que outros fiquem a olhar e a desigualdade vai subindo sem que consigamos aperceber o seu perigo, e no seu auge “a bomba explode”.
Há tempos li, não sei onde: " 10% da riqueza dos mais ricos dava para acabar com a miséria no mundo".
Olha querida Inês
Não é para esse mundo que eu dou o meu pequeno contributo.
Eu faço a minha parte para que não seja assim !
Quero acreditar que vou no bom caminho, mas estou sempre a aprender!
Basta querer. E depois basta que sejamos muitos a querer.
Cara Rita, não sei se 10% da riqueza dos ricos dará para salvar o mundo, mas 10% da riqueza de cada um, inclusivamente daquele que chegou a esse número, daria para salvar muita da miséria à nossa volta.
Não podemos nem devemos ficar à espera que os poderosos, os ricos, os governantes ou os cientistas mudem o mundo. Deve partir de cada um de nós o propósito de mudar, a pouco e pouco, o nosso pequeno mundo.
Podemos não conseguir acabar com a fome em África, mas podemos ajudar uma família a ter um tecto, ou contribuir para a Caritas, ou ser voluntário no Banco Alimentar, por exemplo.
Eu não sou melhor exemplo, mas creio na teoria dos pequenos passos. O Mundo está mal, é certo, mas a nossa rua também. Comecemos por mudá-la e o Mundo ficará melhor.
Caro Paulo Colaço,
Concordo consigo são os pequenos gestos que podem mudar o mundo e nunca devemos ficar à espera que os outros comecem algo. Devemos ter iniciativa. E, dar um pouco do que temos. Nesse aspecto ando bem ;-) que haja mais boa vontade em ajudar o próximo, numa Era cada vez mais individualista.
Ó PC viva o Optimismo! Fora o Fatalismo!!!
Este mundo e e será sempre injusto, faz parte. Nós só podemos minimizar (tentar pelo menos)as injustiças. Cabe a cada um de nós. Comecemos a partir de hoje!
Infelizmente é esse o mundo que nos estamos a criar e cada vez a nossa politica fiscal contribui para essa assimetria. Esta foto é o exemplo do que existe na area metropolitana do Porto ou Lisboa mas se pensarmos na assimetria entre o interior e o litoral, a imagem seria mais drástica.
Não vou tão longe como a Adriana... felizmente os nossos bairros sociais não são como os de São Paulo ou do Rio. O que não quer dizer que devemos resignar-nos.
Este mito do "10% de riqueza..." não passa disso mesmo: um mito. Os problemas dos países desfavorecidos não se resolvem com dinheiro. Precisam de estabilidade política, boas práticas, empregos, casas, educação.
Podem dizer-me: com dinheiro obtém-se isso. E eu respondo com um desassombrado: Não!
O dinheiro "faz" fábricas e escolas, mas não muda mentalidades. Temos de mandar os melhores para o terreno e transformar os regimes. O maior problema de África não é a fome e a pobreza, pois para esses temos a solução; o maior problema de África são os conflitos internos, os homens no poder e a corrupção.
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