Apercebi-me há pouco que não se comentou no Psico a mensagem de Natal do nosso Primeiro-Ministro.
Algumas notas:
-os foguetes lançados pelo controlo do défice, pela criação de emprego e pelo novel interesse dos portugueses pela formação são gratuitos e pura propaganda;
- o balanço da Presidência da União Europeia é equilibrado e sóbrio;
- a chamada nova geração de políticas sociais lançadas este ano é um nome pomposo para óptimas medidas que apenas pecam por não se almejar o seu enquadramento: mais creches; abono pré-natal a partir do terceiro mês de gravidez; duplicação do abono com o segundo filho e a entrega do triplo com o nascimento do terceiro filho; integração da PMA no SNS; a vacina do cancro do colo do útero.
Esperamos agora pela mensagem do Presidente da República, amanhã às 21h.
segunda-feira, dezembro 31, 2007
O Natal de Sócrates
Uma psicose de Anónimo às 7:34 da tarde
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15 comentários:
Bom dia 2008! Acho que a mensagem de Natal de Sócrates foi tudo, menos uma mensagem de rigor e de esperança para o novo ano que se avizinha. O que acho sobre este assunto, esta neste link:
http://simpleandintelligent.blogspo
t.com/2007/12/tudo-isto-triste-tudo-isto-existe-tudo.html
Um optimo 2008 para todos! :)
Nunca achei que fosse necessária qualquer mensagem de Natal do Governo. Nem quando era nosso.
Quem representa o Estado é o seu Chefe, o Presidente da República.
Se o senhor já se dirige aos portugueses, para que serve vir o PM fazê-lo também? Não o pode fazer numa intervenção pública em eventos por si protagonizados? Ou no Parlamento?
Duplicação de comunicações de Natal é ridiculo.
Acho que foi a primeira vez que vim aqui ao psico mas tenho de comentar.
Em minha opinião...
É pá...
Eu acho que foi positivo o PM fazer uma mensagem de natal aos portugueses... Lembrem-se que há 500.000 sentados nos seus sofás à espera dos postos de emprego prometidos.
Tenho pena é que a esta mensagem não tenha podido assistir a professora que foi mandada trabalhar porque realmente... só tinha um cancro e acabou por falecer...
Onde terá visto a mensagem o professor que foi mandado embora da DREN por fazer uma piada? Penso que terá sido particularmente desagradável para as mães em trabalho de parto nas ambulâncias enquanto percorrem 100 ou 150 km até ao hospital mais próximo porque ver TV no carro dá dores de cabeça.
Estranho é que o que foi passado na televisão sem recordar a quantidade de mendigos que não têm um tecto quanto mais...
Mas chega de dizer mal e criticar o trabalho dos outros, têm sido um trabalho consistente e obstinado, pensado até ao mais pequeno pormenor. Fecham-se as maternidades, realmente não há necessidade das escolas primárias abertas, o ar do campo até é saudável fazem se bem 30 ou 40 km a pé...
Se isto não fosse um blog sério eu continuava a dar exemplos de coisas assim mas... vou falar do que se pede.
Este governo é top model, gosta de estar no centro das atenções, posar para revistas e etc... Se não vivesse-mos num estado democrático ainda alguém podia dizer que um dia destes vão aparecer por aí faixas com a cara dos políticos como havia na Alemanha Nazi... Mas são más línguas, não é culto de personalidade nenhuma...
Deve estar um senhor no túmulo em Santa Comba Dão a dizer... "E o Ditador sou eu ? nahh nahhh nahh"
Bom 2008
Deus nos abençoe e 2009 nos salve.
Boa imagem Rui: o Governo Top Model.
Bem-vindo ao Psico e volta sempre.
Nota: este é um blog sério, sim, mas a ironia e o escárnio cabem no nosso conceito de seriedade ehehe!
Até são bem vindos ;)
Mordaz o nosso Rui!
É uma boa questão a que colocas Colaço: quem deve falar e em que alturas. Será mesmo apropriado que um PM se dirija aos portugueses no dia de Natal para algo mais que desejar as boas-festas (questão abstracta para qualquer PM)?
A mensagem do Cardeal compreende-se, a do PR também. Não deveria o PM fazer a sua comunicação ordinária ao País num outro momento? Mas que outro momento? O 25 de Abril e o 10 de Junho já são para o PR também. Dia de Reis? Dia da Mãe? Carnaval?
Não deveria o PR fazer o seu discurso no dia 5 de Outubro lançando os desafios para a sessão legislativa que acabou de se iniciar e fazer no dia 1 de Janeiro o PM o balanço do ano civil?
Tantos maldizentes. Gostei da mensagem de natal do nosso PM. Em comparação com as perseguições que tem feito aos que o criticam, na imagem até parece um menino de coro.
"Não deveria o PR fazer o seu discurso no dia 5 de Outubro lançando os desafios para a sessão legislativa que acabou de se iniciar e fazer no dia 1 de Janeiro o PM o balanço do ano civil?"
Né, faz sentido haver momentos demarcados para intervenções de um e de outro (no 25 de Abril, quem fala?, e no 5 de Outubro? ou no 10 de Junho?).
Porém, a minha dúvida não tem a ver com datas ou momentos gratos ao Estado. Tem sim a ver com a Mensagem de Natal ou Ano Novo, momentos destinados às famílias.
Tenho andado por fora das novidades mas vi o discurso do PM.
Queria subscrever o que foi dito por r.p.r.: este é o PM top model. Até roça o ordinário!
Queria também dizer que hoje na Visão há uma reportagem com o ex-lider do PS que diz algo notável:
"Se os sacrifícios são pedidos, é indispensável que isso se faça com menos arrogância".
É a primeira vez que gosto de algo dito por ferro Rodrigues
Será que Ferro Rodrigues terá querido mesmo dizer isso?
Ou será mais uma habilidade deste PS que está no Poder?
Lisboa, 04 Dez (Lusa) - O deputado do PS Vítor Ramalho considerou hoje que as críticas de Ferro Rodrigues à actuação do Governo são "construtivas e oportunas", defendendo que, face à ausência de uma oposição credível, os socialistas têm o dever de "espicaçar".
"Infelizmente para o país, à direita do PS não existe uma oposição credível. Por isso, os militantes socialistas têm o dever de ser ainda mais exigentes e espicaçar", afirmou Vítor Ramalho, em declarações à Lusa, num comentário à entrevista do ex-líder do PS à revista Visão.
Na entrevista, publicada na edição desta semana da Visão, Ferro Rodrigues deixa um aviso ao executivo de José Sócrates, defendendo que, se o actual Governo pede sacrifícios, é "indispensável" que o faça com "menos arrogância e mais humildade".
"Pedem-se sacrifícios a uma parte importante da classe média e a uma determinada geração, que tem entre 45 e 65 anos (...). Se esses sacrifícios são pedidos, é indispensável que isso se faça com menos arrogância e mais humildade", sustenta.
Instado a comentar as críticas do antigo líder do PS, o deputado socialista Vítor Ramalho considerou tratarem-se de "críticas construtivas".
"São críticas construtivas e oportunas fase à ausência de oposição à direita", sublinhou.
Vítor Ramalho salientou ainda que a entrevista de Ferro Rodrigues à revista Visão é "sensata" e que o ex-líder socialista manifesta o seu apoio ao Governo de maioria liderado por José Sócrates.
"É uma entrevista sensata, equilibrada e com manifestações de apoio ao Governo no domínio das reformas que estão a ser levadas a cabo", sustentou.
VAM/PMF.
Lusa/fim
Jorge, a mim parece-me é que o PS soube contornar bem a bela chapada que Ferro dou a Sócrates.
Para reflectir:
“As palavras de cautela de Cavaco Silva no primeiro dia do ano fazem mais sentido à maioria das pessoas do que as de alegria de José Sócrates no Natal. Não é por negar a crise que ela desaparece. É sempre melhor enfrentá-la.”
Bruno Proença (Diário Económico)
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