Cunha Vaz, dono de uma agência de comunicação, deu uma entrevista em que fala das suas conversas com Menezes, conselhos que lhe deu e da sua visão do contrato assinado com o PSD.
Cunha Vaz é um exemplo do tipo de pessoas que rodearam LFM.
Se quiserem perder 5 minutos da vossa vida, ouvirão mimos como:
- faria uma campanha de borla contra MFL”
- se o Dr. Aguiar Branco se candidatasse contra o Dr. Menezes, então candidatava-me eu contra o Dr. Menezes
- quais são os votos que a Dra. Manuela Ferreira Leite vai ter?
Pergunta-se: os Psicóticos e Amigos confiariam num “comunicador” tão opinioso quanto este?
Cunha Vaz é um exemplo do tipo de pessoas que rodearam LFM.
Se quiserem perder 5 minutos da vossa vida, ouvirão mimos como:
- faria uma campanha de borla contra MFL”
- se o Dr. Aguiar Branco se candidatasse contra o Dr. Menezes, então candidatava-me eu contra o Dr. Menezes
- quais são os votos que a Dra. Manuela Ferreira Leite vai ter?
Pergunta-se: os Psicóticos e Amigos confiariam num “comunicador” tão opinioso quanto este?
25 comentários:
Estava a passar pela banca e comprei à 1 hora atrás o Jornal Público, para ler principalmente a entrevista que ele dá.
Comentários daqui a pouco...
Cunha Vaz começou por fazer o extremoso favor ao PSD ao ser ele a divulgar que trabalhava para o Partido.
E que tal deixar para o Secretário-Geral esse anúncio? Faria sentido, certo?
Agora vem divulgar conversas havidas com o cliente?
Este é o género de "amigos" que ajuda a afundar uma tentativa de trabalho!
Só agora percebo o alcance da resposta de Luís Paixão Martins a Pacheco Pereira, no nosso último Psico-Debate: não confunda, por favor, António Cunha Vaz com agências de comunicação (ainda que com outras palavras...)
Muito esclarecedor!
Até o pacto que Marco António Costa anda a defender aparece na entrevista.
Esclarecedor!
Na política já existem tantos aldrabões ainda vão contratar mais um. Realmente, Menezes rodeou-se de gente que não presta. Mas eu nunca achei que ele fosse tão fraco. Tenho pena de não ouvir o resto...
Requer alguma paciência ler esta notícia, reconheço. Para homem da comunicação é muito pouco... cordato
Uma passagem que me impressionou: quando questionado sobre o livro de Carrilho mostra-se muito magoado alegando que certa vez, chegado a casa vê sua filha chorando. Porquê? Porque na escola a tinham acusado de ter um pai que "compra" jornalistas. Ainda bem que nunca disseram isso do meu pai, nem sei como reagia.
Vitimização? Muito pouco capaz "comunicacionalmente" lol. Será que os clientes dele leram a entrevista e, depois, ainda se mantêm clientes?
Prémio choque
Não sei se deva enaltecer a transparência ou criticar a mesquinhez. Não sei mesmo...
Porque decidiu trabalhar com o Luís Filipe Menezes?
Porque neste momento, apesar de ter uma boa carteira de clientes, interessava-me também poder aceder a outro tipo de clientes, mais próximos do Estado. Mas não consigo, não sei porquê. Tenho competência para tratar de seis empresas do PSI20, para ser agente da UEFA durante três anos consecutivos, mas não me deixam tratar de nenhuma instituição pública.
Cada vez melhor...
Então porque não desiste de trabalhar com os políticos?
Porque gosto da política. Divirto-me. Ficamos a conhecê-los melhor. É como ir ao circo.
Palavras para quê? É uma artista português.
Reveledor é aquele promenor da entrevista Carmona - Manuel Maria Carrilho.
Os acessores pediram para não falar no assunto e assim que achou oportuno, PIMBA!!! divulgou o conteudo sobre as casas de banho banhadas a ouro no Ministério.
Roubando a informação do Zé Pedro, eis uma notícia em segunda mão:
O Psico voltou ao Público
Na coluna "Blogues em Papel", do Jornal Público, este artigo sobre o Cunha Vaz teve destaque.
Vide em:
http://jornal.publico.clix.pt/default.asp?url=%2Fmain%2Easp%3Fid%3D13107884
Eu conhecia mal a Cunha Vaz e muito pouco do próprio Cunha Vaz.
Com esta entrevista ficámos a saber com o que podemos contar se "adquirirmos" os seus serviços.
Mostrou-se vaidoso, com uma língua que não lhe cabe na boca e com uma visão perigosa da comunicação.
Voltamos à velha questão: é muito importante saber de quem está rodeado um líder.
Para o PS, seria óptimo que a Cunha Vaz continuasse a trabalhar com o PSD...
Ferreira Fernandes, colunista do DN, escreve:
«Cunha Vaz tem uma agência de comunicação. As agências de comunicação deviam chamar-se agências de convicção, servem para convencer os clientes que convencem o mundo. Por profissão, Cunha Vaz é convincente. Com Vicente, com Menezes, com quem pagar: por exemplo, quando da liderança do BCP, Cunha Vaz estava com Santos Ferreira e com Luís Filipe Menezes que acusava Santos Ferreira de ser um pau- -mandado do Governo. Com profissão de sombra, Cunha Vaz deu, ontem, uma entrevista de quatro páginas ao Público. Para dizer, por exemplo, sobre um assunto qualquer, que o seu cliente Menezes mentiu. Enfim, não foi bem assim. Cunha Vaz disse que ele "deixou cair [uma mentira]..." O entrevistador insistiu: "Menezes não disse a verdade?" Ao que Cunha Vaz respondeu: "Não. Colocaram-lhe a pergunta e ele quis ser simpático." Essa é outra função das agências de comunicação: saber valorar a imagem o cliente. Este não pode passar por mentiroso. Já tonto, pode.»
Mas o que terá dado a Cunha Vaz para revelar o seu "eu" mais profundo?
Será que está em liquidação total da empresa e quer mudar de ramo?
Esta entrevista só vem adensar as dúvidas sobre as reais potencialidades de uma agência de comunicação ao serviço dos partidos (e da política).
Das duas uma, ou ela serve o partido na justa medida do indispensável (e venha de lá o génio que defina o âmbito exacto dessa justa medida) e mesmo assim é discutível a necessidade e oportunidade do seu contributo, tanto mais que os perigos de promiscuidade afiançados nesta entrevista não se dissipam por obra e graça do desaparecimento deste senhor, ou então ela serve-se do partido na inteira medida da das suas ambições.
E note-se bem, a política não é mais "um circo", nem tão pouco uma área de actividade comparável com todas as outras. Quer se queira quer não, o objectivo último, primeiro e único da vida política é um só, o governo de um povo no benefício de todos, na velha máxima "do povo, pelo povo e para o povo" (ou qualquer coisa assim). E aqui meus caros não cabem influências, traficadas ou sugeridas.
Caro Paulo Colaço,
sem querer, e quase ao mesmo tempo, penso que lhe respondo aqui à questão que coloca ao LPM no Lugares Comuns: http://dofundodacomunicacao.blogspot.com/2008/04/regras-haver-outras-estas-so-as-nossas.html
Caro João Duarte,
obrigado pela visita e pela resposta.
Permito-me publicar a sua "cartilha" postada em "Do fundo da comunicação".
Acho-a muito pertinente e teria sido bom para o sector se ACV a tivesse lido antes de verborrear para o Público.
«
Regras: haverá outras, estas são as nossas
Há diferentes modos de actuar no mercado da comunicação. Na relação com o cliente, estas são as regras de todos os dias na YoungNetwork:
1. O cliente é a estrela
2. A YoungNetwork aconselha os clientes
3. O cliente tem a palavra final
4. Depois do caminho escolhido, pelo cliente, a YoungNetwork é solidária a 100% com essa escolha
5. As informações difundidas pela agência enquanto fonte oficial do cliente são sempre aprovadas pelo cliente
6. A YoungNetwork não faz qualquer comentário público sobre conversas privadas
7. A YoungNetwork não diz mal de um cliente ou ex-cliente, quer publicamente quer em privado
8. Em caso de eventual conflito de interesses entre clientes, a YoungNetwork pede autorização aos clientes visados para prosseguir com a proposta
9. Na impossibilidade de trabalhar clientes incompatíveis, a YoungNetwork privilegia o actual cliente em detrimento do prospecto
10. A YoungNetwork reserva-se o direito de não prosseguir o aconselhamento se tiver diferenças inultrapassáveis na estratégia/táctica escolhida pelo cliente
Haverá outras. Estas são as nossas.
»
Agora percebo o alcance da recusa a agências de comunicação no Parlamento. Este senhor, demonstra que em público é desastrado. Porém, nota-se alguma superioridade nas opiniões. Tem boa rede de contactos, porém, a mensagem deve sempre vir de dentro, do interior do líder e não de uma sondagem, de um estudo de opinião! Creio que o conteúdo e a mensagem de um Partido deve ser cuidada, mas deve ser sentida e reflectida por quem é eleito.
Campanhas, folhetos, outdoors, canetas, bónes, slogans aí sim! Uma agência de comunicação faz sentido! Agora conteúdo político não!
mas este senhor pelo menos é divertido
Replicando-te, Diogo, acho que uma agência de comunicação faz sentido.
Não se trata apenas de uma questão de imagem, é também uma questão de bom direccionamento e formato daquilo que temos para dizer.
É assim que entendo o sector.
Mas ir a uma agência de comunicação é como ir ao ginásio: há quem lá vá para se manter em forma, há quem as procure por recomendação do médico e quem pretenda, simplesmente, emagrecer para o verão.
Menezes procurou a Cunha Vaz como quem se mete numa dieta louca para conquistar miúdas na praia.
O azar é que as "pílulas" de emagrecimento que usou eram de qualidade duvidosa.
Resultado? Adoeceu e nem conseguiu ir à praia quanto mais exibir-se para as miúdas.
Cunha Vaz, em muito pouco tempo, conseguiu explicar a toda a gente duas coisas:
- que é preciso regular o sector (legislação e código deontológico)
- e que se deve ter muito cuidado com o que se diz a gente com língua grande e ego ainda maior...
Genial o comentário!
Concordo contigo...na tua réplica, fizeste me notar que me expressei mal! Acredito que a Agencia de Comunicação deve existir na imagem, na entoação, na preparação de slogans fortes! Mas de temas, ideologias vincadas e impostas pelo Partido ou pessoa que se candidate.
Mas claro que o engate rápido é sempre mais arriscado e fugaz...perde-se o encanto, quando é fácil demais já não se quer...
"Mas claro que o engate rápido é sempre mais arriscado e fugaz...perde-se o encanto, quando é fácil demais já não se quer..."
AHAHAHAHAHAH
Em grande Diogo LOL
Quanto a Cunha Vaz, não fiquei nada surpreendido com as suas declarações. São mais um registo, que ficará para a posteridade...
Boas!
Este post veio ontem(3af) em destaque na secção "blogues em papel" do Publico.
Essa personagem do Cunha vaz...
Caro Márcio,
creio ser a primeira vez que o vejo por aqui.
Obrigado pela nota e seja sempre bem-vindo.
Grande Márcio, tens andado desaparecido ;)
Um abraço.
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