O Prémio Nobel da Paz foi atribuído ao economista Muhammad Yunus, do Bangladesh, e ao seu banco Grameen. O Nobel da Paz defende o direito ao crédito como um direito fundamental.
"No Grameen, o crédito é uma arma eficaz para combater a pobreza e serve como catalizador para o desenvolvimento das condições sócio-económicas de pessoas com poucos recursos, que têm sido mantidas fora da órbita dos bancos por serem pobres". in Comunicado do Comité Nobel
É bom de ver que a luta pela paz se faz nas mais variadas áreas do conhecimento.
9 comentários:
Concordo!
acho também que é preciso perceber que a paz passa sobretudo pela economia!
nao nos eludamos numa coisa: aquilo que consideramos guerras religiosas nao sao mais que conflitos instigados e manipulados em torno de interesses.
Ou seja: tudo é economia!
E quando se consegue usar correctamente a economia, tudo evolui!
é este o caso, feliz, de um senhor que ajudou o seu POVO.
E parabens a este blog!
Realmente é original (pelo menos ao que a minha memória me diz) um economista, por acção nessa mesma área, ser distinguido com um Nobel. Seja como form, parece-me justo pois só com equilíbrio entre sócio-económico é possível haver paz e um Mundo mais justo.
Um dia as pessoas hão de perceber que um pescador precisa de ferramentas para pescar, não que lhe mandem peixe congelado.
concordo com o que aqui foi dito, mas realço o comentário do psico-fã: a economia (leia-se "interesses") é a causa dos principais conflitos.
Resolvê-la (ou dar luta aos interesses menos aceitáveis) é dar um grande passo para a paz mundial.
Isto pode parecer uma banalidade, mas nao o será se atentarmos que uma parte das pessoas acha que os conflitos armados resolvem tudo!
Colaço: raios partam esses neocons.
E uma das coisas mais bonitas na acção deste homem, é o facto de a única garantia é a palavra do Homem, e neste caso os créditos são cedidos maioritariamente a mulheres. E vê-se o cumprimento das simples regras em 98% dos casos.
De facto é curiosa a escolha do Nobel da Paz! Mais curioso ainda considero ser a exequibilidade do projecto.
Em Portugal, estamos com os tribunais a abarrotar de processos de endividamento não cumprido...Infelizmente, a 'palavra de honra' não sobreviveu em todas as sociedades...
Nao sobreviveu nem a palavra nem a honra...
Quando escolhi ser economista foi precisamente por achar que tudo é economia!
Como não conseguia optar por uma vertente única do conhecimento resolvi especializar-me naquela que está presente em todas as outras vertentes.
Penso que a atribuição deste Nobel vem reforçar a ideia de que cada um de nós, no seu dia-à-dia, na sua aldeia, no seu grupo de amigos, pode ajudar a construir um mundo melhor para todos.
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