quarta-feira, agosto 29, 2007
sábado, agosto 25, 2007
sexta-feira, agosto 24, 2007
Um bom princípio
Por aquilo que foi dado a conhecer, à partida parece-me uma boa medida deste Governo, ainda que surja depois da aprovação do polémico RJIES.
Temos que ser sensatos e perceber quando coisas acertadas são feitas, e neste caso há uma particularidade que me deixa extremamente contente. A ser efectivamente aplicada, uma das nuances deste novo sistema prende-se com a diminuição do spread conforme as notas que cada aluno obtiver. Se assim for, estamos perante uma medida que premeia os alunos e a formação dos jovens portugueses. Estamos perante uma amostra daquilo que devia estar tão mais presente na nossa sociedade: o princípio da meritocracia.
Uma psicose de xana às 7:17 da tarde 10 psicomentários
quarta-feira, agosto 22, 2007
Uma psicose de José Pedro Salgado às 9:14 da tarde 16 psicomentários
Darwin Puro
Antes de ser despedido ninguém na comunicação social podia com ele ou compreendia as suas decisões; agora é Luis Filipe Vieira que o atraiçoou após duas importantes vitórias e apenas um jogo para o campeonato.
Não é só a política que é injusta: qualquer cargo com exposição pública é susceptível de julgamento sumário ao sabor dos ventos da moda.
Não são as espécies mais fortes que sobrevivem, mas as que têm maior capacidade de adaptação. Darwin
Uma psicose de Anónimo às 2:21 da manhã 8 psicomentários
Marcadores: Benfica, Fernando Santos, Perigos Exposição Pública
segunda-feira, agosto 20, 2007
A Voz do Deserto
Uma psicose de Anónimo às 3:19 da tarde 22 psicomentários
terça-feira, agosto 14, 2007
Nada como experimentar...
A JSD já defendeu esta ideia no passado, com um Governo PSD. Sem êxito. É agora o PS a pô-la em prática…
Na altura a JSD alegou que a troca de seringas em meio prisional respondia a duas exigências: saúde pública e dignidade.
No que toca à saúde pública, a alusão é óbvia. Já o argumento da “dignidade” do ser humano não era assim tão óbvio para alguns dirigentes do PSD.
Um recluso toxicodependente já tem de fazer o que se sabe para ter droga na prisão, já sofre o que sofre com a dependência, já atura o que atura com as belas prisões que temos, mas nós dizemos: «não, para remires convenientemente os teus erros, ainda tens de apanhar sida e todas as outras doenças que vêm agarradas às seringas que partilhas com o Osvaldão do Bloco C!»
Bem sei que dar seringas aos reclusos é reconhecer que há droga a circular nas prisões. Isso pode querer dizer que há agentes do Estado a lucrarem ou fecharem os olhos a isso.
So what? O tratamento da doença começa com o seu reconhecimento…
Uma psicose de Paulo Colaço às 1:43 da manhã 28 psicomentários
sexta-feira, agosto 10, 2007
Simples e Claro: A má Administração Pública
Uma psicose de José Baptista às 5:19 da tarde 10 psicomentários
quinta-feira, agosto 09, 2007
Nunca julguem um livro pela capa...
... nem um dia pelo tempo!
Uma psicose de José Pedro Salgado às 10:14 da tarde 12 psicomentários
Vice-Versa
Estão confusos? Agora imaginem que são timorenses e vêem o Primeiro-Ministro Ramos-Horta passar a Presidente e o Presidente Xanana passar a Primeiro-Ministro.
Apesar de estranho, creio que o processo foi limpo. E desejo boa sorte a Xanana nos seus propósito a longo prazo:
- reforma "drástica da gestão do Estado";
- novo sistema fiscal, "simplificado, a favor dos pobres e que incentive o sector privado, o investimento estrangeiro e a criação de emprego";
- criação de um Tribunal de Contas, de um Banco Nacional de Desenvolvimento e de uma agência de Investimentos;
- um Código Penal.
Entretanto já tomou uma boa medida: na sua alçada estarão as pastas dos Interior e da Defesa.
Uma psicose de Paulo Colaço às 3:54 da manhã 22 psicomentários
terça-feira, agosto 07, 2007
Voto aos 16?
António Guterres lançou o debate: faz ou não sentido antecipar a idade de voto para os 16 anos? A resposta a esta pergunta parece não ser conclusiva e as próprias juventudes partidárias escudam-se atrás do argumento de ser necessário um debate mais aprofundado em torno desta questão.
José Seguro, ex-líder da JS e o primeiro dirigente em Portugal a lançar o debate sobre esta matéria, assume sem hesitações que sim: "se o jovem é imputável aos 16 anos, por que é que não pode também votar?" É mais um direito e um princípio do que uma questão de maturidade.
“Mas os anos passam e mudam as prioridades. Pedro Nuno Santos, actual líder da Juventude Socialista, diz que a JS não tem uma posição definitiva sobre a matéria e que esse debate não consta sequer da agenda dos jovens socialistas. Mas essa não é a posição de todas as juventudes partidárias: há quem concorde em antecipar a idade de voto para os 16 anos e até quem queira voltar a lançar o debate dos 16 anos, como a JSD.” In Público
E nós, psicóticos, o que achamos sobre a antecipação da idade de voto? Estaríamos, eu, a Inês Cassiano, a Inês Aguiar Branco aptas a votar no último referendo à IVG?
Uma psicose de Margarida Balseiro Lopes às 12:34 da manhã 36 psicomentários
segunda-feira, agosto 06, 2007
A Guerra no BCP
Como sugiram as divisões no BCP?
Não é fácil encontrar a verdade, uma vez que os motivos são diferentes, conforme se ouça um e outro lado. Paulo Teixeira Pinto invoca a proposta feita por Jardim Gonçalves para a assembleia geral (AG) de Maio, em que o fundador pretendia que o presidente da administração passasse a ser eleito directamente pelo conselho geral e de supervisão (CGS), a que preside, em vez de submeter o nome ao plenário de accionistas. Para Teixeira Pinto, esta proposta teria o propósito não assumido de forçar a sua saída, como disse no sábado ao Telejornal da RTP1.
Esse motivo é verosímil?
O assunto foi ponderado por alguns elementos do CGS, que avaliaram a possibilidade de submeter a destituição de Teixeira Pinto a essa AG de 28 de Maio, como o PÚBLICO noticiou.
Além disso, os apoiantes de Teixeira Pinto dizem que o presidente não tinha autonomia para tomar algumas medidas, como a redução de ordenados dos administradores.
E o que diz Jardim Gonçalves?
Os apoiantes do fundador do banco referem decisões importante tomadas por Teixeira Pinto sem respeitar a colegialidade do conselho de administração (CA). Um acordo com a petrolífera angolana Sonangol para a criação de um banco em Angola e projectos de aquisição de redes bancárias no centro da Europa estão no âmago da discórdia. Isto terá provocado a divisão entre os administradores. Este lado invoca também o apoio tácito dado por Teixeira Pinto ao grupo de accionistas recentes para a AG de hoje e para as propostas mais polémicas, como a alteração de estatutos e a destituição de cinco administradores (entretanto retirada). Este é um processo novo no BCP, onde durante 20 anos todas as propostas para as AG partiam da administração.
Como surgiu a AG de hoje?
Foi solicitada por sete accionistas alinhados com Paulo Teixeira Pinto - Moniz da Maia, Joe Berardo, João Pereira Coutinho, Manuel Fino, Filipe Botton, Vasco Pessanha e Diogo Vaz Guedes - com o objectivo de mudar as regras societárias e eleger novos órgãos sociais. A lista para o CA é liderada pelo próprio Teixeira Pinto. O grupo pretende ainda ampliar o CGS, presidido por Jardim Gonçalves, caso seja chumbada a mudança de estatutos.
Por que é que estes accionistas querem fazer essas mudanças?
Estas alterações permitirão a Teixeira Pinto equilibrar o poder em desfavor de Jardim Gonçalves. No CA, cinco dos nove elementos estão ao lado de Jardim Gonçalves contra o presidente: Filipe Pinhal, Cristopher de Beck, Bastos Gomes, António Rodrigues, Alípio Dias.
Estas são as únicas propostas?
Não. Mais tarde Pedro Teixeira Duarte, que apoia Jardim, propôs a manutenção dos órgãos sociais que estão actualmente em funções. E Teixeira Pinto propôs o alargamento do CA de nove para 13 elementos, dentro do modelo societário actual, para equilibrar o número de elementos da sua confiança.
O que é que vai ser votado primeiro na AG?
Os accionistas vão começar por votar a alteração dos órgãos de gestão. O ponto 1 propõe a alteração de estatutos para um modelo "monista", com um CA com um número máximo de 20 membros executivos (comissão executiva) e não executivos, sendo a maioria independentes. Para ser aprovado, este ponto precisa de uma maioria de dois terços do capital presente na AG, que é de 72 por cento. Para travar esta proposta, Jardim Gonçalves precisa de reunir 24 por cento do capital.
E se este ponto for aprovado?
Se este ponto for aprovado, os accionistas votam os nomes para os novos órgãos sociais. As únicas listas candidatas foram propostas pelos accionistas ligados a Teixeira Pinto.
Quem integra as listas?
Para o conselho de administração estão propostos: Paulo Teixeira Pinto (presidente), Alberto Castro (vice-presidente), António Castro Henriques, Francisco Lacerda, Bosgulaw Kott, Fernando Ribeiro, Luís Pereira Coutinho, João Lopes Raimundo (todos vogais executivos), Esmeralda Dourado, José Fino, Luís Champalimaud, Manuel Vicente, Alexandre Relvas, Bernardo Moniz da Maia, João Tallone, Pedro Rebelo de Sousa, Rafael Mora, George Tanikidis, Josep Oliu, Marc Bellis (vogais não executivos).
Para a mesa da AG: Daniel Proença de Carvalho, Folhadela Moreira, Nuno Vasconcelos. Para o conselho fiscal: António de Sousa, Maria Manuela Athayde Marques, Luís Azevedo Coutinho. E para o conselho de remuneração: Vasco Pessanha, Carlos Vasconcelos Cruz e Rámon Bartolmé.
E se estes dois pontos forem derrotados?
Se as propostas dos pontos 1 e 2 forem chumbadas, os órgãos sociais mantêm o modelo actual: conselho de administração (presidido por Teixeira Pinto) e conselho geral e de supervisão (presidido por Jardim Gonçalves). Segue-se a votação de outras propostas, dentro deste modelo.
O que se vota a seguir?
Os accionistas são depois convidados a votar os pontos 3 e 4, respectivamente manter o actual número de membros do CA e manter o actual número de membros efectivos do CGS. No ponto 3 vota-se sucessivamente a manutenção do número de administradores (proposta da Teixeira Duarte, apoiante de Jardim) e o alargamento de nove para 13 (proposta de Teixeira Pinto). Mesmo que esta proposta seja aprovada, os novos quatro administradores não poderão ser eleitos nesta AG, por decisão do presidente da mesa.
Se os pontos 3 e 4 forem aprovados, fica tudo na mesma?
Ao nível do conselho de administração fica tudo na mesma. O ponto 5, em que se votava a destituição de cinco administradores executivos (Filipe Pinhal, António Rodrigues, Alípio Dias, Cristopher de Beck e Bastos Gomes) e era das propostas que mais anticorpos geraram mesmo em alguns apoiantes de Teixeira Pinto, foi retirado no sábado pelos proponentes (os accionistas Joe Berardo e Moniz da Maia).
E o conselho geral e de supervisão?
Caso os estatutos não sejam aprovados (ponto 1), o ponto 7 prevê a eleição de novos membros para o CGS. Os nomes propostos pelos accionistas afectos a Teixeira Pinto são António de Sousa e Alberto Castro (vice-presidentes), António Mexia, Diogo Vaz Guedes, Diogo Lacerda Machado, Filipe Botton, José Fino, Luís Machado Rodrigues, Manuel Castelo Branco, Manuel Vicente, Marc Bellis, Miroslaw Gronicki, Paulo Carvalho Pereira (vogais).
(In Público)
Uma psicose de Paulo Colaço às 2:23 da tarde 18 psicomentários
Negligência ou algo mais?
Como dizia Moita Flores, gostava de saber porque é que o MP não processou de imediato os pais por negligência. Ninguém pedia que não se procurasse a criança, em caso de rapto, ou que não se investigasse o que realmente aconteceu naquele apartamento na Aldeia da Luz, mas em Portugal temos leis, e são para cumprir. No juízo de cada cidadão, é inadmissível deixar três crianças sozinhas num apartamento para ir jantar ali ao lado.
A nossa PJ comportou-se à altura. Só tenho pena que muitos portugueses tenham posto em causa a competência das nossas autoridades, que estoicamente foram resistindo aos ímpetos da feroz imprensa britânica.
O ser humano já provou ser capaz de coisas macabras.
Não nos esqueçamos que a mãe de Joana também veio à televisão reportar o desaparecimento da filha.
Uma psicose de xana às 1:44 da tarde 20 psicomentários
domingo, agosto 05, 2007
Revolver
É, provavelmente, o meu álbum preferido.
Eis as músicas:
1. Taxman
2. Eleanor Rigby
3. I'm Only Sleeping
4. Love You To
5. Here, There, and Everywhere
6. Yellow Submarine
7. She Said She Said
8. Good Day Sunshine
9. And Your Bird Can Sing
10. For No One
11. Doctor Robert
12. I Want to Tell You
13. Got to Get You Into My Life
14. Tomorrow Never Knows
E para os Psicóticos & Friends? Qual o vosso álbum favorito?
Uma psicose de Paulo Colaço às 2:48 da manhã 27 psicomentários
sexta-feira, agosto 03, 2007
游戏中政客 (jogo dos politicos chineses)
Uma psicose de Dri às 9:52 da tarde 10 psicomentários
quinta-feira, agosto 02, 2007
Uma cultura tão socialista...
A (ex-)Directora do Museu Nacional de Arte Antiga foi afastada do cargo a apenas um mês de terminar a sua comissão de serviço. Dalila Rodrigues, que aumentou em 84% o número de visitantes do Museu e quadriplicou a receita gerada pelo Museu, foi assim "recompensada" por Isabel Pires de Lima.
Os pedidos de explicações por parte da oposição não se fizeram esperar. Teresa Caeiro do CDS diz fala mesmo numa "purga de dirigentes da área da cultura ao melhor estilo estalinista". Já o PSD por intermédio de Amaral Lopes, defende que "há aqui um excesso de autoridade, o não aceitar de contributos divergentes". Esta teoria de Amaral Lopes parece ganhar corpo na justificação apresentada pelo Director do Instituto Português dos Museus, Manuel Bairrão Oleiro: «Há uma divergência de opiniões muito grande em relação ao modelo de gestão do Instituto e dos museus entre a dra. Dalila Rodrigues e eu próprio».
Quem não percebe muito bem a justificação é a própria Dalila Rodrigues que se confessa «totalmente surpreendida, porque sempre recebi os maiores elogios da tutela e dos públicos pelo modo como dirigi o museu, nunca tive qualquer reparo relativamente a questões de programação, divulgação, gestão de pessoas e de recursos financeiros».
Admito que a Cultura é uma área que não domino. Mas sei que neste blog há especialistas, a começar no nosso AB. Daí que deixe aqui este debate: trata-se ou não de mais um exemplo dessa cultura tão querida ao PS de impregnar tudo o que são lugares de nomeação política com portadores de cartão rosa?
Uma psicose de Bruno às 12:02 da tarde 21 psicomentários
quarta-feira, agosto 01, 2007
Reforma do Parlamento (Balanço do Psico-Debate)
Ora, acho que podemos dividir esta matéria em dois aspectos fundamentais.
1 - O projecto aprovado quanto à matéria de fundo.
Qualquer tentativa legislativa de melhorar os quadros jurídicos actuais é, quanto a mim, sempre louvável. Esta não foge à regra. Não obstante não deixo de colocar algumas reservas quanto a alguns pontos da mesma, como é, a título de exemplo, o caso da atribuição de um assessor por deputado ou o facto de que, feita a contagem, nos debates “quinzenais”, o primeiro ministro ter agora a vantagem de falar, menos tempo por intervenção, mas tendo à sua disposição 38 intervenções por mês pois pode falar até 19 vezes por cada reunião plenária. Preocupa-me também o facto de a reforma não ter ponderado aquilo a que me atreveria a chamar “as matérias com dignidade parlamentar”. Com efeito, hoje é possível, no decorrer dos trabalhos em plenário, discutir-se a reforma do Código de Processo Penal (matéria de Reserva da Assembleia) e logo de seguida, terminada esta discussão, proceder-se ao debate sobre os meios de protecção à cultura da cebola em Miranda do Corvo. Reconheçamos que há matérias e matérias... há, no fundo, prioridades e acho que se antolha estranho que se retire tempo de debate a matérias de interesse nacional, porque um deputado do círculo decidiu que esta é a altura do ano para mostrar serviço, até porque tem as eleições da concelhia aí à porta.
2 - O nominalismo da lei.
Alguém disse no decorrer do debate que “a reforma do sistema politico não se faz por decreto”. Acho que esta é a frase chave para todas as minhas conclusões após esta sessão de esclarecimento. De facto não é por decreto que a sociedade civil passa a gostar dos politicos. Não é por decreto que os deputados passam a ter a confiança da população. É por atitude. É, por exemplo, com posturas como a de Luís Rodrigues na sua disponibilidade em debater questões desta natureza com um conjunto de jovens num quartel de bombeiros. E não me falem mais na palavra seriedade porque essa está coçada. O povo não quer gente séria porque ainda acha que “são todos iguais”. O povo quer politica mais atraente. Quer motivos.
E isso de facto não se faz por decreto; faz-se com posturas.
Uma psicose de PsicoConvidado às 1:54 da tarde 13 psicomentários
Lá se vai o mito...
Afinal, segundo um estudo de uma equipa da Nova Zelândia, fumar um charro de cannabis equivale a fumar 5 cigarros.
Lá se vai a desculpa de que é mais saudável... e esta, hein?
Uma psicose de xana às 11:15 da manhã 12 psicomentários