Bush anuncia quarta-feira a sua nova estratégia para o Iraque
Que ao que parece é enviar mais 20 mil soldados para lá.
Depois de ser acusado de mentiroso em tanta coisa no conflito iraquiano, parece que a afirmação que a guerra no Iraque tem semelhanças com a guerra do Vietname é mesmo para levar a sério.
Até ao fim...
segunda-feira, janeiro 08, 2007
Que nunca mais ninguém o acuse de mentiroso
Uma psicose de José Pedro Salgado às 6:03 da tarde
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7 comentários:
Por vezes sinto que a guerra para os norte-americanos é como o Mar para nós. Uma relação de amor-ódio.
Troquemos as voltas a Fernando Pessoa, esperando que ele não se zangue…
Ó GUERRA, quanto do teu MAL
É UM FATALISMO NACIONAL!
Por te ABRAÇARMOS, quanta mãe chorou,
Quanto filho em vão rezou!
Quanta noiva TEM SÓ A MEMÓRIA
Para SOMARMOS MAIS UMA VITÓRIA!
Valeu a pena? SÓ VALE A PENA
SE FOR BOA A FAENA!
Quem quer SER CONQUISTADOR
Tem DE IGNORAR TODA A dor.
Deus NA GUERRA DORES REUNIU
DORES QUE O BUSH NUNCA SENTIU
É bonito ser contra a guerra... melhor seria se tivessem resposta para a situação iraquiana. Qual é a alternativa para o Iraque? O que se deve fazer? Apoio a decisão de Bush a 100%.
Não diria que apoio Bush a 100%. Mas a verdade é que, enquanto continuarem a criticá-lo sem que, como o Né diz, apresentem outras soluções eu prefiro estar do lado dele a estar do lado dos terroristas. Se é para ser irracional e manifestar apoio a uma besta pelo menos que seja a uma semi-civilizada.
Mas o que realmente eu gostava de discutir neste post é, por exemplo:
- qual é então a estratégia que deve ser seguida para resolver o problema do Iraque?
- o que diz o SG da ONU e que medidas poderá esta organização tomar?
- o que deverá fazer á União Europeia? estará esta preparada para fazer - ou até dizer - alguma coisa?
- acham que depois de terem tomado a atitude de intervir era melhor os Estados Unidos virem embora?
- e finalmente, será que a melhor atitude em relação a todo o Médio Oriente é deixá-los lá estar porque aquilo é um problema regional? (esta é para ver se o Louçã anda aqui pelo blog...)
De facto, o problema não tem nenhum caminho que vislumbre uma solução fácil.
É ainda um facto inegável que uma retirada incondicional das forças americanas neste momento provavelmente levaria que um desastre se precipitasse numa hecatombe.
No entanto, parece-me também óbvio que a estratégia seguida não está a resultar. E que só é seguida porque, para os americanos, voltar atrás com a postura de serem capazes de dar conta do recado seria, acima de tudo, um sinal de grande fraqueza que neste momento não se podem dar ao luxo de demontrar. Por sua própria culpa.
Diria mesmo que Bush actualmente faz-me lembrar um cavador que, impossibilitado de sair de um buraco demasiado fundo, continua a cavar na esperança de, ao chegar ao outro hemisfério, não ressurgir no meio do mar.
Tenho para mim que a maior parte dos portugueses e dos social-democratas não têm complexo anti-americano.
Houve Presidentes Norte-Americanos estimados entre nós.
O antecessor deste ocupante da Casa Branca teve uma política diplomática e de resolução de conflitos que o Ocidente compreendeu e apoiou.
O que se passa com Bush é diferente. Não é o pendor belicista que se lhe critica, mas sim a leviandade da sua Administração no que concerne ao planeamento estratégico.
Depois de muitos anos a preparar bem os seus tiros, hoje os EUA disparam primeiro e perguntam depois...
Creio que foi nisto que o Salgado reflectiu quando comparou o Iraque com o Vietnam.
Se isto fosse um fórum agora apaeceria algo do género:
Paulo Colaço escreveu:
O antecessor deste ocupante da Casa Branca teve uma política diplomática e de resolução de conflitos que o Ocidente compreendeu e apoiou.
E depois o meu comentário (só mesmo numa onda provocadora):
O Ocidente compreendeu e apoiou, inclusivé naquela vez que se foram por a dar tiros e disparar mísseis no Irque para o Clinton poder desviar as atenções que caíam sobre uma tal Miss Lewinsky...
O que Clinton tinha diferente em relação a Bush é que sabia fazê-las melhor e tinha um ar mais simpático.
É q eu também tenho para mim algo: é que a um Presidente Americano e sua Administração resta pouco espaço de manobra pois há vários lobbys que condicionam as suas políticas. A diferença normalmente reside mais na forma de executar o programa do que no próprio programa. Mas admito que esta análise é um pouco ligeira e posso estar enganado.
Não creio que estejas enganado, Bruno.
O sistema lá é basicamente esse!
É certo que os lobbys e os financiadores de campanha controlam imenso! Controlam demasiado!
A diferença não está em Democratas e Republicanos, em vendedores de armas ou produtores de petróleo, em grupos ambientais ou lobbys étnicos.
A diferença está na personalidade do Presidente. Sendo embora certo que está muito condicionado...
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