A oposição uniu-se em peso contra o Governo em relação ao aumento generalizado do preço dos bens essenciais.
Do lado do Governo salienta-se que numa economia de mercado a generalidade dos preços não pode ser fixada administrativamente ignorando os custos, e o papel do Estado é o de regular, defender o consumidor e assegurar os interesses dos mais desfavorecidos.
A oposição critica esta prática enumerando que:
- Portugal deve promover o seu desenvolvimento com base numa política que tenha como objectivo responder às necessidades dos trabalhadores, da população e do país.
- É imperativo travar o aumento dos preços, procurando uma mais justa distribuição dos rendimentos, e assegurando serviços públicos de qualidade.
- A economia portuguesa está deprimida face à pressão fiscal.
Portugal, na minha opinião, é um “quase paraíso fiscal” e a luta que é travada no combate à fraude e evasão fiscal apanha aranhas e deixa fugir os pássaros!
quinta-feira, janeiro 11, 2007
Para onde vai o meu dinheiro?
Uma psicose de Joana Nave às 10:20 da tarde
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3 comentários:
Não sou um expert neste tema, mas creio que a nossa máquina fiscal tem a mesma prática que tudo quanto é fiscalização no nosso País.
Como há medo de dotar os "fiscais" (polícias, tribunais, etc) de verdadeiros meios de fiscalização, então a máquina sente-se desprotegida.
Sentindo-se desprotegida não se mete em "avarias" e deixa-se ficar por níveis de segurança para o seu pescoço!
Exemplificando: em vez de ir atrás de um clube de futebol, porque tem medo que o seu patrão (o Estado) se acagace na altura em que tem de mostrar coragem para defender a sua máquina fiscal, prefere ir atrás da sobrinha do amigo do porteiro do tal clube de futebol.
Aí é serviço limpo e garantido!
Há dúvidas?
Portugal continua a ser o 'pai protector'de há séculos, hoje cada vez mais nas coisas más...protege-se a si próprio e não aos portugueses! Senão vejamos o exemplo da electricidade e que só por via da União Europeia é que o Estado será obrigado a aceitar, de facto, um ambiente concorrencial...
A verdade é que começamos a chegar à conclusão que Portugal afinal não é assim tão pequeno. Ao que parece tem sido demasiado grande para a competência/coragem de quem o tem gerido...
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