Foi há 10 anos que, com pompa e circunstância, Portugal inaugurou a maior ponte da Europa. Mais de 17 Kms, 100.000 toneladas de aço, 730.000 toneladas de betão: eis a Ponte Vasco da Gama!
10 anos depois, em plena discussão sobre a construção de uma terceira travessia do Tejo, verificamos que esta ponte está muito longe de se poder considerar "a maior". Grande só mesmo no tamanho. Senão vejamos: com um tráfego de 160.000 veículos/dia a Ponte 25 de Abril continua a ter uma utilização muito maior. Mais: o volume de tráfego da Vasco da Gama está "praticamente estagnado" desde 2004. Quem o diz é a própria Lusoponte.
A verdade é que, aniversários à parte, esta data me fez lembrar o que eu dizia à altura do nascimento desta ponte: já devíamos era estar a pensar na 3ª! Pois é... e o que fizemos? Ficámos 10 anos à espera. Mais coisa, menos coisa, estamos com 10 anos de atraso no processo de contrução de uma terceira travessia do Tejo. Pior, estamos de novo entregues à balburdia da discussão desenfreada em que todos tentam gritar mais alto e dificilmente se consegue perceber quem terá razão.
Ao menos na altura de decidir a construção da aniversariante de hoje, o Governo de Cavaco Silva mostrou firmeza. Apesar das muitas correntes de opiniões, Ferreira do Amaral - o Ministro das Obras Públicas à altura - levou por diante a sua opção. As principais críticas foram dos ambientalistas mas ainda hoje se ouviu na rádio Francisco Ferreira da Quercus reconhecer que o impacto não foi tão negativo como na altura a sua organização temeu.
A pergunta que deixo é: quanto tempo mais vamos demorar até termos uma Área Metropolitana de Lisboa à medida da Europa moderna e avançada a que queremos pertencer?
10 anos depois, em plena discussão sobre a construção de uma terceira travessia do Tejo, verificamos que esta ponte está muito longe de se poder considerar "a maior". Grande só mesmo no tamanho. Senão vejamos: com um tráfego de 160.000 veículos/dia a Ponte 25 de Abril continua a ter uma utilização muito maior. Mais: o volume de tráfego da Vasco da Gama está "praticamente estagnado" desde 2004. Quem o diz é a própria Lusoponte.
A verdade é que, aniversários à parte, esta data me fez lembrar o que eu dizia à altura do nascimento desta ponte: já devíamos era estar a pensar na 3ª! Pois é... e o que fizemos? Ficámos 10 anos à espera. Mais coisa, menos coisa, estamos com 10 anos de atraso no processo de contrução de uma terceira travessia do Tejo. Pior, estamos de novo entregues à balburdia da discussão desenfreada em que todos tentam gritar mais alto e dificilmente se consegue perceber quem terá razão.
Ao menos na altura de decidir a construção da aniversariante de hoje, o Governo de Cavaco Silva mostrou firmeza. Apesar das muitas correntes de opiniões, Ferreira do Amaral - o Ministro das Obras Públicas à altura - levou por diante a sua opção. As principais críticas foram dos ambientalistas mas ainda hoje se ouviu na rádio Francisco Ferreira da Quercus reconhecer que o impacto não foi tão negativo como na altura a sua organização temeu.
A pergunta que deixo é: quanto tempo mais vamos demorar até termos uma Área Metropolitana de Lisboa à medida da Europa moderna e avançada a que queremos pertencer?
23 comentários:
Belo post!
Parece que foi ontem que a Vasco da Gama abriu ao público.
Estava eu na Associação Académica quando recebi um fax a pedir jovens para colaborarem na famosa "feijoada da Ponte". Alguém se lembra disso?
O governo da altura era de facto um Governo e quando tinha de decidir decidia. De tal modo que, acima da discussão de localização, soa mais alto a discussão sobre o nome: muitos queriam "Ponte Cavaco Silva".
Foi Guterres a inaugurar a ponte, o que levou Marcelo Rebelo de Sousa a dizer, na altura: Cavaco foi um pioneiro, Guterres é um mero herdeiro.
Lembranças de outros dias.
No passado mês, o Né postou sobre a terceira travessia e chamou a atenção para um debate organizado pela CPD/PSD-Lx, em colaboração com a secção B.
Os Psicóticos marcaram presença. Foi um serão interessante, embora demasiado técnico para mim.
Por tudo, tenho cá um feeling que este tema será um novo "negócio Ota"...
Colaço, lembro-me perfeitamente da feijoada! Não chegou para todos e houvem quem testasse a capacidade de voo e mergulho dos pratos (já que não serviram para comer, hehe!).
Também me lembro bem das muitas pessoas que numa votação telefónica pediram que a ponte se chamasse Cavaco Silva. Teria sido giro se bem que os comunas não haviam de descansar enquanto não lhe mudassem o nome para uma data qualquer :P
Sobre o teu feeling, eu até o partilhava... mas tenho Fé (e é só mesmo isso) de que as coisas corram bem. Quando digo que estamos 10 anos atrasados não o faço como uma mera força de expressão.
Acho mesmo que a 3ª travessia já devia ser uma realidade até porque neste momento se torna quase inegável a necessidade de mais duas travessias: uma no Barreiro e outra na Trafaria. Sei que temos que definir prioridades e não podemos fazer tudo ao mesmo tempo mas começamos a juntar a "importância" com a "urgência" e isso costuma dar mau resultado.
Desculpem por interroper a discussão, mas já virão a página do Sol, com a reportagem do Zé Sá (T) calado, para a Al Jazeera??? No comment...
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Passando ao assunto principal:"Quanto tempo mais vamos demorar até termos uma Área Metropolitana de Lisboa à medida da Europa moderna e avançada a que queremos pertencer?" Sinceramente não sei Bruno... Se os Concelhos colaborassem mais, o processo seria mais facilitado. Mas com as diferenças políticas, já se sabe... No que toca à 3º travesia do Tejo, acho que a proposta da CIP ja foi chumbada. Veremos o que Mário "Jamais" Lino nos diz...
Eu não fui à feijoada da ponte; eu queria que a Ponte se chamasse Infante D. Henrique; eu não falo mais do que se passava nessa altura porque não me lembro bem ;)
De facto o LNEC já "chumbou" a proposta Beato-Montijo-Barreiro pelo que o Governo fica mais à vontade para fazer Chelas-Barreiro rodo-ferroviária.
Qual é o problema? Vai aliviar mais a Ponte Vasco da Gama (PVG) do que a Ponte Sobre-o-Tejo (PSoT) - problema de família... nunca chamamos 25 de Abril à PSoT. Em defesa da família também não lhe chamamos Ponte Salazar ;)
Principais zonas geradoras de tráfego PVG:
Montijo\Alcochete\Palmela\Setúbal
Principais zonas geradoras de tráfego PSoT:
Almada\Seixal
A localização do Governo irá ao coração da zona mais marginal que abastece a PVG. Algum tráfego irá tirar à PSoT, mas principalmente fará com que utentes da PVG abdiquem dela.
E em Lisboa? Sabem onde desagua o tráfego gerado pela 3ª via do Governo? Em gradação crescente Rotunda de Olaias, Areeiro e Avenida de Roma. Quem conhece aquela parte da cidade antevê espaço para a construção de infra-estruturas para aliviar a catástrofe? Já hoje é uma zona complicada em hora de ponta, imaginem com uma travessia a despejar directamente dezenas de milhares de carro por dia no segundo coração de Lisboa.
Solução: túnel Algés Trafaria. Alivia a PSoT por ser virtualmente paralelo e o fluxo de trânsito desembocava directamente na IC17-CRIL, via longe de estar aproveitada ao máximo (tem de ser acabada entretanto, mas presumo que um túnel ainda demore um tempinho ;)
A reportagem do Zé faz falta:
Portugal é um país pobre e corrupto e o Sá Fernandes é o líder da luta contra a corrupção.
Lisboa é um sítio triste cheio de favelas... um rio de janeiro, vá!
O comentário da jornalista no final é mortal:
Vídeo em 2 partes, ambas neste link do SOL:
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=86878
BÓNUS: o Louça tem um inglês bem macarrónico ;)
Nélson Faria disse...
Solução: túnel Algés Trafaria. Alivia a PSoT por ser virtualmente paralelo e o fluxo de trânsito desembocava directamente na IC17-CRIL, via longe de estar aproveitada ao máximo
Ora nem mais! Mas eu sou tendencioso porque sou de Almada ;)
A verdade é que um dos ex-ministros que mais tenho pena de não ter visto mais tempo em funções é António Mexia. A forma como disse claramente que essa era a "solução óbvia" porque era aquela que resolvia mais problemas a ambas as margens e que se enquadrava melhor com as infraestruturas já construídas faz-me pensar se esta discussão fará sentido...
É óbvio que o meu Presidente de Distrital me mata se lê o que estou aqui a escrever (ele é do Barreiro) mas é mesmo o que eu penso!
Recordo-me bem da ilustração feita pelo Colaço e de muitas das discussões da altura.
Quanto à discussão sobre a nova ponte... Bem... Eu não sou especialista, percebo muito pouco disto, mas tenho uma opinião divergente daquela que parece ser partilhada pela maioria dos intervenientes neste blog e, creio, da sociedade portuguesa no geral.
O problema do excesso de trafego na PsT (prefiro usar esta sigla à semelhança do Nelson) não é a falta de alternativas, mas sim o facto de demasiados portugueses preferirem a utilização de transporte próprio - com as nefastas consequências ambientais e económicas que isso implica - em vez de utilizarem transportes públicos.
Certamente que alguns podem argumentar a falta de qualidade dos transportes públicos, mas relativamente esse argumento estou em completo desacordo. Todos os dias, há quase 8 anos, me desloco para Lisboa - da Margem Sul - e utilizo transportes públicos confortáveis, rápidos, eficazes. Talvez não chegue, mas eu prefiro que os meus impostos sejam utilizados para potenciar os transportes colectivos, do que para a construção de pontes, tuneis e afins que acabam por encher os bolsos de algumas concessionárias que, independentemente do trafego, nunca ficam prejudicadas.´
A discussão passará, infelizmente, sempre ao lado do que é verdadeiramente importante.
Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes
Caro Filipe, posso estar enganado mas penso que o problema para a maioria dos potenciais utilizadores de transportes públicos não seja a falta de qualidade mas sim o preço. Principalmente se virmos o preço em função da utilidade que têm esse transportes.
Muitas vezes, acaba por compensar levar carro em vez de andar com sacos, crianças, guarda-chuvas, etc. a correr atrás de autocarros, de transbordo em transbordo e a não poder mudar itinerários ao sabor das circunstâncias.
O problema do excesso de trafego na PsT (prefiro usar esta sigla à semelhança do Nelson) não é a falta de alternativas, mas sim o facto de demasiados portugueses preferirem a utilização de transporte próprio - com as nefastas consequências ambientais e económicas que isso implica - em vez de utilizarem transportes públicos.
É uma perspectiva tantas vezes ignorada na discussão das grandes obras públicas.
O Carlos Pimenta tem uma frase engraçadíssima:
O sector dos transportes é o único mercado em que a oferta gera procura!
Passo a explicar: se eu construir um hospital não é por isso que as pessoas vão lá (ok, nas primeiras semanas vão, é verdade), mas se construir uma via as pessoas vão utilizá-la.
O dirigente da Quercus que esteve no debate da distrital do Partido sobre a TTT (onde, admito, retirei muita informação) queria a ligação ferroviária Beato Montijo e nenhuma nova ligação rodoviária.
Dava-lhe imenso prazer ver os "egoístas" presos nos seus carros e ele, calmamente, a deslocar-se entre Lx e Margem Sul.
P.S. Por outro lado só não saiu do debate antes deste acabar porque o deputado Luis Rodrigues de Setúbal lhe deu boleia... à hora que acabou o debate já não havia transportes públicos para a outra margem lol
Eu costumo dizer que o mal dos movimentos ambientalistas em Portugal não são as suas causas mas os gajos que as defendem...
Eu tenho boa imagem do ambientalismo nacional. A maior parte dos dirigentes são pessoas intelectualmente superiores e honestas. Infelizmente, o maior destaque é para os arruaceiros e para os que tem jogadas com privados.
Sobre a terceira travessia, nunca pode ser só ferroviária: seria mandar dinheiro à rua.
A melhor localização nao a sei, mas o importante é que crie outro "burgo" para fora de Lisboa: é importante dar alternativas viáveis de vida fora da poluição da capital, assegurando a mobilidade e rapidez de acessos.
Não levem a mal!
Eu sei que a 3ª travessia é necessária. Mas tanta gente a dar opinião (não aqui! no geral). Que saudades do tempo em que se decidia, PONTO!
ps - reparam como a discussão do aeroporto tá morta?..........
Mas para a decisão do aeroporto ser tomada foi necessária muita discussão... e pública.
É todo um processo.
Pois é , tens toda a razão.
E quanto desse todo não é pura palha e areia para nossos olhos?
Quanto da análise de certos projectos públicos não é puro perder de tempo? Porque se quer agradar a gregos e troianos?
Temos deficit de decisão em Portugal! E todo o mundo dá palpites. Exemplo clássico - Co-Inceneração.
Eu quero lá saber destas discussões. Eu quero é ter a certeza de que quem mandatei para tomar estas decisões;
1º - não se deixa moldar por pressões externas
2º - se rodeia das melhores equipas
3º - faz as melhores escolhas tendo em conta todas as variáveis RAZOÁVEIS!;)
4º - é poupadinho :)))
jfd e a sua forma de estar:)
Subscrevo-te Jorge, mas como o Né referiu, há um processo a cumprir.
E mais: mandatar não pode nunca implicar desligarmo-nos da "coisa".
Claro, claro. O Né tem razão (também não pode estar sempre errado LOLOLOL)!
O espaço e tempo de discussão publícos são importantes para que a coisa não se feche sob si própria. Mas devem ter o minimo de tempo e o máximo de interesse.
Quem se quer ligar que se ligue, eu não dou um pedaço do meu tempo para discutir isso ;) Tanta gente válida para fazer isso, que mais valia seria eu? Temos todos que saber o que temos a dar em termos de sociedade.
(hoje tou muito português do Brasil... SOCORRO!)
Certamente que alguns podem argumentar a falta de qualidade dos transportes públicos, mas relativamente esse argumento estou em completo desacordo. Todos os dias, há quase 8 anos, me desloco para Lisboa - da Margem Sul - e utilizo transportes públicos confortáveis, rápidos, eficazes.
Como eu tenho saudades dessa vida. Pois é, mas nem para todos os destinos se pode deixar o carro em qualquer estação de comboio e ir confortávelmente e rápidamente (mais importante) para o emprego. Durante anos fui "cliente" do comboio da 25 de Abril, deixava o carro em Corroios, bebia café, lia o jornal e calmamente chegava a Entrecampos. Trabalhava na Av. da República e era extremamente fácil e cómodo chegar ao emprego. Burro seria se não o fizesse e tenta-se levar o carro, e estacionar, e regressar à Margem Sul.
Agora vou para Alfragide !! Não posso voltar ao comboio. E diáriamente vejo centenas de pessoas a sairem para a A5 vindas da Ponte sobre o Tejo, vulgo 25 de Abril!
Que alternativas temos?
Realisticamente, a VDG foi construída para retirar tráfego à 25 de Abril. E aí falhou redondamente.
A próxima, que não tenho qualquer dúvida será a Chelas-Barreiro, irá apenas ter como ponto positivo a ligação ferroviária, pois trânsito apenas vai tirar à VDG, que não precisa de ajuda.
A solução para o tráfego rodoviário é a que descongestiona a 25 de Abril. E essa não vai ser construída
Acabando na 25 de Abril, ainda vai dar problemas de futuro, fecho de vias para obras, possivel abrandamento na passagem de tráfego rodoviário ... e isso se não acontecer algo de "anormal" até esse dia ... esperemos que não, mas penso que a Lusoponte anda a adiar o inadiável.
Cpts a todos os Psicolaranjas, especial abraço ao Bruno ;)
Ah, e eu, claro está, também sou suspeito, pois moro na Costa da Caparica ;)
Cpts,
Marco Mendes
O nosso Caparicano - a quem retribuo o abraço - tocou num ponto importante: o grande desgaste a que a Ponte Sobre o Tejo (ex-Ponte Salazar) tem sido sujeita.
Não tendo a certeza do número, lembro-me de ouvir o Deputado Luís Rodrigues falar numa utilização de 150% em relação à capacidade real da ponte. Ora, ou a manutenção está a ser feita com redobrada atenção ou a coisa pode dar buraco. Ai pode, pode!
Olá Bruno! Gostei do teu post... lembro-me apenas das imagens que passaram na televisão! Mas sabes, nós os beirões temos alguma dificuldade em aceitar que, como eu já tive a oportunidade de to dizer, que só as serras se lembrem de nós... Nós também pagamos impostos, também trabalhamos, mas parece que ninguém se lembra de que ainda pertencemos a Portugal!entendes?
Não estou a querer dizer que não seja necessário e muito essencial para quem vive em redor do Rio Tejo, acho importante, mas só não queremos que se esqueçam de que existe algo mais que Lisboa e arredores...
Mas gostei do teu post!
Beijo
Pois é Joaninha! Por isso este país criou SCUTS. Por isso existem pessoas na Área Metropolitana de Lisboa que todos os dias pagam portagens para poderem ir trabalhar e essa situação não se verifica no interior.
Por isso é que as pessoas podem escolher: ou vivem em locais onde se privilegia a qualidade de vida ou em localidades em que tudo é mais acessível, mais rápido há mais escolha.
A dicotomia litoral/interior, centros urbanos/mundo rural, existirá sempre. Compete aos governos fazerem com que o país seja o mais equilibrado possível. Senão, como diz o meu amigo e companheiro Miguel Salvado, o país ainda vira ao contrário.
Entretanto, foi hoje anunciada a opção do Governo para a TTT: http://dn.sapo.pt/2008/04/03/economia/nova_ponte_chelasbarreiro_anunciada_.html
E a posição do PSD Distrital é:
Reconhecendo a importância do trabalho levado a cabo pelo LNEC, a CPD/PSD não pode deixar de recordar que, se do ponto de vista da oportunidade, a opção pelo corredor Chelas – Barreiro é a que melhor serve as necessidades que se perspectivam, é também convicção da CPD/PSD de Setúbal, que esta opção não dá resposta a todas as necessidades em matéria de mobilidade sustentável na margem sul do Tejo.
Como vem sendo reconhecido desde o início dos estudos sobre as travessias do Tejo em Lisboa, os constrangimentos hoje verificados na ligação pela actual Ponte 25 de Abril só poderão ter solução quando se concretizar a ligação no corredor Algés – Trafaria. Esta ligação, que se reconhece vir a ter seguramente um impacte positivo na mobilidade, terá também uma importância significativa em termos de desenvolvimento sustentável dos concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra, reduzindo significativamente o congestionamento de tráfego e melhorando substancialmente os índices de qualidade do ar, com consequências positivas em termos de qualidade de vida dos cidadãos.
Como complemento à decisão pelo Corredor Chelas – Barreiro, e no sentido de potenciar a mobilidade, eliminando um constrangimento significativo em termos regionais, a CPD/PSD de Setúbal não pode deixar de chamar a atenção para a importância da Ligação Barreiro – Seixal, sendo sua convicção que deverá haver uma integração da construção da TTT no Corredor Chelas – Barreiro com a construção desta ligação, de forma a garantir a sua operacionalidade no mesmo horizonte temporal.
Epá, isso é que eram tempos!!! Em que as decisões eram tomadas sem qualquer menção a estudos técnicos, em que o PM era mais do que um PM mas um "grande timoneiro da nação", e em que manifestações contra a subida dos preços das portagens eram corridas a cacetete e balas de borracha! Não é como hoje que temos esse PM ditador e perito no marketing!!!!
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