Hoje o DN noticia que na próxima semana, o PM virá a público “mostrar” os diplomas do curso de Engenharia Civil que concluiu no ISEC, a frequência do ISEL, a licenciatura na Universidade Independente e o MBA concluído no ISCTE com 17 valores.
Até que enfim! Isso muda muita coisa! Estava com receio que tivessemos mesmo um iletrado à frente do Governo...
Até que enfim! Isso muda muita coisa! Estava com receio que tivessemos mesmo um iletrado à frente do Governo...
22 comentários:
E os moldes, já definiu? Será uma declaração sem contraditório ou uma conferência de imprensa? De sua casa, da residência oficial ou do Largo do Rato? Com ou sem fotos da família? Com ou sem bandeira de Portugal por trás?
Aqui está aquilo a que se chama um imbróglio de marketing... a que título deve ele dirigir-se aos portugueses?
Mas para ser 1º Ministro SÓ É NECESSÁRIO SABER ESCREVER
Calma "Povo de Felgueiras". Ele ainda não vem esclarecer as suas ligações a Fátima Felgeiras, é só em relação ao ser percuros académico.
Mas é verdade que para ser Primeiro Ministro não é necessário ser licenciado nem sequer pertencer à Ordem. Mas convém não ser mentiroso...
Vamos ver se José Sócrates consegue provar que, neste caso, não mentiu em relação ao seu grau académico já que em relação a várias promessas eleitorais (não aumentar os impostos, não cobrar portagens nas SCUT, 150.000 novos empregos) está complicado...
Ufa! Eu estava com receio que o Primeiro Ministro fosse um valente mentiroso!
Pois Martinha eu ainda estou com esse receio!
O que me parece grave é que uma reacção com duas semanas de intervalo perante o "rebentar" da bomba parece-me que dá tempo para muita coisa... O que quer que seja apresentado agora parece que não o podia ser no imediato. Não acham que a melhor maneira de calar estas notícias era desmenti-las com provas? Se elas existiam porque é que o PM, que até tem uma máquina brutal de propaganda, deixaria que a sua imagem fosse tão beliscada durante duas semanas inteirinhas?
A credibilidade destes documentos já foi por água abaixo!
Muita calma, Bruno , a relação do Prof. que leccionou QUATRO?? cadeiras em CINCO da Licenciatura?? com Fátima Felgueiras será ....
Se te estás a referir a José Sócrates, não sei. Ele ainda não a esclareceu. O que se falou para aí é de uma sociedade numa empresa... Mas pode ser tudo mentira, claro!
A Xana disse: «Estava com receio que tivessemos mesmo um iletrado à frente do Governo...»
O meu medo nao é ter um iletrado à frente do Governo. Eu quero é que se saiba quem está por trás do tipo que está à frente do Governo.
Não é nenhuma graçola de teor menos próprio: eu quero é que os portugueses conheçam os senhores que foram trabalhar a um domingo para que o nosso PM tivesse um diploma para apresentar...
Ainda quero ver como se descarta disto: http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1290739&idCanal=34
O que vale é que já foi esclarecido que o nosso Primeiro Ministro foi um 'caso exemplar'. Estou mesmo mais descansada...
"A polémica em torno da UnI atingiu o primeiro-ministro cuja licenciatura em engenharia civil foi questionada, depois de terem sido noticiadas alegadas falhas no seu percurso académico, como documentos de equivalências sem carimbo e assinaturas, ou discrepâncias entre as notas constantes na pauta e as que aparecem no certificado de habilitações.
Um estudo do Observatório da Ciência do Ensino Superior, divulgado na passada quinta-feira pelo jornal Público, indica que não houve nenhum licenciado no curso de engenharia civil da UnI em 1996, ano que consta do diploma do primeiro-ministro. Segundo as notícias, o diploma de José Sócrates foi emitido a um domingo." in Portugal Diário
O meu receio de ter um iletrado à frente do Governo foi substituído pela certeza de ter um mentiroso a governar o país...
Não sei se viram ontem na sic noticias o debate com alguns jornalistas, entre eles Jose Manuel Fernandes do Publico, Sarsfield cabral da Renascença e Ricardo Costa, em que se contaram muitos dos episodios desta trama rocambolesca. Devo dizer que, a ser verdade, e não tenho grandes dúvidas que os jornalistas estão a relatar factos, até pelos jornalistas que são, é muito grave o que se está a passar. Não só a mentira do PM mas o que este e o seu gabinete tentaram fazer para calar estas notícias.
Aguardemos pela entrevista desta noite na RTP. Tenho impressão que vai ser mais interessante que os jogos da Liga dos Campeões...
Muito habilidoso o PM, a meu ver, convenceu muita gente com aquilo que disse e como disse.
Com uma serenidade incrivel, só "tremeu" algumas vezes, mas mesmo assim, nada que beliscasse muito o panorama geral da entrevista.
Para mim, como já disse, apresentar aqueles documentos 2 semanas depois, vale o que vale. No entanto, acredito que muitas pessoas tenham mudado de opinião hoje.
Este sr. até pode ser licenciado em engenharia, mas definitivamente nasceu para ser político!
Bravo!
Se este PM fosse filho do Gepeto, a sua cara de pau era ornada com um nariz crescente...
Muitos pormenores por esclarecer, algumas situações estranhas que efectivamente aconteceram mais a história do preenchimento do impresso para a biografia dos deputados.
Fiquei com uma ideia: Sócrates teve uma altura em que sentiu frustração por não ser licenciado. Isso não é negativo, pelo contrário! Tratou de licenciar-se e de prosseguir com a sua formação. Se recebeu ou não favores... os tais pormenores deixam dúvidas.
Seja como for, fica uma capacidade de comunicação fantástica demonstrando uma convicção enorme no caminho que está a seguir. Só é pena que esse não seja o caminho certo. Para mim...
Só acredita naquele sr. quem é cego! Quem nada percebe ou quem está indeferente para estes assuntos (que devem ser mts portugueses). Quando ele ( o sr. eng.) disse : "fiz o que qualquer aluno deve fazer: ir às aulas, fazer exames e ter aproveitamento.
Certo, certíssimo. Foi às aulas, fez exames e agora qual teria sido o critério dessa correcção? Teve aproveitamento? Quais seriam os parâmetros dessa avaliação?
De seguida ainda referiu que fez o tal mestrado para se enriquecer como pessoa e que todos os portuguese deveriam apostar na formação ao longo da vida...é o exemplo que os portugueses devem seguir. " Deve ser o exemplo em pessoa.
Citando a Xana "mas definitivamente nasceu para ser político!" Parabéns ao sr. eng. 1º ministro José Socrátes!
P.S.(D).- "Quem teme as tempestades acaba arrastejar" , José Socrátes citando Franco...
Mas sr. eng. até o adamastor tinhas os seus medaos e as suas fraquezas.
Vasco Pulido Valente
13 Abril 2007
José Sócrates faz parte daquela geração que já “nasceu para a política”. A política (no PSD ou, depois, sob o patrocínio de Guterres) foi desde o princípio a sua única a e autêntica carreira. O resto, a educação formal entrou por hábito, tal vez por prudência e manifestamente pela necessidade de estatuto “respeitável”, que a política hoje não dispensa. É hipócrita dizer, como se disse e ele próprio disse, que Portugal aceitaria sem reagir um primeiro-ministro com o secundário ou até com o título obscuro de “engenheiro técnico”. Não aceitaria. E Sócrates, como é natural, tentou arranjar uma licenciatura para o que desse e viesse. Não o preocupou muito (e porque haveria de o preocupar?) se o ISEL e a Universidade Independente lhe dariam péssima ou excelente formação profissional, para o que ele queria da vida, só interessava o papel.
Não lhe ocorreu com certeza na altura que o papel, só por si, valia pouco. Que a sua origem contava. Que a maneira como o tinha adquirido contava. Ou que as formalidades da sus concessão também contavam. Para um estranho à academia, coleccionar 55 cadeiras, presumivelmente, basta. Mas 55 cadeiras são 55 cadeiras. Não são um curso (no sentido literal de “caminho”) que gradualmente transmite um método e treina uma cabeça. Nada mais lógico do que este engano. Sócrates tirou o seu verdadeiro curso no Partido, na Assembleia da República, no Governo e na RTP (com Santana Lopes): e a campanha para secretário-geral do PS acabou, na prática, por ser uma espécie de doutoramento, aqui houve ordem, desígnio, progressão; e, “aproveitamento”. Não no ISEL e na Universidade Independente.
Quanto à substância do “caso”em litígio, não é possível examinar uma a uma as peripécias que levaram à licenciatura de Sócrates. Só é possível, e além disso indispensável, deixar claro, cristalinamente claro, que nenhum estudante deve em circunstância nenhuma seguir o exemplo dele: um exemplo que, segundo Sócrates, revela “nobreza de carácter” e que anteontem ofereceu com “orgulho aos portugueses”. Ninguém que pretende genuinamente aprender anda a saltar de escola em escola, ou escolhe uma universidade porque “é mais perto”, ou pede equivalências sob palavra, ou aceita o mesmo professor no mesmo ano para quatro cadeiras, ou se importa em especial com títulos. Sócrates simboliza tudo o que está errado no ensino que por aí existe. Como o acabrunhante espectáculo de quarta-feira, aliás, provou.
Também não percebi essa de mudar-se para a Universidade Independente porque estava perto do ISEL. Era para quando tivesse saudades ir lá matá-las? Essa não percebi! Essa e mtas!
Concordo contigo Isabel. Daí ter falado em pormenores que ficaram por explicar. E não foram poucos...
Mas o Primeiro Ministro teve a sua oportunidade e, verdade seja dita, os entrevistadores deixaram-no falar. Se não explicou melhor foi porque não quis. Ou não pôde...
"Conversa de Café
Frederico: - Então achas que o primeiro-ministro é ou não licenciado?
Inês: - Eu penso que a resposta a essa pergunta é muito simples... um Homem que se dispõe a construir sozinho um aeroporto contra tudo e contra todos só pode ser engenheiro."
Fonte: Jornal Nova Verdade, 15/04/2007, pg 32.
Rita Cipriano
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