sexta-feira, setembro 07, 2007

O homem que se enganou na profissão.


Se existem dúvidas de que George W. Bush é o homem indicado para governar os EUA, de que poderia desempenhar um melhor papel no que toca à liderança, que ninguém tenha dúvidas que é um dos melhores a entreter o público. São inúmeras as situações em que o Presidente dos EUA nos presenteou com momentos deliciosos que nos enchem a alma.

Bem sei que erros acontecem e por vezes podemos tropeçar e a nossa mente atraiçoa-nos, agora neste caso particular fico com a ideia que se tivesse ido para comediante, as pessoas apreciavam muito mais o seu trabalho.
Talvez seja a próxima aquisição do Levanta-te e Ri, quem sabe.

NDR: Como não queria colocar mais um video, deixo aqui o link para verem os 10 melhores momentos do Presidente Norte-Americano. http://voltasaomundo.blogspot.com/2007/09/top-dos-10-melhores-momentos-de-george.html

19 comentários:

Carlos Carvalho disse...

Bruta, mas sinceramente, falando é caso para dizer que tem grandes capacidades para palhaço...

A minha opinião sobre este senhor é simples: trata-se de um fantoche, colocado na White House pelos interesses económicos que se superiorizam à política, ao contrário do que devia acontecer, como tão bem nos ensinou o Prof. Marcelo na última (belíssima!!!) Universidade de Verão.
Ora, só uma mente muito pequena é capaz de aceitar ser telecomandada e obedecer às leis da arrogância, da estupidez e da falta de sensatez... faz-me lembrar um Pinto de Sousa qualquer, nestes aspectos da estupidez...

Perdoem-me a linguagem mais bruta de hoje, mas não deixa de ser justa...digo eu...







www.carlos-carvalho.blogspot.com

Anónimo disse...

George W. Bush é, sem dúvida, uma personagem caricata. Ele apercebeu-se disso, nunca o escondeu e aproveitou-se disso para chegar a Presidente dos EUA. Chama-se inteligência: aproveitar as nossas falhas e maximizá-las. Ao rígido e seco Al Gore ou John Kerry os EUA preferiram o tipo simpático.

Mas o que fez o tipo simpático? 600 milhões de dólares para a recuperação de toxicodependentes, 450 milhões de dólares para associações de acompanhamento de crianças pouco privilegiadas, 300 milhões de dólares em cursos para recuparação de ex-prisioneiros, 17.1 mil milhões de dólares no tratamento do HIV, 2 mil milhões dólares na ajuda directa a seropositivos, 2.7 mil milhões de dólares na investigação de uma cura para o HIV,1.27 mil milhões de dólares em programas para alojamento de sem abrigo, 3.7 mil milhões de dólares para indivíduos portadores de deficiência, 739 milhões de dólares para que se removam barreiras arquitectónicas nos edifícios do Estado federal.

Todos estes números são recordes absolutos numa Administração dos EUA, seja ela Democrata ou Republicana. Podemos ainda acrescentar o Medicare, o Medicaid e o No Child Left Behind Act.

Criaram-se 7.2 milhões de novos empregos desde 2003, a taxa de desemprego é de 4,5% (abaixo da média dos últimos 40 anos), os salários reais crescem, e o rendimento das pessoas após impostos subiu 9.6%, crescimento do PIB a 3,4%.

Podem não gostar da personagem, detestar a sua política externa, mas é um bom Presidente dos EUA.

Paulo Colaço disse...

mal vi a foto e a assinatura, pensei logo: ups, o Né vai passar-se.

Vim cá dizê-lo e o Né já se tinha passado.

Voltarei para ler o post e comentários, deixando também a minha opinião sobre esse espécime que está a ocupar o lugar do Al Gore.

xana disse...

Lá está, é tipo Marques Mendes, para dentro até é aceitável, para fora é um desastre.

Mas ainda assim, há piores. Em ambos os casos!

Anónimo disse...

O lugar pertence a quem ganha eleições (reparem que eu disse "ganha" e não quem tem a maioria dos votos). Se Al Gore pertencesse lá poderia ter-se candidatado em 2004 e ainda está a tempo de se candidatar a 2008.

Comparar MM a Bush é desproporcionado: afinal Bush tem trabalho feito (interna e externamente).

Quanto a passar-me sempre que se fala de Bush: eu passo-me sempre quando as pessoas repetem apenas aquilo que lhes dizem, sem se esforçar em se informar.

Barack Obama recentemente disse que ia ligar ao Presidente do Canadá... ninguém lhe quer chamar idiota também?

José Pedro Salgado disse...

Oh pá! Deixem lá o homem em paz.

Ele vai-se embora para o ano e (a menos que finalmente descubra que MAD é mais do que uma revista) já não pode fazer mais estragos do que já fez.

De qualquer maneira, parece-me que o mérito (ou a falta de) adjacente às medidas tomadas pelas administrações Bush só serão claras quando vistas objectivamente.

E para isso precisamos de ter alguma coisa entre nós e Bush: ou uma dose considerável de admiração; ou então uma boa dúzia de anos.

Anónimo disse...

WWW.JUVENTUDESEIXAL.BLOGSPOT.COM


JSD SEIXAL LANÇA OUTDOOR SOBRE OS ESGOTOS DEITADOS DIRECTAMENTE PARA A BAIA. VEJAM NO BLOG:


WWW.JUVENTUDESEIXAL.BLOGSPOT.COM

Anónimo disse...

WWW.JUVENTUDESEIXAL.BLOGSPOT.COM


JSD SEIXAL LANÇA OUTDOOR SOBRE OS ESGOTOS DEITADOS DIRECTAMENTE PARA A BAIA. VEJAM NO BLOG:


WWW.JUVENTUDESEIXAL.BLOGSPOT.COM

Bruno disse...

Sem estar a apresentar dados - uma vez que o Né e a Inês já apresentaram os suficientes - deixem-me dizer que, tal como já defendi noutras alturas, o homem não é assim tão mau.

Todos temos defeitos. Se fossemos aqui colocar vídeos com os melhores momentos de vários líderes portugueses e mundiais tínhamos risada para não mais acabar.

Aquilo que continuo a dizer é: entre ele e os seus adversários na cena mundial eu não tenho grandes dúvidas e, ainda que preferisse ser melhor representado, estou do lado de Bush.

Inês Rocheta Cassiano disse...

Os norte-americanos não escolheram Bush, até porque se bem me recordo, na sua primeira disputa pela Presidência dos EUA, Al Gore obteve mais votos e, para mim, é presidente o mais votado, embora saiba que o sistema eleitoral norte-americano não segue estes moldes.
Sempre achei que Bush não era perfilhado para o lugar, nunca torci por ele, tive e tenho a opinião que é boneco demais para ocupar a presidência de uma das maiores potências a todos os níveis. Como já disse, qual é o político ou figura mediática de qualquer sociedade que não se enganou publicamente ou esteve envolvido numa situação semelhante? Não deve existir, e se existe, são poucos.
As gafes, os erros, as trocas e baldrocas, as confusões vão cada vez mais acumulando-se nos mandatos de Bush e isso para mim tira-lhe algo que acho fundamental em alguém que ocupe cargos de chefia, de liderança: seriedade e credibilidade.

Tété disse...

Acho o homem uma peça intragável, tenho pena que existam pessoas tão importantes no mundo e com um olhar tão profundo para o próprio umbigo.

Anónimo disse...

O que vale é que os americanos não estão à espera da opinião dos europeus para definir qual o melhor modelo de governação.

Os EUA são uma federação de Estados, logo entram dois factores em ponderação: interesse estadual e interesse populacional. Também se revê no Congresso: têm o Senado (dois membros por cada Estado) e os Representantes (cujos membros por Estado dependem da população da sua circunscrição).

A Lei Eleitoral foi feita para que os Estados mais populosos não dominem toda uma Nação a federação, para que todos possam ser ouvidos. Equilibrar a balança.

Em 2004 Bush foi eleito por 59 milhões de eleitores contra 56 milhões que apoiaram Kerry, 31 Estados contra 20 Estados.

Em 2000, para verem a diferença, Bush teve 49,819,600 contra 50,156,783 de Al Gore. Em percentagem ficou 48% Bush contra 48,2% Al Gore. Quanto o factor Estado entrou tornou-se claro: 30 contra 20 a favor de Bush.

Anónimo disse...

Pequena ressalva: falta de modéstia, eu sei, mas ainda não vi mais ninguém apresentar dados. Botar faladura sim, dados é que não.

Não sou "Bush", apoiava Al Gore em 2000. Mas as leis são para se cumprir e aquela é uma boa lei eleitoral.

Apoiei Bush em 2004 porque o bandalho do Kerry não tem posições definidas: pró e contra a guerra, pró e contra o Medicare, pró e contra subida de impostos, pró e contra benefícios fiscais.

Bush é neo-conservador, logo não é o meu estilo de Republicano. Mas sei o que ele defende e sinto-me mais próximo dele do que de vira-casacas como John Kerry.

Para 2008 gosto de Edwards e de Obama, mas prefiro Giuliani. As primárias e os debates acabarão por definir onde ficarei. Provavelmente do lado Republicano, onde os melhores estão ;)

xana disse...

Eu gosto do Mccain e do Giuliani.

No caso de Bill Clinton era diferente. O homem foi sem dúvida extraordinário, mas invariavelmente, nestas eleições, os candidatos republicanos são melhores.

Gonçalo Gaspar disse...

se houvesse o programa "OS GRANDES NORTEAMERICANOS" o homem ganhava o prémio ainda em vida....

Anónimo disse...

E seria certamente merecido.

George W. Bush é um homem diferente. As suas tão badaladas gaffes fazem dele um ser inferior? Será que os Americanos são um povo tão estupído assim? Reeleger este homem 4 anos depois com mais 3 milhões de votos não é sinal de um bom trabalho?

Sinceramente teria orgulho de ter um presidente que defendesse o meu País que demonstrasse a determinação e a força que George W. Bush demonstra.

Aquela defesa e sentimento puro no 11 de Setembro de 2001 fascinaram-me e não são iluminados como M. Moore que me irão fazer mudar de ideias.

Bush é indiscutivelmente um Presidente diferente! O que é certo é que não é cinzento, não é indiferente e em Política isso é tudo! É um homem que decide. Convicto e que detém o voto dos seus! É um exemplo de que o Ser Humano nunca está perdido, dos problemas com alcool até à Presidência da Maior Potência Mundial, que ele certamente engrandeceu ainda mais!

Tem fé e devolveu o bom nome à Casa Branca! Homens de fé e com valores são precisos!

O mundo ficará bem pior em 2008.

Giulliani é bom mas só Condi Rice seria a continuação da fé e da convicção com que G. W. Bush nos habituou a encarar a vida!



Entre Bush e Saddam? Bush

Entre Bush e Bin Landen? Bush

Entre Bush e o mundo sem liderança?
Obviamente BUSH!

Paulo Colaço disse...

Entre Bush e um polvo? O polvo!
À lagareiro...

Bruno disse...

O polvo à lagareiro foi batota!

Paulo Colaço disse...

OK, então panado, com puré de batata.
Ainda assim é melhor que o Bush ehehe