Ontem, a GNR veio em força para as ruas numa manifestação de apoio para com dois colegas seus que, no seguimento de uma processo que lhes fora instaurado, foram punidos com 'reforma compulsiva'.
Não querendo aqui discutir os contornos de todo esse processo, reflicto apenas na pena que o Estado impõe a dois funcionários prevaricadores: a reforma compulsiva. A mim, isto parece-me o mesmo que dizer: «Olha, porque te portaste mal, vais continuar a receber o teu ordenado, mas para teu castigo não trabalhas!»
Agora, ajudem-me lá! Não é aqui, neste País, que se fala na necessidade do meritocracismo, em Segurança Social falida, em combate à falta de produtividade, etc.? Com castigos destes, que mais se parecem com prémios, daqui a pouco só iremos ouvir: «Também quero esse castigo!». E é este o estado do Estado...
4 comentários:
Bom começo Lisete!
Este tema lembra-me o terminus das guerras liberais no nosso País.
A alma e o ser dos portugueses ficaram para sempre gravados no velho Tratado de Evoramonte, o símbolo dos brandos costumes e da absolvição dos prevaricadores.
Será que seremos para sempre assim?
Eu cá só estou à espera de ter idade para ser reformado compulsivamente... enquanto a altura não chega tenho que ir trabalhando para fazer este país progredir enquanto a malta se diverte a escrever em blogs e coisas do género ;)
Ah! é verdade: Parabéns Lizzy!!! Mantém o nível.
Com o PS no Governo, há uma coisa que morre de imediato: a autoridade do Estado!
A bandalheira instala-se sempre que estao os esquerdoides no Poder...
Enviar um comentário