Não sei se foi mau. No cômputo geral, vá lá, foi mais ou menos. Ainda fraquinho, ansiosamente esperamos a energia da campanha pura e dura. Mas, e Lisboa? Poderá esperar o quê?
O primeiro debate entre os sete(!) principais candidatos à CML deu para vislumbrar muito, e não foi bom.
António Costa, que pede uma maioria, mostrou-se menos forte do que se esperava. Afirmando ter só uma cara, poderá sair-lhe caro não a cara, mas a camisola do Governo que insiste em vestir nesta corrida à capital.
Sá Fernandes demonstra, cada vez mais, que não faz falta nenhuma. Arrogante, julga-se o único (vejam só!) conhecedor da situação de Lisboa, desde os prédios devolutos, o nº de trabalhadores, o valor do passivo... ao que parece “o Zé não faz falta a Lisboa” mas Lisboa deve fazer falta ao Zé...
Boas prestações de Helena Roseta e Telmo Correia, também de Carmona Rodrigues, ainda que lhe tenha faltado devolver algumas acusações que lhe foram feitas. Parece que a veia política, astuta e incisiva que os primeiros dois mostraram, não faz parte das “armas” do antigo Presidente da CML.
Ruben de Carvalho teve uma prestação, diria, inqualificável. Não acrescentou nada, utilizou um tom jocoso, e para quem é autarca em Lisboa há tantos anos, já parece querer reformar-se do posto, tanta foi a energia que trouxe ao debate.
E Negrão? Caros psicóticos e visitantes, espero que tenham tempo para virem dar a vossa opinião. No mínimo, terá sido uma enorme desilusão. Já não bastou ter sido uma má escolha do PSD, Fernando Negrão perdeu uma bela oportunidade de tentar virar a contenda a seu favor, mostrou-se mal preparado, mal informado e pouco apetrechado para ganhar uma eleição em Lisboa.
O primeiro debate entre os sete(!) principais candidatos à CML deu para vislumbrar muito, e não foi bom.
António Costa, que pede uma maioria, mostrou-se menos forte do que se esperava. Afirmando ter só uma cara, poderá sair-lhe caro não a cara, mas a camisola do Governo que insiste em vestir nesta corrida à capital.
Sá Fernandes demonstra, cada vez mais, que não faz falta nenhuma. Arrogante, julga-se o único (vejam só!) conhecedor da situação de Lisboa, desde os prédios devolutos, o nº de trabalhadores, o valor do passivo... ao que parece “o Zé não faz falta a Lisboa” mas Lisboa deve fazer falta ao Zé...
Boas prestações de Helena Roseta e Telmo Correia, também de Carmona Rodrigues, ainda que lhe tenha faltado devolver algumas acusações que lhe foram feitas. Parece que a veia política, astuta e incisiva que os primeiros dois mostraram, não faz parte das “armas” do antigo Presidente da CML.
Ruben de Carvalho teve uma prestação, diria, inqualificável. Não acrescentou nada, utilizou um tom jocoso, e para quem é autarca em Lisboa há tantos anos, já parece querer reformar-se do posto, tanta foi a energia que trouxe ao debate.
E Negrão? Caros psicóticos e visitantes, espero que tenham tempo para virem dar a vossa opinião. No mínimo, terá sido uma enorme desilusão. Já não bastou ter sido uma má escolha do PSD, Fernando Negrão perdeu uma bela oportunidade de tentar virar a contenda a seu favor, mostrou-se mal preparado, mal informado e pouco apetrechado para ganhar uma eleição em Lisboa.
8 comentários:
aqui está uma opinião bem facciosa de quem já tinha decidido dizer mal do Negrão mesmo antes de assistir ao debate.
Laranja? Daquelas que querem que o PSD tenhsa o pior resultado possível para apear o MM? Pois mas o PSD é que não merece e quem por ele dá a cara também não. Ora ponha-se nesse lugar e veja se gostaria de ter adversários do seu calibre...
Eh lá! Parece que este "anónimo" tá cheio de pica! Mas já agora quem prega tão boa moral devia pelo menos dar umas pistas sobre a sua identidade...
O discurso oficial é: dia 16 é que é a altura para discutir a situação interna. Dia 16 lá estarei.
Quanto à fraca participação do candidato do PSD foi, mais do que óbvia, evidente: não olhava a câmara (neste caso de filmar) de frente, faz a gaffe de Setúbal e esqueceu-se de firmar vincadamente aquilo que defende, deixando-se guiar cegamente pela moderadora.
Os jornalistas são o meio, não são os selectores da mensagem... principalmente em directo.
Acrescento apenas que acho que António Costa foi o que melhor cumpriu a sua obrigação, seguido de Helena Roseta e com um terceiro lugar dividido entre Carmona e Telmo, não me consigo decidir.
A minha opinião é tudo menos facciosa. Aliás, o candidato do PSD é uma pessoa com credibilidade e julgava-o mais capaz do que aquilo que mostrou ontem.
Não tenho qualquer interesse em criticar cegamente o candidato do meu partido, e tal como o Né diz e bem, no dia 16 é dia de discutir o futuro e tirar conclusões de trantas opções, uma delas esta candidatura.
A leitura da Xana aproxima-se bastante da minha, ou a minha da dela. Pouco importa. Mas gostava apenas de dizer que Helena Roseta, em minha opinião, foi a grande vencedora do debate de ontem. Quanto a Negrão, sou capaz de apostar que terá um resultado menos mau do que aquilo que cheguei a pensar. Se atingir os 20% o PSD pode suspirar. Marques Mendes Não, claro!
Em primeiro lugar, parabéns Xana pela frontalidade e isenção a que já nos habituáste.
Caro anónimo, o seu comentário reflecte que claramente não conhece a autora deste post. E é pena porque é você que perde. É Laranja, mas daquelas que têm espírito crítico em vez de subserviência. Porque estar num partido é defender ideais e assinar por baixo, não é atirar pedras e esconder a mão, mas respeitar as posições diferentes e fundamentadas. A postura dos três macacos não acrescenta nada ao PSD, para isso já existe o Partido Comunista.
É com pena que digo que Fernando Negrão ficou aquém das minhas expectativas...
Concordo contigo Mendonça, Helena Roseta destacou-se dos demais.
De facto a Marta toca num ponto essencial que é a lógica do partidarismo cego que muitos parecem querer implementar.
Eu penso que a crítica, especialmente dentro de uma estrutura partidária que se quer plural e forte para o futuro, não deve ter conta, peso e medida. A crítica deve-se medir pela postura e credibilidade de quem critica. Acreditem que nem todas as críticas são tidas em conta, e não é por se criticar mais ou menos que isso acontecerá.
A crítica deve ser fundamentada, coerente e oportuna.
Não podemos estar num partido político sem ser solidários. Mas também não podemos estar sem pensar pelas nossas cabeças. A isso recuso-me.
Olá. Não vi o debate. Tenho a impressão que Fernando Negrão não devia ter saído de Setúbal. Penso que se lá ficasse, poderia ganhar aquela câmara, nas mãos do PCP, para o PSD, nas próximas legislativas. Agora que preferiu Lisboa, politicamente está fora da próxima corrida a Setúbal. Era um peso-pesado na CMS. Não gostei de ele ter preterido Setúbal por Lisboa (não me venham com essa de que Lisboa é o Centro da Política, e o resto é Paisagem). Quanto ao partido, defendo os seus ideais mas não assino por baixo todas as directivas desta direcção actual, porque não sou "camaleão" nem "Mendista".
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