quarta-feira, novembro 29, 2006

ÓH ZÉ APERTA O CINTO!


Como se não bastasse o governo insistir teimosamente na construção do aeroporto da OTA, aliás contra a opinião da maioria dos portugueses, conforme sondagem recentemente publicada pelo “Correio da Manhã” em que apenas 26% dos inquiridos são a favor da mesma construção, vem agora o dito autorizar a expansão do actual aeroporto da Portela, construção do segundo terminal de passageiros, o que implica um gasto de 380 milhões de euros nos próximos 4 anos. O mesmo é dizer que Mário Lino vai deitar ao lixo essa mesma quantia, uma vez que quando a OTA abrir o aeroporto será desmantelado….tudo isto claro enquanto se pede ao Zé para apertar o cinto.
Este o exemplo acabado de um verdadeiro governo reformista …e nós no Porto, aqui tão perto, com um aeroporto praticamente às moscas!

3 comentários:

Bruno disse...

Um dos pontos negativos (na minha opinião, o principal) de se ter anunciado a intenção de avançar para a construção da Ota, prendia-se exactamente com esta duplicação de despesas.

A Portela tem vindo a crescer para dar resposta ao aumento de tráfego aéreo que o nosso país tem registadoe não se prevê que tal sofra um revés nos próximos anos. Assim, seria inevitável gastar uma verba considerável no actual aeroporto.

Penso que em altura de apertar o cinto, deve procurar-se rentabilizar os investimentos e não restam dúvidas que este das obras na Portela não será maximizado...

Bruno disse...

E já agora, mais uns "Zés" que apertem o cinto porque as grandes obras é que não podem parar... Ao que parece, o suplemento de pensão para ex-combatentes pelo qual Paulo Portas se bateu durante tanto tempo e que avançou finalmente no Governo PSD-CDS está em risco.

Segundo Severiano Teixeira, "Naturalmente é preciso fazer opções porque os recursos não são ilimitados"... pois é! Há sempre uma grande obra de fachada por aí à espera de caçar estes "eurozitos" que estavam destinados a coisas menos importantes.

Paulo Colaço disse...

Falta a Portugal um organizador nato!
Alguem que saiba o que é gerir recursos escassos, que nao lute para as eleições, que aposte num desenvolvimento harmonioso.
Falta um verdadeiro primeiro ministro.