Na melhor e mais saudável tradição, o Primeiro Ministro está no Parlamento para o debate do Estado da Nação.
Já se passou mais que uma hora e o PSD está a levar a tareia do costume. Sócrates domina o género. É peixe dentro de água. A arrogância cai-lhe tão bem. Já disse, e digo de novo, admiro!
O que é preciso para derrotar este senhor no jogo parlamentar?
Ou será que estamos demasiado centrados no derrotar por derrotar?
Que Angústia!
28 comentários:
10 de Julho de 2008, 15:45
Lisboa, 10 Jul (Lusa) - O primeiro-ministro anunciou hoje a criação do passe escolar nos transportes públicos (entre os quatro e os 18 anos) e um alargamento da acção social escolar nos ensinos básico e secundário, triplicando o número de beneficiários.
Falando na abertura do debate do estado da Nação, na Assembleia da República, José Sócrates afirmou que o novo passe escolar garantirá "uma redução para metade do valor mensal de assinatura de cada tipo de transporte".
Em relação a esta medida, o primeiro-ministro apontou dois exemplos de redução: em Lisboa, o passe L1,2,3, que custa 52,3 euros, passará a custar metade; o passe "andante", no Porto, em que já há uma redução de 25 por cento para estudantes, custando 17,6 euros, passará a ter o valor de 12,45 euros.
Segundo o primeiro-ministro, com a criação do passe escolar, o Governo pretende "pôr fim às disparidades que hoje se verificam na definição do tarifário de acordo com os grupos etários".
A partir de agora, "haverá um único documento que permitirá a todas as crianças e jovens beneficiar da redução de 50 por cento no uso regular de qualquer transporte urbano", disse.
O segundo objectivo do Governo, na perspectiva de José Sócrates, é "apoiar as famílias em mais uma das suas despesas básicas".
"Quero tornar claro que este novo passe se acrescenta ao sistema que já hoje existe de transportes escolares, pelo qual todos os alunos que residam a mais de três ou quatro quilómetros da escola básica têm direito a transporte gratuito para a sua escola", frisou.
Com esta medida, Sócrates adiantou ainda que o seu executivo quer "incentivar desde a infância a utilização regular do transporte colectivo como alternativa ao transporte individual".
Já em relação ao alargamento da acção social escolar, o primeiro-ministro declarou que haverá um "aumento substancial dos beneficiários".
De acordo com a estimativa avançada por José Sócrates, actualmente, cerca de 185 mil alunos estão abrangidos pelo primeiro escalão da acção social escolar.
"Passarão a ser 400 mil com direito à totalidade dos apoios em refeições, manuais e material escolar. Hoje, 45 mil alunos estão abrangidos pelo segundo escalão, passarão a ser 310 mil com direito a 50 por cento dos apoios referidos", salientou perante o Parlamento.
Para o primeiro-ministro, "trata-se de uma vasta operação de alargamento da cobertura da acção social escolar e um passo decisivo na promoção da integração do sucesso escolar".
PMF.
Lusa/fim
Não estou a ver o debate.
Espero para ler os comentários da imprensa.
Não os do DN, claro.
O PSD está a levar uma sova sim!
Obras públicas é um caminho complexo.
A frase dos estudos na Internet e sobretudo as datas dos estudos entalam o PSD.
Mas meu caro Jorge:
"PSD está a levar a tareia do costume."
Não concordo...de todo. Já vinhamos taco a taco. E o próprio Sócrates sabe disso.
Falo apenas em debates parlamentares!
Frase genial de Portas.
3 Ministros de Estado pelo caminho! 3!!!!!!!!
Tens razão Diogo, peco pelo pessimismo...
Mas também, estas coisas geram muita memória imediata, julgo eu!
No que toca a Portas, terá tantas frases geniais quanto Louça. Vais ver. Os extremos podem dizer o que se lhes apetecer.
Estive a ouvir um pouco mas depois a ligação foi abaixo e o volume de trabalho não me deixou voltar a ir buscar o site do Parlamento.
Acho que o Jorge acaba por tocar na ferida: estamos demasiado preocupados em derrotar Sócrates em debates parlamentares ou em que ele fique mal na fotografia de uma entrevista televisiva.
O que importa às pessoas é que lhes mostremos onde é que Manuela Ferreira Leite é diferente do actual PM. Onde é que o PSD fará diferente e melhor do que o actual Governo. E não quem é que ganha mais vezes os debates.
Muito bem colocado o discurso final do PSD.
Há esperança!
Falta traduzir essa mensagem para o povo, torna-la sexy e imediata.
Não tenhamos medo de utilizar aquilo que o Governo domina!
A diferença? Não poderemos ter pés de barro!
PS - Excelente bofetada de luva branca o destaque dos pontos positivos do ano que passou!
conta-se tudo.
Lisboa, 10 Jul -- O líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, acusou hoje José Sócrates de ter discursado no debate sobre o estado da Nação como líder do PS e não como primeiro-ministro, demonstrando a doença bipolar do seu Governo.
Na sua estreia em debates com José Sócrates enquanto líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel acusou-o de ter optado "por falar não como primeiro-ministro de Portugal, mas como secretário-geral do PS, fazendo um ataque à oposição".
"Não espere o senhor primeiro-ministro nem esperarão os portugueses que eu lhe responda nessa qualidade. Cumprirei a minha função interrogando-o", acrescentou, sublinhando que compete aos parlamentos "avaliar e fiscalizar o poder executivo".
Segundo Paulo Rangel, do discurso do primeiro-ministro nada resultou sobre o estado da Nação, mas ficou demonstrado "qual o estado do Governo: "Um estado de doença bipolar", que oscila entre a "euforia dos anúncios" e a "depressão obsessiva das desculpas com o passado e com a situação internacional".
O líder parlamentar do PSD sustentou que o estado da Nação é de "crise social gravíssima, tensões muito sérias nas ruas, diluição da autoridade do Estado, marasmo económico".
Em seguida, perguntou ao primeiro-ministro "qual foi a política sectorial para a habitação" do seu Governo, referindo que se sabe "desde 2000 que as taxas de juro estão sempre a progredir", não se podendo "culpar a crise internacional".
"O problema é da falta de capacidade de previsão e da incompetência da reforma do arrendamento", disse.
Por outro lado, Paulo Rangel sublinhou que na proposta do Governo de Código do Trabalho há "uma medida que é o incentivo à promoção de emprego, em que se diz que em múltiplos casos, e bem, se os empregadores vierem a contratar trabalhadores estarão dispensados três anos de contribuições para a Segurança Social".
"Sucede que esse incentivo, uma medida de emergência social, só pode ser aproveitado pelos empregadores, pasmem as senhoras e os senhores deputados, entre Janeiro de 2009 e Junho de 2009, isto é, nas vésperas do período eleitoral. Será aceitável, será correcto? Porque não já?", questionou.
"O senhor primeiro-ministro continua com os seis meses do calendário eleitoral: será emergência social, será emergência eleitoral", acusou.
José Sócrates respondeu que essa "é uma medida temporária justamente para transformar relações laborais baseadas em recibos verdes em contratos de outro tipo".
"O que não podíamos era manter esta medida no tempo pela simples razão de que isso levaria a que todos os empregadores contratassem apenas como recibo verde para depois beneficiar dessa benesse e transformar o recibo verde num outro tipo de contrato. Essa medida tem de ser transitória, assim é que deve ser", defendeu.
Antes, contudo, o primeiro-ministro assinalou que Paulo Rangel "em cinco minutos não foi capaz de dizer uma proposta, fazer uma sugestão" e contestou que o Governo não possa questionar a oposição.
"O Governo pode defender-se, o Governo pode ao mesmo tempo que responde às vossas perguntas deixar as suas perguntas e interpelar a oposição sobre que contributo está ela afinal de contas a dar ao país -- é isso que se chama um debate democrático", argumentou.
José Sócrates comentou ainda as mudanças na direcção do PSD, considerando-as "um regresso ao passado".
"É um facto muito significativo que os dois partidos da direita portuguesa tenham escolhido os dois ministros de Estado do anterior ciclo político para as suas lideranças, isso é muito significativo", considerou.
Paulo Rangel pediu à mesa que distribuísse "os Diários da República dos quais constam os decretos de nomeação presidencial do senhor primeiro-ministro como ministro dos governos do engenheiro António Guterres, para que fique demonstrado quando foi eleito líder do PS também tinha no seu passado o facto de ter sido ministro proeminente do ciclo político anterior".
IEL.
Lusa/Fim
Então Jorge, define-te! Primeiro falas em "tareias do costume", e depois vens falar de "esperança" e de uma boa colocação final... Afinal em que ponto ficamos?
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Para primeiro confronto, Paulo Rangel fez-me lembrar alguns jogos do Benfica, sem tirar nem pôr. Entrou com fulgor, com vontade e deixou-se ultrapassar no fim da 1º parte sofrendo 1 golo. Na segunda parte, marcou já aos 90 e empatou a partida.
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Eu não admiro a arrogância e muito menos admiro José Sócrates! Por tudo o que ele tem representado para milhares de desempregados, para milhares de empresários falidos, para milhares de estudantes iludidos com as suas notas inflacionadas, para as centenas de familias cada vez mais endividadas, para todos aqueles que recebem subsidios atrás de subsidios ficando na completa dependência do Estado socialista cada vez mais centralizador e por todos aqueles como eu, que irão nos próximos 30 ou 40 anos, pagar os erros políticos deste mau Primeiro Ministro.
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Por tudo isto e muito mais, eu não posso admirar José Sócrates e muito menos o seu Governo ou o Partido que o sustenta...
Ó Luís, ficamos exactamente naquilo que disse!
O debate não foi estático nem aconteceu num momento.
Isto foi um acompanhamento!
Fui reportanto ao longo do mesmo.
Não é estanque. Há uma performance e há-que avaliar, e esta é a minha modesta opinião! Ora essa :P
Quanto ao Licenciado em Engenharia; A minha admiração fica-se pelo que afirmei.
Ainda bem que as preferências eleitorais dos portugueses não são "estáticas" e apenas se reportam a um dado "momento". Desta forma espero que "máquina" parlamentar fique mais oleada e coesa e que em 2009, o score eleitoral nos seja favorável!
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Quanto à admiração ou à falta dela sobre quem governa mal, são considerações pessoais, que independentemente do teor, as respeito ;)
Não te estou a perceber mas pronto.
Eu gostei muito de ouvir Paulo Rangel, que esteve à altura daquilo que esperava dele. A primeira intervenção dele foi uma delícia. Agora é com o tempo... lembram-se do primeiro debate quinzenal de Santana? Este correu muito melhor.
Esperemos pela leitura da imprensa.
O melhor: para mim - como sempre - Paulo Portas.
Está tudo muito complicado!
Se calhar o nélson tem razão é que ele há gente muito perigosa,como no post acima nélson!
Pois!!!
Vi o debate e fiquei bastante desiludida.
Os melhores do debate: Paulo Portas e Sócrates.
Os piores do debate: os deputados do PSD.
Em primeiro lugar, o argumento utilizado por Paulo Rangel sobre os estudos das grandes obras que estariam na Internet, e que tiraria dignidade ao debate parlamentar, foi fácil e tremendamente desmontado por Sócrates que lhe fez chegar, durante o debate, os relatórios impressos, numa excelente operação de show off.
Ainda o recordou da data do estudo: 2003, em pleno período barrosista. Mau! Mas o que de mais grave se passou no debate foi a saída em bloco de quase metade da bancada parlamentar do PSD quando o líder de bancada socialista tomou a palavra. Francamente preocupante.
Louçã teve uma resposta à sua altura, Sócrates esteve mais uma vez ao seu melhor nível.
A última intervenção de Paulo Rangel foi melhor, mas tão rebuscada que dificilmente terá sido percebida pelos portugueses.
Foi apenas o primeiro debate. Aguardemos pelos próximos. ;)
O PSD fez ontem, pela primeira vez, uma clara demarcação da política económica do Governo socialista. Acusou o primeiro-ministro de "dirigismo económico" e de um centralismo que tem sufocado as pequenas e médias empresas e conduzindo à grave situação social do país.
No discurso sobre o estado da Nação, o novo líder da bancada laranja, Paulo Rangel traçou "um retrato negro" da situação nacional: uma "grave crise social e económica, traduzida no desemprego, no agravamento da situação dos pensionistas, no empobrecimento deslizante das classes médias", no endividamento das famílias.
Uma situação que não se deve "exclusiva ou principalmente à crise internacional". Deve-se sim, frisou Rangel,
às opções do Governo, sobretudo à forma como pôs em prática a política económica, responsável pela "gravíssima situação social a que chegamos e à potenciação dos factores agravantes da crise internacional".
Para Rangel, o "ênfase no aumento da carga fiscal, a não redução da despesa e pressão da máquina fiscal" e a falta de incentivos ao crescimento empresarial são os pecados mortais de José Sócrates. O executivo tem "uma abordagem dirigista, centralizada, em que a economia é ainda comandada pelo impulso superior do Governo", acusou Rangel. "O dirigismo é a versão económica e financeira, refinadamente musculada, da 'claustrofobia democrática'", continuou.
Paulo Rangel acusou ainda o Governo de passividade perante "o tremendo endividamento externo" do país e de ter feito de Espanha a "prioridade estratégica" da economia nacional em 2005, incentivando uma monodependência com o país vizinho, cuja crise grave irá agora afectar os portugueses.
Num discurso aplaudido de pé pela bancada laranja, Paulo Rangel criticou também violentamente a forma usada pelo Governo para manipular os números, "instrumentalizar as estatísticas, seduzindo e induzindo os rankings nacionais e internacionais". E deixou um claro recado ao Governo: "Quanto mais se arranja, tempera e doura os números, mais se abstrai da realidade, mais longe se está da realidade dos portugueses".
Rangel quis também ontem deixar um exemplo da nova orientação de "oposição responsável" da sua bancada. E fez questão de destacar dois aspectos positivos da governação socialista: o Tratado de Lisboa e o esforço do executivo de "fazer acompanhar a discussão e formulação de políticas em sede de concertação social".
in PÚBLICO hoje
Folha A4. Sócrates quer PSD a clarificar investimentos. Rangel diagnostica doença bipolar ao PS
José Sócrates escudou-se ontem no eclodir da crise internacional para se apresentar no debate do Estado da Nação com um pacote de medidas de apoio à classe média, e avançar desde logo para fortes críticas indirectas ao PSD de Manuela Ferreira Leite, acusando os sociais democratas de seguirem uma cultura de "resignação e de desistência".
O primeiro-ministro desafiou o principal partido da oposição a clarificar a sua política de investimentos, dizendo ao país os que quer efectivamente travar.
Uma resposta à medida do que o novo líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, trazia preparado , o que o levou a declarar que o seu partido "não está contra obras públicas em geral, nem nenhuma em concreto".
Paulo Rangel marcou o debate de ontem com a sugestão do executivo indicar numa folha de A4 "os encargos financeiros para o Estado, obra a obra e ano a ano".
O líder parlamentar do PSD defendeu que "a avaliação quantitativa é hoje uma ferramenta indispensável do bom governo" e frisou que esta tem "de ser usada de uma forma séria, fiável e credível, fora das tentações manipuladoras do marketing e da propaganda". Analisando o actual Estado da Nação diagnosticou ao governo um "estado de doença bipolar" pois em seu entender oscila entre "a euforia dos anúncios e a depressão obsessiva das desculpas com o passado e com a situação internacional". Assacou culpas directas à opção de José Sócrates que , mal chegou ao executivo em 2005 , disse r que a grande opção dos empresários portugueses tinha de passar por Espanha, lembrando "que nunca a economia portuguesa dependeu tanto e tão estreitamente de um só país".
Por responder ficou a questão levantada por José Sócrates sobre o cumprimento por parte do PSD dos acordos feitos com o PS em matéria de Pacto de Justiça e lei eleitoral autárquica.
"Afinal de contas a nova liderança vai cumprir ou não vai cumprir aquilo a que se comprometeu com o grupo parlamentar do PS em matéria de Pactos de Justiça e lei eleitoral autárquica?", questionou José Sócrates, lembrando o que foi negociado com Marques Mendes e posteriormente quebrado no consulado Luís Filipe Menezes. De referir,ainda , a pequena picardia que levou Sócrates a pedir para que o contínuo parlamentar entregasse a Rangel alguns estudos sobre o TGV, com o líder parlamentar laranja a manter a pose institucional e a recusar receber na sala do plenário os dados, encaminhados depois para o seu grupo parlamentar.
http://www.dn.sapo.pt/2008/07/11/nacional/socrates_culpa_crise_externa_e_centr.html
Se calhar....... Paulo Rangel portou-se bem. Pelo menos pelo que se lê na imprensa.
Nestes debates tem de se saber distinguir a habilidade provocatória e vexatória da capacidade de fazer uma intervenção sólida e bem construída. Principalmente nós, temos que saber distinguir o acessório e a ligeireza do conteúdo e do essencial.
Leiam a intervenção de Paulo Rangel, a primeira mesmo. É a melhor que já ouvi a um líder de bancada parlamentar do PSD.
Margarida,
vê os nomes dos relatórios e vê o que Rangel pediu: os relatórios avaliam a viabilidade financeira e o seu impacto no crescimento económico.
O PSD está a pedir a factura: quanto vamos pagar por ano e por década. São coisas diferentes.
Eu não sou do PSD que trabalha para a boa nota de imprensa.
Eu sou do PSD que trabalha para o POVO.
Estou a sentir um autismo crescente. Não vem de agora. Mas é perigoso.
Deus queira que eu esteja errado.
Eu quero é combater os comunas na minha freguesia. Ganhar a minha Junta, vencer na minha cidade, colocar deputados que representem o eleitorado da minha zona no parlamento, fazer da minha presidente Primeira Ministro.
Parece que já se começa a entender o que eu escrevi, sobre a necessidade de haver mais profissionalismo na preparação nas entrevistas da MFL, para os debates parlamentares e noutras intervenções públicas de figuras do partido ligadas à CPN.
Um aviso, ou melhor, uma sugestão, na minha modéstia posição de espectador, que deixo para a parte do jogo que se segue depois das férias.
Paulo Rangel esteve bem no conteúdo: Muito bem na questão do dossier enviado pelo PM , menos feliz na justificação ao tal erro na escolha do alvo das obras públicas com:o PSD "não está contra obras públicas em geral, nem nenhuma em concreto" e completou com "que o PSD cá estará para lhes dar suporte." Caso se verifique que os custos/benefícios justifiquem.
Se o grupo parlamentar der o total apoio, Paulo Rangel poderá fazer estragos no PS e em Sócrates.
Mas é o grupo de deputados que temos.
Por partes:
Paulo Rangel - é um sério e prepara-se bem.
Sócrates - até quando pesa que os portugueses engolirão os seus sarcasmos?
Louçã - o rei moralista. Com a sua liderança eterna, o BE vai transformar-se num PCP, o sindicalismo feito partido.
Portas - experiente, com muita vontade de recuperar crédito.
JFD - "Eu não sou do PSD que trabalha para a boa nota de imprensa". Com a monitorização diária que fazes, nunca diria... ;)
Este debate - primeiro round. O que saiu para fora foi a gaffe de Sócrates.
De gaffe em gaffe, Sócrates dará lugar a MFL, a Sra. Credibilidade.
Quem dúvida?
Eu não!
Quanto ao Grupo Parlamentar que temos, eu estive no Conselho Nacional do PSD que aprovou a lista de deputados.
E sei como foi feita.
Com MFL não corremos o risco que repetirmos os candidatos de Santana. Era um risco que Menezes carregava em si.
JFD - "Eu não sou do PSD que trabalha para a boa nota de imprensa". Com a monitorização diária que fazes, nunca diria... ;)
Engraçado, e eu a julgar que tinha comentado primeiro, e lido a imprensa depois. Ao contrário de outros! Humpft :P
ehehe.
A imprensa e a opinião escrita são fundamentais para a criação de uma vontade colectiva.
Trabalhar pensando no país deve ser a tarefa, mas pensar tendo em conta a opinião pública não pode estar arredado.
Agir em consciência sem descurar a estratégia.
Vontade colectiva é diferente de análise pessoal :P
Mas estou de acordo com o teu comentário.
Não consegui vêr este debate, mas creio que a melhor estratégia para derrotar o PM é a mesma de sempre: antecipação.
O governo tem uma posição priveligiada para marcar a agenda, sobretudo com uma maioria absoluta, mas isso não é desculpa para nós não o fazermos.
O assunto da ordem do dia não brota espontaneamente, transplanta-se para a praça pública depois de devidamente preparado dentro das estufas partidárias.
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