segunda-feira, julho 14, 2008

Direitos dos animais


Este mês realizam-se as tradicionais festas de San Fermin em Pamplona
Uma das atracções são as largadas de toiros
Existe igualdade nesta situação?

Até onde vai o direito dos animais? Até onde pode o Homem violar os seus direitos?

O Homem e o Animal são um e a mesma coisa?

24 comentários:

Anónimo disse...

Francisco ...
Por Amor de Deus ...
Já reparou que os Toiros estão em pontas ???
Conhece a Palavra Tradição ??
Sabe que esta raça de Toiros não existia se não fosse a Festa Brava"
Não percebo ?? Deixe lá estar a Malta dos Toiros em Paz e vá-se lá drogar nos Festivais ou vá comer Sushi ou a um Spa com o seu amigo Predilecto .

Wasserluft ...

Anónimo disse...

A diferença entre homens e animais:
os homens conseguem ser animais mas os animais não conseguem ser homens.

Anónimo disse...

Ainda bem ...
Essa Frase é Profunda ...
É que os Toiros em Espanha estão soltos e os homens também .
O Amigo António Pessoa não come carne ??
Vao me dizer que também é a favor da diminuição da População em Prol dos casamentos Homosexuais ???
Jorge - Psicomonarquia

Francisco Castelo Branco disse...

este post nao visa criticar as touradas, até porque sou um defensor acérrimo desta tradição

mas sim estabelecer uma relação entre o Homem e o Animal......

e definir qual o seu território....

essa de se drogar nos festivais, comer sushi ou ir a um spa com o seu amigo é de uma infelicidade tão grande como o "anónimo"....

Só mesmo uma pessoa que não revela o nome é que não sabe o ler o que está para além do texto escrito....
E apenas se contenta em ler o que está escrito.....

Há situações e pessoas tristes.....

Paulo Colaço disse...

Deixa lá, Chico, se fossemos todos iguais, não teríamos o prazer de ser superiores aos cobardes.

Anónimo disse...

Fiquem com a Taça ...

"mas sim estabelecer uma relação entre o Homem e o Animal......

e definir qual o seu território...."

Em Loures as relações Homem-Homem não estão a ser cumpridas ...
Vão fazer voluntariado de inserção de Minorias para Loures ???
Nao me parece ...

Jorge - Psicomonarquia

Tânia Martins disse...

Gosto sempre de ver pessoas que vêm falar do nada no tudo:
- falar de droga neste post é como falar de bananas na alimentação de leões;

- falar de Loures aqui é como dizer que o dr. Mário Soares e o Prof. Cavaco Silva são parecidos!

Deus tenha dó!

Francisco sabes bem que a minha relação com as touradas não é das melhores, mas são gostos pessoais. Hoje ouve-se falar muito mais de associações que protegem os direitos dos animais, embora à luz do Direito essa expressão seja falaciosa. No entanto ainda se verifica um embate muito grande entre a defesa dos animais e a salvaguarda das tradições.

António Pessoa essa frase caracteriza tudo, muito boa!

Daniel Geraldes disse...

Eu gosto muito de touradas, curiosamente quando tou nas touradas sinto-me mais português porque são os meus que estão ali, é o forcado, é o o toureiro, é o fidalgo, e é o povo, quanto aos animais se não forem criados para as touradas entram em extinção como os burros, e eu já tou farto que tudo neste país seja subsidiado como os "burros" que já são subsidiados.

Gosto mesmo de touradas.

Paulo Colaço disse...

E há muitas espécies de burros "financiados".
Acabo de saber que uma miuda que no ano passado não tinha mais de 7 a matemática este ano obteve 14!

Hipótese a) estudou muito
Hipótese b) o examinador tinha bebido e viu os pontos a dobrar
Hipótese c) a Ministra é a Robin Wood do Sistema de Ensino: tira aos bons alunos e dá aos maus.

Como alguém dizia, os bons alunos ficaram aquém das notas esperadas, os maus tiveram notas nunca pensadas. O comunismo chegou à matemática: não há classe alta, agora só há classes média e baixa.

Anónimo disse...

Cavaleiros emproados com umas setas na mão para espetar num touro? Não obrigada! Sangue a escorrer no lombo do touro que agoniza? Não obrigada!
Tradições e extinção dos touros? Tretas!
Como diz o reclame, a tradição já não é o que era e que se extingam os touros mas em paz e sem sofrimento.
Porém há touradas muito divertidas. O ano passado nos Açores, ilha 3ª, assisti a uma tourada e até me meti na confusão, achei muito giro. O touro está preso a uma corda segura por homens que lhe dão corda quando ele quer fugir atrás das pessoas. Não há violência, o touro não é massacrado, as pessoas correm a procurar refúgio quando o touro se aproxima.
Animal e homens em pé de igualdade.

Daniel Geraldes disse...

Caro Paulo, e volto a insistir... a JSD nacional nem um unico comunicado sobre o tema, mas mails para ir à festa de anos da JSD na Figueira já recebi 2, as prioridades na JSD estão trocadas, ou então "a malta" já foi de férias.

Anónimo disse...

Este é um dos temas que me suscita alguma mistura de sentimentos.
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Por um lado sou contra as touradas, pois não gosto de ver um animal a sofrer na arena, fruto de um certo requinte mórbido de alguns, que caminhando ou a cavalo, lá vão infligindo dor ao pobre do touro.
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No entanto existem aqueles que ao a assistir estão desejosos de ver o touro a cilindrar os artistas. Enfim, há gostos para tudo...
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Por outro lado, com a tradição, está a pega do touro por parte dos forcados. E essa parte da tourada é a que realmente gosto, de ver os tipos na arena, com uma coragem que nunca terei, a enfrentarem um animal com 400 ou 500 kg... Estando associado a tudo isto, a tradição das casas de forcados, do copo, das febras e das patuscadas :P
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Gostava que houvesse um meio termo. "Pegas" sem que houvessem as bandarilhas no animal. Podiam até fazer o toureio a cavalo, mas tentanto sei lá, marcar o touro de outra maneira, sem cravarem nada na sua carne. Com uns marcadores de tinta, quem sabe ;)
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Fica aqui a sugestão possivel, creio...

Anónimo disse...

Os direitos dos animais são uma ficção jurídica. Necessária, óbviamente.

Temos de tratar os nossos animais com respeito, e impedir o tratamento cruel.

Instauremos as corridas de morte: cruel é deixar o touro a sofrer de sexta à noite até segunda de manhã, aguardando a abertura do matadouro.

A tradição já não é o que era, mas felizmente há costumes que se mantêm.

Paulo Colaço disse...

Sobre touros de morte: só sou contra as corridas desses jaez que se realizem contra a lei.

Permitindo a lei, não me oponho. Gozar com o Estado de Direito como nos tempos de Guterres é que não!

Sou fã de pegas. Talvez por ter muitos amigos forcados.

O resto doz-me pouco. Não gosto nem desgosto.

João Marques disse...

Não sei se é por ser touro de signo, ou por ser humano de raça, certo é que não gosto de touradas. Não gosto e ponto, nem me sinto tentado a defender quem gosta. Não gosto e ponto. Como não gosto do comunismo ou de farturas e não é por solidariedade bacoca que os vou defender.

Em mim não cola o argumento de que os bichos só existem por causa das touradas. Se assim é, acho extraordinário a evolução ter permitido que eles se mantivessem vivos durante tantos anos sem a "ajuda" dos toureiros, mas pronto...

Em suma, se é à extinção que eles estão vetados, assim seja. Amar a natureza é deixá-la seguir o seu rumo e não forçá-la àquele que nós gostaríamos que ela seguisse.

José Pedro Salgado disse...

Como aqui já foi defendido, os animais não têm "direitos" enquanto tal, pois carecem de personalidade jurídica. O que nós chamamos de "direitos dos animais" são na verdade os deveres de comportamento que o Homem tem perante os outros animais por, enquanto seres racionais, nos conseguirmos colocar no seu lugar e sentir o seu sofrimento.

Tendo dito isto, gosto de touradas e sou a favor das touradas de morte pelos motivos expostos pelo Nélson.

Confuso? Nem por isso.

Admito que não existe forma racional de explicar o (meu) amor por corridas de touros, mas é um espetáculo inigualável que só os malucos que gostam de ver os caramelos a correr à frente do touro percebem.

Resumindo e baralhando: já tive centenas destas discussões e o único consenso a que consegui chegar foi concordar em discordar.

Polvo disse...

Só para dizer que adoro touradas sejam elas de morte, a cavalo, a pé, capeias arraianas, à corda ou simples garraiadas.

Já estive em Pamplona, nos San Fermínes. É a maior festa do Mundo! E a componente taurina é muito importante, talvez o mais como em qualquer festa espanhola.

Tive a oportunidade de correr o "encerro" e entrar na Praça, num momento que ainda hoje se me torna difícil descrever... Adoro simplesmente!!

Contudo, também percebo as críticas embora na maior parte das vezes venham ou de fundamentalistas ou de pessoas que, por vicissitudes várias, não conseguem compreender em toda a sua complexidade o que é uma tourada. A esses um conselho: vejam um a tourada junto de um veradeiro conhecedor, que vos explique em pormenor o porquê de cada momento, de cada aplauso, de cada gesto.

Aí poderão odiar o conceito e achá-lo até grosseiro. Mas compreenderão no mínimo que existe beleza e bravura, que se trata, ao seu jeito, de uma arte.

Anónimo disse...

O Polvo disse tudo !!!
Viva as Toiradas !!!!
Sra Cidália , São farpas !!!
Quanto ao toiro Agonizar deve ser o mesmo tipo de agonia que sente a Alface quando é arrancada da Terra ...
PSD está a Morrer

Daniel Geraldes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pedro disse...

Os Animais são um e a mesma coisa?

O que é excusado são estas bandarilhas na gramática.

Manuel Monterroso disse...

Pessoalmente, detesto touradas e sou absolutamente contra elas porque acho que é uma crueldade sagaz o que fazem aos touros.
Contudo, acho interessante e corajosa a acção dos forcados.
Por fim, devo dizer que respeito as pessoas que, ao contrário de mim, gostam de touradas. No entanto sou indiferente a comentários de gente que não respeita ninguém e só sabe denegrir a imagem dos outros não querendo ver a realidade nem aceitando democraticamente a opinião dos outros porque consideram a sua opinião a única, a perfeita mas também a anónima...

pataniscaloira disse...

Se o PSD lesse pela cartilha do Sr Dom Anónimo, de seu nome, morria de facto. Felizmente acredito que será de uma minoria que acredita que quem não gosta de sangue na arena se "droga em festivais, e vai a Spas com amigos predilectos" numa indirecta/directa à homosexualidade. Saia lá da caverna, que já houve alguém que inventou o fogo e a roda... E sobretudo não envergonhe o partido e nem diga que ele está a morrer, porque nem os militantes são touros nem o senhor/a demonstrou categoria para nos lidar.

Anónimo disse...

O Sr/a Anónimo disse:
Sra Cidália , São farpas !!!

Pois que sejam, é-me indiferente já que o efeito é o mesmo.
Mas pelo seu cuidado em me cultivar, agradeço.

Sr Anónimo também disse:

"Quanto ao toiro Agonizar deve ser o mesmo tipo de agonia que sente a Alface quando é arrancada da Terra ..."

Bom, não vou responder a esta idiotice, seria descer ao seu nível e em experiência ganha-me pela certa.

Anónimo disse...

(Olá, permitam-me o comentário que já vem atrasado alguns dias, em relação a este tema.
É igual ao que coloquei, também num post acerca dos toiros de Pamplona, no olhardireito.blogspot.com, onde se comentou que nesta "festa" os toiros estão em igualdade com os homens e que é infoensivo para os animais, e que os toiros mortos na arena têm uma morte mais rápida que fora dela)

Na largada de Pamplona os animais não estão em igualdade com os homens - primeiro porque estes estão lá porque querem (como foi referido) e os toiros não pediram nada.
Não é inofensivo para os animais, pois são picados para entrarem a matar pelas ruas fora, sofrem quedas a velocidades elevadas contra paredes e cercas, e volta e meia levam umas achegas dos "corajosos" que lhes conseguem afiambrar.

Toiros mortos na arena: menos doloroso para os mesmos?!? Principalmente quando a "estocada final for bem dada"?!?
Os toiros sofrem várias "estocadas finais" durante todo o tempo da execução (jamais chamar-lhe espectáculo). Estão largos minutos a serem espetados, pontapeados, enfim, espancados. Está bem, por vezes "demoram menos tempo" a morrer que irem para dentro e serem executados por "um profissional veterinário" - mas a morte é sempre muito lenta. A tortura é muito lenta mesmo. Como tal, essa questão nem se põe.

Outra: se não fosse a festa brava, esta raça não existia.
Brilhante, claro. Vamos criar mais espécies animais para massacrar. Vamos criar muitas muitas espécies e chaciná-las até à morte, chamar-lhe espectáculo, dar muito dinheiro a muita gente, e entreter montes de Neandertais (sem ofensa para essa honrosa ante-espécie humana) e dizer-lhes que assim ficam cheios de cultura e de tradição. Vamos instituir que criar espécies de animais para torturar é um dever do ser humano. Melhor, vamos torturar em arenas todas as espécies em vias de extinção, para os senhores tradicionalistas as protegerem muito, antes de as chacinarem em público e em gáudio. Boa ideia.

Normalmente as pessoas adeptas deste tipo de tortura, são muito afeiçoadas a animais (e sei que é mesmo assim).
Então imaginem que têm uns cães em casa muito grandes (alguns terão concerteza), e que alguém se lembra que é fixe brincar com eles pelas ruas fora a pontapea-los e a deixá-los cair desamparados. Que os soltamos numa arenazita rural, só para fugirmos deles enquanto a malta os pica e bate. Só brincadeirinha mesmo.
Imaginem então a brincadeira mais honrosa, metê-los numa arena muito séria, para serem espetados com ferros até à morte.
Eu não gostava de ver cães alguns a passar por isso - meus ou não.
Como tal, não gosto de ver toiros ou vitelos - meus ou não.

Se tourada é cultura, canibalismo é gastronomia.

paulo
(Perdoem-me o alongamento no comentário - aqui ainda ficou mais longo)