tag:blogger.com,1999:blog-34505251.post6782857089473340680..comments2023-10-31T11:32:53.788+00:00Comments on PSICOLARANJA: Religião Vs. Política - Vale cada uma por si?Paulo Colaçohttp://www.blogger.com/profile/04712992313269304138noreply@blogger.comBlogger17125tag:blogger.com,1999:blog-34505251.post-15586904983810314032008-01-22T14:40:00.000+00:002008-01-22T14:40:00.000+00:00Politica e Religião deviam funcionar em campos opo...Politica e Religião deviam funcionar em campos opostos mas todos sabemos que não é assim que se passa.<BR/><BR/>Ja vi muitas situuações em que os dois intervenientes tem relações promiscuas e no fim ganham os dois.<BR/><BR/>No meu entender não o devemos misturar.Drihttps://www.blogger.com/profile/03468091882535421434noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-34505251.post-50197393094877900392008-01-20T22:25:00.000+00:002008-01-20T22:25:00.000+00:00Tiago,agradeço o teu comentário e de uma maneira g...Tiago,<BR/>agradeço o teu comentário e de uma maneira geral estou de acordo contigo quando dizes que as crenças minoritárias são maltratadas em Portugal. Isso remete-me para o tratamento dos pequenos partidos políticos. Não se trata o PSD como se trata o PNR, por exemplo. Mas regressando ao tema das religiões, a Igreja Católica tem uma posição de destaque devido à tradição histórico-cultural e ao profundo enraizamento na nossa sociedade.<BR/><BR/>Né,<BR/>relativamente ao contributo que dizes conhecer de outras igrejas, isso só abona a favor daquilo que eu defendo. Ou seja, as igrejas podem ter um papel complementar em algumas áreas de intervenção.<BR/><BR/>Cara Maria, <BR/>a minha religiosidade não está aqui em causa. Quando referi no anterior comentário que os seus argumentos estavam pouco relacionados com a questão que suscitei, não quis, de modo algum, desconsiderar as suas opiniões, que apesar de as não partilhar, merecem o meu respeito. Na minha maneira de ver as coisas, rejeito absolutamente a sua posição ao reduzir o Homem a um papel puramente racional, até me faz lembrar as posições defendidas por Descartes. Porém nesta matéria, sou kantiana, pois o Homem é um ser dual, dotado de racionalidade e de espiritualidade. Nesse aspecto, entendo que a Religião pode assumir um papel de provocar a reflexão. <BR/>Também permita-me que discorde quando diz que o Estado não precisa de recorrer a mais ninguém senão aos seus componentes para a tomada de decisões. Parece que estamos a cair na centralização do poder, no totalitarismo. Recordo-lhe apenas um episódio recente. Aeroporto, LNEC, CIP. E mais não digo.<BR/>Como vê Maria, uma coisa é certa, pelo menos nestas matérias estamos em campos opostos. Mas isso não quer dizer falta de capacidade, sua ou minha. Simplesmente há que saber respeitar a diferença.Inês Rocheta Cassianohttps://www.blogger.com/profile/11922164749509684025noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-34505251.post-91864012564279095252008-01-20T21:17:00.000+00:002008-01-20T21:17:00.000+00:00Lord Acton disse:"Liberty is the prevention of con...Lord Acton disse:<BR/><BR/>"Liberty is the prevention of control by others. This requires self-control and, therefore, religious and spiritual influences; education, knowledge, well-being."<BR/><BR/>Historicamente, o grande poder da Igreja sempre passou mais pela influência espiritual e psicológica que teve nos ocupantes do poder temporal.<BR/><BR/>Acredito sinceramente que uma teocracia católica é absolutamente contra os interesses da Igreja. Isso sim, fá-la-ia perder poder.José Pedro Salgadohttps://www.blogger.com/profile/10745943383448574941noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-34505251.post-56273943421999115082008-01-18T14:40:00.000+00:002008-01-18T14:40:00.000+00:00Cara Ines,diz que o meu comentario é despropositad...Cara Ines,<BR/>diz que o meu comentario é despropositado. Respeito tanto a sua opiniao como a sua religiosidade mas nao aceito nem uma nem outra. Eu limitei-me a reponder a uma pergunta que deixou: "Isto é, a sociedade pode ser gerida apenas com um poder laico? Ou, por outro lado, precisa de uma outra dimensão?" O que quis dizer é que enquanto cidada pertencente a uma comunidade politica nao precisa de qualquer outra dimensao que a racional para elegir os principios da sua acçao (se vai votar ou separa o lixo, por exemplo, nao precisa de consultar ou ter em consideraçao nenhum poder espiritual; assim como o Estado nao precisa de consultar nada mais que a vontade dos seus componentes para decidir). Se vem a desproposito responder a perguntas deixadas, entao peço imensa desculpa... Nao conhecia a regras de jogo! Termino com uma última consideraçao que espero nao ser despropositada... Pelas respostas que tem dado aos comentarios parece que ainda ninguem percebeu bem a discussao que a Ines pretendeu suscitar. Diz coisas como "Apesar de ser católica, o que pretendi trazer à discussão foi a compatibilidade ou a dissociação entre a prática política e religiosa. E isto, do meu ponto de vista, pelo menos, não significa a ingerência de uma na outra." Concretamente o que e que isto quer dizer? Mais uma vez peço desculpa por nao perceber (provavelmente a falta de capacidade e minha, ou nao...) mas, de qualquer forma, parece-me um pouco vazio...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-34505251.post-15507799289635773392008-01-18T07:44:00.000+00:002008-01-18T07:44:00.000+00:00Eu gosto do Estado máquina que só intervêm quando ...Eu gosto do Estado máquina que só intervêm quando precisa mesmo.<BR/><BR/>Sou agnóstico, com uma profunda educação católica apostólica romana. Para ser inteiro falta-se somente os sacramentos matrimónio e extrema unção. espero que ambos distantes e o primeiro soará sempre ao segundo ;)<BR/><BR/>É-me indissociável a noção de ética e moral humana sem integrar a moral judaico cristã. Sou profundamente laico mas não cego. Os valores que me guiam, a minha palavra amiga, os momentos de indecisão estão fortemente influenciados pela vivência que tive. <BR/><BR/>E reconheço a Bìblia como o livro mais sábio a que alguma vez recorri. Só li excertos do Corão, e sendo muito mais poético, não me marcou tanto como a Bìblia.<BR/><BR/>Mas isto vem de um agnóstico laico, que não gosta de ver o Estado prestar favores à Religião nem que esta tenha tratamento preferencial. Também não gosto da instituição por a considerar claustrofóbica.<BR/><BR/>P.S. ò Inês, a igreja católica apostólica romana não é a única religião activa na sociedade. Tenho umas duas comunidades protestantes na minha zona de residência bastante prolíferas em acção social, e a mesquita de lisboa também é exemplar na acção.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-34505251.post-55959582541583086592008-01-18T02:36:00.000+00:002008-01-18T02:36:00.000+00:00Um padre orienta a alma de um católico. Um Ministr...Um padre orienta a alma de um católico. Um Ministro das Finanças orienta-lhe a carteira.<BR/><BR/>Querer o contrário pode ser desastroso. Não que os padres não saibam orientar a carteira dos fiéis: fazem-no há séculos e na perfeição. Um Ministro das Finanças é que dificilmente consegue dar saúde às almas dos cidadãos...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-34505251.post-75112893805077896232008-01-17T17:19:00.000+00:002008-01-17T17:19:00.000+00:00Nenhuma religião deve orientar o poder como nenhum...Nenhuma religião deve orientar o poder como nenhum clube de futebol deve orientar o poder, como nenhuma empresa deve orientar o poder.<BR/>Coisa diferente é dizer-se que o Estado deve ser indiferente à religião. Pois aí vira-se a frase do avesso e, não querendo dizer o exacto oposto, nenhum Estado deve ignorar a religião, como nenhum clube de futebol, como nenhuma empresa.<BR/>Ou seja, a religião é das pessoas, não do Estado; mas a sua importância para um povo ou para uma minoria deve ser reconhecida pelo Estado que deve actuar com a consciência de que 1- existe a crença e 2- existem crenças.<BR/>Na minha modesta opinião as crenças minoritárias são mal tratadas em Portugal como na maioria dos países ocidentais. Basta relembrar que existe um regime jurídico diferente para o casamento consoante as religiões e já se percebe.<BR/>Por isso acho que é irrelevante a forma como a Igreja católica fala, no que diz respeito ao acolhimento que tem o Estado português que apenas deve manter-se a par e não acolher a Igreja católica como se de um filho se trata-se.<BR/>Pior seria, porém, se em vez de filho fosse visto como um Pai. Isso é que não.<BR/>Sou agnóstico by the way.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-34505251.post-72037805012698645002008-01-17T16:52:00.000+00:002008-01-17T16:52:00.000+00:00Caro Manuel Nina,agradeço o seu comentário e permi...Caro Manuel Nina,<BR/>agradeço o seu comentário e permita-me que esclareça algumas questões por si suscitadas:<BR/>Ponto 1 - eu não sustento, nem defendi que os valores tenham que vir da Igreja Católica. Alías, até tenho a sensação que se está a confundir Religião e Catolicismo. Apesar de ser católica, o que pretendi trazer à discussão foi a compatibilidade ou a dissociação entre a prática política e religiosa. E isto, do meu ponto de vista, pelo menos, não significa a ingerência de uma na outra. <BR/>Ponto 2 - Quanto à questão de se sentir "obrigado" a celebrar feriados católicos, não deixa de ser absurdo que um Estado que se reclama laico, continue a consagrar no seu calendário os feriados maioritariamente católicos. Agora diga-me, isso é uma imposição da Igreja Católica? Ou mais, é uma imposição da Religião? Sinceramente acho que não. O actual Estado Laico continua a não conseguir descolar-se do contributo que o Cristianismo deixou ao nosso país, designadamente nas áreas do ensino, da saúde e porque não dizê-lo do nosso património arquitectónico (o nosso Parlamento é um convento beneditino).<BR/>Ponto 3 - O Estado laico, como eu o vejo, também não tem que ser um Estado amoral ou tecnocrata. O Estado existe para servir as pessoas e quando reduzirmos o seu papel a uma mera máquina de gestão de recursos humanos e financeiros (que uma boa aplicação informática pode fazer), algo vai muito mal.<BR/><BR/>Querido JFD,<BR/>concordo contigo quando dizes que o Estado deve tratar em pé de igualdade todas as religiões. Porém, permite-me a seguinte pergunta. Em que é que a Igreja Baptista ou Evangélica ou qualquer outra, contribuem para o bem estar social? Talvez não saibas, mas a Igreja Católica desempenha por todo esse país fora, um trabalho invisível de apoio aos mais carenciados e àqueles que pouco ou nada têm. E falo por experiência própria. Finalmente, gostava de te dizer que também não quero converter, nem impôr-me porque se essa fosse a minha intenção, já tinha ido pregar para outra freguesia.<BR/><BR/>Querida Margot,<BR/>também concordo contigo quando dizes que Política e Valores devem andar de mãos dadas com a Democracia. Queria apenas dizer-te que a Inquisição uma página negra na História do Catolicismo e de Portugal. O Papa João II reconheceu e pediu perdão por isso. Isto por si só não justifica o mal que nessa altura foi feito. Porém, a Igreja é conduzida por homens e quem nunca pecou, que atire a primeira pedra.<BR/><BR/>Cara Maria Pereira de Almeida,<BR/>"Nem o Estado, nem as sociedades, nem as pessoas precisam de uma outra dimensão". Desculpe a franqueza, mas se não precisa, preciso eu. E muito boa gente que conheço. Nunca tome o todo pela parte. Discordo quando diz que a Moral pertence à capacidade racional, precisamente porque é na Moral que blindamos o nosso carácter enquanto seres humanos. Com todo o respeito pelo seu discurso, parece-me que tem pouco a ver que a discussão que eu suscitei. Mas todas as opiniões são bem vindas.Inês Rocheta Cassianohttps://www.blogger.com/profile/11922164749509684025noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-34505251.post-92010351031483463192008-01-17T15:01:00.000+00:002008-01-17T15:01:00.000+00:00Respondendo a última pergunta deixada pela Inês. N...Respondendo a última pergunta deixada pela Inês. Nao, nem o estado, nem as sociedades, nem as pessoas precisam de uma outra dimensao. Mesmo a moral, ja varias vezes referida nesta discussao, pertence nada mais nada menos que à nossa capacidade racional. Procurar um fundamento exterior e uma manobra involuntaria e inteligente do nosso mecanismo de sobrevivencia de forma a proteger a nossa especie; isto porque parece que por vezes nos pomos a pensar sobre o porquê da vida e coisas afins... Relativamente ao respeito pela dignidade humana, esta pertence a esfera do humano e nao a nenhuma outra instancia de legitimaçao que nao o proprio ser humano.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-34505251.post-42862422331760664192008-01-17T14:24:00.000+00:002008-01-17T14:24:00.000+00:00Apesar de não ser crente em Deus, aprecio e orgulh...Apesar de não ser crente em Deus, aprecio e orgulho-me da forma convicta e sincera com que defendes aquilo em que acreditas, Inês!<BR/><BR/>Concordo que a política não é, nem pode ser, axiologicamente neutra. É essencial que a política não se torne maquiavelicamente amoral. Há valores como a justiça, a liberdade, a dignidade humana que têm que ir sempre de mãos dadas com a Democracia. Isto não significa que ao colo tenha que vir a religião. A Inquisição, ainda que muito remota, mostra-nos que a Igreja Católica nem sempre pautou a sua actuação pela defesa e garantia da dignidade humana. <BR/><BR/>Defendo que deve haver uma separação entre Estado e religião, queiramos tirar os carcomidos crucifixos que ainda subsistem em muitas escolas portuguesas!Margarida Balseiro Lopeshttps://www.blogger.com/profile/13138146391646294318noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-34505251.post-48515537038423881872008-01-17T10:12:00.000+00:002008-01-17T10:12:00.000+00:00Por mais que eu queira Inês, o poder tem de ser la...Por mais que eu queira Inês, o poder tem de ser laico. Nem que seja pelo facto de que, ao se dar um tratamento especial à nossa religião, ter-se-ia de abrir de igual forma a todas as outras. E nós, tacanhos como somos, não damos um tusto e meio por muitas delas.<BR/>O que o Manuel diz faz sentido.<BR/>Para mim o tempo das cruzadas acabou. Embora as hajam, de uma forma ou outra, para mim acabou. Não vou converter ninguém. Não me quero também impôr a ninguém.jfdhttps://www.blogger.com/profile/04050626220937885606noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-34505251.post-36028147460776655682008-01-17T02:09:00.000+00:002008-01-17T02:09:00.000+00:00Caro Manuel Nina, bem-vindo ao Psico.Inês, fico de...Caro Manuel Nina, bem-vindo ao Psico.<BR/><BR/>Inês, fico descansado... ufff!Paulo Colaçohttps://www.blogger.com/profile/04712992313269304138noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-34505251.post-11168507880651080632008-01-16T23:31:00.000+00:002008-01-16T23:31:00.000+00:00"O Estado é o primeiro garante do bem estar social..."O Estado é o primeiro garante do bem estar social, económico e cultural, entre outros, dos cidadãos. Ao fazê-lo, tem que se reger por princípios e valores que tenham em conta a dignidade da pessoa humana."<BR/><BR/>Com certeza, concordo, mas e quem diz que esses valores têm de vir da Igreja Católica ou o seu padrão Moral? Não devemos antes apostar num estado Ético, epistemológico e responsável, livre do paradigma cristão e de muitas das suas ideosincrasias?<BR/><BR/>Penso até que ainda estamos longe da separação que devíamos ter. Vejamos os feriados catolicos (já nem digo o Natal ou a Páscoa, transversais a outras religiões e profundamente institucionalizados na nossa sociedade), refiro-me ao Corpo de Deus, à Imaculdada Conceição e ao dia de Todos os Santos, porque continuamos a ser obrigados a celebrar estes dias, porque é que o comércio e as instituições bancárias encerram a estes dias? Antes prefiro que me dêm mais dias de férias!<BR/><BR/>Um estado laico não implica um estado amoral ou tecnocrata!Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/04200751841777447632noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-34505251.post-23695727794398524012008-01-16T22:04:00.000+00:002008-01-16T22:04:00.000+00:00Meus queridos amigos,de certo modo já estava à esp...Meus queridos amigos,<BR/>de certo modo já estava à espera dos comentários que li. No entanto, parece-me que estão a ter em conta a minha postura enquanto católica e não o teor do post. O que eu pretendi trazer à discussão foi a possível relação entre o exercício do poder político e o exercício do poder espiritual.<BR/>No meu ponto de vista, o Estado na sua organização não se pode resumir apenas a uma máquina administrativa e fiscal. O Estado é o primeiro garante do bem estar social, económico e cultural, entre outros, dos cidadãos. Ao fazê-lo, tem que se reger por princípios e valores que tenham em conta a dignidade da pessoa humana. Tal como penso que o Estado não tem que interferir na esfera religiosa (qualquer religião), também penso que a Religião não deve intervir activamente no exercício da política.<BR/>Se eu não estivesse do contra, isto para mim nem tinha piada!Inês Rocheta Cassianohttps://www.blogger.com/profile/11922164749509684025noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-34505251.post-3835544123786107642008-01-16T20:23:00.000+00:002008-01-16T20:23:00.000+00:00Cara Inês não posso deixar de dizer uma coisa: só ...Cara Inês não posso deixar de dizer uma coisa: só podias ser mesmo tu a puxar este tema para debate, aliás se não viesse de ti não teria piada nenhuma!<BR/><BR/>Acho que sim senhor o Estado necessita de uma outra dimensão para o exercício do seu poder a fim de se impor limitações a esse mesmo poder, mas não a Igreja, já não estamos presente uma religião oficial de um Estado, a Igreja Católica não tem de ser mais do que as outras Igrejas. Além disso o Estado não precisa de ter uma dimensão moral ao seu lado pois o próprio Estado deve estar encarregue de possuir essa mesma dimensão. Têm de ter sim uma dimensão consultiva e fiscal!<BR/><BR/>Ah uma coisa que me faz uma certa urticária, acho que a Religião Católica ainda não se habituou que já não têm o poder de séculos anteriores, aquilo de explorarem o povo já passou e agora têm de se resumir a assumir o seu papel perante todos os seus crentes, afinal “cada macaco no seu galho”!Tânia Martinshttps://www.blogger.com/profile/06425031035753547426noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-34505251.post-36976338526030565882008-01-16T19:18:00.000+00:002008-01-16T19:18:00.000+00:00A Igreja Católica está intimamente ligada à Histór...A Igreja Católica está intimamente ligada à História do nosso País.<BR/>Foi um Papa quem nos autonomizou "oficialmente" de Espanha, foi a Igreja quem ajudou a aumentar, defender, povoar e administrar o território, foi a Igreja que se lançou ao mar para connosco fazer a gesta e espalhar a nossa cultura (língua e valores), etc.<BR/><BR/>Mas isso não a torna credora de especiais direitos de influência sobre o rumo do Estado. <BR/><BR/>Já nos chegam as homilias dos domingos eleitorais em que padres de província (e alguns urbanos) decidem quem é Presidente de Junta.<BR/><BR/>À Igreja reconheço direito de intervenção, mas não é em nada diferente daquele que reconheço a uma qualquer associação de produtores de vinho perante a decisão governamental de baixar a taxa de alcoolemia.Paulo Colaçohttps://www.blogger.com/profile/04712992313269304138noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-34505251.post-64338418711366500522008-01-16T18:12:00.000+00:002008-01-16T18:12:00.000+00:00Para mim é simples: a igreja/religião seja ela qua...Para mim é simples: a igreja/religião seja ela qual for nada tem a ver com politica e vice-versa.Tétéhttps://www.blogger.com/profile/00847294206698983132noreply@blogger.com